Ataque reserva faz Tricolor desencantar com Ney contra o Figueirense
Ney Franco cobrou alma de seu time após perder do Vasco na quarta-feira, no Morumbi. E teve como resposta gols de seu ataque reserva para ganhar por 2 a 0 em Florianópolis, vencer a primeira sob o comando do técnico, se manter firme na briga por vaga na Libertadores e complicar ainda mais o Figueirense.
Ademilson, titular devido à presença de Lucas na Seleção Brasileira e as contusões de Luis Fabiano e Osvaldo, aproveitou um chute mascado de Denilson em meio à pressão são-paulina para mostrar oportunismo e colocar a bola nas redes de Wilson. O resto da partida só serviu para o Tricolor mostrar o poder de marcação que tanto fez falta nas últimas rodadas. Nos acréscimos, Willian José ainda aproveitou contra-ataque para deixar o seu.
O triunfo na terceira partida com Ney Franco, que estreou empatando com o Palmeiras, deixa o São Paulo com 19 pontos, bem próximo dos quatro primeiros colocados do Campeonato Brasileiro e com esperança de entrar no G-4 em caso de vitória na quarta-feira, diante do lanterna Atlético-GO no Serra Dourada, em Goiânia, às 21h50 (de Brasília).
Já o Figueirense segue com somente uma vitória na competição e termina mais uma rodada na zona de rebaixamento. A equipe estacionou nos oito pontos e, à espera da confirmação de um novo treinador – Argel Fucks foi demitido na sexta-feira –, atua novamente em casa diante do Internacional, às 19h30 de quarta-feira.
O jogo – A alma que Ney Franco cobrou do time apareceu logo na saída de bola. O São Paulo passou o primeiro minuto da partida tocando bola com rapidez entre sua intermediária ofensiva e a meta de Wilson buscando espaços diante de um Figueirense completamente assustado com um ritmo tão frenético.
Não demorou para que uma bola invertida na lateral direita chegasse limpa para Denilson chutar da meia-lua. O arremate saiu mascado, mas a sorte parecia mesmo estar diferente. Pingando, fraca, a bola encontrou Ademilson sem nenhuma marcação e em posição legal para só escorar com o pé no canto direito de Wilson, aos 50 segundos de jogo.
O Figueirense não teve nem tempo de entender como seu rival jogaria. E ficou ainda mais perdido com o nervosismo causado pelo gol-relâmpago. E o Tricolor pôde mostrar que obedecia Ney Franco à risca, com disposição para marcar já no campo de ataque cada adversário de perto. Muitas vezes, eram dois atletas do time visitante para desarmar um rival.
Na parte tática, o São Paulo aproveitou o 3-5-2. Douglas e Cortez tinham toda a liberdade para serem alas ou até pontas. Como raramente eram marcados, apareciam sem marcação até pelo meio, também por favorecimento da constante movimentação de Jadson, Ademilson e Willian José, tudo bem organizado por Maicon vindo de trás.
Quando os anfitriões tentavam pressionar, eram prejudicados pela péssima atuação do meia Almir, que errava quase todos os passes, e encontravam em Douglas e Cortez adversários com disposição para, correndo na recomposição, transformarem o 3-5-2 em um 5-3-2, ficando na mesma linha do trio de zagueiros.
Estava tão tranquilo que o São Paulo se empolgou ao optar por adiantar seu jogo para evitar qualquer tentativa de pressão. Foi tão á frente que, em uma jogada, Rhodolfo errou no ataque e, na sequência, João Filipe falhou na defesa. Embora o Figueirense não demonstrasse qualidade para assustar, os comandados de Ney Franco optaram por ouvir o chefe, que pedia calma, e diminuiu o ritmo a ponto de tornar o jogo lento.
A necessidade de mudança, entretanto, estava com o interino Abel Ribeiro, no banco da equipe de Florianópolis. E o ex-auxiliar do recém-demitido Argel Fucks optou por trocar o confuso Almir pelo atacante Roni. Ganhou movimentação e a chance de, realmente, apertar o Tricolor em seu campo de defesa. Logo aos dois minutos, Júlio César só não marcou porque não chutou com força suficiente para superar Denis.
Se apertava na frente, faltava ao Figueirense organização na defesa, tanto que muitas vezes os rápidos Jadson, Ademilson e Willian José tinham só os dois zagueiros para pará-los. E a forma usada por defensores foi cometendo faltas, umas delas, punida por cartão, foi de Fred e tirou Ademilson do jogo por lesão.
Aos 13 minutos, mais um susto para os são-paulinos, que só não sofreram o gol porque Rhodolfo estava na linha do gol ao lado de João Filipe e Rafael Toloi para compensar uma saída errada e um escorregão de Denis. Foi quando Denilson assumiu a responsabilidade de levar a bola ao ataque para desafogar, fazendo função que seria de Maicon, outro a sair machucado.
Quando o Figueirense descobriu que poderia ter chance com a velocidade de caio sobre João Filipe, Ney Franco trocou o zagueiro por Edson Silva. E Fred tratou de reduzir todas as esperanças ao ser expulso em falta boba, quase arrancando a camisa de Cortez em jogada sem perigo no meio-campo. Levou o segundo amarelo e foi expulso.
Com um a menos, o Figueira ainda encontrou um adversário que aliou bem confiança e inteligência para, diferentemente do que ocorreu contra o Palmeiras há uma semana, saber usar a superioridade numérica. Tocando a bola até o apito final, o time garantiu a sua primeira vitória sob o comando de Ney Franco. A rapidez só voltou quando Rafinha puxou contra-ataque aos 48 minutos, deixando para Willian José fechar o placar.
Ademilson, titular devido à presença de Lucas na Seleção Brasileira e as contusões de Luis Fabiano e Osvaldo, aproveitou um chute mascado de Denilson em meio à pressão são-paulina para mostrar oportunismo e colocar a bola nas redes de Wilson. O resto da partida só serviu para o Tricolor mostrar o poder de marcação que tanto fez falta nas últimas rodadas. Nos acréscimos, Willian José ainda aproveitou contra-ataque para deixar o seu.
O triunfo na terceira partida com Ney Franco, que estreou empatando com o Palmeiras, deixa o São Paulo com 19 pontos, bem próximo dos quatro primeiros colocados do Campeonato Brasileiro e com esperança de entrar no G-4 em caso de vitória na quarta-feira, diante do lanterna Atlético-GO no Serra Dourada, em Goiânia, às 21h50 (de Brasília).
Já o Figueirense segue com somente uma vitória na competição e termina mais uma rodada na zona de rebaixamento. A equipe estacionou nos oito pontos e, à espera da confirmação de um novo treinador – Argel Fucks foi demitido na sexta-feira –, atua novamente em casa diante do Internacional, às 19h30 de quarta-feira.
O jogo – A alma que Ney Franco cobrou do time apareceu logo na saída de bola. O São Paulo passou o primeiro minuto da partida tocando bola com rapidez entre sua intermediária ofensiva e a meta de Wilson buscando espaços diante de um Figueirense completamente assustado com um ritmo tão frenético.
Não demorou para que uma bola invertida na lateral direita chegasse limpa para Denilson chutar da meia-lua. O arremate saiu mascado, mas a sorte parecia mesmo estar diferente. Pingando, fraca, a bola encontrou Ademilson sem nenhuma marcação e em posição legal para só escorar com o pé no canto direito de Wilson, aos 50 segundos de jogo.
O Figueirense não teve nem tempo de entender como seu rival jogaria. E ficou ainda mais perdido com o nervosismo causado pelo gol-relâmpago. E o Tricolor pôde mostrar que obedecia Ney Franco à risca, com disposição para marcar já no campo de ataque cada adversário de perto. Muitas vezes, eram dois atletas do time visitante para desarmar um rival.
Na parte tática, o São Paulo aproveitou o 3-5-2. Douglas e Cortez tinham toda a liberdade para serem alas ou até pontas. Como raramente eram marcados, apareciam sem marcação até pelo meio, também por favorecimento da constante movimentação de Jadson, Ademilson e Willian José, tudo bem organizado por Maicon vindo de trás.
Quando os anfitriões tentavam pressionar, eram prejudicados pela péssima atuação do meia Almir, que errava quase todos os passes, e encontravam em Douglas e Cortez adversários com disposição para, correndo na recomposição, transformarem o 3-5-2 em um 5-3-2, ficando na mesma linha do trio de zagueiros.
Estava tão tranquilo que o São Paulo se empolgou ao optar por adiantar seu jogo para evitar qualquer tentativa de pressão. Foi tão á frente que, em uma jogada, Rhodolfo errou no ataque e, na sequência, João Filipe falhou na defesa. Embora o Figueirense não demonstrasse qualidade para assustar, os comandados de Ney Franco optaram por ouvir o chefe, que pedia calma, e diminuiu o ritmo a ponto de tornar o jogo lento.
A necessidade de mudança, entretanto, estava com o interino Abel Ribeiro, no banco da equipe de Florianópolis. E o ex-auxiliar do recém-demitido Argel Fucks optou por trocar o confuso Almir pelo atacante Roni. Ganhou movimentação e a chance de, realmente, apertar o Tricolor em seu campo de defesa. Logo aos dois minutos, Júlio César só não marcou porque não chutou com força suficiente para superar Denis.
Se apertava na frente, faltava ao Figueirense organização na defesa, tanto que muitas vezes os rápidos Jadson, Ademilson e Willian José tinham só os dois zagueiros para pará-los. E a forma usada por defensores foi cometendo faltas, umas delas, punida por cartão, foi de Fred e tirou Ademilson do jogo por lesão.
Aos 13 minutos, mais um susto para os são-paulinos, que só não sofreram o gol porque Rhodolfo estava na linha do gol ao lado de João Filipe e Rafael Toloi para compensar uma saída errada e um escorregão de Denis. Foi quando Denilson assumiu a responsabilidade de levar a bola ao ataque para desafogar, fazendo função que seria de Maicon, outro a sair machucado.
Quando o Figueirense descobriu que poderia ter chance com a velocidade de caio sobre João Filipe, Ney Franco trocou o zagueiro por Edson Silva. E Fred tratou de reduzir todas as esperanças ao ser expulso em falta boba, quase arrancando a camisa de Cortez em jogada sem perigo no meio-campo. Levou o segundo amarelo e foi expulso.
Com um a menos, o Figueira ainda encontrou um adversário que aliou bem confiança e inteligência para, diferentemente do que ocorreu contra o Palmeiras há uma semana, saber usar a superioridade numérica. Tocando a bola até o apito final, o time garantiu a sua primeira vitória sob o comando de Ney Franco. A rapidez só voltou quando Rafinha puxou contra-ataque aos 48 minutos, deixando para Willian José fechar o placar.
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