Salve galera.
E não demorou muito para que a moda pegasse. O São
Paulo está envolvido em mais um imbróglio com um jogador das divisões de base,
mas dessa vez o clube formador e que deveria estar protegido pela lei está do
outro lado e se chama Vasco da Gama,
estou me referindo ao jovem jogador Mosquito
e vou fazer um paralelo com o que sei do caso Oscar.
Oscar era uma joia das divisões de
base do Tricolor. Com pouca idade se destacou nas seleções de base e seus agentes
começaram a pressionar o São Paulo exigindo do clube salários e tratamento de grandes
jogadores para uma promessa, não conseguindo seus objetivos os agentes aproveitando
brechas na lei, usaram como desculpa salários atrasados e um contrato que
supostamente não valia a pena para liberar o atleta do vinculo, conseguiram
liminar que foi depois de um tempo derrubada pelo São Paulo, mas um ministro
determinou que o atleta que “pertence ao São Paulo” possa jogar por outro clube
até que se resolva a questão, ou seja, o clube formador perde não só por não
contar com o atleta, mas também pelo fato de o mesmo jogar por um rival.
Mosquito é uma joia das divisões de base
do Vasco. Com pouca idade se destacou nas seleções de base e após um
imbróglio de cinco meses no Cruzmaltino seus empresários fecharam sua transferência para o
São Paulo e o jogador inclusive já se apresentou ao Tricolor. Pelo
contrato de formação, o Vasco espera receber pela transferência algo em torno
de R$ 2 milhões, mas os representantes de Mosquito dizem que o contrato será rescindido, pois o Vasco deve mais de três meses de salários.
Muito
parecido com o argumento utilizado pelos representantes de Oscar para rescindir
o vinculo do atleta com o Tricolor, ou seja, vão se aproveitar do precedente do
Caso Oscar para tirar o atleta sem que o Vasco seja remunerado, ou seja, fizeram
bem a lição de casa.
Acredito que quando
Oscar conseguiu a primeira liminar
para jogar no Internacional começou a ruir as estruturas das divisões de base
no Brasil, mas para o bem do futebol o Tricolor recuperou o atleta e a coisa
voltava ao normal, ou seja, a segurança voltou...
Mas o ministro ao liberar
Oscar para jogar pelo Internacional acabou com a segurança dos clubes
formadores e agora os empresários sabem que podem ir às divisões de bases,
garimpar, pegar as promessas e fazer o que bem entender, pois o precedente
existe e tem aval de juízes e ministros.
Muitos vão
dizer que o São Paulo sendo vitima no caso Oscar não deveria contratar
Mosquito, pois lhe aconteceu o mesmo, mas penso exatamente o contrario, pois a
contratar o jogador o São Paulo esta se defendendo e mostrando o quão nocivo o
caso Oscar fez e esta sendo para o futebol, algo sério precisa ser feito, pois
a continuar assim o futebol vai acabar.
Nossas leis estão ultrapassadas e se
hoje um atleta de 13 anos pode ir para a Europa os clubes como São Paulo, Vasco
e outros formadores precisam de segurança para investir na base e um jogador mesmo
que jovem deve ter condições de assinar e responder por contratos independente
das leis trabalhistas, afinal não são trabalhadores comuns e seus salários mostram
isso.
Abraços
a todos!
Guine
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e opiniões sobre futebol e sobre o Tri-Mundial.
Pois é Guine, se a CBF não normatizar isto, o caso vai ficar sério.