1 de março de 2013

Ganso joga bem e pode voltar ao time titular


Ganso quebra monotonia do meio-campo do São Paulo, é elogiado e volta a ouvir que será titular

Denílson e Wellington pouco desarmavam, e Jadson quase não criava. Para piorar, Douglas abusava de errar passes, e Cortez pegou gosto por fazer falta. A monotonia tomava conta do meio de campo do São Paulo na última quinta-feira, no jogo contra o The Strongest. O jogo pelas laterais também não ia bem e isso só mudou com a entrada de Paulo Henrique Ganso.

O meio de campo entrou no jogo aos 15 minutos do 2º tempo e acabou resolvendo todos os problemas de Ney Franco com toques de classe, boa distribuição de jogo e eficiência na hora de se movimentar e foi essencial na virada e na construção do 2 a 1. Não à toa, ele voltou a ser elogiado pelo treinador e ouviu que o projeto do clube é para que ele vire titular assim que possível.

 Segundo o Datafolha, Ganso deu 18 passes certos e errou apenas dois, fez quatro desarmes e ainda deu a assistência para o gol de Luis Fabiano, o tento que garantiu a vitória contra os bolivianos, a primeira na fase de grupos da Libertadores.

“A equipe no segundo tempo teve de fazer ajustes nas laterais e também de proteção à frente da defesa. No segundo tempo, eles chegaram uma vez só, mas no mais a gente marcou em cima, com mais um meia e chegou bem.  O mais importante é que saímos com os três pontos”, disse Ney Franco sobre a escolha pela entrada do camisa 8.

“A expectativa nossa é que ele seja titular do time. Não vejo problema nenhum (nos testes). Domingo ele vai ser titular e espero que ele vá bem, assim como o grupo todo”, completou.

As estatísticas do Datafolha, aliás, mostram bem os ajustes que Ney precisou fazer. Douglas foi o jogador que mais errou passe, com 12 bolas entregues nos pés dos adversários. Cortez foi o atleta que mais fez falta pelo São Paulo, enquanto que Denilson e Wellington pouco desarmavam. O primeiro roubou apenas cinco bolas, enquanto que seu companheiro recuperou 12.

 O bom exemplo de que a proteção deles não funcionou é de que Lúcio precisou fazer 24 desarmes, quatro a mais que Rafael Tolói. Como base de comparação, Barrera e Mendez, os dois defensores do The Strongest, fizeram 14 e 12 desarmes, respectivamente.

Em 29 minutos, aliás, Ganso foi mais acionado que Luis Fabiano, por exemplo. O Datafolha mostra que o meia participou do jogo em 29 ocasiões, quatro a mais que o atacante, que esteve em campo durante os 90 minutos.

Créditos UOL Esportes


Esse artigo foi escrito por Xandão

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