Os jogadores do São Paulo conseguiram a vitória diante do rebaixado Goiás na última rodada do Brasileiro
O São Paulo não foi brilhante, assim como durante toda a temporada, mas mostrou toda a força que uma camisa acostumada a títulos pode ter. Diante de um péssimo Goiás e de um estádio que, apesar de cheio, praticamente não ofereceu pressão, o time cozinhou o jogo a todo momento e, já nos acréscimos, assegurou sua presença na Libertadores com um belo gol de Rogério.
O resultado levou a equipe a 62 pontos conquistados, dois mais do que o Inter, quinto colocado. Com isso, o time confirmou sua participação na pré-Libertadores do ano que vem, que será disputada no início de 2016, contra um adversário ainda a definir. Os goianos, por sua vez, mostraram por que estiveram na zona de rebaixamento durante boa parte do torneio e terão de encarar a Série B na temporada seguinte.
Vale ressaltar que todos os jogadores que estavam em campo são praticamente o elenco-base são-paulino do próximo ano. Já sem Luis Fabiano e Rogério Ceni, machucados, Milton Cruz preferiu deixar Pato no banco, já que o camisa 11 tem de voltar ao Corinthians em janeiro. Mesmo que sem brilho, a formação se mostrou competitiva e, inegavelmente, capaz de ficar entre as quatro melhores do país.
O jogo – O primeiro tempo começou sem quaisquer surpresas para a torcida perto do que se viu ao ler a escalação do Tricolor. Tido por ser um técnico que pouco “inventa”, Milton Cruz resolveu mexer nas prováveis duas melhores peças do São Paulo neste Brasileiro. No ataque, sacou Alexandre Pato, artilheiro do clube na temporada, e colocou Ganso praticamente como um companheiro de Alan Kardec. No meio, Thiago Mendes, um dos melhores volantes do torneio, foi deslocado para a ponta direita.
Sem a necessidade de ganhar devido à grande diferença de saldo de gols entre ele e o Inter, o Tricolor aproveitou-se do enorme campo do Serra Dourada para valorizar bastante a posse de bola e trocar passes, principalmente no campo de defesa. Faltou, porém, uma saída ao menos para ameaçar o time da casa, que se contentou com a marcação no meio-campo para deixar os minutos passarem.
Mesmo totalmente fora de posição, Thiago Mendes usou de seu ótimo momento para criar espaços e aparecer na cara do gol. Na única grande chance do primeiro tempo, ele tabelou com Alan Kardec, recebeu bom passe do centroavante e tentou deslocar Renan dentro da grande área, mas o goleiro anfitrião foi bem e parou a investida tricolor.
Na etapa final, o que já era ruim ficou pior. Aparentemente temeroso pela vitória do Inter sobre o Cruzeiro, os paulistas preferiram segurar o resultado a partir em busca da vitória. Ciente da vitória do Figueirense sobre o Fluminense, o Esmeraldino também não mostrou grande ímpeto ofensivo.
Mais pela simples lógica de buscar o triunfo para tentar não cair, os goianos conseguiram criar algumas chances quando a bola caiu nos pés de Erik. Atrapalhado pela falta de qualidade dos seus companheiros, o avante não conseguiu que as suas jogadas culminassem em gols. Na melhor delas, limpou meia defesa do São Paulo pelo lado esquerdo e cruzou para Carlos. O garoto ajeitou para Bruno Henrique, mas o centroavante cabeceou para fora.
Já com Lyanco na vaga de Thiago Mendes e com uma clara proposta defensiva, o Tricolor ainda conseguiu um gol solitário para triunfar. Rogério um dos bons achados para o próximo ano, dominou pela esquerda, encarou a marcação e limpou para o pé direito. Chutando firme, ele acertou o ângulo de Renan e, já nos acréscimos, assegurou a esperança são-paulina de um 2016 melhor.
FICHA TÉCNICA
GOIÁS 0 x 1 SÃO PAULO
Local: estádio Serra Dourada, em Goiânia (GO)
Data: 6 de dezembro de 2015, domingo
Horário: 17h (de Brasília)
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (Fifa-MG)
Assistentes: Fabiano da Silva Ramires (ES) e Pablo Almeida da Costa (MG)
Público: 35.375 pagantes
Renda: R$ 329.310,00
Cartões amarelos: Liniker, David, Patrick e Arthur (Goiás); Ganso (São Paulo)
Gols:
SÃO PAULO: Rogério, aos 47 minutos do segundo tempo
GOIÁS: Renan; Gimenez (Arthur), Fred, Alex Alves e Rafael Forster; Patrick, David, Liniker (Carlos) e William Kozlowski (Ruan); Erik e Bruno Henrique
Técnico: Danny Sergio (interino)
SÃO PAULO: Denis; Bruno (Wesley), Lucão, Edson Silva e Reinaldo; Hudson, Carlinhos e Michel Bastos (Rogério); Ganso, Thiago Mendes (Lyanco) e Alan Kardec
Técnico: Milton Cruz (interino)
Melhores momentos:
O resultado levou a equipe a 62 pontos conquistados, dois mais do que o Inter, quinto colocado. Com isso, o time confirmou sua participação na pré-Libertadores do ano que vem, que será disputada no início de 2016, contra um adversário ainda a definir. Os goianos, por sua vez, mostraram por que estiveram na zona de rebaixamento durante boa parte do torneio e terão de encarar a Série B na temporada seguinte.
Vale ressaltar que todos os jogadores que estavam em campo são praticamente o elenco-base são-paulino do próximo ano. Já sem Luis Fabiano e Rogério Ceni, machucados, Milton Cruz preferiu deixar Pato no banco, já que o camisa 11 tem de voltar ao Corinthians em janeiro. Mesmo que sem brilho, a formação se mostrou competitiva e, inegavelmente, capaz de ficar entre as quatro melhores do país.
O jogo – O primeiro tempo começou sem quaisquer surpresas para a torcida perto do que se viu ao ler a escalação do Tricolor. Tido por ser um técnico que pouco “inventa”, Milton Cruz resolveu mexer nas prováveis duas melhores peças do São Paulo neste Brasileiro. No ataque, sacou Alexandre Pato, artilheiro do clube na temporada, e colocou Ganso praticamente como um companheiro de Alan Kardec. No meio, Thiago Mendes, um dos melhores volantes do torneio, foi deslocado para a ponta direita.
Sem a necessidade de ganhar devido à grande diferença de saldo de gols entre ele e o Inter, o Tricolor aproveitou-se do enorme campo do Serra Dourada para valorizar bastante a posse de bola e trocar passes, principalmente no campo de defesa. Faltou, porém, uma saída ao menos para ameaçar o time da casa, que se contentou com a marcação no meio-campo para deixar os minutos passarem.
Mesmo totalmente fora de posição, Thiago Mendes usou de seu ótimo momento para criar espaços e aparecer na cara do gol. Na única grande chance do primeiro tempo, ele tabelou com Alan Kardec, recebeu bom passe do centroavante e tentou deslocar Renan dentro da grande área, mas o goleiro anfitrião foi bem e parou a investida tricolor.
Na etapa final, o que já era ruim ficou pior. Aparentemente temeroso pela vitória do Inter sobre o Cruzeiro, os paulistas preferiram segurar o resultado a partir em busca da vitória. Ciente da vitória do Figueirense sobre o Fluminense, o Esmeraldino também não mostrou grande ímpeto ofensivo.
Mais pela simples lógica de buscar o triunfo para tentar não cair, os goianos conseguiram criar algumas chances quando a bola caiu nos pés de Erik. Atrapalhado pela falta de qualidade dos seus companheiros, o avante não conseguiu que as suas jogadas culminassem em gols. Na melhor delas, limpou meia defesa do São Paulo pelo lado esquerdo e cruzou para Carlos. O garoto ajeitou para Bruno Henrique, mas o centroavante cabeceou para fora.
Já com Lyanco na vaga de Thiago Mendes e com uma clara proposta defensiva, o Tricolor ainda conseguiu um gol solitário para triunfar. Rogério um dos bons achados para o próximo ano, dominou pela esquerda, encarou a marcação e limpou para o pé direito. Chutando firme, ele acertou o ângulo de Renan e, já nos acréscimos, assegurou a esperança são-paulina de um 2016 melhor.
FICHA TÉCNICA
GOIÁS 0 x 1 SÃO PAULO
Local: estádio Serra Dourada, em Goiânia (GO)
Data: 6 de dezembro de 2015, domingo
Horário: 17h (de Brasília)
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (Fifa-MG)
Assistentes: Fabiano da Silva Ramires (ES) e Pablo Almeida da Costa (MG)
Público: 35.375 pagantes
Renda: R$ 329.310,00
Cartões amarelos: Liniker, David, Patrick e Arthur (Goiás); Ganso (São Paulo)
Gols:
SÃO PAULO: Rogério, aos 47 minutos do segundo tempo
GOIÁS: Renan; Gimenez (Arthur), Fred, Alex Alves e Rafael Forster; Patrick, David, Liniker (Carlos) e William Kozlowski (Ruan); Erik e Bruno Henrique
Técnico: Danny Sergio (interino)
SÃO PAULO: Denis; Bruno (Wesley), Lucão, Edson Silva e Reinaldo; Hudson, Carlinhos e Michel Bastos (Rogério); Ganso, Thiago Mendes (Lyanco) e Alan Kardec
Técnico: Milton Cruz (interino)
Melhores momentos:
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