1 de maio de 2013

19 anos sem Ayrton Senna, um mito na Arte de Pilotar



Chegou a hora de decisões no campeonato Paulista e Taça Libertadores da América: jogos decisivos, emoção entrando em campo, vencer ou vencer e para chegar a taça não é mais permitido errar. Esse é o momento em que o torcedor sãopaulino encontra-se ansioso, apreensivo, roendo as unhas, sonhando com o dia do jogo, projetando cenas da partida, com o grito entalado... Uma mistura de confiança e nervosismo.

Rogério Ceni em companhia de outros dez guerreiros, com objetivo de mais uma vez fazer história, assim como por tantas vezes fez história Ayrton Senna da Silva, ou simplesmente, Ayrton Senna do Brasil... O destaque, o herói, o ídolo. Idolatrado por uma geração de amantes da Fórmula I, até hoje é lembrado com muito carinho por aquelas pessoas que acompanharam o seu sucesso.

Primeiro de maio... Há 19 anos a Formula 1 perdeu o seu brilho e o Brasil perdeu o seu ídolo. Uma curva, um acidente e um país inteiro de LUTO...

O acidente fatal deixou várias perguntas inevitáveis. Quem foram os culpados? Schumacher era melhor que Ayrton?... Algumas destas questões tentaram ser respondidas. Outras, infelizmente, nunca terão uma resposta satisfatória.

O fato é que depois da morte de Ayrton Senna, a F1 mudou. As pistas, ficaram muito mais seguras. Todavia, também, mais vazias. A F1 mudou para o torcedor brasileiro, que agora tem um nível de exigência altíssimo e uma saudade incomparável.

Ayrton Senna da Silva se foi, e a imagem que vai ficar é a daquele rosto com o sorriso sempre sereno, marcado pelo temperamento de quem viveu obstinado pela vitória. A imagem de um Brasileiro que levava de carona no cockpit a 300 km por hora, o orgulho de toda uma nação.

Talvez tenha sido o último ídolo capaz de despertar em nós um sentimento totalmente escasso, chamado PATRIOTISMO. Suas mãos, quando não estavam buscando a vitória, desfraldavam sempre a bandeira de um país extremamente altivo por obra e graça de sua própria genialidade.

Senna se foi, derrotado por um muro, barreira física, imóvel e intransponível, até porque não havia homem que pudesse superá-lo em movimento. Antes que esta barreira interceptasse sua trajetória, Senna era um gênio, agora Senna é um anjo...

Com certeza as manhãs de domingo ficaram vazias sem a presença do maior ídolo do esporte brasileiro e um dos maiores do mundo, mesmo assim ele está pra sempre vivo em nossas lembranças... Ayrton Senna do Brasil, o eterno campeão!

Esse artigo foi escrito por Roberta Oliveira

2 comentários:

  • Unknown says:
    1 de maio de 2013 às 15:06

    Bela lembrança e homenagem ao eterno ídolo Airton Senna, as manhãs de domingo nunca mais foram as mesmas depois daquele dia.

  • Denilton "Pé" says:
    1 de maio de 2013 às 15:11

    Esse deixou muita saudades, e uma lacuna imensa em nosso esporte que jamais será suprida.Abraços