Clube deixará construção de um hotel anexo ao estádio temporariamente de lado, pensando mais na cobertura de sua arena
O São Paulo já pensa em modificar o projeto de reforma do Morumbi para escapar da burocracia que tem atrasado o início das obras no estádio. Depois de quase quatro meses aguardando os trâmites burocráticos na Prefeitura e na Câmara Municipal, sem ver qualquer avanço, o clube e a empreiteira Andrade Gutierrez se reuniram na semana passada para começar a pensar no projeto sem que parte dele seja executada agora.
A ideia é que a construção de um hotel seja postergada e que a reforma tenha início pela parte mais relevante para os planos do São Paulo, que é justamente a instalação de uma cobertura no Morumbi - vital para que o clube possa ter a sua arena multiuso para 25 mil lugares e, assim, receber shows de menor porte.
Deixando o projeto da construção de um hotel anexo ao Morumbi temporariamente de lado - relegado a uma segunda etapa da reforma -, o clube e a sua parceira nas obras fogem da obrigação de esperar por alterações na Lei de Zoneamento da cidade, o que tem se mostrado um processo muito mais lento do que se esperava - o clube acreditava que teria ajuda mais ativa da Prefeitura e da Câmara, o que não aconteceu.
Sem a inclusão do hotel, um alvará de reforma do estádio - semelhante ao que o Palmeiras obteve para iniciar a construção de sua arena - seria mais fácil e mais rápido de obter, segundo a avaliação da diretoria do São Paulo. Os dirigentes se baseiam nas informações passadas pela Andrade Gutierrez.
Nesse novo cenário, com um projeto menos ambicioso do que o apresentado com pompa no fim do ano passado, o clube e a empreiteira acreditam que em maio a obra começará para valer - até agora, os parceiros não passaram da fase de elaboração de projetos e orçamento.
TRÊS OBJETIVOS
A cobertura do Morumbi foi classificada no clube como um dos objetivos cruciais para o São Paulo atingir neste ano a fim de não perder terreno para seus rivais. Uma espécie de manifesto interno, que circulou entre os conselheiros no fim do ano passado - já depois dos fracassos do time em campo -, pregava três pontos aos quais o clube deveria dar prioridade: reforçar o time e voltar a disputar títulos, profissionalizar a captação de recursos com ações de marketing para competir de igual para igual em um mercado cada vez mais disputado e completar a cobertura do Morumbi para que o estádio continue a figurar entre os principais do País, mesmo depois da construção das modernas arenas que abrigarão os jogos da Copa do Mundo de 2014. Dos três objetivos, o único que ainda patina é justamente o da reforma do estádio.
O projeto total tem um custo estimado entre R$ 150 milhões e R$ 200 milhões. Outras melhorias menos complexas já estão em curso no estádio, como uma nova rede de internet de banda larga sem fio.
Fonte: Estadão
A ideia é que a construção de um hotel seja postergada e que a reforma tenha início pela parte mais relevante para os planos do São Paulo, que é justamente a instalação de uma cobertura no Morumbi - vital para que o clube possa ter a sua arena multiuso para 25 mil lugares e, assim, receber shows de menor porte.
Deixando o projeto da construção de um hotel anexo ao Morumbi temporariamente de lado - relegado a uma segunda etapa da reforma -, o clube e a sua parceira nas obras fogem da obrigação de esperar por alterações na Lei de Zoneamento da cidade, o que tem se mostrado um processo muito mais lento do que se esperava - o clube acreditava que teria ajuda mais ativa da Prefeitura e da Câmara, o que não aconteceu.
Sem a inclusão do hotel, um alvará de reforma do estádio - semelhante ao que o Palmeiras obteve para iniciar a construção de sua arena - seria mais fácil e mais rápido de obter, segundo a avaliação da diretoria do São Paulo. Os dirigentes se baseiam nas informações passadas pela Andrade Gutierrez.
Nesse novo cenário, com um projeto menos ambicioso do que o apresentado com pompa no fim do ano passado, o clube e a empreiteira acreditam que em maio a obra começará para valer - até agora, os parceiros não passaram da fase de elaboração de projetos e orçamento.
TRÊS OBJETIVOS
A cobertura do Morumbi foi classificada no clube como um dos objetivos cruciais para o São Paulo atingir neste ano a fim de não perder terreno para seus rivais. Uma espécie de manifesto interno, que circulou entre os conselheiros no fim do ano passado - já depois dos fracassos do time em campo -, pregava três pontos aos quais o clube deveria dar prioridade: reforçar o time e voltar a disputar títulos, profissionalizar a captação de recursos com ações de marketing para competir de igual para igual em um mercado cada vez mais disputado e completar a cobertura do Morumbi para que o estádio continue a figurar entre os principais do País, mesmo depois da construção das modernas arenas que abrigarão os jogos da Copa do Mundo de 2014. Dos três objetivos, o único que ainda patina é justamente o da reforma do estádio.
O projeto total tem um custo estimado entre R$ 150 milhões e R$ 200 milhões. Outras melhorias menos complexas já estão em curso no estádio, como uma nova rede de internet de banda larga sem fio.
Fonte: Estadão
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