5 de maio de 2012

Após Oscar, Mosquito... E Agora como fica a base?

Salve galera.

E não demorou muito para que a moda pegasse. O São Paulo está envolvido em mais um imbróglio com um jogador das divisões de base, mas dessa vez o clube formador e que deveria estar protegido pela lei está do outro lado e se chama Vasco da Gama, estou me referindo ao jovem jogador Mosquito e vou fazer um paralelo com o que sei do caso Oscar.




Oscar era uma joia das divisões de base do Tricolor. Com pouca idade se destacou nas seleções de base e seus agentes começaram a pressionar o São Paulo exigindo do clube salários e tratamento de grandes jogadores para uma promessa, não conseguindo seus objetivos os agentes aproveitando brechas na lei, usaram como desculpa salários atrasados e um contrato que supostamente não valia a pena para liberar o atleta do vinculo, conseguiram liminar que foi depois de um tempo derrubada pelo São Paulo, mas um ministro determinou que o atleta que “pertence ao São Paulo” possa jogar por outro clube até que se resolva a questão, ou seja, o clube formador perde não só por não contar com o atleta, mas também pelo fato de o mesmo jogar por um rival.




Mosquito é uma joia das divisões de base do Vasco. Com pouca idade se destacou nas seleções de base e após um imbróglio de cinco meses no Cruzmaltino seus empresários fecharam sua transferência para o São Paulo e o jogador inclusive já se apresentou ao Tricolor. Pelo contrato de formação, o Vasco espera receber pela transferência algo em torno de R$ 2 milhões, mas os representantes de Mosquito dizem que o contrato será rescindido, pois o Vasco deve mais de três meses de salários

Muito parecido com o argumento utilizado pelos representantes de Oscar para rescindir o vinculo do atleta com o Tricolor, ou seja, vão se aproveitar do precedente do Caso Oscar para tirar o atleta sem que o Vasco seja remunerado, ou seja, fizeram bem a lição de casa.

Acredito que quando Oscar conseguiu a primeira liminar para jogar no Internacional começou a ruir as estruturas das divisões de base no Brasil, mas para o bem do futebol o Tricolor recuperou o atleta e a coisa voltava ao normal, ou seja, a segurança voltou... 

Mas o ministro ao liberar Oscar para jogar pelo Internacional acabou com a segurança dos clubes formadores e agora os empresários sabem que podem ir às divisões de bases, garimpar, pegar as promessas e fazer o que bem entender, pois o precedente existe e tem aval de juízes e ministros.

Muitos vão dizer que o São Paulo sendo vitima no caso Oscar não deveria contratar Mosquito, pois lhe aconteceu o mesmo, mas penso exatamente o contrario, pois a contratar o jogador o São Paulo esta se defendendo e mostrando o quão nocivo o caso Oscar fez e esta sendo para o futebol, algo sério precisa ser feito, pois a continuar assim o futebol vai acabar. 

Nossas leis estão ultrapassadas e se hoje um atleta de 13 anos pode ir para a Europa os clubes como São Paulo, Vasco e outros formadores precisam de segurança para investir na base e um jogador mesmo que jovem deve ter condições de assinar e responder por contratos independente das leis trabalhistas, afinal não são trabalhadores comuns e seus salários mostram isso.

Abraços a todos!

Guine

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Discussões e opiniões sobre futebol e sobre o Tri-Mundial.

Esse artigo foi escrito por Guine

1 comentários:

  • Unknown says:
    5 de maio de 2012 às 21:24

    Pois é Guine, se a CBF não normatizar isto, o caso vai ficar sério.