5 de janeiro de 2012

São Paulo vai atrás de Roger Guerreiro


O São Paulo quer trazer do futebol europeu seus últimos reforços para a temporada. O preferido é Jadson, meia do Shakthar Donetsk. E também ganha força no clube o nome de Roger Guerreiro, que foi revelado pelo Corinthians como lateral-esquerdo, fez carreira na Europa jogando como meia e está no AEK Atenas (Grécia).

Roger, de 29 anos, quer voltar ao Brasil por causa da crise econômica na Grécia – muitos clubes de lá, inclusive o AEK, estão tendo dificuldade para pagar seus jogadores. Ele se encaixa no perfil de atleta “cascudo” que Juvenal quer para o São Paulo: raçudo e com personalidade. Ele começou a carreira no São Caetano, e depois foi para o Timão. Passou também por Flamengo, Juventude e Celta, mas foi na Polônia que brilhou.

Com a camisa do Legia Varsóvia, já atuando como meia, ele chamou a atenção do técnico Leo Beenhakker, da seleção polonesa. Aceitou se naturalizar e defendeu o país na Eurocopa de 2008 – fez o único gol da equipe no torneio. No ano seguinte foi para a Grécia. Apesar de ter mais um ano e meio de contrato com o AEK, Roger Guerreiro quer retornar ao Brasil e espera que as negociações com o São Paulo deem certo.

Jadson, o outro meia desejado, vai para a Ucrânia conversar pessoalmente com os dirigentes do Shakhtar Donetsk na tentativa de convencê-los a abrir negociação com o São Paulo. Ele quer antecipar a viagem para tratar logo do assunto. Mas seu empresário, Marcelo Robalinho, não é muito otimista quanto à possibilidade de a transferência dar certo. “É um negócio muito difícil e ele vai ter de conversar pessoalmente com os dirigentes, porque os caras não querem abrir mão dele.”

Concorrente francês
O meia é ídolo no clube, onde está há sete anos. Foi dele o gol da maior conquista do Shakhtar: a Copa da Uefa de 2009 – marcou na prorrogação na vitória por 2 a 1 sobre o Werder Bremen. “O Jadson tem uma história muito grande no clube. A reapresentação dos jogadores é dia 11, mas estamos tentando adiantar o voo dele porque sabemos que não vai acontecer nada até ele voltar para a Ucrânia”, disse Robalinho.

A preferência de Jadson é pelo Tricolor, mas outro clube está de olho em seu futebol: o novo-rico Paris Saint-Germain. Robalinho esteve na capital francesa e sabe disso.

O diretor-esportivo do PSG é Leonardo, e ele tem muito dinheiro à disposição para gastar em reforços – na janela de transferências de julho/agosto, por exemplo, torrou mais de 80 milhões de euros (R$ 189 milhões).

A busca por um meia capaz de organizar o jogo mostra que a diretoria e a comissão técnica querem resolver um dos principais problemas apresentados pelo time ao longo da temporada passada. Os treinadores que passaram pelo clube em 2011 não encontraram no elenco um jogador com esse perfil.

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