31 de julho de 2015

Venda de Boschilia trava por falta de acordo entre São Paulo e Guarani

Negociação do meia com o Monaco (FRA) emperra, e diretoria do Tricolor corre para acertar a situação; Ataíde Gil Guerreiro terá reunião em Campinas nesta sexta-feira

A venda de Boschilia para o Monaco (FRA), que já era vista como certa dentro do São Paulo, emperrou nesta quinta-feira. Isso porque o Guarani não abre mão de receber os 30% que julga ter dos direitos econômicos do meia, que defendeu o clube entre 2009 e 2012. O Tricolor, no entanto, desconhece o acordo. 

Para evitar que a negociação que gira em torno de R$ 40 milhões seja desfeita, o vice-presidente de futebol são-paulino Ataíde Gil Guerreiro realizará uma reunião nesta sexta-feira em Campinas para tratar do assunto.

O São Paulo é dono de 50% dos direitos econômicos do jovem jogador, de 19 anos, e estipulou em sete milhões de euros (cerca de R$ 26 milhões) o preço para vender a fatia. No início da semana, os franceses chegaram ao valor pedido pelos dirigentes, mas o clube do Morumbi ficará com 6,5 milhões de euros (aproximadamente R$ 24,2 milhões) caso a transferência se concretize.

Os outros 50% dos direitos de Boschilia estão pré-acertados com o Monaco (FRA) por dois milhões de euros (cerca de R$ 7,4 milhões), sendo 20% para o atleta e 30% para investidores, exatamente a parte que gerou polêmica depois do alerta feito pelo Bugre nas últimas horas.

No Guarani, Boschilia foi tratado como a principal promessa das divisões de base. Ele, no entanto, foi negociado por R$ 600 mil com o São Paulo dias antes da renúncia do então presidente Marcelo Mingone. A atual diretoria do Bugre contesta justamente as tratativas da transferência em questão.

Esse artigo foi escrito por Xandão

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