24 de outubro de 2013

Universidad Católica 3x4 São Paulo - Os gols da Sul Americana


Jogadores da Universidad Católica até agora devem estar tentando entender o que fez o mito Rogério Ceni; guerreiro. Aloísio também foi fundamental para o São Paulo se manter na luta pela vaga na Libertadores.


Birnadas

De Vitor Birner

Não gosto muito de creditar a um ou a outro jogador o sucesso de qualquer equipe.

Futebol é uma atividade muito dependente da parte coletiva.

O trabalho de equipe dos atletas costuma ser decisivo até quando alguém brilha.

Preciso tratar a classificação do São Paulo às quartas-de-final da Copa Sul-Americana de maneira diferente da usual.

Alguns atletas como, por exemplo, Maicon e Ganso atuaram bem.

Mas as apresentações de Rogério Ceni e Aloísio foram acima da média e decisivas.

O próprio elenco reconheceu, pelas reações dos jogadores, que eles fizeram a diferença.

O goleiro viveu, de longe, seu principal momento na temporada.

Resolveu os problemas criados pelos seus companheiros.

O sistema defensivo do São Paulo não foi bem.

A Universidad Católica usou bastante os lados do campo, em especial o esquerdo (direito da defesa do São Paulo), onde Sosa complicou a vida de Paulo Miranda.

Mesmo precisando do 0×0, desde o começo os chilenos atacaram mais e criaram maior número de oportunidades claras.

Balançaram as redes ‘apena’s três vezes, a terceira numa penalidade inexistente, porque Ceni foi brilhante.

O veterano, além de mostrar enorme segurança nas bolas que tinha obrigação de defender, fez três intervenções muito difíceis, duas dificílimas depois do chute para encobri-lo no primeiro tempo e no arremate ‘ a queima roupa depois do intervalo.

Antes delas, conseguiu um milagre após o cabeceio do rival.

Qualquer nota diferente de ‘dez’ é injusta pelo que fez na capital do Chile.

Foi o melhor em campo, apesar da eficácia de Aloísio.

Marcou dois gols providenciais, ambos logo após a Universidad Católia ficar em vantagem, e deu o passe para Ademilson, em posição duvidosa, fazer o terceiro.

Também acertou um chute, de longe, no travessão.

Tudo isso pela equipe que não chegou muito ao ataque.

Explicou tudo

A cena do goleiro Tosselli, de joelhos e cabeça no gramado, depois de Welliton fazer 4×3 aos 40 minutos do segundo tempo, resumiu aquilo que os torcedores e jogadores do Universidad Católica pensaram quando tiveram certeza da eliminação.

Devem ter se perguntado como um sujeito de 40 anos fez tudo aquilo lá dentro do estádio San Carlos de Apoquinho.

As defesas fantásticas do Mito:


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