3 de julho de 2015

Espanhóis delegam ao São Paulo decisão sobre futuro de Rodrigo Caio

Atlético de Madrid quer contrato de empréstimo por um ano

Após se despedir do clube em meados de junho, Rodrigo Caio ainda não tem seu futuro definido. Apesar de ter viajado à Espanha, o atleta foi reprovado nos exames médicos do Valencia e, por conta também de questões contratuais, não pôde ser oficializado. Com isso, o Atlético de Madri voltou à carga pelo jogador, mas propõe uma negociação em moldes diferentes que, segundo a imprensa espanhola, depende só do aval do São Paulo para acontecer. O clube ainda não se pronunciou oficialmente.
Segundo jornais espanhóis como Marca e Ás noticiam nesta sexta, o Atlético de Madri aceitaria o jogador por um ano de empréstimo, com o objetivo de testar suas condições físicas e, depois desse período de avaliação, teria prioridade na compra do passe do atleta. Contudo, especula-se que o clube estaria disposto a pagar apenas 8 milhões de euros (cerca de R$ 28 milhões) pelo atleta, de forma parcelada, o que a difere por completo da proposta do Valencia.
O Atlético já tinha manifestado interesse no jogador há alguns meses, mas acabou perdendo na concorrência para o Valencia, que ofereceu quantia superior e pagamento no ato. A equipe que já contou com o brasileiro Jonas se propôs a pagar 12, 5 milhões de euros (cerca de R$ 44 milhões) por Rodrigo Caio, dos quais porcentagem de até 90% (pouco mais de R$ 39 milhões) ficaria a cargo do caixa tricolor para o pagamento de dívidas.
Além dos cerca de R$ 3,1 milhões que já estariam penhorados pela Justiça para pagamento de dívidas antigas, o Tricolor utilizaria o lucro para acertar o pagamento dos direitos de imagem, que em 10 de julho completam o quarto mês de atraso. No entanto, o entrave na negociação colocou por terra os planos do clube, que segue sofrendo com o déficit financeiro.
Somando os débitos com imagem, o São Paulo deve gastar cerca R$ 11,2 milhões para colocar os vencimentos em dia. As vendas de Paulo Miranda, para o RB Salzburg, e de Denilson, para o Al-Wahda, somadas resultariam em lucro de R$ 13,8 milhões, o bastante para pagar as dívidas. No entanto, o pagamento ao Tricolor será feito de forma parcelada, o que alonga ainda mais o processo de saneamento das dívidas.


Esse artigo foi escrito por Xandão

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