11 de novembro de 2011

Pablo Forlan - Momento Histórico



Pablo Justo Forlan Lamarque é o homonageado do Momento Histórico desta semana


Hoje vou falar sobre um ídolo dos anos 70, o uruguaio Forlan.

Pablo Justo Forlan Lamarque nasceu no dia 14 de julho de 1945 em Soriano, Uruguai. Começou jogando pelo Peñarol em 1963.

No ano de 1970 foi contratado sob muita desconfiança pelo São Paulo. Possuía um porte físico esquio e até desajeitado e tinha uma vasta cabeleira. Lateral direito de ofício Forlan tinha como pontos fortes além de sua garra, ser um jogador técnico sempre bem posicionado em campo, sabia atacar e defender, e como poucos cruzar bolas na área e era um jogador rápido.

Demorou um pouco a se adaptar ao futebol brasileiro, mas quando se adaptou tornou-se líder do time. Devido a sua forte personalidade, chegou a entrar em conflito com outros grandes jogadores da época como Gérson.

Foi apelidado pelos colegas de time de  “Caveira Simpática”. Quando time estava perdendo Forlan se transformava em campo, com uma raça incomparável motivava os demais companheiros, para jamais se conformarem com o resultado negativo e com ele no time o Tricolor conquistou diversas viradas após um placar adverso.

Vestindo a camisa do São Paulo foi campeão paulista nos anos de 1970, 1971 e 1975. Atuou em 240 partidas com 115 vitórias, 77 empates e 48 derrotas. Marcou 8 gols neste período.

No ano de 1984 retornou ao São Paulo para treinar as divisões inferiores da equipe. Em 1990 foi técnico da equipe principal antes de Telê Santana assumir o time. Orgulha-se de ter lançado no time principal o lateral Cafu, o zagueiro Antonio Carlos e de ter pedido a contratação do lateral esquerdo Leonardo junto ao Flamengo.


Hoje Forlan é empresário, e possui um Centro de Treinamento em Montevidéu. Ele ainda acompanha a carreira de seu filho, Diego Forlan também jogador de futebol que faz sucesso na Europa.

Algumas frases de Forlan:
"A gente trabalha tantos anos como jogador e no meu caso também como treinador que fica difícil se afastar. É a nossa cachaça", brinca.
"O melhor momento de se amedrontar o adversário são os cinco primeiros minutos do jogo, quando o juiz nunca dá cartão."
"Com tantos anos de carreira tenho muitos momentos guardados. Mas posso dizer a você que me marcou a conquista da Libertadores e do Mundial com o Peñarol em 1966 e aquele título do Campeonato Paulista de 1970”
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