O presidente Carlos Miguel Aidar reformulará toda a diretoria do São Paulo
A crise política que acometeu o São Paulo chegou a um ponto insustentável nesta terça-feira. Por meio de um comunicado, o presidente Carlos Miguel Aidar anunciou o desligamento de toda a diretoria do Tricolor. Ele solicitou que todos os diretores apresentassem um pedido coletivo de demissão para recompor a cúpula administrativa. O objetivo da manobra, de acordo com Aidar, é “pacificar” a base institucional do clube.
“Chega de disputas políticas internas que nada acrescentam na vida do nosso clube. É hora de todos nós, são-paulinos, nos unirmos para o bem da instituição São Paulo”, disse o presidente são-paulino. Ele assegurou que nos próximos dias anunciará os nomes dos novos diretores de sua administração e do técnico que substituirá Juan Carlos Osorio. O colombiano aceitou uma proposta para dirigir a seleção mexicana e formalizou nesta terça o pedido de demissão a Aidar.
O ápice da crise são-paulina ocorreu na segunda-feira de manhã, quando o vice-presidente de futebol, Ataíde Gil Guerreiro, desferiu um soco em Aidar durante uma discussão em um hotel paulistano. Na manhã desta terça, o clube comunicou o desligamento de Ataíde por conta do entrevero. Também já havia sido confirmada a saída do diretor de futebol Rubens Moreno.
Crise política – Trocas de acusações públicas entre dirigentes se tornaram comuns no São Paulo após Aidar demitir o ex-CEO, Alexandre Bourgeois, em setembro. Na ocasião, Bourgeois disse que foi ameaçado de agressão por um assessor de imprensa que trabalha para o clube.
A tensão nos bastidores também está ligada à divulgação do caso Iago Maidana. A controversa negociação para contar com o zagueiro de 19 anos é investigada na CBF por conta da suposta participação de um investidor externo que teria lucrado com o repasse dos direitos econômicos do jogador, o que é proibido pela Fifa. Existe também a suspeita de má administração do dinheiro tricolor na transação, uma vez que Iago Maidana foi tirado do Criciúma por R$ 800 mil para ser registrado no Monte Cristo-GO. Ele ficou apenas dois dias no clube do Centro-Oeste antes de ser contratado por R$ 2,4 milhões pelo São Paulo.
Após a briga entre Ataíde e Aidar, o ex-dirigente são-paulino Marco Aurélio Cunha havia pedido uma atuação enérgica do Conselho Deliberativo para averiguar o comportamento dos membros da cúpula tricolor. A Gazeta Esportiva apurou que dois terços dos conselheiros são contrários à gestão de Aidar. Na última reunião do órgão, um grupo oposicionista coletou 62 assinaturas para tentar aprovar uma moção de desconfiança contra o presidente, mas a votação teve de ser adiada porque não havia 75% do quórum necessário para levá-la adiante.
“Chega de disputas políticas internas que nada acrescentam na vida do nosso clube. É hora de todos nós, são-paulinos, nos unirmos para o bem da instituição São Paulo”, disse o presidente são-paulino. Ele assegurou que nos próximos dias anunciará os nomes dos novos diretores de sua administração e do técnico que substituirá Juan Carlos Osorio. O colombiano aceitou uma proposta para dirigir a seleção mexicana e formalizou nesta terça o pedido de demissão a Aidar.
O ápice da crise são-paulina ocorreu na segunda-feira de manhã, quando o vice-presidente de futebol, Ataíde Gil Guerreiro, desferiu um soco em Aidar durante uma discussão em um hotel paulistano. Na manhã desta terça, o clube comunicou o desligamento de Ataíde por conta do entrevero. Também já havia sido confirmada a saída do diretor de futebol Rubens Moreno.
Crise política – Trocas de acusações públicas entre dirigentes se tornaram comuns no São Paulo após Aidar demitir o ex-CEO, Alexandre Bourgeois, em setembro. Na ocasião, Bourgeois disse que foi ameaçado de agressão por um assessor de imprensa que trabalha para o clube.
A tensão nos bastidores também está ligada à divulgação do caso Iago Maidana. A controversa negociação para contar com o zagueiro de 19 anos é investigada na CBF por conta da suposta participação de um investidor externo que teria lucrado com o repasse dos direitos econômicos do jogador, o que é proibido pela Fifa. Existe também a suspeita de má administração do dinheiro tricolor na transação, uma vez que Iago Maidana foi tirado do Criciúma por R$ 800 mil para ser registrado no Monte Cristo-GO. Ele ficou apenas dois dias no clube do Centro-Oeste antes de ser contratado por R$ 2,4 milhões pelo São Paulo.
Após a briga entre Ataíde e Aidar, o ex-dirigente são-paulino Marco Aurélio Cunha havia pedido uma atuação enérgica do Conselho Deliberativo para averiguar o comportamento dos membros da cúpula tricolor. A Gazeta Esportiva apurou que dois terços dos conselheiros são contrários à gestão de Aidar. Na última reunião do órgão, um grupo oposicionista coletou 62 assinaturas para tentar aprovar uma moção de desconfiança contra o presidente, mas a votação teve de ser adiada porque não havia 75% do quórum necessário para levá-la adiante.
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