13 de novembro de 2009

Momento Histórico com homenagem a Bellini

O Homenageado de hoje do blog é Hilderaldo Luiz Bellini, ou simplesmente Bellini. Este paulista de Itapira nasceu em 7 de junho de 1930. 


Bellini era um zagueiro viril, que apesar de não ser muito técnico, se superava pela sua raça, se impunha com maestria dentro da área. Era um jogador serio e leal, o que lhe rendeu a faixa de capitão da seleção em 1958.


Bellini começou sua carreira jogando na Esportiva São Joanense no ano de 1949. Em 1951 chamou a atenção dos dirigentes do Vasco da Gama e foi contratado. Lá permaneceu até 1961. Vestindo a camisa cruz-maltina, ganhou três campeonatos cariocas e foi convocado para a Seleção que conquistaria o mundial de 1958.



Foi contratado pelo São Paulo em 1962, com a missão de substituir outro ídolo do clube, Mauro. 
O Tricolor nesta época estava construindo o Morumbi, e quase toda a verba do clube era destinada a construção do maior estádio particular do mundo.  Por este motivo o clube nesta época era um coadjuvante nas competições que disputava e contava com elencos medianos.  Mesmo assim Bellini defendeu com brio as cores branco vermelho e preto. Ficou no clube por seis anos, e não conquistou nenhum título.



Em 1968, Bellini transferiu-se para o Atlético Paranaense, onde encerrou sua carreira no ano de 1969.


O auge da carreira de Bellini foi em 1958, quando foi capitão da seleção brasileira campeão do mundo. Sua foto levantando a Taça Jules Rimet com as duas mãos sobre a cabeça é uma das marcas do futebol brasileiro, e passou a ser repetida por todo capitão ao levantar a taça. 

A imagem deste gesto de Bellini está registrada junto às mais doces memórias do futebol brasileiro: um homem alto, forte, trajando camisa azul com o escudo da antiga CBD e calção branco sobe à tribuna de honra e ergue com as duas mãos a taça Jules Rimet diante da multidão que lotava o estádio Raasunda, em Estocolmo, na Suécia. A data? Domingo, 29 de julho de 1958, quando a Seleção Brasileira conquistou pela primeira vez a Copa do Mundo e o País deixava para trás o complexo de “vira-latas” que Nelson Rodrigues tanto abominava e sorria para uma nova era em que tudo parecia dar certo. A imagem, claro, merecia ser eternizada em algo mais que páginas de jornal e película cinematográfica. Por isso, acabou virando estátua na porta do maior estádio do mundo: o Maracanã.


Ele ainda disputou ainda as copas de 1962 e 1966 defendendo a nossa seleção.


Depois que deixou o futebol profissional, Bellini ainda atuou um tempo durante a década de 70 no Milionários, um time formado por ex-jogadores que fazia partidas de exibição por todo território nacional. 


Depois ainda deu aulas em escolinhas de futebol e foi administrador do estádio do Pacaembu.


Atualmente está afastado do futebol e apenas participa de reuniões de ex-jogadores promovidas anualmente pelo São Paulo Futebol Clube. 


Parabéns a Bellini, o nosso homenageado de hoje do blog FOA TRICOLOR!!!

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