4 de setembro de 2011

São Paulo mostra seu lado guerreiro e vence o Figueirense



Figueirense 1×2 São Paulo
Doze jogadores desfalcaram o São Paulo em Floripa. O Figueira havia perdido duas das 10 partidas que jogou lá nesse brasileirão.
Mesmo assim, a equipe de Adilson conseguiu a vitória.
O Figueirense mandou em grande parte do confronto.
Mas a postura são-paulina foi muito diferente da demonstrada na última quarta-feira, quando perdeu do Flu.
Sobrou garra ao visitante mais perigoso do campeonato.
A vontade foi decisiva para o sistema defensivo se superar.
No ataque, uma bola aérea e o lindo passe de Casemiro para Rivaldo, atuando na posição correta, onde realmente pode ser útil, acabaram em 2 gols deste bipolar São Paulo.
Adilson e os jogadores precisam solucionar esses altos e baixos que impediram a equipe, até agora, de lutar pelo título e atuar regularmente bem.
Escalações
Wilson; Bruno, João Paulo, Edson Silva e Juninho. Ygor, Jonatas, Maicon, Elias e Wellington Nem; Julio Cesar
Rogério Ceni; João Filipe, Xandão, Rhodolfo e Henrique Miranda; Rodrigo Caio, Carlinhos, Casemiro e Cícero; Henrique e Willian José.
Propostas
Jorginho armou o Figueira com 5 jogadores no meio-campo. Ygor e Jonatas, volantes,  priorizaram os desarmes.
Maicon. Elias e Wellington Nem, os meias, por conta das necessidades coletivas e características deles, exerceram funções diferentes.
O primeiro ajudou bastante os volantes. Elias também cooperou na marcação, porém teve mais liberdade para tentar criar o lance de gol.
Wellington Nem participou da articulação e fez as vezes de segundo atacante.
Jorginho se preocupou em ter três homens de marcação a frente da defesa para aproveitar os avanços dos laterais Bruno e Juninho.
Ambos apoiaram bastante, em especial o do lado esquerdo.
Adilson também privilegiou, antes de qualquer coisa, o trabalho defensivo.
Precisava administrar a situação complicada de ter perdido a última partida e não poder contar com 12 jogadores por conta de lesões, suspensões e convocação para a seleção brasileira.
O treinador corrigiu o erro do último duelo e montou meio-campo mais fechado.
Rodrigo Caio foi o volante de marcação. Carlinhos atuou como segundo homem do setor.
Casemiro, na direita, e Cícero, na esquerda, ficaram encarregados de cooperar com os desarmes e criar os lances de gol para Henrique,  atacante pelo lado, e Willian José, o o centroavante.
Figueira melhor no jogo de precaução e paciência
Talvez a boa campanha são-paulina fora do Morumbi tenha aumentado a preocupação defensiva de Jorginho.
Mesmo atuando em casa e ciente das dificuldades que o adversário teria para sair jogando com a bola no chão, preferiu iniciar o trabalho defensivo na linha que divide o gramado.
Pretendia fechar espaços, ter a posse de bola e usar bastante Juninho no apoio.
O lateral-esquerdo atua do lado direito do sistema defensivo adversário, exatamente onde o São Paulo tinha problemas.
João Filipe estava improvisado na lateral. Casemiro, desatatento, várias vezes  abandonou a marcação. O zagueiro na direita é Xandão
Por ali, obviamente era o melhor caminho para o Figueirense balançar a rede.
Após 2 lances de perigo, aos 9 e 10 minutos, o anfitrião, aos 17, quase fez 1×0.  Júlio Cesar acertou a trave Xandão evitou que Wellington Nem fizesse o gol  no rebote.
O domínio do Figueira durou cerca de meia hora.
Posse de bola, jogada aérea e gol
Os últimos 15 minutos são-paulinos pré-intervalo lembraram os dos tempos de Muricy no comando da equipe.
O sistema defensivo cresceu ao longo da jogo.
Isso deu ao São Paulo a possibilidade de ficar com a redonda na frente.
A entrada de Leandro Chaves por causa da lesão de Maicon foi outro fator que ajudou os visitantes. Ele não atuou bem.
Mesmo assim, o time de Adilson não havia assustado o goleiro Wilson até balançar a rede até Carlinhos cobrar a falta na esquerda, levantar a dita cuja na área, Cícero desviar de cabeça e ela bater num rival antes de entrar no gol.
Rhodolfo, ao lado de Cícero na jogada, estava em posição duvidosa.
A forma como o São Paulo venceu a o primeiro tempo lembrou a dos tempos de Muricy.
Mudanças
As equipes voltaram do período de descanso diferentes.
Jorginho substituiu Leandro Chaves, que estava mal, pelo centroavante Somália.
Júlio César passou a atuar de segundo atacante e Wellington Nem voltou para ajudar Elias na criação.
Adilson tirou Henrique e pôs Rivaldo.
O veterano inverteu com Cícero diversas vezes da a condição de meia e atacante.
Empate do perigoso Figueira
Logo aos 3 minutos o Figueira igualou. Após cobrança de escanteio (duvidoso, acho que foi tiro de meta), João Paulo aproveitou o desvio de cabeça do companheiro e chutou no canto esquerdo do gol.
Após balançar a rede, a equipe anfitriã continuou atacando muito pelos lados, pois Somália estava na área.
Categoria deles!
Aos 14, quando o jogo estava difícil para o São Paulo, Casemiro  acertou assistência digna dos grandes meias.
Rivaldo, posicionado tal.qual centroavante, recebeu a bola livre, sem marcação, de frente para Wilson.
O veterano esbanjou categoria na finalização. Ameaçou chutar, enganou o goleiro,  e tocou por cima para o fundo do gol.
A idade que diminuiu a potência muscular, a força, o tempo de bola e permite aos adevrsários facilidade nas antecipações e roubo da redonda, não acabou com a frieza e a categoria de quem foi craque na hora de arrematar livre.
Por isso, repito (desculpe se estiver sendo chato), o lugar de Rivaldo jogar é na frente, não no meio-campo.
Figueira pressiona, mas deixa espaços.  São Paulo não contra-ataca.
O Figueirense manteve a pressão.
Elias, aos 19, quase superou Rogério Ceni.
Aos 23, Luiz Eduardo entrou no lugar de Henrique Miranda e deixou a defesa são-paulina com 4 zagueiros, dois jogando como laterais.
No minuto seguinte Fernandes entrou na vaga Wellington Nem. Jorginho queria melhorar a capacidade criativa do meio-campo.
No lance seguinte Somália, de cabeça, desperdiçou excelente oportunidade.
Aos 30 foi a vez de Júlio César levar perigo ao gol de Ceni.
Havia espaços para os contragolpes são-paulinos, contudo Willian José e Rivaldo não tinham velocidade para executar o lance mortal.
Para melhorar isso, aos 37 Adilson promoveu a estréia de Bruno e tirou Willian José.
Não funcionou.
O Figueira continuou pressionando, todavia não criou mais nada.
O São Paulo se defendeu bem e  conseguiu uma vitória tão difícil quanto importante no Orlando Scarpelli.
FOA TRICOLOR!!!

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