Das quatro equipes grandes do estado, quem mais mexeu na equipe foi o São Paulo. A base do time que acumulou insucessos foi desfeita, dez atletas foram negociados e outros oito foram contratados.
Após um início titubeante, com direito a muitas críticas da torcida, o time se acertou e, a quatro rodadas para o término da fase de classificação do Campeonato Paulista, a equipe assumiu a liderança da competição, com 34 pontos. O time do Morumbi ainda possui um dos três melhores ataques do torneio – foram 33 gols em 15 jogos – e tem uma defesa que tomou apenas três gols nos últimos sete partidas.
Para o técnico Emerson Leão, uma palavra explica o que fez o time reagir: trabalho.
– Nossa melhora não foi por acaso. Tivemos um desempenho muito simples de subida, de maneira consciente, sem barulho e com muita produção coletiva. Vale muito o primeiro lugar, porque foi conquistado depois de muito trabalho. Mas não é por isso que tem de ficar em êxtase, é preciso continuar atuando com simplicidade. Estamos na reta final, agora vão caçar o líder – ressaltou o treinador.
Hoje, segundo o comandante são-paulino, é nítida a evolução em campo.
– Acho legal que todos eles estão conversando, cobrando um ao outro. A coisa mais fundamental é se acostumar com o sucesso da vitória sem ficar embriagado – disse Leão.
O treinador até aproveitou para ironizar os que criticaram a equipe durante o período de irregularidade mostrado no início do ano. Ele disse que, mesmo após a liderança alcançada, muitos seguem duvidando do real potencial do time.
– Não estavam nos olhando e continuam não falando. As manchetes não falam do São Paulo até agora. Tomara que continue assim, prefiro – afirmou o comandante são-paulino.
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