22 de janeiro de 2017

Tricolor bate o Corinthians e conquista a Florida Cup 2017!

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Sidão brilha nos pênaltis novamente, e São Paulo começa a temporada com títulos nos Estados Unidos

Que seja o início de uma nova era! Na noite deste sábado (21), com nova atuação decisiva de Sidão, o Tricolor bateu o Corinthians nos pênaltis por 4 a 3 após empate sem gols no tempo regulamentar e conquistou a Flórida Cup 2017! O troféu, erguido nos Estados Unidos, fecha a pré-temporada do clube fora do país e abre um novo horizonte na equipe comandada por Rogério Ceni: de títulos.

No Bright House Stadium, assim como fez diante do River Plate na fase anterior, o goleiro brilhou ao defender duas cobranças nas penalidades máximas. Mais do que a conquista em si, a postura aguerrida do São Paulo nas duas partidas disputadas em solo norte-americano neste período de preparação mostrou que a temporada já é especial para o clube: agora sob um novo comando, com um grupo cada vez mais unido. Nos próximos dias, a delegação retornará ao Brasil ainda mais confiante para manter este início de trajetória vencedor. No dia 5 de fevereiro, fora de casa, o Tricolor terá a estreia no Campeonato Paulista.

Para encarar o arquirrival, o técnico Rogério Ceni promoveu apenas uma alteração em relação ao time que começou a partida com o River Plate-ARG na semifinal: o estreante Douglas ocupou a vaga de Breno. Assim, com o mesmo esquema tático, o Tricolor foi escalado com Denis; Maicon, Douglas e Rodrigo Caio; Bruno, Thiago Mendes, Cueva e Buffarini; Wellington Nem, Chavez e Luiz Araújo.

Já o adversário atuou com Cássio; Fagner, Pedro Henrique, Balbuena e Moisés; Gabriel, Camacho e Marquinhos Gabriel; Guilherme, Kazim e Jô. Quando a bola rolou, a equipe são-paulina logo tratou de atacar o rival e se mandou para o campo de ataque. Aos cinco minutos, Chavez invadiu a área, tentou passar por Pedro Henrique e caiu. O argentino pediu pênalti, mas a arbitragem nada assinalou e mandou o jogo seguir: os tricolores ficaram na bronca.

 Aos 14 minutos, Rodrigo Caio avançou pela lateral, rolou para a área e Luiz Araújo tocou de letra. O camisa 31 tentou acionar Buffarini pela ponta, mas a zaga corintiana conseguiu mandar a bola pela linha de fundo. Então, quando o São Paulo buscava o gol, uma confusão entre os atletas resultou nas expulsões do zagueiro Maicon e do atacante Kazim.

Para recompor o meio de campo, Rogério colocou João Schmidt no lugar de Luiz Araújo aos 25 minutos. Apesar de seguir mais tempo com a posse de bola e rondar a grande área do Corinthians com frequência, o Tricolor não conseguiu balançar as redes na primeira etapa. Os são-paulinos trocaram mais passes, tentaram abastecer Chavez na frente, mas o marcador não foi alterado nos primeiros 45 minutos de Majestoso.

Na volta para o segundo tempo, Rogério fez apenas uma única alteração: Sidão na vaga de Denis. Dessa forma, com a mesma postura, o Tricolor permaneceu mais presente no campo de ataque. Aos 11 minutos, em cobrança de falta ensaiada, Wellington Nem rolou para Bruno, que cruzou no segundo pau e encontro Cueva: o peruano testou, mas a bola desviou na zaga corintiana e saiu para escanteio. Por pouco!

Depois, com o intuito de observar melhor os jogadores e dar mais ritmo de jogo – assim como fez contra os argentinos na fase anterior -, o treinador são-paulino promoveu uma série de mudanças. Desta vez, porém, pouco a pouco. Aos 13, saíram Wellington Nem e Chavez para as entradas de Wesley e Gilberto. Mais tarde, aos 18 minutos, entraram Lucao, Júnior Tavares e Cícero nos lugares de Douglas, Bruno e Cueva.

O Corinthians tinha dificuldade na troca de passes em seu ataque e não conseguia criar as jogadas. Somente na segunda metade da etapa complementar o adversário levou perigo algumas vezes, mas parou no sistema defensivo tricolor. Aos 18 minutos, entraram Lucao, Júnior Tavares e Cícero nos lugares de Douglas, Bruno e Cueva.

Sem deixar o rival gostar da partida, o São Paulo logo retomou o controle do embate e assustou: Júnior Tavares cobrou escanteio, e Cássio quase foi surpreendido com um gol olímpico! Depois, aos 35, Buffarini fez ótimo cruzamento da direita, e Gilberto subiu de cabeça área: o centroavante testou, e a bola passou rente à trave. Assim, apesar de buscarem as finalizações, as equipes não conseguiram evitar que a decisão fosse para as penalidades máximas.

E nos pênaltis, assim como diante do River Plate, o goleiro Sidão brilhou novamente: o camisa 12 defendeu duas cobranças. João Schmidt, Cícero, Junior Tavares e Gilberto converteram, e o Tricolor venceu por 4 a 3! Muita festa dos jogadores são-paulinos, que começaram a temporada com intensidade e um título para que 2017 seja um ano vitorioso para o clube.

Que a conquista da Florida Cup seja o início de uma nova era...

20 de janeiro de 2017

São Paulo joga bem, perde muitas chances, empata e elimina o River nos Pênaltis

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Rogério Ceni fez sua estréia como técnico do São Paulo FC

Acabou a espera para o torcedor são-paulino. Enfim, Rogério Ceni estreou no comando do clube em uma partida oficial. E logo na sua primeira experiência à beira do campo, o ex-goleiro liderou o clube de coração no confronto frente ao River Plate, pela semifinal da Copa Flórida. No fim, depois de um empate por 0 a 0 em dois tempos bem distintos, melhor para os brasileiros, que foram melhores nas penalidades e avançaram à final do torneio de pré-temporada por 8 a 7. Com o resultado no estádio Al Lang, do Tampa Bay Rowdies, em St. Pettesburgh, o São Paulo confirmou o clássico contra o Corinthians para a grande decisão da competição norte-americana. O Majestoso está marcado para este sábado, em Orlando.

E se o torcedor estava ansioso para assistir seu ‘novo time’, essa expectativa foi bem compensada, de certa forma. Rogério Ceni mostrou que todo seu trabalho não ficou apenas na teoria. O Tricolor do Morumbi dominou completamente a equipe do River Plate nos primeiros 45 minutos. Com uma marcação alta, toques rápidos, jogadores trocando de posição o tempo todo, jogadas ensaiadas nas bolas paradas e Rodrigo Caio como uma espécie de libero, com a responsabilidade de fazer a transição entre defesa e ataque, a equipe brasileira amassou os rivais argentinos em seu campo de defesa.

Dentro desse cenário, o destaque ficou por conta de um reforço para a temporada 2017. Wellington Nem foi o jogador mais incisivo na partida. Foi ele que conseguiu a primeira grande chance de gol, logo aos dois minutos, ao sofrer pênalti em jogada individual. O atacante só não contava com atrasada de bola de Cueva para Bologna na cobrança.

A partir dai, o São Paulo criou uma chance atrás da outra, mas o velho problema da falta de pontaria, que tanto atormentou o clube na última temporada, ainda parece ser a grande dificuldade dessa equipe. Chavez teve quatro oportunidades claras, Luiz Araújo falhou de forma incrível em duas chances, Buffarini acertou a trave… Foi um gol perdido atrás do outro.

Atrás pelo menos a defesa se comportou bem. Denis, mantido como titular nesse início, só foi exigido uma vez, em finalização de média distância de Rodríguez, e também deu um pequeno susto na torcida tricolor ao errar o passe em uma saída de bola com os pés, como tanto quer Rogério Ceni.

Ao fim da primeira etapa, nada de gols, mas a sensação de que vem coisa boa por ai. Em pouco tempo, os jogadores parecem ter assimilado bem o estilo de jogo que o ex-goleiro deseja implantar. O São Paulo deixou sinais de que com um melhor entrosamento, uma escalação definida e o preparo físico em dia, o time terá condições de brigar por títulos nessa temporada.

Já na etapa complementar, Ceni buscou dar minutos e ritmo de jogo para as outras peças do elenco, além de tentar alimentar uma disputa interna por posição. Assim, com exceção de Buffarini, todos foram sacados. Entraram: Sidão, Lugano, Lucão, Júnior, João Schmidt, Wellington, Wesley, Cícero, Neilton e Gilberto. Com dez minutos, foi a vez de Foguete entrar no lugar do lateral argentino, e aos 32, Shaylon tomou a vaga de Neilton. O jovem Araruna também foi para o jogo, mas só aos 41, no lugar de Wellington.

Com essa nova formação, o São Paulo foi bem diferente. Não conseguiu manter a mesma pegada, sofreu com a falta de criatividade e animou o River Plate, que manteve seus principais jogadores em campo. Aos 32 veio o maior susto. Gol dos argentinos, mas, bem anulado por causa de um impedimento. Os comandados de Rogério Ceni sofreram com uma pressão dos argentinos nos minutos finais. Nos acréscimos, o River ainda acertou o travessão, mas os paulistas seguraram o empate sem gols. Assim, conforme o regulamento da Copa Flórida, as duas equipes foram para as disputas de pênaltis.

E na marca da cal, o São Paulo despachou o River Plate depois de 18 cobranças. Sidão defendeu a primeira cobrança, feita por Martínez, e a última, de Moya. Pelo Tricolor, apenas Wesley perdeu ao chutar para fora. João Schmidt, Cícero, Shaylon, Gilberto, Júnior, Araruna, Lugano e Lucão converteram suas cobranças e decretaram a vitória por 8 a 7.

FICHA TÉCNICA
SÃO PAULO 0 (8) X (7) 0 RIVER PLATE (ARG)

Local: Estádio Al Lang, em São Petersburgo (EUA)
Data: 19 de janeiro de 2017, quinta-feira
Horário: 22 horas (de Brasília)
Arbitragem: não divulgada pela organização
Cartões amarelos: RIVER PLATE: Iván Rossi e Alario.

SÃO PAULO: Denis (Sidão); Maicon (Lugano), Breno (João Schmidt) e Rodrigo Caio (Lucão); Thiago Mendes (Wellington) (Araruna), Bruno (Júnior Tavares), Buffarini (Foguete) e Cueva (Cícero); Wellington Nem (Neilton) (Shaylon), Luiz Araújo (Wesley) e Chavez (Gilberto)
Técnico: Rogério Ceni

RIVER PLATE (ARG): Bologna; Mina, Montiel e Medina; Domingo (Arzura), Mayada, Rossi (Moya) e Rodríguez (Fernández); Mora, Andrade (Pity) e Alonso (Alario) (Driussi).
Técnico: Marcelo Gallardo