31 de julho de 2016

São Paulo arranca empate no fim contra a Chapecoense

|0 comentários
Cueva comandou a reaçãoi do tricolor no segundo tempo

A Chapecoense começou surpreendendo os 54.966 torcedores que lotaram o Morumbi para apoiar o São Paulo neste domingo. E com apenas 11 minutos de jogo os vizitantes já venciam por 2 a 0. O resultado final pelas circunstâncias acabou não sendo tão ruim para o São Paulo, que precionou no segundo tempo e com dois gols do peruano Cueva, empatou o jogo e evitou a derrota no Morumbi.

Maicon falhou na marcação nos dois gols da Chapecoense. Primeiro, logo aos 5 minutos, o jogador ficou na indecisão com Carlinhos e só assistiu o centroavante Kempes subir e cabecear para abrir o placar.

Aos 11 a Chapecoense chegou ao segundo, de novo pela esquerda, em cobrança de falta de Cléber Santana, Maicon e Carlinhos voltaram a bater cabeça e o zagueiro Willian Thiego aproveitou para marcar, também de cabeça o segundo.

O São Paulo tentava reagir mas parava nos cruzamentos na área sem direção, todos afastados pela defesa adversária. No 15 minutos finais o time começou a colocar a bola no chão e passou a dar trabalho a defesa da Chapecoense, Cueva, Centurion e Kelvin começaram a se destacar no jogo.

No segundo tempo o São Paulo voltou melhor e o adversário estava decidido apenas a marcar e segurar o resultado. Bauza colocou Chavez no lugar do apático Thiago Mendes, e o Tricolor partiu de vez para a pressão.

Centurión que estava muito bem na partida, aos 8 minutos exigiu boa defesa de Danilo.Aos 15 minutos, logo na sequência da entrada de Luiz Araujo na vaga de Carlinhos, Centurión voltou a entrar driblando pela zaga adversária e rolou para Cueva que bateu firme no canto e diminuir o marcador.
O gol colocou fogo de vez no jogo. O São Paulo adiantou sua linha de defesa que já se posicionava na linha do meio de campo, pressionando muito o adversário. Chavez, Centurión e Luiz Araújo tiveram chances e por muito pouco não venceram o goleiro Danilo.

Aos 33 minutos, Patón substituiu Kelvin pelo garoto Pedro. E como água mole em pedra dura tanto bate até que fura, aos 39 minutos Josimar colocou a mão na bola dentro da área, pênalti para o São Paulo. Novamente Cueva chamou a responsabilidade e cobrou o penalti com perfeição para empatar a partida e  levar a torcida que estava no Morumbi a loucura.

Após buscar o empate o São Paulo ainda quase sofre gol no final, mas foi salvo por duas oportunidades, por defesaças de Denis, que saiu de campo ovacionado pela torcida após o apito final.




MELHORES MOMENTOS:

 



FICHA TÉCNICA
SÃO PAULO 2 X 2 CHAPECOENSE

Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
Data: 31 de julho de 2016, domingo.
Horário: 11h00 (horário de Brasília).
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ)
Assistentes: Rodrigo Henrique Correa e Luiz Cláudio Regazoni (ambos do RJ).
Cartões amarelos: SÃO PAULO: Bruno, Cueva, Chavez e Hudson. CHAPECOENSEFilipe Machado
Renda: R$ 1.290.275.
Público: 54.966 torcedores.

GOLS:
SÃO PAULO: Cueva, aos 15 e aos 40 minutos do 2T
CHAPECOENSE: Kempes, aos 5, e Willian Thiego, aos 11 minutos do 1T

SÃO PAULO: Denis; Bruno, Lugano, Maicon e Carlinhos (Luiz Araujo); Thiago Mendes (Chavez), Hudson, Kelvin, Cueva e Michel Bastos; Centurión
Técnico: Edgardo Bauza.

CHAPECOENSE: Danilo; Gimenez (Matheus Biteco), Willian Thiego, Filipe Machado e Dener; Josimar, Cleber Santana, Gil e Martinuccio (Tiaguinho); Hyoran e Kempes (Bruno Rangel).
Técnico: Caio Júnior.

27 de julho de 2016

Andres Chavez foi apresentado nesta quarta-feira e vestirá a 9

|0 comentários
Atacante tem novo desafio na carreira

A camisa 9 do Tricolor tem um novo dono. Nesta quarta-feira (27), no Centro de Treinamento da Barra Funda, o atacante Andres Chavez foi apresentado, recebeu as boas-vindas do diretor executivo de futebol do clube, Gustavo Vieira de Oliveira, e conversou com a imprensa brasileira pela primeira vez. O reforço, que veio emprestado pelo Boca Juniors-ARG, não escondeu a sua motivação com o novo desafio na carreira.

“Primeiramente, estou muito contente de chegar a este clube, conhecido pela sua torcida e suas vitórias. A princípio, no Banfield joguei como ponta esquerda e também como 9. Depois tive a oportunidade de chegar ao Boca, algo muito lindo para mim. Também tive a oportunidade de jogar nas duas posições. Joguei mais como ponta esquerda, mas não tenho problemas em jogar de 9”, afirmou o jogador, de 25 anos, que completou.

“Estou muito contente. Minha chegada foi bastante rápida, de um dia para o outro. Já tinha vindo de férias. O pouco que conheço da cidade é que é muito grande, mas estou me adaptando. Os companheiros me receberam muito bem. Ter companheiros que sejam do Chile, Peru, Argentina, Uruguai ajuda bastante também, mas todos os companheiros me receberam muito bem”, acrescentou.

Durante a coletiva, o atleta também descreveu as suas características, como os chutes de longa distância. “É uma das minhas características. Quando tenho a oportunidade, tento tirar proveito disso. Minha característica é muita potência, seguir à frente, com muito sacrifício. Estou pronto para jogar, porque estava treinando e só parei três dias até começar aqui. Comentei que estou bem e já estou treinando com gana. Quem vai decidir se vou jogar é o técnico”, avaliou Chavez, que deixou boa impressão na sua chegada.

Na última terça (26), no primeiro treino com o grupo, o atacante balançou as redes quatro vezes e mostrou que está com a pontaria calibrada para fortalecer o Tricolor na sequência da temporada. Um dos gols do camisa 9, aliás, foi uma verdadeira pintura: de bicicleta. “Fiz um lindo gol no primeiro treinamento. Me dá confiança para treinar sempre o máximo. Sei que Calleri passou muito bem por aqui, ele falou que era um clube muito lindo, muito grande, com uma linda torcida. Não sei se posso comparar, somos distintos na forma de jogar. Tomara que eu tenha a mesma passagem que ele teve”, finalizou.

26 de julho de 2016

Buffarini confirmado é reforço do tricolor

|0 comentários
Versátil jogador argentino, que estava no San Lorenzo, assinou contrato válido pelas próximas três temporadas

O Tricolor resolveu na manhã desta terça-feira (26) uma divergência no sistema TMS FIFA e oficializou a contratação do versátil argentino Julio Buffarini, que estava no San Lorenzo-ARG e assinou contrato válido pelas próximas três temporadas. Para solucionar o caso, o clube enviou à CBF (responsável pelo encaminhamento à FIFA) toda a documentação necessária para consumar a transferência, que tinha sido realizada no dia 19, e a FIFA reconheceu que o trabalho foi realizado dentro do prazo. Assim, a equipe concretizou a contratação do jogador de 27 anos, que será incorporado ao elenco são-paulino ainda nesta semana.

O lateral-direito foi o sexto reforço da do São Paulo na janela de transferências internacionais. Antes dele, o técnico Edgardo Bauza tinha recebido Maicon, Cueva, Gilberto, Douglas - ainda aguardando sua rescisão de contrato com o Dnipro-UCR – e Andrés Chávez, que era companheiro de Jonathan Calleri no Boca Junmiors-ARG e chegou por empréstimo de um ano.

Referência do San Lorenzo, Buffarini teve uma parceria vitoriosa com Patón no clube argentino. Juntos, os dois conquistaram a Libertadores da América, em 2014, e disputaram o Mundial de Clubes da FIFA no mesmo ano. Revelado no Talleres-ARG, o ala se destacou ao longo da carreira por sua entrega e versatilidade. No currículo, o lateral traz ainda as campanhas vitoriosas do Apertura do Campeonato Argentino, em 2013, da Supercopa Argentina, em 2015, e passagens por Atlético Tucumán-ARG e Ferro Carril-ARG.

BUFFARINI

Nome completo: Julio Alberto Buffarini
Data de nascimento: 18/08/1988 (27 anos)
Local de nascimento: Córdoba-ARG
Posição: lateral-direito
Altura: 1m69
Peso: 63 kg

Clubes: Talleres-ARG (2006-10), Atlético Tucumán-ARG (10-11), Ferro Carril Oeste-ARG (11-12), San Lorenzo-ARG (12-16) e São Paulo (desde 2016)

Títulos: Apertura Campeonato Argentino (2013), Libertadores da América (2014) e Supercopa Argentina (2015)

Premiações: Seleção da Libertadores da América (2014) e Seleção do Campeonato Argentino (2015)

25 de julho de 2016

Com gol de Douglas, Grêmio bateu o Tricolor por 1 a 0

|0 comentários
São Paulo não conseguiu manter a invencibilidade na Arena Grêmio e acabou derrotado neste domingo

O Tricolor não conseguiu manter o bom retrospecto na Arena Grêmio – eram duas vitórias e um empate até aqui desde a inauguração do estádio -, e acabou derrotado pelos gremistas por 1 a 0 neste domingo (24). O gol solitário da partida, válida pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2016, foi marcado pelo meio-campista Douglas aos sete minutos do segundo tempo. Com o revés, o time são-paulino se manteve na nona colocação, com 22 pontos. No próximo final de semana, com a missão de tentar reagir na competição, os paulistas receberão a Chapecoense, no Morumbi.

Para encarar os gaúchos, o técnico Edgardo Bauza não pôde contar com Lucas Fernandes, Breno, Wellington e Ytalo (cirurgias de ligamento cruzado no joelho), Mateus Caramelo (estiramento na coxa direita), Renan Ribeiro (lombalgia), Rodrigo Caio (Seleção Brasileira Olímpica), Hudson (suspenso pelo terceiro cartão), Auro (tendinite no joelho esquerdo) e Daniel (trauma no ombro direito). Assim, escalou o time com Denis; Bruno, Lugano, Maicon e Mena; Thiago Mendes, Wesley e Cueva; Michel Bastos, Centurión e Gilberto.

Já os anfitriões começaram a partida com Marcelo Grohe; Edilson, Geromel, Wallace Reis e Iago; Jailson, Maicon, Negueba e Douglas; Everton e Miller Bolaños. Quando a bola rolou, os gremistas dominaram as ações do jogo e trocaram mais passes no campo de ataque, enquanto os paulistas apostavam nas descidas rápidas para tentar surpreender. O Tricolor tentava segurar o ímpeto dos donos da casa, que eram mais agudos nos instantes iniciais e pressionavam bastante.

Ainda assim, aos 14 minutos, o São Paulo quase surpreendeu: Michel Bastos cruzou rasteiro da esquerda, Centurión bateu de primeira, mas foi travado pela zaga. Daí em diante, durante boa parte do primeiro tempo, o adversário retomou o controle da partida e deu trabalho ao goleiro Denis com os chutes de longe. Da intermediária, os gaúchos arriscaram algumas vezes com perigo e exigiram bastante do camisa 1, que deu conta do recado e conteve as investidas do rival. 

Para tentar reagir e equilibrar as ações do confronto, o time são-paulino tratou de trocar passes na frente e, por pouco, não conseguiu largar na frente aos 34 minutos em bela trama do sistema ofensivo: Michel Bastos tabelou no ataque, recebeu já dentro da área e bateu cruzado. A bola explodiu na defesa e foi para escanteio. Dessa forma, as equipes foram para o intervalo sem que as redes balançassem no Rio Grande do Sul.

Na volta para a segunda etapa, os gremistas mantiveram a postura ofensiva e assim conseguiram abrir o marcador em Porto Alegre aos sete minutos: Bolaños faz o passe para Maicon, que bateu rasteiro de perna esquerda, Denis se esticou, espalmou, mas Douglas apareceu para completar: 1 a 0. Com a vantagem no placar, os donos da casa adotaram uma postura mais cadenciada e administraram o resultado com trocas de passes.

Para tentar fazer o time reagir, Patón apostou na entrada de Kelvin – recuperado de lesão muscular na coxa esquerda – na vaga do centroavante Gilberto, aos 18 minutos. Mais tarde, aos 32, promoveu a estreia do jovem Pedro Bortoluzo, que ocupou o lugar de Centurión. No entanto, quando o São Paulo esboçava algo de diferente para evitar o revés, a arbitragem expulsou o lateral-esquerdo Mena aos 33 minutos e dessa forma os visitantes ficaram sem forças para buscar o empate: 1 a 0 no placar final.


MELHORES MOMENTOS:

 



FICHA TÉCNICA:

FICHA TÉCNICA
GRÊMIO 1 X 0 SÃO PAULO

Local: Arena do Grêmio, em Porto Alegre (RS)
Data: domingo, 24 de julho de 2016
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Héber Roberto Lopes (SC)
Assistentes: Nadine Bastos e Helton Nunes (ambos de SC)
Cartão Amarelo: Lugano, Thiago Mendes e Mena (São Paulo)
Cartão Vermelho: Mena (São Paulo)

GOLS:

GRÊMIO: Douglas, aos sete minutos do segundo tempo

GRÊMIO: Marcelo Grohe; Edílson, Geromel, Wallace Reis e Iago; Maicon, Jaílson, Negueba (Kaio), Douglas (Henrique Almeida) e Everton (Pedro Rocha); Miller Bolaños.
Técnico: Roger Machado

SÃO PAULO: Denis; Bruno, Lugano, Maicon e Mena; Thiago Mendes, Wesley, Centurión (Pedro), Cueva e Michel Bastos; Gilberto (Kelvin).
Técnico: Edgardo Bauza




19 de julho de 2016

São Paulo perto de anunciar Andrés Chavez

|0 comentários

O São Paulo F.C. chegou a um acordo, nesta noite de terça-feira, com Andrés Chavez que joga no Boca Juniors. O jogador de 25 anos era reserva na equipe argentina e em 22 jogos nesta temporada fez 4 gols.

O centroavante é um dos pedidos do técnico Bauza, que vinha pedindo reforços depois da saída de peças importantes para a equipe. O acordo foi confirmado pelo agente do atleta, e o clube do Morumbi aguarda só do desfecho dos tramites burocráticos para apresentar o novo reforço.


Vale lembrar que a janela para jogadores que atuam fora do Brasil se encerra hoje.

18 de julho de 2016

As despedidas de Calleri e Paulo Henrique Ganso

|0 comentários
Dupla vai deixar saudades e que a despedida seja um até breve

Calleri estreou com gol pelo Tricolor. E na despedida não foi diferente: deixou a sua marca também. Nesta quinta-feira (14), na chegada da delegação ao Centro de Treinamento da Barra Funda após o duelo com o Atlético Nacional-COL pela Libertadores da América, o atacante se despediu do São Paulo para defender a Seleção Argentina nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. O atacante fez 9 gols com a camisa do São Paulo nesta ultima libertadores.

O São Paulo Futebol Clube definiu na tarde deste sábado (16) a transferência do meio-campista Paulo Henrique Ganso para o Sevilla, da Espanha. O jogador, contratado em 2012 junto ao Santos, se despede do clube após cinco temporadas.
“O São Paulo não tem como negar sua tristeza pela perda de um jogador com tanta qualidade e que tanto fez pelas nossas cores. Atendemos a um sonho dele de fazer essa etapa mais madura da sua vida profissional na Europa e não poderia deixar de aceitar esse pedido de quem sempre nos foi leal e profissional. O Paulo Henrique sempre honrou nossa camisa e desejamos muita sorte para ele nessa nova etapa”, afirmou o Presidente Carlos Augusto de Barros e Silva.
O Maestro chegou ao Tricolor em 2012 e em sua apresentação, contra o Cruzeiro, regeu o torcedor são-paulino que lotou as arquibancadas do Morumbi. A estreia veio pouco depois, em novembro, na vitória sobre o Náutico por 2 a 1 pelo Campeonato Brasileiro. De lá para cá, o armador marcou a sua passagem pela equipe com passes geniais e atuações de um verdadeiro camisa 10.
Na despedida, Ganso fez questão de ressaltar o seu carinho pelo Tricolor e agradeceu o incentivo do torcedor no período em que esteve no clube. “Gostaria de agradecer ao São Paulo por tudo que representou em minha vida. O clube ficará marcado para sempre no meu coração. Agradeço especialmente ao presidente Leco por ter entendido o meu desejo profissional. Acredito que esse seja o momento ideal para encarar o desafio de jogar na Europa”, destacou o meio-campista, que completou.
“Sempre foi uma honra poder vestir a camisa do clube e desfrutar de momentos maravilhosos. Não posso deixar de citar os torcedores pelo carinho demonstrado desde a minha chegada e durante esses quatro anos. Deixo as portas abertas para quem sabe um dia voltar”, destacou o meia. Com o título da Copa Sul-Americana de 2012 pelo clube, Ganso se despede após 221 jogos disputados. No Tricolor, marcou 24 gols e deu 49 assistências. Desde que foi contratado, o meia foi o atleta que mais vezes jogou pelo São Paulo.




17 de julho de 2016

Majestoso termina empatado em Itaquera 1 a 1

|0 comentários
Cueva fez grande partida e abriu o placar aos 13 minutos do primeiro tempo

Cueva para o São Paulo e Bruno Henrique para o Corinthians fizeram os gols do Majestoso. Com gols marcados aos 13 e 21 minutos do primeiro tempo, Corinthians e São Paulo empataram em 1 a 1 na Arena de Itaquera.  E o empate saiu barato para os donos da casa.

O Majestoso começou em ritmo quente na Arena Itaquera. Michel Bastos e Danilo já tinham tentado alguns lances de efeito, mas não foi a experiência que fez a diferença no início do jogo, e sim a novidade. Cueva em seu quarto jogo pelo São Paulo, partiu em jogada individual após passe de Ytalo, passou pela marcação de Yago, e aplicou lindo drible em Balbuena. Na área, o peruano foi derrubado por Yago. Cueva pegou a bola e chamou a responsabilidade na batida de pênalti. Preciso, Cueva colocou o Tricolor em vantagem.

O gol sofrido logo aos 13 minutos do primeiro tempo fez o Corinthians reagir. Pelas pontas, a equipe passou a criar mais, e não demorou a empatar. Danilo cruzou na entrada da área após falha de Mena na marcação e Marquinhos Gabriel concluiu sem firmeza. Bem colocado, Rodrigo Caio salvou a finalização corintiana, mas o rebote sobrou em Bruno Henrique, que cabeceou no reflexo. Meio sem querer, mas tudo igual em Itaquera.

No São Paulo, os substitutos de Ganso e Calleri vinham sendo destaques: Cueva e Ytalo. Já pelo Corinthians, Danilo e Marquinhos Gabriel eram os que levavam mais perigo - o primeiro, aliás, entrou na equipe apenas para o jogo deste domingo. A questão é que não havia evolução em nenhum dos lados. Jogo travado.

O Corinthians com volume, o São Paulo com inteligência, mas a primeira boa chance da etapa complementar foi do time da casa: jogada pela direita e sobra para Romero, que cabeceou dentro da área e viu Denis fazer grande defesa. Cristóvão acionou Elias, Guilherme e Rildo, Bauza decidiu apostar em Luiz Araújo, Gilberto e Wesley, mas o jogo não mudou muito de status: correria pelas pontas, pouca criatividade na faixa central e muitos sustos nas bolas aéreas graças às defesas escancaradas.

O São Paulo melhorou após as mexidas. Após escanteio, Wesley bateu para o meio e Hudson quase conseguiu o arremate. Depois, o mesmo Wesley tentou o tiro do meio da área, mas Balbuena desviou e Cássio quase foi enganado. O São Paulo seguiu dominando até o fim, sufocando o adversário mas não conseguiu traduzir suas chances em gol.


MELHORES MOMENTOS:


FICHA TÉCNICA 
CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO 

Local: Arena Corinthians, em São Paulo (SP)
Data/horário: 17 de julho de 2016, domingo, às 16h 
Árbitro: Pericles Bassols Pegado Cortez (Fifa-PE)
Assistentes: Alessandro Rocha de Matos (Fifa-BA) e Guilherme Dias Camilo (Fifa-MG)
Público/renda: 42.099 pagantes/ R$ 2.620.166,00
Cartões amarelos: Rodrignho, Elias e Fagner (COR); Hudson, Thiago Mendes e Cueva (SAO)
Gols: Cueva 15'1ºT (pênalti) (0-1); Bruno Henrique 21'1ºT (1-1)


CORINTHIANS: Cássio; Fagner, Yago, Balbuena e Uendel; Bruno Henrique e Rodriguinho (Elias 12'2ºT); Marquinhos Gabriel (Rildo 31'2ºT), Giovanni Augusto (Guilherme 22'2ºT) e Romero; Danilo. Técnico: Cristóvão Borges.

SÃO PAULO: Denis; Bruno, Maicon, Rodrigo Caio e Mena; Hudson e Thiago Mendes; Centurión (Gilberto 26'2ºT), Cueva e Michel Bastos (Luiz Araújo 29'2ºT); Ytalo (Wesley 32'2ºT). Técnico: Edgardo Bauza.

14 de julho de 2016

Sou tricolor, sou São Paulo, com muito orgulho e muito amor

|0 comentários
Parabéns aos guerreiros que honraram as tradições são paulinas nesta libertadores

Quero iniciar este texto primeiramente lembrando que o time do São Paulo fez bonito sim nesta edição da Copa Libertadores da América. Mesmo diante de tantos problemas chegamos a semi-final da competição, e com méritos caímos de pé.

O São Paulo Futebol Clube iniciou o ano de 2016 com a difícil missão de superar a ausência de seu capitão, Rogério Ceni, que aposentara no final da ultima temporada. Além do M1to tivemos a saída de Luis Fabiano, o homem de referência no ataque. E como se não bastasse perdemos também Alexandre Pato, titular absoluto em 2015, que teve seu empréstimo encerrado em dezembro.

Era um time que buscava uma identidade, que precisava de uma reformulação. Em uma cartada certeira a diretoria trouxe o argentino Edgardo Bauza para ser o novo técnico. Experiente, competente, bicampeão da libertadores da América com a LDU (Equador) em 2008 e com o San Lorenzo (Argentina) em 2014, El Paton mudou a forma do time jogar e fez crescer o desempenho de muitos jogadores, o principal deles Paulo Henrique Ganso.

Era preciso reforçar o elenco, e para suprir a falta de um líder, a diretoria contratou Diego Lugano, um ídolo da torcida com história no clube. Depois vieram Jonathan Calleri, artilheiro ex-jogador do Boca Juniors, um zagueiro desconhecido até então Maicon, do FC Porto, ambos por empréstimo para disputa da libertadores. Foi contratado ainda junto ao FC Porto por empréstimo o atacante Kelvin, que esteve no Palmeiras em 2015 e pouco jogou. Outro que veio por empréstimo foi o chileno Mena, lateral esquerdo do Cruzeiro.

Assim o São Paulo foi reformulando seu elenco e buscando uma identidade como equipe, coisa que faltou na temporada anterior. Bauza montou um time competitivo, mesmo não tendo em mãos todas as peças que desejava. Calleri mostrou faro apurado de gol e uma raça admirável dentro de campo. Maicon se tornou o Xerifão que faltava há tempos no elenco do São Paulo e Kelvin surpreendentemente caiu como uma luva no ataque, rápido e habilidoso logo se firmou como titular.

O São Paulo começou a sua trajetória na fase de grupos da Libertadores com uma derrota inesperada em casa diante do The Strongest, um resultado que deixou má impressão e serviu de combustível para a imprensa detonar o São Paulo. “Um time que vai ser eliminado na fase de grupos”.

A partir daí o elenco foi se fechando e fortalecendo, e após vencer o River Plate, o tricolor foi buscar a classificação para o mata-mata na impiedosa altitude de La Paz, sem ar, mas com sangue nas veias.
Enfrentamos na sequência o Toluca do México, a imprensa novamente apontava o time mexicano como favorito, mas o São Paulo mostrou sua força no Morumbi e com um impiedoso placar de 4 a 0 selou a classificação.
O confronto seguinte, já pelas quartas de finais, foi contra o Atlético Mineiro, novamente o São Paulo era considerado zebra, mas venceu em casa e buscou a classificação na casa do adversário, mostrando o peso de sua camisa.

Contra o Atlético Nacional da Colômbia, melhor campanha do torneio até então, o São Paulo iniciou sua luta por uma vaga na final jogando em casa. A partir daí o destino começou a dificultar as coisas para o tricolor, dois jogadores se machucaram e o time teve duas baixas importantes, Kelvin o homem de velocidade do ataque e Ganso o maestro do time.

Mesmo desfalcado o time entrou forte, a primeira partida foi bem disputada, jogo difícil contra um adversário muito bom diga-se de passagem. Mas um lance foi decisivo para o resultado final da partida. Maicon se desentendeu com o excelente Borja e foi expulso, após um queda teatral do centroavante adversário. A partir daí o time se perdeu e acabou tomando dois gols nos minutos finais.

O jogo da volta seria ainda mais difícil agora também sem contar com Maicon. E novamente o jogo foi parelho, o tricolor guerreiro, saiu na frente com Calleri, mas logo sofreu o empate. E no final do primeiro tempo veio o lance que poderia ter mudado tudo, pênalti claro a favor do São Paulo não marcado pelo arbitro indicado pela CONMEBOL. O mesmo foi pivô do lance que definiu a eliminação, um pênalti para os donos da casa e expulsão de dois atletas do São Paulo.

Enfim esta foi a história de um time que lutou muito, mostrou garra e se não fosse os erros de arbitragem poderia estar disputando uma final. Meu placar moral desta disputa, 0 a 0 no Morumbi e 2 a 2 na Colombia. Embora eliminados nossos jogadores merecem aplausos, pois o que não faltou foi entrega e vontade de vencer.

Bauza precisa de tempo, pois mostrou que sabe montar um time vencedor. Agora espero que a diretoria continue acertando nas contratações e que saiba repor as peças que provavelmente perderemos. Calleri já se foi, Ganso está de saída e Rodrigo Caio também deve sair, mas isto é assunto para ser discutido mais adiante.

O São Paulo tem de ficar atento, o próprio time do Atlético Nacional tem jogadores que seriam bons reforços. É preciso trabalhar e saber negociar.

A nós torcedores cabe apoiar o time, reconhecer o esforço de nossos atletas. Tenha orgulho de vestir o manto tricolor, pois poucos tem uma história tão vitoriosa e um futuro tão promissor.

FORÇA TRICOLOR!!!



Por Jonas Costa
Twitter: @JonasCosta_SPFC

São Paulo não consegue classificação na Colombia

|0 comentários
Time guerreiro saiu na frente mas graças a arbitragem desatrosa sofreu a virada


Tudo o que o São Paulo queria para o começo do jogo aconteceu. Logo aos oito minutos, Michel Bastos descolou cruzamento na segunda trave, Calleri subiu mais alto do que os zagueiros, e testou firme, encobrindo o goleiro Armani. Na comemoração, o argentino pediu serenidade aos companheiros: “Tranquilo. Tranquilo”.

Mas de nada adiantou o pedido do artilheiro do São Paulo. O Atlético Nacional tratou de jogar um balde de água fria nas pretensões tricolores apenas sete minutos depois de levar o gol. Após passe errado no meio-campo, Berrío tocou em profundidade para Borja, que ganhou na corrida de Lugano e Bruno e bateu cruzado de esquerda, sem chances para Denis.

Pouco depois o time brasileiro quase retomou a frente do placar. Em uma jogada confusa, Calleri apareceu livre na grande área. O camisa 12 cabeceou, encobriu novamente Armani, mas bola bateu caprichosamente no travessão e saiu.

A partir de então, o jogo ficou lá e cá. Aos 26, Centurión fez boa jogada pelo meio e tocou na esquerda para Michel Bastos, que cruzou rasteiro. A bola passou em frente ao gol do Nacional, mas o carrinho de Calleri não a alcançou. Cinco minutos depois, a resposta dos mandantes: pela direita, Macnelly Torrez cruzou para o meio da área, Marlos Moreno, totalmente livre de marcação, veio de trás e isolou por cima do gol de Denis.

Aí quando o jogo se encaminhava tranquilo para o intervalo, o último lance do primeiro tempo acabou com a calmaria dentro de campo. Michel Bastos deu bom passe para Hudson, que se infiltrou no meio da grande área e foi empurrado por Bocanegra antes de finalizar. O árbitro chileno Patricio Polic mandou seguir, provocando a ira dos são-paulinos. Centurión, inclusive, levou cartão amarelo por reclamação.

Como nada aconteceu nos primeiros minutos do segundo tempo, Edgardo Bauza promoveu a entrada de Alan Kardec no lugar de Hudson, que àquela altura já tinha um cartão amarelo. Mas quem chegou primeiro foi o Nacional. Aos 11, Borja invadiu a área pelo meio e bateu cruzado de esquerda, porém dessa vez Denis agarrou a bola. Logo em seguida, Marlos Moreno deixou Mena para trás na esquerda e chutou sem ângulo. A bola passou perigosamente rente à trave da meta são-paulina.

A alteração do Patón pouco surtiu efeito. Tanto que os locais continuaram mandando na partida. Aos 15 minutos, o time de Medellín por pouco não colocou um ponto final na decisão: Borja passou por Rodrigo Caio, driblou Denis e passou para Berrío que, sem goleiro, finalizou em cima de Bruno.

Precisando urgentemente de um gol para colocar “fogo” na partida, Bauza mandou o garoto Luiz Araújo a campo na vaga de Centurión. O jogador de 20 anos, no entanto, pouco somou ao setor ofensivo do São Paulo, que até o momento não havia finalizado sequer uma vez no gol de Armani na segunda etapa.

Para piorar a situação, Carlinhos, que há pouco entrara no lugar do cansado Mena, fez pênalti ao cortar cruzamento de Guerra com a mão. Na cobrança, Borja bateu no ângulo esquerdo de Denis e decretou a virada aos 32 minutos. Revoltados com a marcação da penalidade, os jogadores e integrantes da comissão técnica do Tricolor reclamaram acintosamente com o árbitro chileno, que acabou expulsando Lugano, que já estava pendurado, Wesley, o mais exaltado entre todos, e o auxiliar José Daniel Di Leo.

Quando a partida foi reiniciada, já aos 40 minutos, o São Paulo estava desmontado e sem qualquer organização tática em campo. Bastou ao Atlético Nacional tocar bem a bola, que é o que de melhor faz, e esperar o tempo passar para atingir sua terceira final na história da Libertadores.


MELHORES MOMENTOS:



FICHA TÉCNICA

ATLÉTICO NACIONAL-COL 2 X 1 SÃO PAULO
Local: Estádio Atanasio Girardot, em Medellín (Colômbia)
Data: 13 de julho de 2016, quarta-feira
Horário: 21h45 (horário de Brasília – 19h45 hora local)
Árbitro: Patricio Polic (CHI)
Assistentes: Marcelo Barraza e Christian Schiemann (ambos do CHI)
Cartões amarelos: ATLÉTICO NACIONAL: Mejía, Bocanegra.SÃO PAULO: Hudson, Centurión, Thiago Mendes, Lugano, Wesley.
Cartões vermelhos: SÃO PAULO: Lugano e Wesley.

GOLS:
ATLÉTICO NACIONAL:Miguel Borja, aos 15 minutos do 1T e aos 32 minutos do 2T.
SÃO PAULO: Calleri, aos 8 minutos do 1T.

ATLÉTICO NACIONAL: Armani, Bocanegra (Aguilar), Sanchez, Henriquez (Diego Arias) e Díaz; Mejía e Pérez (Guerra); Berrío, Macnelly Torres e Marlos Moreno; Borja.
Técnico: Reinaldo Rueda.

SÃO PAULO: Denis; Bruno, Lugano, Rodrigo Caio e Mena (Carlinhos); Hudson (Alan Kardec), Thiago Mendes, Wesley, Centurión (Luiz Araújo) e Michel Bastos; Jonathan Calleri.
Técnico: Edgardo Bauza.

11 de julho de 2016

São Paulo vence por 3 a 0 o América-MG no Morumbi

|0 comentários
Heróis da vitória, Kardec e Lyanco comemoram gols ao lado de Carlinhos

O São Paulo conseguiu a tão desejada dose de ânimo para a decisão diante do Atlético Nacional-COL, pelas semifinais da Copa Libertadores da América. Na tarde deste domingo, o Tricolor passou fácil pelo América-MG, atual campeão mineiro e lanterna do Campeonato Brasileiro, por 3 a 0, num esvaziado Morumbi, em duelo válido pela 14ª rodada da competição nacional. Após o apito final, os 8.198 torcedores que compareceram ao estádio celebraram o triunfo aos gritos de “Eu acredito”, em alusão ao embate da próxima quarta-feira, na Colômbia.

O time comandado pelos auxiliares técnicos Pintado e José Di Leo – Edgardo Bauza cumpriu suspensão por conta da expulsão contra a Ponte Preta – dominou completamente a partida diante de um frágil adversário. Antes do intervalo, os reservas tricolores, com exceção de Denis e Maicon, já venciam por 2 a 0, com gols de Alan Kardec e do zagueiro de 19 anos Lyanco, que fez seu primeiro gol como profissional. Na etapa final, o centroavante voltou a balançar as redes do Coelho, chegando ao seu terceiro gol no torneio, empatando com Jonathan Calleri na artilharia tricolor no Brasileirão.

Com resultado, o time do Morumbi sobe do décimo para o sétimo lugar, com 21 pontos, apenas dois a menos que o Flamengo, primeira equipe dentro do G4. O América-MG, por sua vez, segue em situação delicada: chegou à décima derrota na competição, em que ocupa a última colocação, com apenas oito pontos.

Agora, o Tricolor volta suas atenções totalmente para a Libertadores. Ainda nesta noite, o elenco são-paulino viaja à Colômbia, onde na quarta-feira, a partir das 21h45 (de Brasília), precisará bater o Atlético Nacional-COL por uma diferença superior a dois gols para atingir a final do torneio continental. Na volta, o São Paulo terá uma sequência difícil pelo Brasileirão, uma vez que enfrentará Corinthians e Grêmio, fora de casa, nos dois domingos seguintes.

O jogo – Precisando dar uma resposta à sua torcida, o São Paulo tratou de pressionar o América-MG logo nos primeiros minutos da partida. Hudson, titular pela primeira vez depois de 12 jogos, arrancou pela direita e arriscou de fora da área. O chute levou perigo ao gol de João Ricardo.

O jogo, no entanto, passou a ficar mais complicado apesar do sufoco inicial. O Coelho cresceu e ameaçou a meta de Denis principalmente através de jogadas pelas pontas. Com um time praticamente inteiro reserva, o Tricolor sofria no setor de armação, restando as jogadas individuais como arma para superar o bloqueio mineiro.

Foi assim que os mandantes voltaram a levar perigo ao gol do América-MG. Aos 27 minutos, Luiz Araújo passou pela marcação na direita e bateu forte de longe. A bola passou muito perto do travessão do Coelho, estimulando os poucos torcedores presentes, que vibrariam ainda mais pouco depois.

Aos 32, Centurión brigou pela bola com dois defensores na esquerda e sofreu a falta. Na cobrança, batida pelo próprio argentino, o centroavante Alan Kardec se posicionou bem, subiu mais alto do que a zaga adversária, e testou firme para abrir o placar no Morumbi.

Ainda antes do árbitro Dewson Freitas determinar o intervalo, o São Paulo ampliaria a vantagem por meio de um personagem improvável. O zagueiro Lyanco saiu em disparada do campo de defesa, passou pelos adversários sem a menor resistência, invadiu a área, limpou o marcador e, de direita, estufou as redes do frágil Coelho: 2 a 0 Tricolor.

Buscando desesperadamente uma reação, Sérgio Vieira promoveu as entradas de Alan Mineiro, Victor Rangel e Danilo Barcelos no começo do segundo tempo. Mas quem quase chegou ao gol foi o time da casa. Após rápido contra-ataque, o garoto Luiz Araújo recebeu completamente livre na direita, mas tirou demais do goleiro João Ricardo.

Retraído em seu campo de defesa, o atual campeão mineiro só foi finalizar aos 12 minutos, com chute de muito longe, passando muito longe de Denis, que pouco trabalhava na partida. Muito mais ligado no jogo, o São Paulo mereceu o terceiro gol: Luiz Araújo invadiu a grande área pela direita, passou fácil pela marcação e tocou cruzado. Alan Kardec, então, se esticou todo para fazer seu segundo tento no duelo.

Com a vantagem confortável no placar, os mandantes relaxaram um pouco e deixaram os mineiros crescer. O América-MG passou a rondar a área tricolor e ofereceu perigo a Denis aos 35 minutos, quando o experiente Borges subiu livre após cruzamento de Osman. O centroavante, porém, cabeceou para fora.

Antes disso, o zagueiro Maicon, principal vilão na derrota para o Atlético Nacional por conta de sua expulsão, recebeu todo o apoio da torcida ao deixar o gramado para ser substituído por Rodrigo Caio. Depois, o Tricolor só controlou o jogo à espera do apito final.


MELHORES MOMENTOS:



FICHA TÉCNICA


SÃO PAULO 3 X 0 AMÉRICA-MG

Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
Data: 10 de julho de 2016, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Dewson Fernando Freitas da Silva (PA)
Assistentes: Marcio Gleidson Correia Dias e Helcio Araujo Neves (ambos do PA)
Público: 8.198 pagantes
Renda: 234.356,00
Cartões amarelos: Leandro Guerreiro, Osman, Ernandes e Victor Rangel (América-MG); Carlinhos (São Paulo)
Cartões vermelhos:

GOLS:
SÃO PAULO: Alan Kardec, aos 33 minutos do primeiro tempo, e aos 14 minutos do segundo tempo; Lyanco, aos 42 minutos do primeiro tempo

SÃO PAULO: Denis; Auro, Maicon (Rodrigo Caio), Lyanco e Carlinhos; Hudson (Artur), Wesley, Luiz Araújo, Cueva e Centurión (Ytalo); Alan Kardec
Técnico: Pintado

AMÉRICA-MG: João Ricardo; Pablo, Roger, Leandro Guerreiro e Bruno Teles; Juninho, Ernandes (Victor Rangel), Gilson (Alan Mineiro) e Osman e Tony (Danilo Barcelos); Borges
Técnico: Sérgio Vieira

7 de julho de 2016

São Paulo perde no Morumbi e se complica na Libertadores

|0 comentários
Maicon, Borja, Mauro e Edgardo os nomes do jogo

O primeiro, Maicon todo mundo conhece. o zagueirão, capitão do time, xerifão da zaga acabou expulso, e depois de sua saída o time sofreu dois gols.

O segundo Borja, o atacante contratado para esta fase da competição foi decisivo, fez os dois gols e protagonizou o lance que originou a expulsão do Maicon. O atacante irritou o zagueiro tricolor que encostou a mão em sua nuca, o atacante então se atirou ao chão e o juiz caiu na encenação.

O terceiro Mauro, ou  Mauro Vigliano, o árbitro argentino que caiu na encenação de Borja e expulsou Maicon de campo, fator determinante para o resultado final.

E por último Edgardo, ou Bauza como é conhecido, o técnico do São Paulo foi muito mal nas substituições, mais precisamente nas duas utlimas, aos 25 do segundo tempo tirou João Schmidt, o que melhor estava jogando, fazendo uma partidaça na proteção da zaga para entrada de Daniel. Quem deveria ter saído era Wesley que no segundo tempo não jogou nada. E aos 35 minutos tirou Wesley para entrada de Hudson, ai quem deveria entrar era Lugano, para recompor a zaga. 

Agora resta ao tricolor operar um milagre em Medellín, vencer os donos da casa, invictos até então por pelo menos dois gols de diferença.

O São Paulo começou diferente, com a mesma garra de outros jogos desta libertadores, mas sem a criatividade de Ganso e a ofensividade de Kelvin.

O tricolor começou melhor, pressionando o adversário,  e aos 12 minutos, Wesley recebeu cruzamento livre na área pelo lado direito, dominou e bateu forte porém muito alto, desperdiçando a primeira grande oportunidade de abrir o marcador.

Aos 15 quase saiu o gol, Thiago Mendes recuperou a bola após saída errada da defesa e bateu forte, rasteiro, de fora da área, mas o goleiro Armani fez grande defesa.

Depois do bom início o São Paulo diminuiu o ritmo e ótimo time do Atlético Nacional equilibrou a partida.

Aos 43 minutos, Michel Bastos pegou de primeira uma bola que sobrou na entrada da área e novamente Armani defendeu, anulando a melhor chance de gols da etapa inicial.

No segundo tempo o time combiano voltou melhor e passou a exercer uma pressão sobre o São Paulo. Logo aos 12 minutos, Borja quase abriu o placar após jogada de Moreno que partiu em velocidade e tocou para o centroavante que bateu para o gol, Maicon se atirou na bola e desviou para escanteio.

Logo na sequência, na cobrança do escanteio, Sánchez ganhou pelo alto e acertou o travessão de Denis.

Aos 14, novamente Borja, o centroavante bateu para o gol mas parou em defesa segura do goleiro são-paulino.

Aos 17 minutos, Bauza tirou Ytalo que estava muito mal e entrou Alan Kardec em seu lugar. Logo depois tirou o João Schmidt que tinha cartão amarelo para a entrada do meia Daniel. Esta na minha opinião a primeira substituição infeliz do técnico tricolor, Quem deveria ter saído era Wesley.

Aos 27 minutos do segundo tempo, o São Paulo perdeu a frande chance de fazer o gol e mudar a história do jogo, Michel Bastos recebeu pela esquerda e finalizou com uma bomba em cima do goleiro Armani que salvou novamente os visitantes.

Aos 28 minutos, o lance decisivo do jogo. Maicon colocou a mão na nuca do atacante Borja, que malandramente se atirou no gramado. O juizão argentino Mauro Vigliano entendeu que foi agressão e expulsou direto o zagueiro são-paulino.

Bauza, pela segunda vez mexeu errado e colocou Hudson no lugar de Wesley. Como disse acima quem deveria ter entrado era Lugano para compor a zaga.

A partir dai com um homem e mais que com a defesa enfraquecida pela saída de Maicou e sem a proteção de João Smidith, o Atlético Nacional foi envolvendo o tricolor.

Aos 36 minutos Borja recebeu na cara de Denis e desviou para o canto direito abrindo o placar, Atlético Nacional 1 a 0.

Aos 43, novamente Borja recebeu de Moreno livre dentro da grande área e fuzilou para fazer o segundo da equipe colombiana, 2 a 0 placar final.

O São Paulo a partir de agora tem de fazer um milagre, ser mais do que nunca o time da fé, pois terá de vencer lá na Colômbia. E vencer por 2 a 0 para levar a decisão para os pênaltis, ou por 3 a 1, 4 a 2 e assim por diante para se classificar diretamente.

É possível? Sim, no futebol nada é impossível, mas vai ser muito difícil!

FOA TRICOLOR!!!



MELHORES MOMENTOS:
:



FICHA TÉCNICA
SÃO PAULO 0 X 2 ATLÉTICO NACIONAL (COL)
Local: estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
Árbitro: Mauro Vigliano (ARG)
Assistentes: Juan Belatti e Gustavo Rossi (ambos da ARG)
Cartões amarelos: João Schmidt (SAO), Díaz e Borja (ATL)
Cartão vermelho: Maicon (SAO)
Público e renda: 61.766 / R$ 7.526.480,00
Gols: Borja 37' 2ºT (0-1); Borja 43' 2ºT (0-2)

SÃO PAULO: Denis; Bruno, Maicon, Rodrigo Caio e Mena; Thiago Mendes, João Schmidt (Daniel 25' 2ºT), Wesley (Hudson 35' 2ºT), Ytalo (Alan Kardec 17' 2ºT) e Michel Bastos; Calleri. Técnico: Edgardo Bauza

ATLÉTICO NACIONAL: Armani; Bocanegra, Davinson Sánchez, Henríquez e Farid Díaz; Jonathan Mejía, Sebastián Pérez (Diego Arias 41' 2ºT) e Macnelly Torres; Marlos Moreno (Elkin Blanco 47' 2ºT), Ibargüen (Alejandro Guerra 15' 2ºT) e Miguel Borja. Técnico: Reinaldo Rueda

4 de julho de 2016

Com atuação desastrosa da arbitragem, Tricolor é derrotado em Campinas

|0 comentários
Em sequência confusa, árbitro expulsou Matheus Reis com apenas sete minutos de jogo e prejudicou o São Paulo diante da Ponte Preta

Na última escala antes de retomar a disputa pelo tetracampeonato da Libertadores da América, o Tricolor acabou derrotado pela Ponte Preta por 1 a 0 com atuação desastrosa da arbitragem, que com apenas sete minutos de jogo expulsou o lateral-esquerdo Matheus Reis após decisão confusa. Os pontepretanos aproveitaram a superioridade numérica em campo e levaram a melhor neste domingo (3) em confronto válido pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2016. Clayson, na segunda etapa, marcou o gol solitário da partida disputada no Estádio Moisés Lucarelli.

Com o revés, em Campinas, o Tricolor se manteve com 18 pontos, na décima colocação. Na próxima quarta-feira (6), às 21h45 (de Brasília), o São Paulo receberá o Atlético Nacional-COL no Morumbi para o primeiro duelo da semifinal da competição sul-americana. Por isso, o elenco se reapresentará já na manhã desta segunda (4), no CT da Barra Funda, e complementará a preparação para encarar os colombianos. Pelo Brasileiro, o próximo compromisso do clube está marcado para o domingo (10), no Cícero Pompeu de Toledo, contra o América-MG.

Para encarar os campineiros, o time são-paulino não pôde contar com Lucas Fernandes, Breno e Wellington (cirurgias de ligamento cruzado), Kelvin (estiramento no músculo da coxa esquerda), Hudson e Mena (aprimoram a forma física após lesões musculares), Paulo Henrique Ganso (estiramento na coxa direita) e Renan Ribeiro (lombalgia). Além deles, Patón preservou boa parte dos titulares e escalou o time com Denis; Mateus Caramelo, Lugano, Lyanco e Matheus Reis; Artur, Wesley e Cueva; Centurión, Luiz Araújo e Alan Kardec.

Quando a bola rolou, a arbitragem prejudicou os visitantes logo nos instantes iniciais. Aos sete minutos, Matheus Reis cometeu falta e recebeu cartão amarelo. A Ponte Preta cobrou a falta, mas o árbitro mandou voltar o lance. Na sequência, Vinícius Furlan chegou no lateral esquerdo são-paulino e mostrou o cartão vermelho. Os atletas tricolores questionam por que foi mostrado cartão amarelo e depois o vermelho, e assim a confusão foi armada. Ninguém entendeu a postura do juiz, e o técnico Edgardo Bauza também foi expulso.

Após a confusão, a partida recomeçou, e Carlinhos entrou na vaga de Luiz Araújo aos 17 minutos para recompor a lateral esquerda. Bem postado defensivamente e apostando nos contragolpes para tentar surpreender, o São Paulo conteve o ímpeto dos pontepretanos e ainda levou perigo com Alan Kardec aos 35 minutos: Caramelo tocou para o camisa 14, que protegeu bem e mandou um forte chute com a perna direita. João Carlos pulou e viu a bola explodir no travessão. Quase o São Paulo abriu o placar, mas a primeira etapa terminou sem gols.

Na volta para o segundo tempo, com superioridade numérica em campo, os donos da casa partiram para o ataque e acuaram o Tricolor, que aos 11 minutos não conseguiram impedir o gol de Clayson. O jogador campineiro tabelou com Reinaldo na esquerda. O lateral da Ponte cruzou para Wellington Paulista, que finalizou. Denis espalmou. Na sobra, Clayson bateu no canto direito do goleiro tricolor, que nada pôde fazer para impedir que o adversário abrisse o placar no Moisés Lucarelli.

Daí em diante, satisfeito com o resultado, o rival tratou de administrar a vantagem e colocou os 11 atletas no campo de defesa, atrás da linha da bola. Com uma postura mais recuada, a Ponte Preta tratou de conter as investidas do São Paulo, que na reta final do jogo ainda apostou nas entradas de Calleri e Ytalo. Apesar de insistir, mesmo com apenas 10 jogadores em campo, o Tricolor não conseguiu evitar o revés no interior paulista após a desastrosa atuação da arbitragem: 1 a 0.


MELHORES MOMENTOS:



FICHA TÉCNICA:

PONTE PRETA 1 X 0 SÃO PAULO
Local: Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP)
Data: 3 de julho de 2016, domingo
Horário: 16h (de Brasília)
Árbitro: Vinícius Furlan (SP)
Assistentes: Bruno Salgado Rizo e Fabrício Porfírio de Moura (ambos de SP)
Cartões amarelos: Matheus Jesus, Renê Júnior e Fábio Ferreira (Ponte Preta); Ytalo (São Paulo)
Cartão vermelho: Matheus Reis (São Paulo)
Gol: Clayson, aos 11min do 2º tempo.

PONTE PRETA: João Carlos; Jeferson, Fábio Ferreira, Douglas Grolli e Reinaldo; João Vitor, Renê Júnior (Thiago Galhardo), Matheus Jesus (Ravanelli) e Clayson, William Pottker e Wellington Paulista
Técnico: Eduardo Baptista

SÃO PAULO: Denis; Caramelo (Calleri), Lugano, Lyanco e Matheus Reis; Artur, Wesley e Cueva; Centurión (Ytalo), Luiz Araújo (Carlinhos) e Alan Kardec
Técnico: Edgardo Bauza