10 de julho de 2015

Entrevista de Juan Carlos Osório hoje

Eu traria um zagueiro canhoto e outro ponta rápido para jogar pelo lado direito. Creio que aí teríamos um elenco mais completo

Partes da Entrevista do Osório agora:
Osorio começa a falar no CT da Barra Funda.
“Hoje é minha primeira aula de português. Estava escrevendo um livro, agora é só o São Paulo”, explica o comandante do Tricolor.
Em quanto tempo aprende o português? “Vou fazer todo o esforço de sempre”.
Luis Fabiano volta ao time? “Sim, pensamos em fazer outras alterações e tenho Luis em meus planos para iniciar (a partida). É importante mudar, ter um rodízio para que todos participem e ter possibilidades de ganhar”.
Análise sobre o trabalho até o momento: “Se é só um recado (para a torcida), eu diria paciência. Eu não creio em mágica, não sou mágica. Sou um homem trabalhador e creio no trabalho do dia a dia. Hoje, tivemos o treino número 20 com o time. Creio que estamos vendo comportamentos que vão caracterizar o São Paulo. Eu pediria à torcida que tenha paciência não só comigo, mas também com a equipe”.
“Temos um bom elenco e vamos ser protagonistas”, projeta Juan Carlos Osorio
Wesley, com dores nas costas, desfalca a equipe? “Creio que ele tem sido muito importante para o time. Espero contar com ele, mas não estamos certos se poderemos. Para a posição dele temos Hudson, Rodrigo, Boschilia. Amanhã saberemos mais sobre Wesley”.
Está satisfeito com o desempenho do Ganso? “Sim, estou satisfeito. Cada vez mais ele mostra que é um jogador de equipe. Ele tem mostrado esforço, o talento dele é inegável. Eu prefiro trabalhar com um grupo reduzido. Prefiro 20 ou 22 jogadores, mais goleiros, 25 ou 26, para poder trabalhar com todo o grupo”.
Vai brigar pelo título? “Se voltam Carlinhos, Bruno, Breno, considero que temos todas as possibilidades de sermos protagonistas e brigar pelos primeiros postos da classificação”.
O elenco está completo ou precisa de reforços? “Eu traria um zagueiro canhoto e outro ponta rápido para jogar pelo lado direito. Creio que aí teríamos um elenco mais completo”.
O que espera do Coritiba? “Sei pouco sobre o Coritiba, honestamente. Voltamos, treinamos e vi a partida contra o Vasco. Agora Às 13h temos reuniões com os defensores para revisar o vídeo do jogo anterior. Amanhã, penso em me familiarizar com o Coritiba. Vai ser um jogo difícil, todas as equipes jogam muito atrás no Morumbi. Creio que podemos iniciar melhor o jogo e ter melhores possibilidades”.
Conta com Rodrigo Caio no restante da temporada? “Rodrigo vai ficar aqui conosco. Posso contar com ele”.
Sobre o rodízio: “Há vários fatores, não é só o momento de fazer o rodízio. Hoje, por exemplo, Rodrigo, Thiago e Wesley fizeram um teste para medir o cansaço e outros fatores. Ontem, era muito elevado. Hoje, está normal. Amanhã vamos fazer novamente. Outro fator é o bom momento. Pato está em um excelente momento, seria difícil substituí-lo. Poderia colocar outro para cuidar dele”.
Time completo: “Como não temos jogo no meio da semana, vamos colocar a equipe melhor possível para ganhar e nos aproximarmos mais”.
Como vai ser jogar às 11h? “Tenho essa experiência de Manchester City x Manchester United por uma razão que poucos conhecem. Para evitar os pubs, que abrem às 11h. A nossa estratégia é treinar como hoje, perto das 11h. No dia do jogo, acordar três horas antes, tomar café da manhã e ir para o jogo”.
Impressões sobre o Brasileirão: “Continuo pensando que é espetacular, as torcidas são muito apaixonadas, os campos são espetaculares. Os estádios também. A qualidade técnica é muito alta. Creio que a expectativa que eu tinha é certa”.
O que mais chama atenção? “O campeonato é muito parelho. Mas há particularidades. Por exemplo, quase todos os times jogam no 4-2-3-1. Muito boa bola parada, os laterais vão ao ataque, os zagueiros não são muitos rápidos, não conduzem a bola. Uma coisa muito importante é fazer o primeiro gol”.
“Creio que São Paulo é um bom time, é protagonista e vai seduzir a torcida. Indiscutivelmente, uma das coisas que mais me chamavam a atenção, era a aproximação da torcida com a equipe. Joguei em Sete Lagoas e o campo era muito pequeno. Jogamos contra o Atlético-MG, você se sentia como se fosse contra 40 mil. Entendo que há distância no Morumbi, mas espero que a torcida se aproxime do time”, diz.

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