Ceni festeja ter Lucas até dezembro e resume venda: 'Valor muito bom'

Capitão do São Paulo, no entanto, avisa que equipe terá de aprender a se virar sem o meia-atacante, vendido recentemente ao Paris Saint-Germain

Mesmo já vendido ao Paris Saint-Germain pela quantia de € 43 milhões (R$ 108,34 milhões), o meia-atacante Lucas só se apresentará ao novo clube em janeiro de 2013. Até lá, a revelação seguirá vestindo a camisa do São Paulo, fato que agradou ao goleiro e capitão Rogério Ceni. Elogiando os valores da negociação, no entanto, o camisa 1 frisou que o Tricolor terá de aprender a se virar sem um de seus principais jogadores.

- A permanência dele até dezembro foi muito boa. Era o mínimo para que a gente não precisasse mexer tanto no elenco agora. Mas teremos que aprender a nos virar sem o Lucas. O valor da negociação foi muito bom. Até absurdo. Na verdade não digo absurdo porque talento para ser vendido por esse preço ele tem. Só foi uma quantia fora do normal. O problema é que ainda vamos jogar muito sem ele ainda nas próximas rodadas. Três, quatro jogos, não sei ao certo. Depois da Olimpíada tem um amistoso, sem falar nos próximos compromissos da seleção ainda em 2012. Vamos ter que nos virar - disse Ceni após a derrota por 2 a 1 para o Fluminense na noite da última quinta-feira em São Januário.  

Sobre a derrota no Rio de Janeiro, Ceni evitou procurar culpados pelos gols sofridos pelo São Paulo. Para o goleiro, o primeiro foi fruto de uma falha conjunta da equipe.

- Naquele lance o goleiro tem duas opções. Fica parado que nem o Diego Cavalieri esperando o cara cabecear e fazer o gol ou tenta atrapalhar o adversário. A bola ali é sempre mais do jogador. Até por isso é feita uma marcação individual. Mas não adianta ficar procurando culpado. Foi uma falha conjunta, de toda a equipe - resumiu.

Na próxima rodada, o São Paulo recebe o Grêmio no domingo, às 16h (de Brasília), no Morumbi. Um jogo no qual, segundo as palavras do goleiro, a vitória é obrigação.

- Será uma partida decisiva para a nossa projeção no campeonato. Se não vencermos, ficaremos muito longe dos líderes. Se quisermos pensar em termos de Libertadores e título, a vitória será obrigação - explicou.