Jadson desperdiçou penalidade no clássico
Além de jogar muito pouco Jadson ainda mandou para fora a maior chance de gol do tricolor, João Felipe foi outro que deu medo de ver jogar.
A análise do jogo por Vitor Birner:
Corinthians 1×0 São Paulo
O Corinthians dominou com sobras o primeiro tempo e foi um pouco melhor no segundo.
O Alvinegro, mais entrosado e comandado pelo treinador melhor que o do adversário, levou grande vantagem na parte coletiva.
O pecado corintiano foi a quantidade de grandes chances de gols perdidas.
Quase levou aquele castigo do futebol, mas Jadson desperdiçou a penalidade antes do intervalo.
Leão errou ao iniciar com Paulo Miranda e não conseguiu posicionar as linhas de meio, defesa e ataque. Também fracassou na tentativa de proteger o lado direito da defesa.
O São Paulo mostrou garra.
Faltou ao time do Morumbi o trabalho coletivo de qualidade e a boa malandragem futebolística para não entrar nas provocações de Jorge Henrique.
O Corinthians mereceu ganhar.
Danilo se destacou no Majestoso.
Escalações
Corinthians – Julio Cesar; Alessandro, Chicão, Leandro Castan e Fabio Santos; Ralf e Paulinho; Willian, Danilo e Jorge Henrique; Elton
São Paulo – Denis; João Filipe, Paulo Miranda, Rhodolfo e Cortez; Wellinton, Casemiro, Cícero e Jadson; Lucas e Willian
Tite, correto
A prioridade do Corinthans é a Libertadores. O treinador tem que avaliar os riscos de perder jogadores importantes nas partidas do torneio continental e evitar o problema.
Decidiu poupar Alex, Liedson e Emerson.
Entraram Elton, Jorge Henrique e Willian.
Danilo atuou centralizado na linha de 3, com Wiilian à direita e Jorge Henrique à esquerda.
Os demais atletas do Alvinegro executaram as mesmas funções de sempre.
Ralf ficou encarregado de proteger a defesa. Paulinho de ajudá-lo na missão, além de aparecer para criar e finalizar de média distância.
Os laterais avançaram de maneira coordenada, um de cada vez.
Falhou, Leão
O comandante errou na escalação do time.
De novo utilizou Paulo Miranda, que se apresentou mal diante do Comercial, apesar de o Corinthians utilizar um centroavante de área no lugar de Liedson e da dificuldade de sua equipe, nas últimas partidas, em lances desse tipo.
Falhou, Leão II
Os volantes continuam distantes uns dos outros e dos zagueiros. O meio-campo também fica mais longe que o aceitável do ataque.
Qualquer criança capaz de observar o futebol sabe que João Filipe e Paulo Miranda não formam lado direito defensivo confiável.
Era necessário protegê-los.
Leão tirou Maicon e entrou com Wellington, Casemiro e Cícero, os 3 volantes.
Não discordei da opção, mas sem posicioná-los da maneira correta, só aumentou as dificuldades de seus comandados.
Superioridade corintiana explica
O Corinthians foi bem superior na etapa incial.
Aproveitou os espaços deixados na meia e a fragilidade do sistema lado direito da defesa adversária.
O trio de volantes do São Paulo não se encontrou.
O sistema defensivo são-paulino foi malpensado.
Lucas, de acordo com a forma como o São Paulo atuou, tinha acompanhar os avanços de Fabio Santos. Ou era ele ou Leão não colocou ninguém.
O jovem também foi o responsável pelos contragolpes. Não podia recuar até a lateral para seguir o rival.
Quando Fábio Santos apoiou, o fez com a devida proteção de Ralf, o Corinthians teve mais jogadores atacando que o rival desarmando.
Danilo, experiente e inteligente, foi jogar do lado fraco do São Paulo. Jorge Henrique também.
Casemiro marcou lá e contou com o auxílio de Wellington. Eles deveriam pegar Danilo e Jorge Henrique.
Quem,então, podia marcar Fábio Santos? Além disso, Casemiro não encontrou seu posicionamento correto.
Wellington ficou sobrecarregado.
Teve que cuidar de Danilo, Jorge Henrique e Fábio Santos.
O Corinthians deitou e rolou ali, criou várias chances com tabelas precisas de Danilo e Fábio Santos diante de João Filipe, outro perdido.
Chances e merecido gol
Aos 11, Jorge Henrique tocou para Fabio Santos. Ele rolou para Danilo arrematar bem e Denis fazer um pequeno milagre ao evitar o gol.
Aos 21, após outra tentativas corintianas, sempre do lado esquerdo do ataque (direito da defesa), Jorge Henrique cobrou escanteio e Danilo, destaque do primeiro tempo, de cabeça deu a vantagem ao Corinthians.
Paulo Miranda deveria marcá-lo, mas reclamou com Casemiro.
O Alvinegro continuou dominando e perdeu outra bela oportunidade aos 36, claro, criada do mesmo lado. Denis evitou o gol de Fabio Santos.
Aos 39, Danilo cruzou, Elton não aproveitou, Alessandro chutou e levou perigo.
Alessandro erra, Ralf salva e Jadson perde
Aos 43, Jadson cobrou a falta para a área, Alessandro perdeu a dividida por cima, Ralf salvou em cima da linha e Alessandro derrubou Cortez dentro da área.
O São Paulo havia levado perigo só uma vez (chute de Cortez de fora da área), contudo tinha a grande chance de encerrar a etapa incial com o empate, excelente resultado após a fraca apresentação e as chances desperdiçadas pelos anfitriões.
Jadson cobrou por cima.
Parecido
O Corinthians altera pouco a forma de atuar. Não havia necessidade de fazê-lo, pois estava melhor.
A única diferença após o período de descanso foi a tentativa de trocar mais passes e manter a bola no meio-campo.
Tite queria apostar nos contragolpes e não permitir a abertura de brechas na defesa.
Leão não mudou o time. Pediu aos seus comandados marcação mais adiantada.
Falhou, Leão III
Aos 14, insatisfeito com a produção de seu time, Leão trocou 3 jogadores de uma só vez.
Jadson, Willian e Casemiro foram substituídos por Fernandinho, Oswaldo e Maicon.
Casemiro estava mal, todavia Cícero e Wellington haviam recebido cartões amarelos e o Alvinegro apostava no contra-ataque.
Não era a hora de queimar todas as trocas.
Merecido vermelho
A deplorável apresentação de João Filipe terminou logo após as mudanças. Fez falta dura, desnecessária, em Jorge Henrique e recebeu o merecido cartão vermelho.
Leão deslocou Wellington para a lateral-direita e montou a dupla de volantes com Maicon e Cícero.
Corinthians prioriza marcação
Tite se preocupou em marcar Osvaldo, Fernandinho e Lucas. Segurou os laterais e Paulinho. Pediu para Willian acompanhar os vanços de Cortez.
O Corinthians perdeu força no contragolpe, porém ainda levou perigo.
Aos 15, Willian obrigou Denis a trabalhar.
O atacante cansou e Gilsinho, aos 23, entrou no lugar dele.
Aos 25, Alessandro rolou para Jorge Henrique, que furou.
Chance do São Paulo
Fernandinho, aos 30, teve a melhor chance do São Paulo no segundo tempo. Julio Cesar defendeu.
Sai o melhor do jogo
Douglas ocupou a vaga de Danilo, aois 36 minutos.
Outra vez Danilo foi o destaque em partida importante.
Como lhe interessava
O Corinthians não sofreu mais com o ataque do rival.
Desistiu de aumentar a diferença de gols e impediu o São Paulo de ameaçar consegui-los.
Sem influência no resultado
A arbitragem de Rafael Claus não interferiu no resultado.
Cometeu erros, nenhum grave, e acertou na expulsão e sopração da penalidade.
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