29 de maio de 2016

São Paulo bate Palmeiras no Morumbi pelo Campeonato brasileiro

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Paulo Henrique Ganso fez o gol da vitória do São Paulo no Choque-Rei

O Tricolor bateu o Palmeiras, na fria e nublada tarde deste domingo, para mais de 20 mil são-paulinos que compareceram ao Estádio do Morumbi, pelo placar de 1 a 0, no Choque-Rei válido pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro. O gol, que representou o fim do tabu, foi anotado pelo meia Paulo Henrique Ganso, de cabeça, no início do primeiro tempo.

O Verdão, por sua vez, segue sem triunfar no Cícero Pompeu de Toledo, onde não vence há 14 anos. A última vitória alviverde na casa são-paulina ocorreu no Rio-São Paulo de 2002, em jogo marcado pelo gol de placa do ex-jogador Alex.

Após dez minutos de bom futebol, o time visitante sofreu o gol em um erro do zagueiro Thiago Martins, aproveitado pelo camisa 10 tricolor. A partir de então, os anfitriões impuseram marcação cerrada sobre o ataque palmeirense formado por Dudu, Róger Guedes, Gabriel Jesus e Alecsandro e quase não sofreram sustos até o fim da partida. Pelo contrário, se não fosse por Fernando Prass, que executou pelo menos cinco grandes defesas, a vitória são-paulina teria sido mais elástica.

Com o resultado, o São Paulo volta a vencer no Brasileiro após duas rodadas e chega aos sete pontos, assumindo a sexta colocação do torneio nacional.

O Tricolor volta a campo nesta quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), para encarar o Figueirense, no Orlando Scarpelli.

O jogo:

Os donos da casa ocuparam o campo de defesa do Palmeiras nos primeiros instantes do clássico, mas quem teve a primeira chance foi o time visitante.

Logo aos 3 minutos, Zé Roberto tomou a bola de Kelvin e cruzou na cabeça de Alecsandro, que, livre de marcação na área, testou em cima de Denis. Na sequência, Jean e Róger Guedes fizeram parceria na direita, mas Bruno afastou chute cruzado do lateral palmeirense, evitando o primeiro gol alviverde.

Mas, quem não faz, toma. Após perder as duas oportunidades, o Verdão sofreu com um dos ditados mais cruéis do futebol. Aos 11, em um rápido contra-ataque, Kelvin tabelou com Thiago Mendes, que passou para Bruno. O lateral cruzou na área, Thiago Martins não viu Paulo Henrique Ganso se infiltrar e cabecear sem chances para Fernando Prass.

Aos 17, a equipe de verde respondeu com a mesma arma com a qual o Tricolor fez seu gol. No contra-ataque de Dudu, Zé Roberto recebeu em boas condições na esquerda, bateu forte, mas a zaga desviou. Em seguida, Gabriel Jesus foi flagrado em impedimento.

A partir de então, o que se viu até o final do primeiro tempo foi um festival de erros de passes do Palmeiras, que não conseguia articular uma jogada sequer no campo de ataque. Muito em função da boa marcação exercida pelo time de Edgardo Bauza. E, por isso, passou a rifar bolas na área tricolor, mas sem sucesso. No fim, o resultado da etapa premiou a equipe mais eficiente.

Na busca pelo empate, o Palmeiras voltou para o segundo tempo com Rafael Marques e Moisés nos lugares de Róger Guedes e Thiago Santos, respectivamente. Dessa forma, Rafa assumiu a ponta esquerda, Jesus foi deslocado para a direita, com Alecsandro à frente de ambos.

A primeira e perigosa chegada palmeirense ocorreu aos 8 minutos, quando Rafael Marques recebeu livre na intermediária e arriscou de longe para bela defesa de Denis. Alecsandro também chutou de longo em seguida, mas sem perigo.

Elétrico na partida, o Tricolor respondeu aos 15, com bomba de Ganso, mas Prass, bem ligado no lance, espalmou. Logo em seguida, o Palmeiras tentou de novo de fora da área: após pancada de Moisés, Denis não agarrou, mas conseguiu se recuperar a tempo de chegar na bola antes que Alecsandro. O arqueiro foi atingido pela sola da chuteira do atacante rival e precisou receber atendimento médico no gramado.

No lance seguinte, quase o segundo dos anfitriões: após contra-ataque rápido, Ganso cruzou na medida para Centurión, que cabeceou no canto. Prass se esticou todo e espalmou. O goleiros palmeirense ainda faria mais uma série de duas grandes defesas na sequência após chute de Thiago Mendes e cabeçada à queima roupa de Maicon.

O Tricolor mandava no clássico e aproveitava os persistentes erros de passes alviverdes. Aos 27, Ganso cobrou falta na cabeça de Maicon, que fez o gol invalidade por impedimento. Cinco minutos depois, Kelvin mandou a bomba da entrada da área para nova defesa de Prass, que, àquela altura, era o responsável pelo placar mínimo.

Aos 43 da etapa final, o lance mais incrível da partida. O atacante Ytalo, que substituiu Kardec, recebeu livre de marcação na grande área, mas isolou por cima do gol palmeirense. Perdido em campo, o Alviverde não conseguiu ameaçar a meta de Denis e segue instável no Brasileiro, enquanto o São Paulo comemora uma vitória em clássicos após um jejum de dez jogos.


MELHORES MOMENTOS:





FICHA TÉCNICA

SÃO PAULO 1 X 0 PALMEIRAS

Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
Data: 29 de maio de 2016, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG)
Assistentes: Danilo Ricardo Simon Manis e Anderson José de Moraes Coelho (ambos de SP)
Público: 21.016 pagantes
Renda: R$ 654.075,00
Cartões amarelos: Thiago Santos, Zé Roberto e Rafael Marques (Palmeiras); Diego Lugano e Alan Kardec (São Paulo)
Cartões vermelhos:

GOLS:

São Paulo: Paulo Henrique Ganso, aos 11 minutos do primeiro tempo

SÃO PAULO: Denis; Bruno, Lugano, Maicon e Matheus Reis; Thiago Mendes (Rogério), Wesley, Kelvin, Paulo Henrique Ganso e Centurión (João Schmidt); Alan Kardec (Ytalo)
Técnico: Edgardo Bauza

PALMEIRAS: Fernando Prass; Tchê Tchê, Thiago Martins, Vitor Hugo e Zé Roberto; Thiago Santos (Moisés), Jean e Dudu; Róger Guedes (Rafael Marques), Gabriel Jesus (Erik) e Alecsandro
Técnico: Cuca

26 de maio de 2016

Ingressos para São Paulo x Palmeiras - Campeonato Brasileiro 2016

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Ingressos para a partida no Morumbi, domingo dia29/05 às 16:00 horas


Atenção Importante:

Não serão colocados ingressos à venda para o setor de Cadeiras Térreas P2, P4 e P18, devido à interdição do anel inferior do Estádio, feita pelo Comando da Polícia Militar, ficando restrito somente ao interior dos Camarotes.


Não haverá gratuidade para crianças neste jogo.

São-paulino, venha torcer pelo Tricolor no Morumbi com praticidade, conforto e rapidez: compre seu ingresso online e evite filas!


SÓCIO TORCEDOR

 O Sócio Torcedor em dia com o pagamento de suas mensalidades terá a preferência e desconto na compra de ingressos pela internet, conforme estabelecido no regulamento específico de seu plano e comunicado no site oficial do programa sociotorcedor.com.br. Para isso é necessário:

Instruções para compra:

    Clique ao lado em "Comprar Entradas"
    Digite seu email cadastrado no Sócio Torcedor no campo do Código Promocional;
    Escolha um dos setores de seu interesse permitido pelo Plano;
    E finalize a compra;

Os descontos, setores e preferências na compra estão informados no Site Oficial do Sócio Torcedor do São Paulo FC, variando conforme o Plano escolhido pelo Sócio Torcedor.

Atenção:

Caso você ainda não tenha recebido seu Cartão Sócio Torcedor você deverá efetuar a compra do seu ingresso pelo cartão de crédito. Compras realizadas no site. O próprio cartão será utilizado nas catracas para acesso ao Estádio.

O Socio Torcedor poderá adquirir somente ingressos para os setores abrangidos pelo seu Plano, limitado a 01(um) ingresso para o titular do Plano e até 02 (dois) para eventuais dependentes cadastrados.


CONDIÇÕES GERAIS DE COMPRAS E CANCELAMENTO

 Condições de compra

Aos torcedores que não se cadastraram no programa Sócio Torcedor, a aquisição dos ingressos terá inicio após o prazo de preferência dado aos Sócios Torcedores. Poderá ser adquirido até 05 (cinco) ingressos por CPF.

O próprio cartão será utilizado na catraca de acesso ao Estádio.

Serão cadastrados todos os torcedores que adquirirem ingressos para partidas de futebol.

(Lei nº 14590 publicada no Diário Oficial em 11/10/2011, a partir de 11/11/2011).

Caso o horário, local ou dia da partida seja alterado pela entidade organizadora da competição, por qualquer motivo, o torcedor terá a opção de utilizar o ingresso nas novas condições designadas ou requerer o cancelamento da compra, na forma prevista abaixo.

Condições de cancelamento

O cancelamento da compra feita pela internet deverá ser realizado em até 7 dias após a compra ter sido efetuada. Para compras realizadas próximo a data de realização do evento o prazo de cancelamento é de até 72 horas antes do início da partida. Passado esse período, não será mais possível realizar o estorno e/ou cancelamento da compra.

Para cancelar sua compra, basta acessar sua conta Total Acesso e solicitar o cancelamento nos seus pedidos ativos.

* O prazo para cancelamento de compras realizadas com o cartão de débito é de 1 dia.


FORMAS DE PAGAMENTO:

 As formas de pagamentos disponibilizadas por este site e para os jogos do São Paulo é Cartão de Crédito e Debito das seguintes bandeiras:

    Visa
    Visa Electron
    Master


Maiores inofrmações no site Totalacesso

Prevent Senior: Patrocinadora Oficial do São Paulo FC

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Gigante do mercado de saúde assume espaço master do uniforme são-paulino

O Tricolor acaba de ganhar um reforço de peso. Conforme acordo fechado nesta terça (24), a Prevent Senior é a nova patrocinadora master do São Paulo Futebol Clube, e já estará no peito e nas costas da armadura são-paulina no clássico do próximo domingo, contra o Palmeiras, no Morumbi.

“Trazer ao São Paulo um parceiro com a força e potencial da Prevent Senior é motivo não apenas de satisfação, mas de orgulho. O acordo é fruto de um árduo trabalho de planejamento e resgate da credibilidade do clube, e reafirma a capacidade do São Paulo em atrair grandes empresas. É também um importante passo neste momento de reconstrução institucional, e uma prova de que a gestão está no rumo certo para recolocar o São Paulo no caminho do pioneirismo e das vitórias, características historicamente tricolores”, afirma o diretor de marketing do São Paulo FC, Vinicius Pinotti.

Com a Prevent Senior, que fechou contrato até dezembro de 2016 com cláusula de renovação automática, o Marketing são-paulino segue a rotina de trazer cada vez mais parceiros confiantes no novo momento do clube. Apostando em planejamento, conteúdo e relacionamento, a diretoria firmou, desde novembro de 2015, acordos com FIAP, Joli, Rock & Ribs e, agora, Prevent Senior. Além disso, a parceria com a Copa Airlines foi não apenas renovada, mas ampliada consideravelmente, e a TIM retornou ao clube após quase dois anos fora.

"A Diretoria sempre esteve ciente da ansiedade do nosso torcedor com relação a essa questão do patrocínio master, que o clube não tinha desde meados de 2014. Foram a credibilidade que o São Paulo recuperou e o trabalho competente da excelente equipe comandada pelo Vinicius Pinotti os responsáveis por mais essa conquista. O São Paulo tem muito orgulho de estar ao lado de uma empresa com a responsabilidade e o porte da Prevent Senior”, finaliza o Vice-Presidente de Comunicação e Marketing do Tricolor, José Francisco C. Manssur.

PATROCINADORA OFICIAL DO SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE

O acerto para que a Prevent Senior seja Patrocinadora Oficial do São Paulo Futebol Clube envolve exposição da marca no uniforme, placas no Estádio do Morumbi, CT da Barra Funda e CFA de Cotia e backdrop de entrevistas, além de dois camarotes no Cícero Pompeu de Toledo. Mais do que isso, o patrocínio engloba ações no segmento da Saúde (como por exemplo o sistema de ambulâncias e carrinho de maca do estádio), e promoverá diversas ações nas redes sociais do clube e na SPFCtv, além de ativações com Sócios Torcedores e atletas.

“Nós sempre fomos grandes incentivadores do esporte e da cultura, pois eles também são pilares que sustentam o bem-estar e a saúde, valores que são cultivados pela nossa empresa. Isso também ajuda a promover uma identificação e um fortalecimento da marca em relação à percepção do beneficiário, ele se mostra orgulhoso ao ver uma marca da qual ele faz parte apoiando um esporte que é a paixão do brasileiro" afirma Fernando Parrillo, CEO da Prevent Senior.

Além disso, a parceria já começa vencedora, afinal o clássico não será a primeira aparição da empresa na camisa tricolor. Foi com a marca da Prevent Senior que o time conquistou a emocionante classificação para a semifinal da Libertadores, em dois duelos eletrizantes contra o Atlético Mineiro. Agora, empresa e clube seguem juntos nos próximos desafios na competição mais amada pelos são-paulinos.

SOBRE A PREVENT SENIOR

A Prevent Senior é uma operadora de saúde dedicada às pessoas desde sua fundação, em 4 de abril de 1997. Hoje, a Prevent Senior conta com cerca de 320 mil beneficiários e uma rede composta por 35 unidades na Grande São Paulo e Santos, em constante expansão, com inauguração prevista de 15 novas unidades próprias em 2016.

Atualmente a rede Prevent Senior é composta por núcleos especializados em cardiologia, dermatologia, oftalmologia, oncologia, ortopedia/traumatologia e reabilitação; Núcleos de multiatendimento avançado, com profissionais de diversas especialidades; Prevent Senior Medicina Diagnóstica, para a realização de exames laboratoriais e de imagem; a rede de Hospitais Sancta Maggiore, hoje com sete unidades e dois Pronto-Atendimentos, um no Tatuapé e o recém-inaugurado Jardim Paulista, com capacidade de até 1000 atendimentos/dia.

Fonte: Site Oficial SPFC

São Paulo empata com o Coritiba fora de casa

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Rogério entrou no segundo tempo e fez o gol de empate

Em uma noite gelada na capital paranaense, o São Paulo saiu atrás no placar, mas conseguiu buscar um empate em 1 a 1 diante do Coritiba, no estádio Couto Pereira, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro 2016. Com o resultado, as duas equipes chegaram aos quatro pontos ganhos, ocupando a nona e décima posições respectivamente na classificação.

A equipe paulista entrou em campo com um time misto, mas teve mais ações nos 45 minutos iniciais, sem conseguir, no entanto, abrir a contagem. Depois do intervalo o panorama se repetia mas, aos 17 minutos, Alan Santos subiu e testou para o fundo das redes e marcou para o Coxa. Mas, aos 33 minutos, Rogério chutou no cantinho para deixar tudo igual.


 O jogo – Com um time bastante modificado, contando com o retorno no de alguns titulares, o Coxa, comandado na lateral do gramado pelo interino Pachequinho, começou a partida tentando se impor. Porém, quem criou primeiro foi o Tricolor, aos três minutos, com Thiago Mendes pegando rebote e batendo para defesa de Wilson. Mais um arremate, aos seis minutos, com Lucas Fernandes, também parando no goleiro alviverde.

O São Paulo era mais efetivo, levando perigo a cada descida ao ataque. Boa jogada do Coritiba, aos 15 minutos, com troca de passes e cruzamento de Ceará para Juan, obrigando Denis a deixar a meta para interceptar. Na resposta, aos 18 minutos, Centurión partiu para a jogada individual, deixou a defesa para trás e cruzou na medida para Alan Kardec testar por cima da meta.

O jogo era corrido no Alto da Glória e, aos 27 minutos, Lucão cabeceou para trás e carimbou o travessão, quase marcando contra. O goleiro Wilson tinha bastante trabalho e, aos 29 minutos, parou uma bomba de Wesley. Como os ataques não resolviam, González tentou dar uma força, aos 37 minutos, com um recuo atrapalhado, mas Wilson se recuperou para salvar. Em alta no Tricolor, Kelvin, aso 40 minutos, tirou dois da jogada e mandou o petardo para mais uma intervenção de Wilson.

Para a segunda etapa, as equipes retornaram sem alterações. O Tricolor teve a grande chance de abrir o placar logo aos dois minutos, com Centurión, que pegou rebote na cara do gol após chute de Kardec, sem goleiro, e conseguiu perder. Lucão e Denis quase bateram cabeça aos seis minutos gerando inclusive um atrito entre os companheiros, separados por Maicon. Lance inacreditável, aos 10 minutos, com Alan Kardec carimbado o travessão em cabeçada certeira e, no rebote, Lucas Fernandes, impedido, arrematando no mesmo lugar.

Só dava São Paulo depois do intervalo e Gilson Kleina mandou a ordem para Pachequinho colocar Negueba e Leandro no jogo. E, no primeiro bom ataque coxa-branca no segundo tempo, aos 17 minutos, Juan fez o levantamento no escanteio e Alan Santos apareceu para desviar e estufar as redes para abrir o placar.

O Coritiba recuou em campo, mas aproveitava para explorar os contra-ataques. Aos 30 minutos, a bola sobrou para Negueba arrematar e Denis ceder escanteio. Mas, aos 33 minutos, Rogério recebeu com alguma liberdade, escolheu o canto e bateu para deixar tudo igual. Aos 38 minutos, Juan abriu espaço e fuzilou, nas mãos de Denis. Os times não desistiam de buscar o jogo, mas já com algum cuidado extra para não desperdiçar um ponto conquistado. Aos 46 minutos, Negueba girou na área e Denis pegou em dois tempos para garantir o empate.


MELHORES MOMENTOS:



FICHA TÉCNICA
CORITIBA 1 X 1 SÃO PAULO

Local: Estádio Major Antônio Couto Pereira, em Curitiba (PR)
Data: 25 de maio de 2016, quarta-feira
Horário: 21h45 (de Brasília)
Árbitro: Marielson Alves Silva (BA)
Assistentes: Cristhian Passos Sorence (GO) e Leone Carvalho Rocha (GO)
Cartões amarelos: João Paulo e Negueba (Coritiba); Maicon e Thiago Mendes (São Paulo)

Gols:
CORITIBA: Alan Santos, aos 17 minutos do segundo tempo
SÃO PAULO: Rogerio, aos 33 minutos do segundo tempo

CORITIBA: Wilson; Ceará, Rafael Marques, Juninho e Carlinhos; João Paulo (Thiago Lopes), Alan Santos, Juan, Cesar González (Leandro); Vinícius (Negueba) e Kleber.
Técnico: Pachequinho (interino)

SÃO PAULO: Denis; Auro (Rogério), Lucão, Maicon e Matheus Reis; Thiago Mendes, Wesley, Kelvin (Bruno), Lucas Fernandes (Ytalo) e Centurión; Alan Kardec
Técnico: Edgardo Bauza

23 de maio de 2016

São Paulo perde para o Inter no Morumbi

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São Paulo foi superior na partida mas falhas da defesa foram decisivas

O São Paulo amargou nesse domingo a primeira derrota do ano no Morumbi. Os tricolores viram o ídolo Diego Lugano anotar o primeiro gol na sua volta ao clube, mas desatenções na defesa acarretaram na derrota por 2 a 1 para o Internacional, em jogo válido pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado é particularmente frustrante para o técnico Edgardo Bauza, que escalou uma base titular e tinha o interesse de iniciar a pausa da Copa Libertadores com uma arrancada no campeonato nacional.

A partida foi a primeira com o novo uniforme são-paulino para a temporada. Os jogadores se aqueciam antes do jogo quando uma chuva de papéis picados marcou o lançamento da camisa. Crianças foram chamadas ao campo e entregaram nas mãos dos atletas as peças que foram utilizadas durante o duelo.

Com a bola rolando, o São Paulo teve maior volume de jogo e até esboçou uma pressão no primeiro tempo. O Inter, no entanto, foi mais efetivo e anotou o gol na única chance que criou durante a etapa inicial. Aos 36 minutos, Eduardo Sasha surgiu à frente de Matheus Reis e tocou na saída de Denis. Lugano, aos 41 do segundo tempo, chegou a igualar o placar. Mas Sasha, aos 43, anotou o segundo e decretou a vitória do Colorado.

A derrota deixou o São Paulo com os mesmos três pontos com que iniciou a rodada. O próximo compromisso do Tricolor será na quarta-feira, contra o Coritiba, no estádio Couto Pereira. Já o Inter alcançou os quatro pontos no Brasileirão. O Colorado voltará a jogar na quinta-feira, diante do Sport, no Beira-Rio.

O Jogo – O São Paulo aproveitou a postura defensiva do Internacional e exerceu uma forte pressão no início do primeiro tempo. Aos quatro minutos, Calleri tomou a bola após indefinição de Paulão e saiu na frente de Danilo Fernandes. O centroavante tentou driblar o goleiro colorado, mas adiantou demais e desperdiçou a chance de finalizar. Logo na sequência, Kelvin aproveitou nova saída errada da zaga e chutou da entrada da área para a defesa de Danilo.

A expectativa da torcida era de que o Tricolor mantivesse a pressão para sufocar o Inter, mas o que se viu foi um jogo truncado e sem grandes oportunidades de gol. Os são-paulinos cometiam sucessivas faltas no meio-campo e se irritavam facilmente com a postura do árbitro Péricles Bassols. Também prejudicava o time a desatenção de Calleri, que tomava decisões erradas no ataque e não se posicionava bem dentro da área. Ganso, cercado pelo trio de volantes colorados, não produziu nenhum lance perigoso.

Aos 34, Centurión tentou mudar o panorama do jogo ao arriscar um chute de fora da área, mas o tiro saiu torto e não ameaçou o goleiro do Internacional. O São Paulo foi castigado dois minutos depois. Vitinho foi para cima de Lugano na ponta esquerda e viu Maicon se aproximar para dar o combate. O atacante evitou a dupla e tocou para o lado direito, onde Eduardo Sasha aproveitou a desatenção de Matheus Reis para invadir a área e tocar na saída de Denis.

Hudson, aos 39, tentou um voleio dentro da área e mandou por cima do gol. Na volta do intervalo, Kelvin arriscou uma finalização cruzada da direita e mandou direto para fora. O São Paulo aproveitou o embalo e exerceu forte pressão sobre a zaga gaúcha. O atacante Calleri, aos sete, recebeu cruzamento de Kelvin e cabeceou para uma grande defesa de Danilo Fernandes. O Inter esboçou uma resposta aos nove minutos, em cabeçada para fora de Nilton, mas o Tricolor seguiu melhor em campo.

Aos 10 minutos, Calleri desviou de cabeça e Paulão tocou a bola com o braço, mas o árbitro não assinalou o pênalti. No lance seguinte, o argentino Centurión chutou de dentro da área e parou novamente em Danilo Fernandes. O Inter só voltou a assustar aos 19, em chute de Eduardo Sasha que foi defendido tranquilamente por Denis.

Bauza procurou dar uma nova cara ao São Paulo e substituiu Kelvin – o melhor em campo – e Centurión por Lucas Fernandes e Alan Kardec, respectivamente. As alterações não foram bem recebidas pela torcida, que soltou alguns apupos contra a escolha do Patón. Já o Inter foi à frente e ameaçou após Alex ter um chute de longa distância defendido por Denis, aos 27. Após o lance, o técnico do Tricolor buscou um caráter ainda mais ofensivo e trocou o volante Wesley pelo atacante Rogério.

O meia Alex, aos 40 minutos, se irritou em uma dividida com Ganso e foi expulso de campo ao reclamar de forma acintosa com o árbitro. Aos 41, Diego Lugano subiu mais alto em falta cobrada por Lucas Fernandes e marcou seu primeiro gol na sua segunda passagem pelo São Paulo. Mas, dois minutos depois, William cruzou rasteiro para a área e Eduardo Sasha apareceu livre para anotar o gol da vitória do Internacional.



MELHORES MOMENTOS:




FICHA TÉCNICA

SÃO PAULO 1 X 2 INTERNACIONAL

Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
Data: 22 de maio de 2016, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Público: 19.509
Renda: R$ 615.680,00
Árbitro: Péricles Bassols Pegado Cortez (Fifa-PE)
Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho (Fifa-SP) e Guilherme Dias Camilo (Fifa-MG)
Cartões amarelos: Calleri, Lugano, Wesley e Hudson (São Paulo), Anselmo, Fernando Bob, Artur, Ernando, Alex e Eduardo Sasha (Inter)
Cartão vermelho: Alex (Inter)

GOLS:
SÃO PAULO: Lugano, aos 41 minutos do segundo tempo
INTERNACIONAL: Eduardo Sasha, aos 36 minutos do primeiro tempo e aos 43 do segundo tempo

SÃO PAULO: Denis; Bruno, Maicon, Lugano e Matheus Reis; Hudson, Wesley (Rogério), Kelvin (Lucas Fernandes), Paulo Henrique Ganso e Centurión (Alan Kardec); Calleri
Técnico: Edgardo Bauza

INTERNACIONAL: Danilo Fernandes; William, Paulão, Ernando e Artur; Anselmo (Nilton), Fernando Bob, Fabinho e Andrigo (Alex); Vitinho (Bruno Baio) e Eduardo Sasha
Técnico: Argel Fucks


19 de maio de 2016

São Paulo derruba o galo e segue na Libertadores

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Maicon foi um monstro na defesa e fez o gol da classificação

O Tricolor derrubando os secadores, os jornalistas "entendidos" e segue firme na Libertadores, o único brasileiro sobrevivente na competição mais acirrada do continente.

Não falotu valentia ao time comandado por Bauza. Seguraram a pressão atleticana no Independência e, como tem sido regra nesta competioção, fez o placar que interessava.

Mesmo com a derrota por 2 a 1, o gol qualificado fora de casa garantiu ao São Paulo a vaga nas semi-finais, no placar agregado ficou 2 a 2.

Foi sofrido, e como foi, no início nós torcedores sãopaulinos chegamos a ver o Atlético abrir 2 a 0, logo aos 11 minutos.

Mas três minutos depois Maicon, fez o gol de cabeça, trazendo de volta a classificação para o tricolor do Morumbi..

No restante do primeiro tempo o jogo se equilibrou, e o São Paulo soube conter o ímpeto do adversário.

E veio o segundo tempo, e tome sufoco do Atlético pra cima do São Paulo.

Mas o Tricolor usou suas armas, a boa postura defensiva e os contrataques para conter o adversário.

E de contrataque, o São Paulo quase empatou, mas Ganso pecou na finalização e Víctor defendeu o que seria a última de terra no caixão do adversário.

O Atlético voltou a apertar no final do jogo, mas sem sucesso, a camisa tricolor pesou e muito, e o São Paulo volta com a classificação para casa.

Aos secadores que continuem secando, aos torcedores do time da fé como eu, que continuem acreditando, pois este ano tá difícil de segurar o São Paulo.

Saudações Tricolores,


FOA TRICOLOR



MELHORES MOMENTOS:




FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO-MG 2 X 1 SÃO PAULO

Local: Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG)
Data: 18 de maio de 2016, quarta-feira
Horário: 21h45 (de Brasília)
Árbitro: André Cunha (Uruguai)
Auxiliares: Carlos Pastorino e Horácio Ferreiro (ambos do Uruguai)
Cartões amarelos: Eduardo, Leandro Donizete e Leonardo Silva (Atlético-MG); Michel Bastos, Maicon e Kelvin (São Paulo)
Cartão Vermelho: Leandro Donizete

GOLS
ATLÉTICO-MG: Cazares aos seis minutos e Carlos aos 11 minutos do primeiro tempo
SÃO PAULO: Maicon aos 14 minutos do primeiro tempo

ATLÉTICO-MG: Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Erazo e Douglas Santos; Leandro Donizete, Eduardo (Dátolo), Cazares e Patric (Clayton); Carlos (Carlos Eduardo) e Lucas Pratto
Técnico: Diego Aguirre

SÃO PAULO: Denis; Bruno, Maicon, Rodrigo Caio e Mena; Hudson, Thiago Mendes (Wesley), Kelvin, Paulo Henrique Ganso e Michel Bastos (Matheus Reis); Calleri (Alan Kardec)
Técnico: Edgardo Bauza

15 de maio de 2016

Expressinho começa bem e São Paulo vence o Botafogo pelo brasileirão

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Com time reserva e cheio de garotos, São Paulo vence e Lucas Fernandes fez o gol da vitória

Com o resultado, o Tricolor se coloca no bolo de equipes, por enquanto seis, que saíram vitoriosas em suas estreias pela principal competição nacional.

Agora, o São Paulo pode correr atrás de seus principal objetivo na temporada: a Copa Libertadores da América. Na próxima quarta-feira, os tricolores farão o jogo de volta contra o Atlético-MG, pelas quartas de final, em Belo Horizonte, precisando apenas de um empate para seguir adiante no torneio continental.

Pelo Brasileirão, o hexacampeão volta a campo só no próximo domingo, quando receberá o Internacional, às 16 horas, no Morumbi. 

O Jogo:

O Botafogo começou precionando e logo aos cinco minutos quase saiu na frente após falha de Lucão, improvisado de volante, que vacilou e perdeu a bola para Fernandes, que deixou Ribamar na cara do gol. O atacante, porém, desequilibrou-se e chutou caindo, à direita de Renan Ribeiro.

Mais organizado em campo, o Botafogo continuou sufocando os reservas tricolores, que não marcavam bem. O garoto Banguelê, estreante no time profissional, logo cometeu falta dura no lateral esquerdo Victor Luis e recebeu cartão amarelo. Os mandantes chegariam mais duas vezes com perigo antes de receber um castigo aos 21 minutos.

Alan Kardec foi empurrado por Renan Fonseca na entrada da área. Na cobrança da falta, o meia Lucas Fernandes bateu com categoria, no canto esquerdo do goleiro Helton Leite, que não alcançou. Foi o primeiro gol do garoto como profissional do São Paulo, fato que o levou às lágrimas durante a comemoração.

O tento deu ânimo ao então apagado Tricolor, que quase chegou ao segundo, logo em seguida, após bom cruzamento de Lucas Fernandes para Kardec. O centroavante, no entanto, não conseguiu o cabeceio.

Fechado com oito atrás e esperando as oportunidades de contra-ataque, os visitantes tiveram outra boa chance de ampliar: aos 27, Centurión recebeu de Matheus Reis, pedalou pela esquerda e cruzou para Alan Kardec, que se antecipou bem ao goleiro, mas cabeceou por cima do gol.

Depois da parada técnica, realizada aos 30 minutos, o Tricolor pareceu ter escutado bem as orientações de Edgardo Bauza e voltou melhor para o restante da primeira etapa. O time paulista passou a trocar mais passes e organizar melhor os contra-ataques. No entanto, as melhores chances foram do Botafogo, com Ribamar, que logo após ser advertido com cartão amarelo por falta em Lugano, e Luis Ricardo, ambos detidos por Renan Ribeiro.

Pressão alvinegra contida pelo Tricolor

O Botafogo voltou a campo para o segundo tempo com uma alteração: Neilton, com dores no tornozelo, deu lugar a Sassá. A equipe carioca tentou repetir aquilo que fez nos primeiros minutos do primeiro tempo – pressionar -, mas não obteve a mesma intensidade e o São Paulo, bem posicionado, conseguia cadenciar o jogo.

O Alvinegro só chegou com perigo aos 11, quando Leandrinho pegou rebote de chute de Bruno Silva. O meio-campista, porém, mandou a bola para longe da meta são-paulina. Em seguida, o Tricolor respondeu com um belo lance de Centurión, que aplicou sequência de dribles e levou trombada de Emerson Silva, mas o árbitro não marcou a falta existente.

Aos poucos, no entanto, o Tricolor foi recuando e perdendo terreno para o Botafogo. Como consequência, o Glorioso começou a chegar mais perto do gol de Renan. Ao notar a iminência do perigo, o Patón colocou, aos 20, Thiago Mendes no lugar do pendurado Banguelê com o intuito de dar mais consistência ao meio-campo são-paulino.

Ricardo Gomes, então, promoveu as entradas dos atacantes Salgueiro e do estreante Anderson Aquino na busca pelo empate. Aos 26, quase o time carioca quase consegue seu objetivo: Sassá toma a bola de Lyanco, avança pela direita e finaliza com força, mas na rede pelo lado de fora.

Nos últimos 15 minutos de jogo, os mandantes ocuparam o campo de defesa são-paulino, mas, sem objetividade, tiveram dificuldades na criação de jogadas. 

O São Paulo soube se segurar nos instantes finais e após uma boa troca de passes, Centurión fez o segundo, de cabeça, mas a bandeirinha errou ao sinalizar o impedimento inexistente do argentino. Menos mal que o placar não foi alterado até os 50 minutos da etapa decisiva.


MELHORES MOMENTOS:



FICHA TÉCNICA

BOTAFOGO-RJ 0 X 1 SÃO PAULO

Local: Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ)
Data: 15 de maio de 2016, domingo
Horário: 11h00 (de Brasília)
Árbitro: Braulio da Silva Machado (SC)
Assistentes: Neuza Ines Back (Fifa-SC) e Helton Nunes (SC)
Público:
Renda:
Cartões amarelos: Banguelê, Wilder, Matheus Reis, Lucas Fernandes e Thiago Mendes (São Paulo); Leandrinho (Botafogo)
Cartão vermelho:

GOLS:
São Paulo: Lucas Fernandes, aos 21 minutos do 1º tempo

BOTAFOGO-RJ:  Helton Leite; Luis Ricardo, Renan Fonseca, Emerson Silva, Victor Luis; Rodrigo Lindoso, Bruno Silva (Salgueiro), Fernandes e Leandrinho (Anderson Aquino); Neilton (Sassá) e Ribamar
Técnico: Ricardo Gomes

SÃO PAULO: Renan Ribeiro, Auro, Diego Lugano, Lyanco e Matheus Reis; Lucão, Banguelê (Thiago Mendes), Lucas Fernandes (Rogério), Wilder (Kelvin) e Centurión; Alan Kardec
Técnico: Edgardo Bauza

13 de maio de 2016

Calleri vê ida à Europa incerta

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Guilherme Palenzuela, Juliana Alencar e Luis Augusto Simon do UOL, em São Paulo

Desde que Jonathan Calleri foi contratado por empréstimo, no fim de janeiro, o São Paulo e o são-paulino sabiam que teriam o atacante argentino de 22 anos só por cinco meses, até o meio do ano, quando ele se transferiria à Inter de Milão. Essa história mudou. Em entrevista exclusiva concedida ao UOL Esporte na última terça-feira, Calleri falou pela primeira vez com maior contundência que não há acordo com o clube italiano e que pode até voltar à Argentina depois de julho.

Depois da primeira e menor parte da entrevista publicada na quarta-feira, agora Calleri fala sobre os três meses que já viveu no São Paulo. O atacante afirma que recebeu apoio de Diego Lugano para descumprir o pacto de silêncio firmado pelo elenco contra o atraso de pagamentos da diretoria, que resultou num ato de rebeldia e uma greve de entrevistas na noite em que o clube acabou derrotado pelo The Strongest, da Bolívia, no Pacaembu – só Calleri, Lugano e Denis falaram naquela noite, e o movimento gerou discordâncias internas. Hoje, Calleri diz que fez o certo.

O argentino ainda conta sobre frustrações antes de ser profissional em Buenos Aires e também do que traça para a carreira nos próximos anos, diz que aproveita a escassez de camisas 9 no Brasil e fala que esperava adaptação mais rápida a um futebol mais técnico e menos agressivo no país.

UOL Esporte: Há três anos você ainda não tinha jogado como profissional. Depois da estreia pelo All Boys, tudo aconteceu muito rápido na sua carreira. Você vê dessa forma também ou as coisas foram mais demoradas do que esperava?

Jonathan Calleri: Tem acontecido tudo muito rápido depois que eu comecei a jogar no profissional. Nas categorias de base, porém, foi tudo muito lento. Tive que esperar muito para jogar no profissional. Eu estreei com quase 20 anos, foi em 14 de agosto de 2013, hoje estamos em 2016 e só faz três anos que eu estreei. Tive a sorte de ter jogado num clube grande como o Boca, fui campeão e hoje estou gostando de jogar no São Paulo. Um jogador, obviamente, desde criança, sonha em jogar na Europa, mas hoje estou num lugar onde eu gosto de estar. Estou competindo num torneio em que o São Paulo está entre as melhores oito equipes da Américas e temos a ambição de ser campeões.

Por que você acha que demorou tanto para estrear como profissional? Tinha defeitos no seu futebol?

Fui o jogador da minha categoria, de 1993, em subir mais rápido para o profissional, mas o mais lento para estrear. Estive três anos no profissional, subindo e voltando para a base, e nunca me deram a possibilidade de estrear por questões técnicas. Talvez o técnico do momento não me via maduro para estrear. Talvez isso me fez mais forte e hoje, dos garotos que subiram comigo, eu sou o que, por enquanto, mais longe cheguei. Talvez tenha me feito bem ter de amadurecer um pouco mais.

Como é ser contratado para jogar só cinco meses por um clube, como você no São Paulo? É possível traçar projetos num prazo tão curto sem poder prometer amor eterno à torcida?

Sabia que o prazo seria curto e que tinha que dar tudo. Talvez não tenha chegado na melhor forma física, porque estive sem clube quase 15 dias, com família, treinando pouco, sozinho. Me propus tentar estar tranquilo e cumprir os objetivos. Passaram-se três meses e meio e quando faço um balanço penso que me custou um pouco a adaptação ao futebol brasileiro. É muito diferente do futebol argentino. No Paulista as equipes têm muito respeito ao São Paulo, coisa que na Argentina as equipes pequenas não têm respeito às equipes grandes. Vão à Bombonera jogar para ganhar do Boca. Sempre disse quando cheguei que, apesar de ter feito três gols nas duas primeiras partidas, eu sabia que a adaptação seria difícil. Os jornalistas me perguntavam se eu tinha me adaptado rapidamente, mas eu sempre disse que ainda não estava adaptado. Em seguida fiquei dois meses sem fazer um gol, e começaram a me perguntar quando ia me adaptar.

Veremos se vamos renovar, se existe possibilidade de ir à Europa, se volto para a Argentina. Não tenho nada fechado com a Inter"

Quando você foi contratado o São Paulo, o seu pai afirmou que você tinha um acerto e sairia em julho para a Inter de Milão. Desde então, esse discurso foi perdendo a força com o passar do tempo. Hoje, qual a sua situação? Como ficou a negociação com a Inter de Milão?

O que acontece é que estamos jogando coisas muito importantes aqui. O mercado da Europa abre, mas eu não sei se eu vou para lá. Estou aqui hoje e o contrato acaba no dia 30 de junho. Depois veremos se vamos renovar, se existe a possibilidade de ir para a Europa, se volto para a Argentina... não sei. Eu não tenho fechado nada como ninguém, não fechei as portas para nada, e não tenho nada fechado com a Inter de Milão. Tive muito perto de ir para lá em dezembro, não deu certo por um motivo que eu não sei, e vim ao São Paulo jogar. Creio que fiz uma boa escolha, estou contente de estar aqui. O que acontecer a partir de junho veremos depois.

Se não há mais nada encaminhado com a Inter de Milão e até possibilidade de voltar a jogar na Argentina, então hoje é mais fácil pensar que você poderia jogar no São Paulo até o fim do ano?

Nunca fechei as portas para renegociar o contrato e ficar aqui. Só quando me apresentei disse que vinha por seis meses e terminava aí. Hoje sigo mantendo o mesmo, se ganhar a Libertadores fico aqui para jogar o Mundial. Se não ganhar, a possibilidade existe, mas é muito difícil. Sei que vim só por cinco meses, jogar a Copa Libertadores e quero ganhá-la. Se não acontecer, veremos se continuo para o que resta do ano, para os próximos seis meses, se fico aqui ou volto para a Argentina, ou se tenho a possibilidade de ir para algum clube da Europa.

Mesmo com pouco tempo de São Paulo você preferiu descumprir o pacto de silêncio firmado pelo elenco e foi um dos poucos que deu entrevista quando o time perdeu do Strongest. Por que fez isso?

Nesse momento me pareceu o certo, e creio que fiz bem, dar a cara e falar com os jornalistas. Era um momento em que estávamos mal, que a equipe não encontrava sua forma, que pela primeira vez uma equipe boliviana ganhou de um brasileiro aqui em terras brasileiras. Foi difícil. Nesse momento quis falar e falei. Diego [Lugano], que para mim era o emblema do São Paulo, me disse que falasse e falei. Disse o que eu pensava, dei a cara, e tratei de dizer, responder o que me perguntavam. Disse que sim, tínhamos feito uma má partida, que não tínhamos vergonha, mas que havíamos perdido uma partida que no Brasil nunca um time havia vencido, e que tínhamos que consertar isso. O tempo nos deu a razão, nos recuperamos, classificamos e agora estamos nas quartas.

De março até aqui o São Paulo sofreu uma transformação mesmo sem mudar o elenco. Quais foram as mudanças que fizeram o time melhorar?

Creio que as críticas foram boas. Nem sempre as críticas são boas, mas nesse caso foram. Chegou num momento que eu e a equipe nos sentimos em dívida com o clube e com a torcida. Eu passei nove ou dez jogos sem marcar um gol. Foi um momento ruim da equipe. Tentamos ressurgir, conversamos entre nós, e creio que a partida importante, chave, foi contra Trujillanos [6 a 0 no Morumbi]. Estávamos quase fora da Libertadores, quase fora do Paulista, e a equipe ressurgiu em sua melhor forma.

E sobre as críticas a você nesse momento de dez jogos sem gols, o que pensou?

Me criticaram por um momento por não fazer gols, mas sei que muitos jogadores têm esse momento de altos e baixos. Hoje eu estou por cima, amanhã posso estar em baixa. Tem que tentar manter a calma. Aqui, talvez, uns criticam por ser argentino e por vir a um clube que o técnico é argentino, e talvez algum torcedor brasileiro pode falar algo disso. Às vezes entendem que os argentinos jogam quando estão bem, e se não estão bem tem que ficar fora. Aconteceu com Centurión, comigo, com outros jogadores e penso que eles entenderam que apesar de eu ser argentino e o técnico ser argentino, joga quem está melhor.

Você foi companheiro de ataque e campeão com Carlos Tévez no Boca, no ano passado. Vê alguma comparação entre a passagem dele pelo Corinthians e a sua pelo São Paulo?

Tévez ganhou o Paulista no Corinthians porque é o Tévez (risos). Não tem um ponto de comparação. Cada pessoa que eu encontro na rua, corintiano, e me dizem "e o Tévez?" É porque aqui o amam. Vim numa situação diferente. Ele era a figura do Boca, foi vendido por muito dinheiro, e veio como uma das grandes figuras ao Corinthians, sabendo que era um passe para a Europa. Eu também vim para cá tentar ganhar meu posto e, obviamente, ter uma continuidade. Não tem vaga comprada, por mais que o técnico seja argentino, aqui quem não rende sai. Ganso saiu, e é a figura do São Paulo, eu também saí por um momento, Diego [Lugano] hoje é reserva. Cada experiência te dá para o dia de amanhã um aprendizado.

Você recomendaria o futebol brasileiro para qualquer jogador argentino? Ou acha que só é bom em condições muito específicas, como no seu caso, com um técnico compatriota?

Para qualquer jogador é muito difícil jogar aqui, talvez eu tenha pensado que a adaptação seria mais rápida. Aqui há mais luta que jogo, pensei que teria mais jogo. Mas um jogador, a maioria que joga bem, pode jogar aqui. A verdade é que pensei que o futebol brasileiro fosse um pouco mais jogado e, ao final, é mais lutado. Nesse tempo que estive aprendi muitas coisas. Vivi fora do meu país durante quatro meses, pensei que ia me custar muito, e estou perto da minha casa. Por sorte estou bem, o idioma eu fui aprendendo, escutando, e hoje posso trocar algumas palavras com os meus companheiros, o que para mim era essencial. Não há tempo perdido. Ainda que o São Paulo não passe, que fiquemos fora de tudo, levarei uma grande experiência e uma aprendizagem tanto dos companheiros como do corpo técnico e do clube que me abriu portas.

Você é centroavante e joga numa posição com escassez de opções no futebol brasileiro. Você se vê aproveitando essa escassez?

Não tem 9 aqui. Quando comecei, jogava de atacante por fora. Talvez um pouco mais recuado, como hoje joga Ganso, ou um pouquinho mais adiantado do que ele. Quando cheguei ao profissional do All Boys, fiz a pré-temporada com [Julio Cesar] Falcioni, o treinador, e eu era o oitavo atacante do elenco. Em 20 dias, ele viu que eu estava bem, fui subindo posições, e ele me escolheu como o 9 titular. Me perguntou se eu podia jogar como 9, eu disse que sim, mas sabia que não era minha melhor função. Mas ele me pôs na cabeça que eu tinha que ser 9, que ele me via como um 9. Havia visto muito jogadores em sua larga trajetória como técnico e disse que me via como um 9, pediu que eu treinasse. A verdade é que eu fui gostando, me adaptando e à medida que foi passando o tempo, me fiz um 9. Hoje não me vejo jogando em outra posição. Falcioni foi importantíssimo, creio que essencial. Passaram muitos técnicos na minha curta carreira, cada um me ensinou algo, mas acredito que se não tivesse sido por ele, não haveria tido os outros.

E vê a escassez de centroavante refletir na seleção brasileira?

Aqui no Brasil é uma posição que está escassa. Não vejo na seleção brasileira um 9 consolidado, como foi Ronaldo, que para mim foi um dos melhores de todos os tempos. As duas únicas equipes brasileiras que estão na Libertadores, uma tem Lucas Pratto, outra me tem. Na Argentina, é a posição que mais tem jogadores... Higuain, Aguero, Dybala, Vietto, Icardi.

Se a escassez de atacantes é boa para você no Brasil, pode ser ruim na seleção argentina, até para a seleção olímpica...
É a posição mais cheia, os melhores jogadores são 9. Você aspira jogar uma Copa do Mundo, jogar pela seleção argentina, ter a possibilidade. Eu penso que eu ainda tenho muito a aprender, ainda nem completei três anos que estreei como profissional. Há muitos jogadores, e muito bons, e terei que seguir jogando por muito tempo mais, porque eles jogam nas melhores ligas. Higuain pode ser o goleador histórico da Itália de todos os tempos, Aguero fez 100 gols no Manchester City, estão chegando jogadores como Dybala, que está jogando na Juventus na melhor forma, Icardi, capitão na Inter de Milão, Vietto, que jogou uma final da Champions League. São muitos jogadores que estão acima de mim na posição e penso em seguir melhorando e aprendendo para o dia de amanhã poder estar. Meu objetivo principal, sempre disse quando cheguei aqui, era tentar jogar a Olimpíada e, bem, por enquanto estou na lista, mas que sinceramente acho muito difícil.

Por que acha tão difícil?

Não sei se vou aos Jogos Olímpicos. Estou numa lista de 55 jogadores que ainda será reduzida a 35, depois a 18, e é muito difícil. Estou competindo com centroavantes de grandes participações na Europa... Icardi, Vietto, Dybala. Vai ser muito difícil a competição. Espero seguir jogando, avançando na Libertadores, o que é muito importante para que o técnico escolha entre os centroavantes que existem.

Você não teve um grande rendimento no Paulista, mas é artilheiro da Libertadores e se marcou por gols decisivos no torneio, como os contra o River Plate. Gosta mais de jogar a Libertadores?

Há diferenças entre Paulista e a Libertadores. A Libertadores é um torneio mais quente, mais difícil, onde a maioria das equipes são as melhores da América. Talvez o Paulista seja de mais baixa qualidade, mas se joga em um ritmo de alta intensidade. Acho que hoje o São Paulo tem jogadores que gostam de jogar essas partidas mais quentes e talvez deixaram um pouco de lado o torneio paulista. Espero que estes jogadores, e falo também por mim, gostem de jogar essas partidas e possam mostrar sua melhor atuação na Copa Libertadores, que é o objetivo principal.

Você demonstra um carinho muito grande pelo Boca, mas pode encontrar um confronto contra seu ex-clube na Libertadores. Pensa nisso?

Não gosto de falar de um futuro assim, pensarei em ganhar a Libertadores e contra o rival que tenha em frente. Sou profissional e tenho que jogar igual contra todos. Obviamente não gostaria de jogar contra o Boca, pelo sentimento que eu tenho, há pouco deixei, a maioria dos jogadores que estão lá são companheiros que eu tive. Ganhamos torneio, a Copa da Argentina, e não gostaria de enfrentar o Boca.

Então você vai torcer contra o Boca?

Não (risos)... Se chegar à final, vencer, desejo o melhor. Obviamente como jogador eu também quero ganhar e vai haver uma disputa aí. Esperamos o que vai acontecer daqui até lá e, se acontecer [o confronto com o São Paulo], terei de dar meu melhor.

O que se fala na Argentina sobre Edgardo Bauza e sobre o São Paulo?

A torcida do San Lorenzo fala muito bem de Bauza, ganhou a Copa Libertadores há pouco. Bauza é um técnico com muito história na Libertadores, ganhou duas, não sei quais outros técnicos ganharam tantas... Carlos Bianchi e não sei quem mais. É um técnico que eu gosto, de partidas quentes. Na Argentina se diz que São Paulo é um clube com história, que ganhou muitos torneios internacionais, e é uma equipe que ninguém quer enfrentar, nem ao técnico, nem aos jogadores. Se fala muito de Ganso, da importância que ele tem para a equipe, de como joga.

Você consegue aproveitar a cidade de São Paulo? Tem conhecido muitos lugares? Como é a relação com a torcida?

Por sorte com minha namorada saio muito. Gosto de conhecer a cidade, viajar à praia, ir ao shopping, parque. Gosto da cidade, é muito linda, grande. Os torcedores chegam com bom humor, pedem fotos. Talvez não sejam tão efusivos como na Argentina, são mais tranquilos, mais respeitosos. Na Argentina, quando jogava no Boca, nos últimos tempos, já não podia sair para comer, ir ao shopping, era muito complicado. As pessoas são mais efusivas, quando te pedem uma foto se aproxima muita gente. Aqui tenho mais tranquilidade, esperam que você termine de comer, é uma relação respeitosa.

Onde e como você se vê daqui a cinco anos?

Não sei nem o que eu vou fazer amanhã (risos). Espero que esteja em minha melhor forma. Estarei com 27 anos, espero ter uma família, jogar nas ligas mais importantes e tentar estar num lugar que eu me sinta cômodo, que é o mais importante. Lugar que me sinta bem, cômodo, com a cidade, com tudo. Espero que com muitos títulos mais e com vontade de seguir aprendendo e conhecendo gente.

E na parte pessoal?

Não sei.. Creio que ter a mesma namorada que eu tenho, os mesmos amigos, a mesma família, estar todo mundo junto. para o jogador é muito importante o carinho da família e dos amigos. Espero ter família, ter filhos.

Messi ou Maradona?

Os dois (risos). Um não tive a sorte de ver jogar, mas me encantava, parece ser o melhor da história. Messi, eu vejo todos os dias, me surpreendo de como joga e o que faz dentro do campo.

Fonte: UOL

12 de maio de 2016

São Paulo vence o Atlético na primeira partida das quartas de final da libertadores

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Jogando diante de mais de 61 mil torcedores o São Paulo venceu por 1 a 0


O São Paulo voltou a aproveitar a mística do estádio do Morumbi para vencer o Atlético-MG por 1 a 0, nessa quarta-feira, pelas quartas de final da Copa Libertadores. Diante de 61.297 torcedores – o recorde de público do Brasil no ano -, o Tricolor superou as seguidas faltas e provocações do rival e contou com um gol de Michel Bastos para sair na frente na briga pela classificação. Com o resultado, a equipe de Edgardo Bauza jogará pelo empate na partida de volta para se garantir na próxima fase.

Autor do gol tricolor, o meia Michel Bastos havia começado a partida no banco de reservas por conta do edema que sofreu na coxa direita. Ele foi acionado pelo Patón aos 18 minutos da etapa complementar, quando substituiu o meia-atacante Kelvin. O tento foi anotado aos 34 minutos, após Michel usar a cabeça para superar Victor.

Na comemoração, uma das grades do setor inferior do Morumbi se rompeu e provocou a queda de diversos torcedores no fosso do estádio. Feridos, os tricolores tiveram de ser imobilizados e foram levados de ambulância para o hospital mais próximo.

O jogo de volta será realizado às 21h45 (de Brasília) da próxima quarta-feira, no Independência, em Belo Horizonte. O Atlético-MG não terá à disposição a dupla de volantes Rafael Carioca e Júnior Urso, suspensa por conta do terceiro cartão amarelo.

O Jogo 

Foram precisos só dois minutos para que os jogadores de São Paulo e Atlético-MG se desentendessem. A confusão teve início após o lateral Marcos Rocha dar um tapa no rosto do meia-atacante Kelvin ao tentar praticar um desarme. Os atletas trocaram empurrões e obrigaram o árbitro Wilmar Roldán a mostrar três cartões amarelos: Rafael Carioca, pelo Galo, e Ganso e Thiago Mendes, pelo Tricolor, foram punidos no lance.

A primeira chance de perigo do duelo foi do São Paulo. Aos oito minutos, Kelvin cruzou da direita e Ganso cabeceou perto do gol de Victor. A partida seguiu truncada após o lance, sendo que Roldán teve de intervir novamente para encerrar a sequência de faltas e provocações. Aos 19, o colombiano chamou os capitães Hudson e Leonardo Silva para conversar no centro do gramado, exigindo que os times se preocupassem em jogar futebol.

Como não conseguia trocar passes nem chegar próximo à área são-paulina, o Atlético-MG aproveitou uma cobrança de falta de muito longe para ameaçar. Marcos Rocha chutou direto para o gol, mas parou nas mãos de Denis. Aos 34, o Galo aproveitou a marcação deficiente do lateral Mena para avançar com Patric. O meia cruzou da direita e Lucas Pratto completou para as redes com um carrinho. O auxiliar, no entanto, viu o argentino em posição de impedimento e invalidou o gol.

Na sequência, Robinho sentiu uma lesão muscular e teve de ser substituído por Hyuri. Com a escassez de jogadas ofensivas mantida, o primeiro tempo terminou com sete cartões amarelos aplicados por Roldán – cinco para o Atlético-MG e dois para o São Paulo. Após o intervalo, o Galo se mostrou ligeiramente melhor e conseguiu trocar passes no setor defensivo do Tricolor, mas foram os donos da casa que levaram mais perigo à meta rival.

Aos 14, Kelvin cobrou escanteio da direita e Ganso cabeceou para trás. A bola percorreu toda a extensão do gol, mas o zagueiro Rodrigo Caio não alcançou a bola para completar. No minuto seguinte, Ganso cobrou falta para a área e Calleri testou direto para fora. Para aproveitar o ímpeto ofensivo, o técnico Edgardo Bauza optou por colocar Michel Bastos – recém-recuperado de lesão – no lugar de Kelvin, aos 18. Cinco minutos depois, Thiago Mendes foi embora para a entrada do colombiano Wilder Guisao.

Diego Lugano, aos 28, foi obrigado a ir a campo para substituir o contundido Maicon. Cinco minutos depois, Wesley cobrou falta na lateral esquerda e encontrou a cabeça de Michel Bastos, que testou sem chances de defesa para o goleiro Victor.

No final Lucas Pratto foi o responsável pela melhor chance, mas finalizou com muita força e viu a bola passar longe do gol. Aos 51, Roldán sinalizou para o centro do gramado e sacramentou a vitória do São Paulo.


MELHORES MOMENTOS:



FICHA TÉCNICA
SÃO PAULO 1 x 0 ATLÉTICO-MG

Local: estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
Data-Hora: 11/5/2016 - 21h45 (horário de Brasília)
Árbitro: Wilson Roldán (COL)
Auxiliares: Eduardo Díaz (COL) e Humberto Clavijo (COL)
Público total/Renda: 61.297 / R$ 4.137.596,00
Cartões amarelos: Ganso, Thiago Mendes e Wesley, (SAO), Rafael Carioca, Leonardo Silva, Robinho, Donizete, Júnior Urso, Marcos Rocha e Patric (CAM)
Gol: Michel Bastos 34' 2ºT (1-0)

SÃO PAULO: Denis, Bruno, Maicon (Lugano 28' 2ºT), Rodrigo Caio e Mena; Hudson, Thiago Mendes (Wilder 23' 2ºT), Wesley, Ganso e Kelvin (Michel Bastos 18' 2ºT); Calleri. Técnico: Edgardo Bauza

ATLÉTICO-MG: Victor, Marcos Rocha, Léo Silva, Erazo e Douglas Santos; Rafael Carioca, Leandro Donizete, Júnior Urso e Patric (Clayton 42' 2ºT); Robinho (Hyuri 38' 1ºT) e Lucas Pratto. Técnico: Diego Aguirre

6 de maio de 2016

São Paulo x Atlético-MG na Libertadores tem data e horário divulgado

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A Conmebol anunciou nesta sexta-feira (6) os horários das partidas das quartas de final da Copa Libertadores. Únicos brasileiros que seguem na disputa, São Paulo e Atlético-MG se enfrentarão nas duas próximas quarta-feiras, 11 e 18 de maio, às 21h45 (de Brasília).

Os horários ignoram a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado, que será realizada na quarta-feira da semana que vem.

Dono de melhor campanha, o clube mineiro terá a vantagem de decidir em casa o confronto, que terá sua primeiro jogo sediado no Morumbi, em São Paulo.

O adversário de quem levar a melhor entre os brasileiros sairá no dia 19 de maio, quando Atlético Nacional e Rosario Central se enfrentam em Medellin pelo jogo de volta.
Partidas de ida

11 de maio (quarta-feira):
São Paulo x Atlético-MG, às 21h45

12 de maio (quinta-feira):
Nacional x Boca Juniors, às 19h30
Rosario Central x Atlético Nacional, às 21h45

17 de maio (terça-feira):
Independiente del Valle x Pumas, às 19h45
Partidas de volta

18 de maio (quarta-feira):
Atlético-MG x São Paulo, às 21h45

19 de maio (quinta-feira):
Boca Juniors x Nacional, às 19h15
Atlético Nacional x Rosario Central, às 19h45

24 de maio (terça-feira):
Pumas x Independiente del Valle, às 19h45

Calleri renovará contrato se o São Paulo chegar à semi-final

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O destino de Calleri no Brasil está ligado a São Paulo e Atlético-MG

No início do ano, o atacante argentino virou o centro de uma disputa entre dois clubes para ver quem o contrataria. Agora, justamente contra o Galo, ele tentará ajudar o Tricolor a buscar uma vaga na semifinal da Copa Libertadores.

E, para o jogador de 22 anos, há um motivo mais do que especial para tentar cantar de galo em Minas Gerais. Ele está emprestado ao clube do Morumbi só até o fim de junho. Porém, caso o São Paulo elimine os mineiros, existe um dispositivo no contrato que o manterá no Tricolor até o fim do torneio, que vai parar de 26 de maio a 6 de junho, por causa da Copa América, e acabará em 27 de julho.

“Se passarmos na Libertadores, o contrato do Calleri será prorrogado por mais 30 dias”, confirmou Luiz Cunha, diretor de futebol do São Paulo.

Considerado um dos destaques do Boca Juniors em 2015, o argentino se firmou no Tricolor. Nesta temporada, virou xodó da torcida e assumiu a artilharia isolada da Libertadores, com  oito gols em dez partidas.

“Eu já disse que escolhi bem e não me arrependo de ter vindo para cá (São Paulo). Estou muito feliz no clube, que me recebeu da melhor maneira possível, e jogarei como se fosse uma partida a mais. Temos de fazer o que já estamos fazendo na competição”, disse Calleri.

Risco/ Mas o São Paulo poderá perder mais um jogador importante, além de Calleri. Emprestado pelo Porto, Maicon também tem vínculo com o Tricolor só até o fim de junho. 

“O Maicon não tem essa possibilidade (de renovar automaticamente por mais um mês até o fim da Libertadores). Poderemos perdê-lo, o que é algo a se lamentar. Mas estamos fazendo grandes esforços para prorrogar esse contrato por mais alguns anos”, contou Cunha.

Se também depender da vontade do zagueiro, ele permanecerá no Morumbi. O jogador, de 27 anos, já declarou que gostaria de renovar o empréstimo até dezembro, ao menos. 

5 de maio de 2016

São Paulo elimina o Toluca e vai às quartas de finais de Libertadores

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Michel Bastos anotou o único gol do São Paulo

O São Paulo está classificado para as quartas de final da Copa Libertadores, mas continua sem vencer fora de casa nessa temporada. Nessa quarta-feira, o Tricolor foi derrotado por 3 a 1 pelo Toluca, no estádio Nemesio Díez, e se garantiu na próxima fase por ter goleado os mexicanos por 4 a 0 no jogo de ida, no Morumbi. O adversário da equipe na sequência da competição será o Atlético-MG, que venceu o Racing por 2 a 1, no Independência.

Assim como fez no empate por 1 a 1 com o Strongest, na altitude de La Paz, o técnico Edgardo Bauza deixou Ganso no banco e apostou numa trinca de volantes formada por Hudson, Thiago Mendes e Wesley. A estratégia tinha o objetivo de minimizar os efeitos dos 2.600 metros de altitude da cidade de Toluca. Dessa vez, contudo, o Patón optou por manter o camisa 10 entre os reservas durante toda a partida.

No primeiro tempo, o time sofreu com a pressão dos mexicanos e levou um gol de Uribe. Mas Michel Bastos, no início do segundo tempo, balançou as redes para tranquilizar o São Paulo. Aos 15 da etapa complementar, Triverio aproveitou cruzamento da esquerda e colocou o Toluca à frente mais uma vez. Aos 41, Uribe anotou o terceiro e sacramentou a vitória – insuficiente para classificar a equipe local.

A eliminação do Toluca marcou o último jogo do paraguaio José Cardozo à frente do time. Ele já havia adiantado que se demitiria do cargo no último domingo, quando disse adeus à disputa do Campeonato Mexicano. Já o São Paulo fará a primeira partida das quartas de final na próxima semana. O duelo de ida será realizado no Morumbi.

O Jogo – O São Paulo não deixou o Toluca respirar e sofreu uma falta com Thiago Mendes, na entrada da área, no primeiro minuto da partida. Na cobrança, o volante Wesley mandou no canto direito e obrigou Talavera a se esticar para espalmar a bola. Após o susto, os mexicanos entraram no jogo e foram para cima do rival. Entre os cinco e 12 minutos, a equipe da casa finalizou com certo perigo em três ocasiões, mas não conseguiu vazar a defesa do Tricolor.

Com volume maior de jogo, o Toluca contou com uma falha de posicionamento do São Paulo para abrir o marcador. Aos 17 minutos, o time cobrou falta rápida na esquerda e Trejo cruzou a bola para a área. O atacante Uribe se livrou da marcação de Rodrigo Caio e só teve o trabalho de empurrar com a cabeça para dentro do gol. Aos 21, o Tricolor respondeu em chute cruzado de Michel Bastos, mas o tiro saiu sem assustar Talavera.

O treinador do Toluca, José Cardozo, estava irritado com as decisões do juiz Wilson Lamouroux e reclamou de forma tão insistente que foi expulso de campo aos 27 minutos. Ele pulou a cerca que separava o campo da arquibancada e continuou comandando o time junto da torcida. Entre os fãs mexicanos ele viu o meia Cueva perder uma grande oportunidade. Aos 30, o jogador invadiu a área pela esquerda, ganhou de Maicon na corrida e finalizou para fora do gol.

A pressão mexicana seguiu até o início do intervalo. Aos 42 minutos, Rodrigo Caio apareceu na hora certa e cortou um cruzamento perigoso para o atacante Trivério. O alívio tricolor só veio aos cinco minutos do segundo tempo. O meia Michel Bastos aproveitou a ausência de marcação e invadiu a área pela esquerda. Sem ângulo, ele mandou um chute cruzado e superou o goleiro Talavera para igualar o placar. O jogador, no entanto, sofreu uma lesão no lance e teve de ser substituído por Centurión.

Irritado com os rivais mexicanos, Calleri foi preservado por Bauza e acabou substituído por Alan Kardec. Centurión, aos 13, foi derrubado dentro da área pelo zagueiro, mas o árbitro entendeu que o lance havia ocorrido fora e deu somente a falta. Dois minutos depois, Trejo cruzou da esquerda e Triverio se adiantou à marcação para cabecear. O goleador do Toluca contou com um desvio de Rodrigo Caio para passar por Denis e anotar o segundo dos mexicanos.

A dianteira do time local deu início a uma série de provocações entre os jogadores. Kelvin, inclusive, foi substituído por Mateus Caramelo por se envolver em discussões com os mexicanos. Uribe, aos 41 minutos, foi o autor do gol que selou a vitória do Toluca. Ele aproveitou o passe que recebeu dentro da área e finalizou livre de marcação. Já o argentino Centurión encontrou tempo de ser expulso ao cuspir no rosto de um jogador adversário.


MELHORES MOMENTOS:




FICHA TÉCNICA
TOLUCA 3 X 1 SÃO PAULO

Local: Estádio Nemesio Díez, em Toluca (México)
Data: 04 de maio de 2016, quarta-feira
Horário: 19h15 (de Brasília)
Ártbitro: Wilson Lamouroux (Colômbia) 
Auxiliares: Wilmar Navarro e Alexander Leon (ambos da Colômbia)
Cartões amarelos: Paulo da Silva, Trejo (Toluca), Hudson, Calleri, Kelvin, Centurión (São Paulo)
Cartão vermelho: Centurión (São Paulo)

GOLS:
TOLUCA: Uribe, aos 17 minutos do primeiro tempo e aos 41 do segundo tempo, e Trivero, aos 15 do segundo tempo
SÃO PAULO: Michel Bastos, aos cinco minutos do segundo tempo

TOLUCA: Talavera; Jordan Silva, Galindo, Paulo da Silva e Rodríguez; Ríos (Navarro), Trejo (Brambila), Esquivel e Cueva; Uribe e Trivério
Técnico: José Cardozo

SÃO PAULO: Denis; Bruno, Maicon, Rodrigo Caio e Mena; Hudson, Thiago Mendes, Wesley, Kelvin (Mateus Caramelo) e Michel Bastos (Centurión); Calleri (Alan Kardec)
Técnico: Edgardo Bauza

2 de maio de 2016

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Técnico Edgardo Bauza convocou 20 jogadores para o decisivo duelo de volta nas oitavas de final, no México

Com os retornos do artilheiro da Libertadores da América de 2016, o argentino Jonathan Calleri, e do capitão da equipe, o goleiro Denis, o técnico Edgardo Bauza relacionou 20 jogadores para o decisivo duelo com o Toluca-MEX na noite da próxima quarta-feira (4), às 19h15 (de Brasília), válido pela volta das oitavas de final. Os dois são as grandes novidades na lista do treinador, que mais uma vez terá uma série de desfalques.

Principal goleador da competição sul-americana com oito gols até aqui, Calleri balançou as redes contra todos os adversários do São Paulo no torneio: César Vallejo (um), River Plate (dois) e Trujillanos (quatro) e The Strongest (um) – o camisa 12 ainda não enfrentou os mexicanos. Com os tentos anotados, o centroavante se igualou a Luis Fabiano (2004) como maior artilheiro do clube em uma mesma edição de Libertadores.

Já o zagueiro Breno (tendinite no joelho direito), o lateral-esquerdo Carlinhos (estiramento no posterior da coxa esquerda), o meia-atacante Daniel (trauma no joelho direito), o volante João Schmidt (entorse no joelho direito), o atacante Rogério (estiramento no posterior da coxa esquerda) e o uruguaio Diego Lugano (estiramento no posterior da coxa esquerda) não estão à disposição para defender o Tricolor.

Vale lembrar que a delegação são-paulina seguirá para o México na noite deste domingo (1º de maio). Em solo mexicano, Patón terá mais dois dias de atividades para ajustar o time em busca da classificação. Com a goleada por 4 a 0 na capital paulista, na última semana, Tricolor ganhou o direito de ser derrotado por até três gols de diferença que, ainda assim, avançará no torneio continental. O vencedor do confronto medirá forças contra Racing-ARG ou Atlético-MG nas quartas de final.

Confira a lista com os atletas relacionados:

    Goleiros: Denis e Renan Ribeiro
    Laterais: Bruno, Mena e Mateus Caramelo
    Zagueiros: Maicon, Rodrigo Caio, Lyanco e Lucão
    Volantes: Hudson, Thiago Mendes e Wesley
    Meias: Paulo Henrique Ganso, Michel Bastos e Lucas Fernandes
    Atacantes: Calleri, Alan Kardec, Kelvin, Centurión e Wilder