Vereador diz que ele e advogado já têm o apoio do número necessário de conselheiros vitalícios para a disputa da eleição do ano que vem
Um golpe de mestre em Juvenal Juvêncio. Foi dessa maneira que Marco Aurélio Cunha encarou a candidatura do advogado e seu aliado, Kalil Rocha Abdalla, à presidência do São Paulo, cuja eleição será realizada em abril de 2014. Diretor jurídico da chapa do atual mandatário, ele pediu demissão e resolveu atender ao pedido de muitos conselheiros, descontentes com o momento atual do clube.
Marco Aurélio, que cogitava ser candidato, já abriu mão e, ao lado de Abdalla, planeja uma completa transformação do Tricolor em 2014. Ele irá cuidar do futebol que, desde o tricampeonato brasileiro em 2006, 2007 e 2008, tenta reencontrar seu rumo.
- O Kalil é uma pessoa íntegra, ninguém tem uma vírgula para reclamar dele. Eu sei que incomodo algumas pessoas e isso poderia ser prejudicial. Com o Kalil não tem esse problema. Ele é provedor da Santa Casa, uma pessoa que conhece o São Paulo como poucos e sabe o que precisa ser feito – afirmou Cunha, em conversa com a reportagem do GLOBOESPORTE.COM.
Abdalla resolveu tomar essa decisão depois de se desentender com Juvenal Juvêncio no início de junho. o então diretor jurídico do clube foi procurado por Marco Aurélio para ajudar na internação do ex-jogador Teodoro, que defendeu o Tricolor na década de 70. Dias depois, o presidente são-paulino chamou Abdalla e pediu a mesma coisa. Quando foi informado que o caso já havia sido discutido com Marco Aurélio, Juvenal se descontrolou e começou a gritar com o advogado. De lá para cá, a relação entre os dois ficou estremecida.
Qualquer chapa, para participar da eleição, precisa ter o apoio de ao menos 55 dos 160 conselheiros vitalícios do clube. Marco Aurélio garante que isso não será problema para ele e Kalil.
- Temos o apoio de muita gente, algo em torno de 75 conselheiros, e tenho certeza de que esse número ainda vai crescer. É muita gente querendo a mudança do São Paulo. Por mais que eles tentem jogar baixo e pressionar quem está do nosso lado, estamos muito fortes – ressaltou.
Marco Aurélio fala com carinho de Juvenal Juvêncio. Afinal, foi casado com a filha do presidente, com quem teve um filho. No entanto, ele deixa claro que o mandatário são-paulino está perdido e, principalmente, não aceita conselhos de pessoas que não concordem com tudo que ele faça.
- Na semana que antecedeu os duelos contra Atlético-MG (Libertadores) e Corinthians (Campeonato Paulista), estive com o Juvenal e falei: presidente, estou sabendo de muita coisa que está errada. Se você quiser, posso ajudar, participar, melhorar as coisas. Ele ficou quieto. O Osvaldo (Vieira de Abreu, diretor financeiro), avisou: não precisa, está tudo ótimo, o Adalberto está cuidando de tudo. Dei um abraço carinhoso nele e fui embora. Ele está pressionado, o conheço como a palma da minha mão – disse o também vereador.
Juvenal Juvêncio sentiu o golpe. Por enquanto, a chapa da situação não definiu seu candidato. Nomes não faltam: Carlos Augusto de Barros e Silva (vice-presidente), Roberto Natel (vice-presidente de patrimônio) e Júlio Casares (vice de marketing). A escolha será feita até o final do ano.
Uma coisa é certa: Juvenal e seus comandados nunca correram tanto risco de perder o poder no clube. A eleição do São Paulo voltará a ser bastante disputada. Nas duas vezes em que foi reeleito, Juvenal concorreu contra Aurélio Miguel e Edson Lapolla e ganhou de lavada. A oposição finalmente conseguiu se fortalecer e promete endurecer a disputa que, por enquanto, não tem data definida.
Um golpe de mestre em Juvenal Juvêncio. Foi dessa maneira que Marco Aurélio Cunha encarou a candidatura do advogado e seu aliado, Kalil Rocha Abdalla, à presidência do São Paulo, cuja eleição será realizada em abril de 2014. Diretor jurídico da chapa do atual mandatário, ele pediu demissão e resolveu atender ao pedido de muitos conselheiros, descontentes com o momento atual do clube.
Marco Aurélio, que cogitava ser candidato, já abriu mão e, ao lado de Abdalla, planeja uma completa transformação do Tricolor em 2014. Ele irá cuidar do futebol que, desde o tricampeonato brasileiro em 2006, 2007 e 2008, tenta reencontrar seu rumo.
- O Kalil é uma pessoa íntegra, ninguém tem uma vírgula para reclamar dele. Eu sei que incomodo algumas pessoas e isso poderia ser prejudicial. Com o Kalil não tem esse problema. Ele é provedor da Santa Casa, uma pessoa que conhece o São Paulo como poucos e sabe o que precisa ser feito – afirmou Cunha, em conversa com a reportagem do GLOBOESPORTE.COM.
Abdalla resolveu tomar essa decisão depois de se desentender com Juvenal Juvêncio no início de junho. o então diretor jurídico do clube foi procurado por Marco Aurélio para ajudar na internação do ex-jogador Teodoro, que defendeu o Tricolor na década de 70. Dias depois, o presidente são-paulino chamou Abdalla e pediu a mesma coisa. Quando foi informado que o caso já havia sido discutido com Marco Aurélio, Juvenal se descontrolou e começou a gritar com o advogado. De lá para cá, a relação entre os dois ficou estremecida.
Qualquer chapa, para participar da eleição, precisa ter o apoio de ao menos 55 dos 160 conselheiros vitalícios do clube. Marco Aurélio garante que isso não será problema para ele e Kalil.
- Temos o apoio de muita gente, algo em torno de 75 conselheiros, e tenho certeza de que esse número ainda vai crescer. É muita gente querendo a mudança do São Paulo. Por mais que eles tentem jogar baixo e pressionar quem está do nosso lado, estamos muito fortes – ressaltou.
Marco Aurélio fala com carinho de Juvenal Juvêncio. Afinal, foi casado com a filha do presidente, com quem teve um filho. No entanto, ele deixa claro que o mandatário são-paulino está perdido e, principalmente, não aceita conselhos de pessoas que não concordem com tudo que ele faça.
- Na semana que antecedeu os duelos contra Atlético-MG (Libertadores) e Corinthians (Campeonato Paulista), estive com o Juvenal e falei: presidente, estou sabendo de muita coisa que está errada. Se você quiser, posso ajudar, participar, melhorar as coisas. Ele ficou quieto. O Osvaldo (Vieira de Abreu, diretor financeiro), avisou: não precisa, está tudo ótimo, o Adalberto está cuidando de tudo. Dei um abraço carinhoso nele e fui embora. Ele está pressionado, o conheço como a palma da minha mão – disse o também vereador.
Juvenal Juvêncio sentiu o golpe. Por enquanto, a chapa da situação não definiu seu candidato. Nomes não faltam: Carlos Augusto de Barros e Silva (vice-presidente), Roberto Natel (vice-presidente de patrimônio) e Júlio Casares (vice de marketing). A escolha será feita até o final do ano.
Uma coisa é certa: Juvenal e seus comandados nunca correram tanto risco de perder o poder no clube. A eleição do São Paulo voltará a ser bastante disputada. Nas duas vezes em que foi reeleito, Juvenal concorreu contra Aurélio Miguel e Edson Lapolla e ganhou de lavada. A oposição finalmente conseguiu se fortalecer e promete endurecer a disputa que, por enquanto, não tem data definida.
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