24 de junho de 2013

Ultimato a Ney Franco


Ney Franco foi avisado que precisa vencer Recopa para ficar, mas não deverá sair antes da Copa Suruga.

Por conta de calendário apertado, diretoria não quer trocar de técnico antes de viagens ao exterior. Dirigentes pressionam Juvenal pela demissão, e Adalberto Baptista segura.

O presidente Juvenal Juvêncio sofria grande pressão para demitir o técnico Ney Franco antes do jogo contra o Grêmio. O empate amenizou a chance de queda, mas não anulou. A pressão continua hoje, e Ney já foi avisado que se não conquistar a Recopa Sul-Americana, contra o Corinthians, ficará insustentável. São mínimas, porém, as chances de uma troca antes da viagem para Copa Audi e Suruga, mas as conversas com outros treinadores começarão em caso de fracasso contra o arquirrival.

O São Paulo volta de férias nesta segunda-feira e retoma os treinos para o segundo semestre. Antes do primeiro jogo da Recopa contra o Corinthians, no dia 3 de julho, enfrenta o Flamengo em amistoso, no sábado. O segundo jogo do torneio continental acontece só em 17 de julho. Os três jogos pelo Brasileirão, no meio dos dois confrontos, estão abaixo da Recopa na escala de prioridade.

Os dirigentes são-paulinos desejam o troféu contra o rival para amenizar o fracasso do primeiro semestre. Não aceitarão, em hipótese alguma, que o Corinthians vença um título internacional sobre o São Paulo. Atual campeão da Libertadores e do Mundial, o rival sempre esteve abaixo do Tricolor em troféus de competições fora do âmbito nacional, historicamente.

A pressão sobre Juvenal Juvêncio pela demissão de Ney existe desde a má campanha na fase de grupos na Libertadores. Segundo dirigentes da cúpula são-paulina, o treinador só se sustenta até hoje pelo apoio do diretor de futebol Adalberto Baptista. É o único da diretoria que defende a permanência. Juvenal, por ora, acata a decisão de seu braço-direito.

Se perder a Recopa, a diretoria do São Paulo começará a conversar com outros treinadores, mas não deverá demitir Ney Franco imediatamente. Adalberto Baptista convenceu os demais de que é melhor manter o técnico até a Copa Suruga, por conta do calendário apertado. Haverá três jogos após a segunda partida da Recopa, até a viagem para a Copa Audi, na Alemanha. Tempo para conversar, mas não para demitir e contratar treinador.

MURICY: AGRADO POLÍTICO, MAS CONTESTADOR

Nome preferido de parte da diretoria do São Paulo, Muricy Ramalho ainda não convence Juvenal Juvêncio. Se por um lado o presidente admite que o treinador tricampeão brasileiro pelo clube, entre 2006 e 2008, seria uma perfeita alternativa política para garantir as eleições de 2014, por outro pensa que o perfil contestador pode atrapalhar.

Membros da diretoria dizem que Muricy é o único que, no momento, faz Juvenal pensar seriamente na demissão de Ney Franco em caso de novos fracassos. O receio do presidente é que o treinador não acate todas as decisões impostas pelo diretor Adalberto Baptista.

Demitido pelo Santos, Muricy está sem clube e teve o nome gritado pela torcida do São Paulo após a derrota para o Goiás no Morumbi, no último dia 5. Ele não é unanimidade entre a diretoria, mas agrada a maioria, que pressiona o presidente pela saída de Ney. Muricy não pretendia assumir outro clube após deixar a Vila Belmiro, mas aceitaria o retorno ao São Paulo se receber uma proposta.

Fonte: LANCENET!

Esse artigo foi escrito por Xandão

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