A 19 anos, Ceni fazia sua estréia pelo SPFC

Você já parou para pensar como medir a grandeza do tempo?

* Em 21 anos saímos do berçário para a faculdade.

* Em 21 anos passamos de crianças à homens.

* Em 21 anos podemos passar do estágio de filho para o de pai.

* Em 21 anos uma promessa pode se transformar em uma lenda, um mito.

De Mato Grosso para o Paraná e finalmente em São Paulo, ele foi contratado no dia 07 de Setembro de 1990 pelo São Paulo e, no dia da Independência da nação brasileira, mal sabia que ia tornar uma outra nação totalmente dependente de sua figura.

Mais de 1000 jogos depois, mais de 100 gols, 21 títulos como jogador do Maior do mundo, 15 prêmios individuais no cenário nacional e internacional, olhar para ele e não ver a sua imagem como parte da imagem do São Paulo, é praticamente impossível.

Todos os times tem goleiro, mas só o São Paulo tem Rogério Ceni. E Rogério tem o São Paulo, como nenhum outro já teve.

A frase que melhor define a importância de Rogério Ceni para o São Paulo, é a que diz: "Você Rogério, pode perder pênaltis, parar de fazer gols, até mesmo passar a frangar. A única coisa que você está proibido de fazer é sair do São Paulo."

Dedicação, competência, caráter, empenho, raça, inteligência, orgulho, vontade, persistência e amor são apenas alguns dos poucos adjetivos que descrevem a vida de Rogério em mais de duas décadas de amor ao São Paulo Futebol Clube.

Líder de uma nação pintada em vermelho, preto e branco, é um homem de fé e homem de fibra. Rogério Inigualável, todos sonham em tê-lo, mas ele é Tricolor!

Rogério Ceni completa hoje, 19 anos de sua estréia pelo SPFC, estréia essa que ocorreu diante do Tenerife da Espanha, pelo Torneio Santiago de Compostela.

Nessa oportunidade, o SPFC venceu o duelo pelo placar de 4 a 1, com direito a defesa de pênalti por Ceni. Guilherme, revelado pelo SPFC, marcou todos os gols.

Rafael Benitez, técnico do Liverpool, na final do Campeonato Mundial de Clubes da FIFA em 2005 disse: - Vencer um goleiro desses é muito difícil!

Então eu sugiro: Se não pode vencê-lo, junte-se à ele... Errar, todo mundo erra, mas fazer o que ele faz, ninguém faz.

Ter ídolos é bacana. Mais infelizmente já não se fazem mais ídolos como antigamente, então o que resta é agradecer a um ultimo dos “românticos”, dos tempos em que futebol era arte e tinha muito mais valor. Jogava-se por amor a camisa. Não apenas por alguns milhões.

Obrigado, Rogério... Obrigado por a 19 anos atrás ter estreado no nosso São Paulo!