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12 de novembro de 2015

Doriva tentou afastar Milton Cruz e acabou perdendo a queda de braço

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Doriva pediu a Jose Eduardo Chimello para deixar Milton Cruz longe do futebol do São Paulo

Fez isso, salvo engano, no segundo dia em que foi ao CT da Barra Funda como treinador da agremiação.

Automaticamente, colocou pedras no próprio caminho para se firmar na função.

Decano

Milton Cruz foi contratado faz quase duas décadas. Chegou em 1997 e, competente para fazer lobby, soube quando e como lidar com importantes personagens na instituição, além de ter amizade com outros que o tornariam forte no clube.

O ex-presidente Juvenal Juvêncio, ciente do estilo, teve no funcionário o relator do que havia no local; Rogério Ceni, por conta do longo convívio, fica ao lado dele nos episódios internos. Ambos , obviamente, nunca foram contrariados pelo atual técnico interino.

Marcação

Havia a possibilidade de ser enviado à Cotia, onde não queria ir de maneira alguma, pois tinha (não sei como é hoje) rixa com pessoas das categorias de base, com reciprocidade, ou de receber o bilhete azul.

Quando Juan Carlos Osorio foi contratado, grudou no colombiano para tê-lo como alicerce, pois Carlos Miguel Aidar e Ataíde Gil Guerrero não tinham tanta simpatia pelo funcionário, e o goleiro perdera força interna, naquela gestão, tais quais outros influentes no CT da Barra Funda.

Como o vice de futebol respaldou o ex-técnico da agremiação, Milton Cruz garantiu o emprego e a permanência onde queria.

Drible

Doriva sabia de tudo, ou quase, e tentou, por conta da influência com José Eduardo Chimello, não lidar com quem imaginou que poderia ser um entrave para ter êxito.

A queda do então gerente executivo e os episódios internos que redundaram na renúncia do antecessor de Carlos Augusto de Barros e Silva, fizeram naufragar os planos de Doriva.

Indireta

Lógico que ficaram rusgas que, creio, eles nem irão comentar ou confirmar, mas Milton Cruz, na entrevista coletiva, deixou transparecer, um pouco, que o clima não era dos melhores.

No gramado

Creditar ao treinador interino a rápida demissão do atual campeão carioca, seria algo simplório e exagerado.

Doriva é um treinador promissor.

Conseguiu montar times competitivos com elencos no máximo medianos.

Precisa mostrar regularidade e capacidade para fazer o mesmo com elencos que têm jogadores talentosos, renomados, alguns deles ensimesmados, tal qual teve a breve oportunidade na agremiação do Morumbi.

Não fez isso.

Privilegiou nomes em detrimento ao que os atletas têm mostrado, optou por esquema tático que dificultou para eles, a execução da proposta coletiva não foi elogiável, por conta do que relatei ao chegar no CT da Barra Funda ficou surdo para os conselhos de Milton Cruz e Rogério Ceni [é no mínimo um erro político] e deu ouvidos apenas ao José Eduardo Chimello que o indicou, depois que o dirigente caiu escutou um pouco o treinador interino e goleiro, desprezou completamente os acertos de Juan Carlos Osorio, preferiu fazer algo antagônico restando cerca de 50 dias para o fim da temporada com a semifinal da Copa do Brasil e a disputa por vaga na Libertadores pela frente…

Necessidade

Houve diversos equívocos, de vários tipos, e como não é alguém da confiança dos que atualmente lideram e gerenciam o futebol do São Paulo, e o desempenho do time piorou muito desde quando chegou, os cartolas preferiram antecipar a demissão como tentativa de o futebol evoluir o suficiente para ao menos haver a possibilidade, que avaliaram inexistente com Doriva, de conquistar a quarta posição no torneio de pontos corridos.

Em frente

A lista de erros tende a diminuir com a rodagem.

O esforço que mostra dese quando foi jogador, se direcionado de maneira a agregar conhecimento, pode fazer que se torne, tal qual quer, um dos melhores do mercado.

'Charles Darwin'

Não sou da turma maniqueísta incrédula em evolução humana.

O Tite, por exemplo, em 2005, não era tão competente quanto hoje, evoluiu mais desde que saiu do Alvinegro, pois não se acomodou, quis adquirir conhecimento e implementou algo novo e construtivo nos treinamentos.Ele

Não se acomodou com a conta bancária gorda.

Continua com enorme satisfação para formar grandes times.

Isso serve como referência para quem pretende se aprimorar, seja em questões pessoais ou profissionais como a de treinar uma agremiação de futebol.

Por Vitor Birner

10 de novembro de 2015

Doriva não é mais técnico do São Paulo

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Clube informa que o treinador deixa o comando técnico da equipe profissional

O São Paulo FC informa que Doriva deixa o comando técnico da equipe profissional. A decisão foi comunicada ao treinador em reunião na tarde desta segunda-feira (9), no Centro de Treinamento da Barra Funda.

O coordenador técnico Milton Cruz assumirá o time nas quatro rodadas finais do Campeonato Brasileiro.

Diretor Executivo de Futebol explica saída de Doriva e projeta 2016, Gustavo Vieira de Oliveira concedeu coletiva de imprensa nesta terça-feira (10) e falou sobre os próximos passos do clube

Na última segunda-feira (9), o São Paulo anunciou a saída do técnico Doriva e antecipou que o coordenador técnico Milton Cruz dirigirá o time nesta reta final de Campeonato Brasileiro. E nesta terça (10), no Centro de Treinamento da Barra Funda, o Diretor Executivo de Futebol do clube, Gustavo Vieira de Oliveira, concedeu uma entrevista coletiva para esclarecer os fatores que resultaram na demissão do treinador e projetar a temporada 2016.

"Podemos definir as razões que levaram a saída do Doriva em dois aspectos: a vaga na Libertadores e o planejamento de 2016. A partir do momento em que definimos que ele não continuaria em 2016, nada mais justo do que ele ser o primeiro a saber. Uma coisa é o desempenho dele nesse curto espaço de tempo e também pelas observações que fizemos do trabalho dele. Não tem nada errado, mas queríamos outra coisa. Para 2016, queremos alguém que nos traga uma perspectiva de títulos, que seja capaz de ajudar na montagem e incremento do elenco dentro da situação financeira", afirmou o dirigente, que demonstrou confiança no trabalho de Milton.

"O Milton vai continuar até o fim do ano, confiamos nele, é o profissional que sempre quando chamado dá resultado. Confiamos e botamos fé que teremos chance de buscar nosso objetivo. Nomes já existem, temos algumas informações. O processo se iniciou ontem e ainda vai amadurecer, sendo debatido internamente", avaliou Vieira de Oliveira.

Durante a conversa com os jornalistas que cobrem o dia a dia do Tricolor, o Diretor Executivo também revelou os próximos passos da equipe para 2016. De acordo com o dirigente, o elenco será reforçado e ganhará novas peças para acirrar a disputa por títulos.

"A análise preliminar é que precisamos encorpar o elenco. Temos posições que merecem ser preenchidas, ter algumas características de perfis de atletas. Entradas e saídas são normais, mas trabalho mais com entradas. Ao mesmo tempo em que existe dificuldade de perder atletas importantes, é o desafio fazer mudanças no elenco. É um desafio suprir essas perdas no aspecto técnico, no aspecto de representatividade com a torcida, no aspecto de liderança. Em 2016, precisaremos recuperar a autoestima do torcedor são-paulino. Esse será um dos nossos objetivos", revelou.

Por fim, Vieira de Oliveira falou sobre o perfil do próximo comandante, que terá a missão de recolocar o São Paulo no caminho das conquistas. "O profissional que vier tem de entender qual a nova realidade do clube e ter um estilo que vá de encontro ao jeito que o clube é administrado. O primeiro objetivo é sempre títulos. Nossa responsabilidade é essa. É inegável que o ano de 2015 não foi dos sonhos do torcedor. Ocorreu uma série de acontecimentos que provocaram mudanças de treinadores. E isso certamente implicou em campo", ponderou o dirigente, que completou.

"Queremos um comando que busque na continuidade, que não faça mudanças a curto prazo, que enfrente os problemas. Nosso objetivo como elenco, seja com ou sem a Libertadores, é buscar resultados esportivos. Hoje, nosso trabalho contempla a Libertadores de 2016. Se isso ajuda ou atrapalha na vinda de atletas, não é o momento de analisar. Só podemos fazer isso após o objetivo conquistado ou não", finalizou.


23 de outubro de 2015

Doriva quer mobilizar o elenco para reverter desvantagem

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Treinador seguiu o discurso dos jogadores e manteve o otimismo na semifinal da Copa do Brasil

"Não esperava um revés assim, mas temos de buscar forças e não vamos desistir. Vamos mobilizar os atletas para reverter essa história". As palavras do técnico Doriva durante a coletiva de imprensa após a derrota para o Santos por 3 a 1 na noite desta quarta-feira (21), no Morumbi, mostram que o treinador segue com o mesmo discurso dos jogadores em busca de uma vaga na grande decisão da Copa do Brasil.

Assim como os atletas, o comandante não se entregou e demonstrou comprometimento para manter a briga pelo inédito título do torneio. Após o revés na ida, o Tricolor precisa agora vencer por três gols de diferença na próxima semana, na Vila Belmiro, na partida de volta. Em caso de triunfo por 3 a 1, a disputa será nas penalidades máximas.

"Nunca desisti de nada da minha vida. Vamos acreditar, jogar o Brasileiro, acreditar na Copa do Brasil até o fim, sabendo que é difícil, mas que se a gente reverter ficamos muito forte e vamos buscar o título. Vai ser o discurso de acreditar até o fim. Tivemos superioridade durante a partida e é um parâmetro para acreditar. Infelizmente, perdemos muitos gols e sofremos a derrota", avaliou Doriva, que completou.

"As circunstâncias climáticas contribuíram também pra que a gente não conseguisse ter um volume maior de jogo. Enquanto tava bom a gente teve. Tem que se apegar que temos jogadores de qualidade, impuseram o volume. Tomamos um gol de um vacilo, tivemos força para empatar e até virar no primeiro tempo. No retorno teve um apagão de cinco minutos que decidiriam praticamente a partida", finalizou.

Vale lembrar que antes de enfrentar os santistas novamente, que marcaram com Gabriel, Marquinhos Gabriel e Ricardo Oliveira - Alexandre Pato descontou com um belo gol -, o time são-paulino visitará o Coritiba no domingo (25), às 17h (de Brasília), pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro.


15 de outubro de 2015

São Paulo acaba derrotado no Maracanã na estreia de Doriva

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Fluminense soube aproveitar as oportunidades e levou a melhor no retorno do Brasileiro, que marcou a estreia de Doriva.

Após a pausa no calendário para os jogos da Seleção Brasileira nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, o Campeonato Brasileiro foi retomado na noite desta quarta-feira (14). E na estreia do técnico Doriva, o São Paulo até esboçou uma reação, mas acabou derrotado pelo Fluminense por 2 a 0 em duelo válido pela 30ª rodada. Com gols de Fred e Marcos Junior, os cariocas levaram a melhor e conseguiram segurar o ímpeto do Tricolor, que até criou boas oportunidades para tentar evitar o resultado negativo: bola na trave e gol anulado.

Apesar do revés, o São Paulo se manteve na cola do G-4 e tentará no próximo final de semana se reaproximar dos líderes. Com 46 pontos e na quinta colocação, o clube receberá o Vasco, no Morumbi, em confronto que está marcado para o domingo (18), às 16h (de Brasília). Até lá, o sucessor de Juan Carlos Osorio - foi para a Seleção Mexicana - terá mais tempo para conhecer melhor os seus comandados e colocar em prática a sua filosofia de trabalho.

Para encarar os cariocas, com uma série de novidades, o time são-paulino foi escalado com Rogério Ceni; Bruno, Rodrigo Caio, Lucão e Matheus Reis; Hudson, Thiago Mendes e Paulo Henrique Ganso; Rogério, Alexandre Pato e Luis Fabiano. Apenas o lateral-esquerdo Carlinhos e o versátil Michel Bastos, lesionados e entregues aos cuidados do Departamento Médico, não estavam à disposição do treinador, que adotou uma postura ofensiva ao apostar no trio Pato, Rogério e Luis Fabiano.

Quando a partida começou, a zaga do São Paulo mostrou muita dificuldade na saída de bola com a marcação alta dos cariocas, que apertavam a marcação e não permitia que os visitantes criassem as jogadas. Os dois times tentavam trocar passes, mas cometiam seguidos erros e abusavam do 'perde e ganha' no meio de campo. Assim, somente aos 19 minutos surgiu a primeira oportunidade de perigo.

Rogério tocou para Paulo Henrique Ganso dentro da área. O meia ajeitou e chutou colocado, sem chances para Diego Cavalieri, por cobertura, mas bola bateu na trave. Após o belo lance, o Tricolor cresceu no duelo e tratou de pressionar os donos da casa, que eram dominados e tentavam conter as chegadas dos visitantes. Porém, quando era superior, a equipe são-paulina acabou surpreendida aos 30 minutos: Fred aproveitou cobrança de escanteio e subiu para cabecear e abrir o placar no Maracanã: 1 a 0.

Depois de sofrer o gol, sem acusar o golpe, o São Paulo tratou de acuar os mandantes e rondaram a grande área com frequência. A equipe até arriscou alguns cruzamentos e tentou explorar Pato e Rogério pelas pontas, mas a marcação do Fluminense impedia que os comandados de Doriva conseguissem levar perigo. Dessa forma, os times foram para os vestiários com os cariocas em vantagem.

Na volta para a segunda etapa, com o intuito de dar mais ofensividade ao time, o treinador são-paulino apostou na entrada de Wesley, que herdou a vaga de Hudson. No entanto, sem que a alteração pudesse surtir efeito, os anfitriões ampliaram o marcador logo aos três minutos. Marcos Junior recebeu passe em velocidade no lado direito do ataque, ganhou na velocidade, driblou a marcação e chutou no alto, sem chances para Rogério Ceni.

Assim como ocorreu no primeiro tempo, o São Paulo não se intimidou e mesmo atrás no placar partiu para cima do rival. Aos 11, Matheus Reis cruzou muito bem para Luis Fabiano, que antecipou o adversário e cabeceou. A bola bateu na trave e saiu pela linha de fundo! Dois minutos depois, Pato recebeu ótimo lançamento pelo lado esquerdo do ataque, dominou bem e invadiu a área. O atacante chutou bem, mas a bola passou raspando pelo gol defendido por Diego Cavalieri.

Para manter a pressão e seguir acuando o Fluminense, Doriva promoveu a entrada do argentino Centurión no lugar de Reinaldo, aos 15 minutos. Agudo, o Tricolor até balançou s redes, mas a arbitragem invalidou o lance aos 17: Luis Fabiano recebeu lançamento dentro da área, mas dominou com o braço antes de marcar o que seria o primeiro gol do São Paulo.

Mesmo superior na partida e ensaiando boas jogadas para descontar, principalmente pela esquerda, o São Paulo não conseguiu avançar mais vezes contra a meta carioca. Os laterais até apoiaram no ataque e municiaram os atacantes, porém, o sistema defensivo adversário conseguiu neutralizar as investidas e administrar o resultado até o apito final, no Rio de Janeiro: 2 a 0.


Melhores Momentos:

9 de outubro de 2015

Doriva esboça time titular, mas Kardec rouba a cena em treino

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Alan Kardec foi destaque no treino

O técnico Doriva esboçou pela primeira vez um time titular do São Paulo para o embate contra o Fluminense, no dia 14 deste mês, no Maracanã. O treinador, que já havia dado indícios da possível equipe no trabalho desta quinta, pôs em prática na atividade da manhã uma formação com Rogério Ceni; Bruno, Breno, Luiz Eduardo e Carlinhos; Hudson, Thiago Mendes, Rogério, Ganso e Alexandre Pato; Luis Fabiano.

Na sua primeira movimentação como comandante da equipe. Doriva havia dividido o time em quintetos, deixando o defensivo (de Bruno até Hudson) defendendo contra o ofensivo (de Thiago Mendes a Luis Fabiano). Essa, porém, foi a “estreia” da formação atuando junto, em um trabalho tático, feito no campo reduzido.

O possível Tricolor exemplifica as preferências citadas pelo treinador em sua entrevista. Quando questionado sobre qual era seu estilo de jogo preferido, ele descartou manter o rodízio e as improvisações, marcantes na passagem de Osorio, elegendo o 4-2-3-1 como o seu esquema favorito.

A montagem da equipe pode ser modificada ainda pelo fato de que os zagueiros Rodrigo Caio e Lucão estão a serviço da Seleção olímpica. Ambos eram titulares com Osorio. O meia Michel Bastos, que também era titular com o colombiano, está se recuperando de um estiramento no músculo posterior da coxa esquerda e só deve retornar à equipe na semifinal da Copa do Brasil, contra o Santos, no dia 21.

Os times foram distribuídos no espaço entre as linhas das duas áreas, que serviram como o ponto final do campo. No ensaio, porém, o destaque ficou por conta do atacante do time reserva. Alan Kardec, liberado para atuar após mais de seis meses parado, movimentou-se bastante e deu assistências para Wilder e Centurión enquanto esteve entre os suplentes.

Quando Luis Fabiano deixou o campo, reclamando de dores na região do supercílio após dividida pelo alto, Kardec foi deslocado para os titulares e resolveu o problema. Antes perdendo por 3 a 1, o time principal contou com três gols dele para fechar a conta com um 6 a 5 a seu favor. “Bela bola, Kardec”, elogiou Doriva, logo depois do terceiro tento do camisa 14.

Mais que o embate dentro do elenco, no entanto, Doriva procurou estimular os jogadores a se acostumarem com suas preferências em campo. No início da atividade, por exemplo, ele proibiu os volantes de passarem de um cone que delimitava a área central. Zagueiros não podiam passar do meio-campo, enquanto os pontas só podiam acompanhar os laterais até a metade do gramado.

Após quase uma hora de atividade e algumas confusões dos atletas, que demoraram um pouco a entender as ideias, o treinador acabou liberando uma movimentação quase completa de todos em campo. “Vocês têm que cobrir exatamente o espaço que eu pedir”, sentenciou o chefe são-paulino.