9 de janeiro de 2012

Diretoria tricolor nega influência da torcida nas mudanças do elenco


O São Paulo acumulou sucessivos fracassos na temporada 2011. Coincidência ou não, os principais alvos da torcida no ano passado foram embora. O meia Marlos foi negociado com o Metalist-UCR, o zagueiro Xandão transferiu-se para o Sporting-POR, enquanto que o lateral Jean seguiu para o Fluminense. Além deles, deixaram a equipe o atacante Dagoberto, vendido para o Internacional, o meia Rivaldo, dispensado após o término do contrato. Os dois últimos, no entanto, eram ídolos do torcedor são-paulino.

Questionado sobre o assunto, o vice-presidente de futebol João Paulo de Jesus Lopes deixou claro que a decisão foi tomada em conjunto pela diretoria e comissão técnica e que, em nenhum momento, o clube pensou em agradar o seu torcedor.

- Os atletas saíram porque recebemos boas propostas e a comissão técnica achou que eles poderiam ser substituídos de alguma maneira. Temos o maior respeito pela nossa torcida, mas não podemos trabalhar desta maneira – afirmou o dirigente são-paulino.

Com as saídas ocorridas no elenco, sobrou apenas um titular do time que foi tricampeão brasileiro em 2008, com uma vitória por 1 a 0 sobre o Goiás, na cidade do Gama (DF): o goleiro e capitão Rogério Ceni. O fato também foi visto com naturalidade pelo dirigente são-paulino.

- O futebol é muito dinâmico. Estamos falando de um fato ocorrido em 2008 e estamos em 2012. Alguns atletas daquele time saíram porque recebemos propostas irrecusáveis. Foi o caso do Hernanes, por exemplo. O São Paulo sempre trabalha para que seus atletas permaneçam por muito tempo porque eles sabem que há tempo para aperfeiçoamento – ressaltou.

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