15 de março de 2013

Sem Luis Fabiano, o São Paulo volta derrotado da Argentina


São tantas coisas acontecendo em campo – e fora dele – com o São Paulo, que a gente fica até sem saber por onde começar enumerar.

Erros de arbitragem, exageros nos cartões, time que não se encontra, jogador perdido em campo e outros que nem em campo conseguem ficar…. Tá bem difícil, a fase não é desesperadora, mas é de alerta. Alerta bem aceso!

A situação na Libertadores não é das mais agradáveis. A derrota por 2 a 1 para o Arsenal (ARG) na noite de ontem, pela quarta rodada do Grupo 3 da Libertadores, complicou um pouco a situação do time na competição.
Apesar de depender somente de suas forças para avançar às oitavas de final, o Tricolor Paulista viu as chances de classificação caírem de 76,3% para 45,8%. Por mais que o torcedor tente e queira ser otimista, a gente sabe que temos dois jogos muito difíceis, e que a superação será a palavra de ordem.

É complicado achar um único culpado por essa “fase ruim”. Uns culpam a diretoria ou atacam o técnico. Sim, eles têm até sua parcela de culpa. Outros pegam no pé de Luis Fabiano – como é o meu caso. Ok, ele não é o Judas do momento, mas também tem sua fatia nesse bolo, a garra e desejo de vencer vem à tona de maneira animalesca dentro de campo, quando se envolve em confusão com os adversários ou num tom de reclamação além da medida quando o alvo é o árbitro.

Não acho que a diretoria seja tão culpada assim. Ela contratou bem, dentro do que tinha disponível. Não acho o time do São Paulo ruim, com exceção talvez dos laterais que destoam do restante. Mas Juvenal Juvêncio, Ney Franco e cia não entram em campo. Não perdem gols feitos, não são expulsos por reclamação, não erram passes simples…

O São Paulo que vimos ontem, na verdade, não é o São Paulo Futebol Clube. Os rivais sabem disso. Esse tipo de apresentação nossa não é comum nem pra eles. Temos a camisa mais pesada do Brasil, e na Libertadores, isso é como um jogador craque em excelente fase em campo, o que nos faz ter aquela fé que deu o apelido ao Tricolor.

Os próximos dois jogos serão tudo ou nada. A palavra de ordem é ganhar ou ganhar.

Luis Fabiano é experiente, um dos únicos jogadores do elenco do São Paulo que conhecem o peso de representar o clube, tricampeão, em uma Libertadores, precisa urgentemente, controlar o seu gênio explosivo e parar de deixar o time na mão, e junto com ele, cada jogador que entrar em campo (seja titular ou reserva), precisa saber que é o momento do ano. Todo o investimento que foi feito depende desses jogos. É assim que é, o jogo da vida (deles, e principalmente da nossa)!

Se não for pelo futebol bonito, que seja pela vontade. Se não for pela técnica, que seja pela raça. Mas que seja… mesmo existindo 1%, eu ainda Acredito.

Esse artigo foi escrito por Roberta Oliveira

1 comentários:

  • Denilton "Pé" says:
    16 de março de 2013 às 10:58

    Reage Tricolor e com urgência! Apesar dos pesares ainda acredito e torço muito que vai sim ter essa reação, vamos acreditar é o que nos resta.Abraços