15 de dezembro de 2015

O Adeus ao M1TO

Rogério Ceni teve uma festa digna de sua história gigantesca

Foram momentos mágicos vividos na noite de sexta-feira, dia 11 de dezembro de 2015 no estádio do Morumbi. Foi como se o tempo tivesse ficado louco, uma volta no tempo a 23 anos, 22 anos e 10 anos ao mesmo tempo. Além de algumas lembranças de um passado recente. Tudo isto junto proporcionando momentos surreais no estádio do Morumbi.

Uma festa justa e a altura do maior ídolo da torcida sãopaulina de todos os tempos, o maior goleiro artilheiro do planeta, um recordista de inúmeras marcas, o maior, o mais carismático de todos os tempos, o M1to, Rogério Ceni.

Ver tantos craques em campo, que honraram o manto sagrado tricolor e marcaram seus nomes na história do clube juntos em uma única partida foi emocionante. Confesso que foi difícil conter as lágrimas, de alegria, de saudosismo, de emoção, de amor, de saudades...

Quem poderia imaginar em sã consciencia ver Rai e Juninho tabelando no meio de campo, observados de perto por Toninho Cerezo, com Zetti no gol, e sendo marcados por nada mais nada menos que Mineiro e Josué.

Quem imaginaria que Aloisio Chulapa e Amoroso fariam juntos dupla de ataque com marcação de Valber  e do outro lado Muller  e Cafu partindo pra cima de Lugano na meta defendida pela última vez por Rogério Ceni.

Aos mais jovem que nunca viram jogar alguns que estavam em campo devem ter se surpreendido com as arrancadas e dribles do Cafu, com a categoria e genialidade do Rai, o eterno camisa 10, muitas histórias e lembranças para serem descritas em um só texto.

Ainda teve o gol de Zetti de pênalti, num jogo onde o placar foi o que menos importava, pois todos os gols eram do São Paulo. E na saida de bola Rogério Ceni quase marca por cobertura do meio de campo, assim como o lance de outro gênio, Pelé, será lembrado como o gol que não saiu.

E para finalizar a festa não poderia faltar o gol de número 132 do M1TO, em cobrança de pênalti, até o momento mágico do final da partida, encerrada em contagem regressiva no placar eletrônico, sem apito final do árbitro, pois sua história Rogério Ceni não tem fim, será eterna!


Hoje não teremos melhores momentos, mas o jogo todo, completo, o jogo que não acabou e entra pra história.


Por Jonas Costa
Twitter: @JonasCosta_SPFC

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