28 de novembro de 2011

Diretor do São Paulo insinua permanência de Leão para 2012: 'O problema não é técnico'

Diretor sinalizou que Leão seguirá no comando tricolor em 2012

A segunda passagem de Emerson Leão pelo São Paulo dificilmente terminará no domingo, diante do Santos, em Mogi Mirim, pela última rodada do Campeonato Brasileiro, quando acaba seu contrato. Embora o "choque" que era esperado dele não tenha surtido efeito com resultados em campo, o seu trabalho de mexer com a disposição dos atletas expôs os problemas do elenco e agradou Juvenal Juvêncio.

"Vamos fazer as análises que forem necessárias. Mas o problema do São Paulo não é técnico e foi provado mais uma vez", afirmou o diretor de futebol Adalberto Baptista, lembrando das palavras do presidente logo antes da estreia do treinador - Juvenal lembrava que Leão era o quarto a comandar o time na temporada, depois de Paulo César Carpegiani, Adilson Batista e o coordenador técnico Milton Cruz, interinamente.

Mesmo com apenas um jogo a realizar pelo vínculo atual, o comandante faz mistério e insiste em dizer que, no momento, não pensa no "amanhã". O foco ainda é a busca por uma vaga na Libertadores, independentemente da dificuldade. "Temos mais uma partida. Respondo depois [se fico]", sorriu Leão após a derrota para o Palmeiras, nesse domingo.

Com o ex-goleiro no banco em 2011, o Tricolor entrou em campo sete vezes. Perdeu quatro (uma delas, na estreia, para o Libertad, gerou a eliminação na Copa Sul-americana no Paraguai, e as outras foram para Bahia, Atlético-PR e Palmeiras, todas fora de casa), empatou uma (com o Vasco, em São Januário) e venceu duas (os rebaixados Avaí e América-MG, ambos no Morumbi).

O aproveitamento do técnico nesta passagem é de 33,3%. Mas seu trabalho já nem se restringe mais ao time profissional. Na última semana, Leão foi conhecer a estrutura do centro de treinamento para as categorias de base, em Cotia, e assistiu à conquista do Paulista sub-20 no sábado. Tudo para ver os novos valores, como gosta Juvenal.

"Estive em Mogi Mirim vendo a final do nosso time. Faz parte da minha obrigação. Enfrentamos uma chuva infernal. Com 41 minutos do segundo tempo, estávamos perdendo por 3 a 0. Aos 47, estava 3 a 3 e fomos campeões. Mas não consegui ver nada além da chuva", relembrou o técnico.


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