23 de outubro de 2014

São Paulo empata com a Chapecoense em jogo duro


São Paulo melhorou na etapa complementar, mas ficou fragilizado após expulsão e ficou no 0 a 0

Com outra postura no segundo tempo, muito mais ofensivo e buscando o gol enquanto teve forças, o Tricolor buscou a vitória, mas ficou no empate sem gols com a Chapecoense na noite desta quarta-feira (22), na Arena Condá, em duelo válido pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2014. O resultado, porém, não foi ruim para o São Paulo já que os rivais do G-4 também tropeçaram.

O líder Cruzeiro ficou no empate com o Palmeiras (1 x 1), enquanto o Internacional foi derrotado pelo Flamengo (2 x 0) e o Atlético-MG havia empatado com o Bahia (1 x 1). Dessa forma, na caça pelo topo da tabela, a equipe são-paulina segue na segunda colocação, agora com 53 pontos, sete pontos atrás dos mineiros.

Diante dos catarinenses, que dominaram o primeiro tempo, o Tricolor reagiu na etapa complementar e esteve perto de balançar as redes para garantir um resultado positivo. No entanto, fragilizado após a expulsão de Paulo Miranda aos 30 minutos do segundo tempo, o São Paulo teve que administrar o importante ponto fora de casa e segurou os anfitriões.

O garoto Ewandro, de apenas 18 anos, foi a novidade na escalação do time. Com Alexandre Pato e Luis Fabiano machucados, o camisa 29 ocupou o lugar de Michel Bastos, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Assim, o Tricolor começou a partida com Rogério Ceni; Paulo Miranda, Rafael Toloi, Edson Silva e Alvaro Pereira; Denilson, Souza, Kaká e Paulo Henrique Ganso; Ewandro e Alan Kardec.

Com a bola rolando, a Chape dominou a partida nos primeiros minutos e deu trabalho ao goleiro Rogério Ceni. A forte marcação sobre as estrelas são-paulinas e as boas chegadas ao ataque empurram os anfitriões. Forçando o jogo pelo lado direito do seu ataque, os donos da casa criavam boas investidas e pressionavam bastante.

No entanto, aos poucos, os paulistas foram deixando o campo de defesa e equilibrando as ações do confronto. Kaká e Ganso, sempre com um defensor por perto, tinham dificuldades para organizar as jogadas e abastecer o sistema ofensivo. Dessa forma, somente aos 36 minutos o Tricolor levou perigo. Souza recebeu de Kaká e tocou para Denilson. O volante apareceu na intermediária, arriscou, mas a bola passou rente ao travessão.

Para tentar desafogar o embate, Ewandro se movimentava e procurava fazer a dupla com o Alan Kardec, mas a bola chegava pouco. Com o duelo mais parelho, a Chapecoense diminuiu o ímpeto ofensivo, e a partida ficou equilibrada. A equipe são-paulina tentou aproveitar a superioridade, mas sofreu para finalizar e as redes não balançaram antes do intervalo.

Na volta para a segunda etapa, para tentar mudar o panorama do jogo, Muricy promoveu a entrada do velocista Osvaldo. E a alteração do camisa 17 deu cara nova ao confronto. Tocando mais a bola e apostando nas descidas do atacante, o Tricolor melhorou e reagiu na Arena Condá. Logo aos 5 minutos, Osvaldo recebeu belo passe de Kaká, mas chutou em cima de Danilo. No rebote, a bola sobrou para Denilson, que bateu por cima.

No minuto seguinte, Ganso inverteu o lance e encontrou Alvaro Pereira livre. O lateral não deixou a bola cair e chutou forte, mas errou o alvo. Outra boa chegada do São Paulo, que acuou o adversário. Com a entrada de Osvaldo, o time são-paulino assumiu as rédeas da partida e buscou o gol com mais efetividade.

A Chapecoense não conseguia manter o mesmo ritmo de marcação do primeiro tempo e, assim, dava muito mais espaço para os visitantes jogarem. Denilson, aos 10, recebeu de Kardec e chutou. A bola explodiu em Rafael Lima e assustou os catarinenses. As finalizações do camisa 15, aliás, eram algumas das alternativas do time, que buscava constantemente o gol.

No entanto, quando o São Paulo era melhor e estava próximo de tirar o zero do placar, a arbitragem expulsou o zagueiro Paulo Miranda aos 30 minutos. Fragilizado, com apenas dez jogadores em campo, não restou outra alternativa aos paulistas: apostar nos contragolpes e administrar o 'ponto' fora de casa até o apito final.


Melhores Momentos:

Esse artigo foi escrito por Xandão

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