30 de junho de 2016

São Paulo vence o Fluminense no Morumbi

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Alan Kardec voltou a marcar e teve boa atuação na partida

No primeiro jogo com Maicon sendo seu jogador em definitivo, o São Paulo voltou a vencer no Morumbi, ao bater o Fluminense por 2 a 1, em duelo válido pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro.

A torcida vibrou com a contratação em definitivo do zagueiro e ovacionou “….É o melhor zagueiro do Brasil! Maicon!”. Outro que teve motivos para comemorar foi Alan Kardec, o autor do segundo gol são-paulino, encerrou um jejum de mais de três meses sem balançar as redes. Este foi o segundo tento do centroavante na temporada. Quem abriu o caminho para a vitória, foi o volante João Schimidt, logo no primeiro minuto de jogo. Cícero, de pênalti, diminuiu para o time carioca no começo do segundo tempo.

Com o resultado, o time comandado por Edgardo Bauza voltou a sentir o gosto da vitória após três rodadas, chegou aos 18 pontos e subiu da décima para a sétima colocação do torneio nacional, ultrapassando, inclusive, o Fluminense, que estaciona com 16 pontos.

Sendo assim, o clube do Morumbi se aproxima do G4 do Brasileirão, ficando com apenas dois pontos a menos do que o Internacional, primeira equipe dentro da zona de classificação para o torneio continental. O São Paulo buscará a primeira série de dois triunfos consecutivos no campeonato neste domingo, a partir das 16 horas (de Brasília), quando visitará com os reservas a Ponte Preta, em Campinas.

O jogo

Os jogadores do Fluminense ainda estavam frios quando o São Paulo bateu escanteio no primeiro minuto de jogo para abrir o placar. Após cobrança baixa do estreante Cueva, Centurión desviou com o pé, a bola sobrou para João Schmidt que, de primeira, chutou rasteiro e sem chances para Diego Cavalieri.

Mais ligado na partida, o time da casa ainda ameaçou a meta carioca mais duas vezes antes dos primeiros dez minutos do duelo. Primeiro com Rodrigo Caio em jogada aérea, depois Thiago Mendes soltou a pancada de fora da área, tirando tinta da trave.

A partir de então, confortável com a vantagem mínima, o Tricolor paulista recuou suas linhas, enquanto o Fluminense passou a rondar a área do time paulista, mas sem objetividade. Tanto que a equipe das Laranjeiras só foi chegar com perigo aos 36, quando Maranhão se infiltrou pela esquerda e cruzou para cabeceio de Cícero. A bola quicou e passou por cima do gol de Denis.

Três minutos depois, porém, os mandantes trataram de jogar um balde de água fria no ímpeto carioca. Michel Bastos fez boa jogada pela esquerda e cruzou na medida para Alan Kardec, substituto do suspenso Jonathan Calleri, se jogar a testar firme: 2 a 0 para o Tricolor paulista. De quebra, o camisa 14 quebrou um jejum de mais de três meses sem marcar, sendo que o último gol havia sido anotado no empate por 1 a 1 com o Santos, na Vila Belmiro, pelo Campeonato Paulista, no dia 27 de março.

Precisando agredir o adversário para buscar ao menos o empate, o técnico Levir Culpi promoveu as entradas de Dudu e Osvaldo nos lugares de Edson e Maranhão, respectivamente. Mas quem chegou primeiro foi o time anfitrião, novamente com Thiago Mendes arriscando de longe. O volante se infiltrou na intermediária e soltou a bomba, explodida no travessão de Cavalieri.

Foi um sinal de sorte para que o Tricolor carioca renascesse na partida. No lance seguinte, aos cinco minutos, João Schmidt subiu com o braço aberto após cobrança de escanteio: pênalti, que Cícero não desperdiçou ao bater no canto direito do deslocado Denis e diminuiu a desvantagem dos visitantes. Pouco depois, quase o empate em bate-rebate dentro da área são-paulina.

Percebendo o momento apropriado para segurar a bola, Bauza colocou Ganso no lugar de Michel Bastos. Só que o jogo começou a esquentar apesar do clima frio no Morumbi. Aos 20, Centurión foi derrubado na área e acabou acertado pela bola após chute de Douglas, gerando empurra-empurra entre os atletas de ambos os times. Logo depois, o Patón tirou o nervoso argentino e colocou Ytalo em campo, pouco antes de sacar Carlinhos para pôr Matheus Reis.

Após muito tempo sem chegar ao gol de Cavalieri, o Tricolor voltou a assustar o adversário só aos 32, quando Thiago Mendes testou o goleiro rival em chute de longa distância e ganhou o escanteio. Na cobrança, Ytalo quase fez o terceiro de cabeça. Antes de o árbitro Anderson Daronco soar o apito final e sacramentar a vitória são-paulina, um fato preocupou elenco e torcida. Ganso sentiu a coxa direita e pediu substituição, inviável por conta das três alterações já realizadas por Bauza.

O camisa 10 terminou o confronto mancando e virou dúvida para as semifinais da Copa Libertadores da América contra o Atlético Nacional-COL, marcadas para os dias 6 e 13 de julho.


MELHORES MOMENTOS:




FICHA TÉCNICA

SÃO PAULO 2 X 1 FLUMINENSE

Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
Data: 29 de junho de 2016, quarta-feira
Horário: 21h45 (de Brasília)
Árbitro: Anderson Daronco (RS)
Assistentes: Jose Eduardo Calza e Elio Nepomuceno de Andrade Junior (ambos do RS)
Público: 10.323 pagantes
Renda: R$ 204.246,00
Cartões amarelos: Cueva, Carlinhos, Paulo Henrique Ganso e Maicon (São Paulo); Cícero, Giovanni e Douglas (Fluminense)

GOLS:
SÃO PAULO: João Schmidt, no minuto 1 do primeiro tempo, e Alan Kardec, aos 39 minutos do primeiro tempo
Fluminense: Cícero, aos sete minutos do segundo tempo

SÃO PAULO: Denis; Bruno, Maicon, Rodrigo Caio e Carlinhos (Matheus Reis); João Schmidt, Thiago Mendes, Centurión (Ytalo), Cueva e Michel Bastos (Paulo Henrique Ganso); Alan Kardec
Técnico: Edgardo Bauza

FLUMINENSE: Diego Cavalieri; Wellington Silva, Gum, Henrique e Giovanni; Douglas, Edson (Dudu), Cícero e Gustavo Scarpa; Maranhão (Osvaldo) e Magno Alves (Richarlison)
Técnico: Levir Culpi



29 de junho de 2016

São Paulo garante permanência de Maicon: "Digam ao povo que fico!"

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A grande notícia foi a contratação em definitivo do zagueiro Maicon

Tricolor oferece parte dos direitos econômicos do zagueiro Lucão e do lateral Inácio e Porto aceita. Em vídeo, defensor vibra com permanência e zoa The Strongest

A novela Maicon chegou ao fim com final feliz para o São Paulo. O clube chegou a um acordo com o Porto e assegurou a permanência do zagueiro. O clube tricolor convenceu os portugueses a aceitarem os direitos econômicos do zagueiro Lucão e do lateral-esquerdo Inácio como parte de pagamento.

A composição da negociação ficou da seguinte maneira: o Tricolor pagará ao Porto 6 milhões de euros (R$ 22 milhões) e cederá mais 50% dos direitos de Lucão e 50% de Inácio.

Maicon assinará um contrato de quatro temporadas com o São Paulo, que terá três anos para pagar ao Porto.

O Porto rejeitou a primeira proposta de de 5 milhões de euros (R$ 18,5 milhões). Depois, não aceitou emprestar o jogador novamente. A última cartada do diretor executivo do Tricolor, Gustavo Vieira de Oliveira, que está em Portugal negociando, foi aumentar a proposta financeira para 6 milhões e oferecer jogadores, o que acabou aceito.

O video divulgado pelo São Paulo FC:

São Paulo acerta patrocínio com a Hero para semifinais da Libertadores

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"Hero", empresa de antivírus de computador, estampará marca no ombro nos duelos com Atlético Nacional

A parceria tem boas chances de continuar até dezembro de 2017. A "Hero", empresa que desenvolve antivírus para computadores, vai estampar sua marca no ombro do uniforme, durante os confrontos com o Atlético Nacional, da Colômbia, nos dias 6 e 13 de julho. O acordo renderá aproximadamente R$ 500 mil. A informação é do "Blog do Birner" e foi confirmada pelo GloboEsporte.com.

Válida para as semifinais, a parceria com a "Hero" poderá virar definitiva até dezembro de 2017. Assim como com a "Prevent Senior", patrocinadora master que foi testada nas quartas de final com o Atlético-MG e depois foi efetivada até dezembro, com opção de renovação por mais um ano. Além de estampar a marca no ombro do uniforme, a "Hero" terá outras ativações de marca.

Antes sem parceiros, o Tricolor agora tem acordos para todo uniforme. A Prevent Senior (master) pagará R$ 25 milhões para expor sua marca na camisa tricolor até dezembro de 2017. A empresa descontará R$ 2,5 milhões de comissão para quem intermediou a negociação. Os R$ 22,5 milhões restantes darão ao clube uma cota mensal de R$ 1,18 milhão. Os outros parceiros (Rock and Ribs, Gatorade, FIAP, Joli e Copa Airlines) renderão a quantia de R$ 12 milhões por ano.

27 de junho de 2016

São Paulo perde para o Santos no Pacaembu

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O garoto Luiz Araújo foi a única coisa boa do São Paulo na partida

O jogo – O São Paulo começou a partida como desembarcou do ônibus que o levou ao Pacaembu junto ao Santos: na paz. O Peixe, por sua vez, aproveitou a moleza do time tricolor e abriu o placar logo em seu primeiro ataque. Aos 44 segundos de jogo, Gabriel fez cruzamento na segunda trave, Thiago Maia apareceu sozinho e chutou para o gol. Denis não segurou e, no rebote, Vitor Bueno empurrou para o fundo das redes, fazendo a única torcida presente no estádio municipal comemorar o gol .

O time comandado por Edgardo Bauza, então, se viu obrigado a atacar e ameaçou o gol de Vanderlei aos dez minutos. Ytalo se infiltrou pelo meio e de fora da área arriscou o chute, obrigando o goleiro santista a espalmar para escanteio. Na cobrança, porém, o Peixe armou bom contra-ataque com Lucas Lima, que disparou pela direita e finalizou para defesa de Denis.

Com Michel Bastos e Ytalo apagados, ficou a cargo do jovem Luiz Araújo a criação das principais jogadas do São Paulo. O veloz garoto, atuando pela direita, dava trabalho para Gustavo Henrique e Renato. Tanto que aos 25, o meia limpou e chutou rasteiro com muito perigo a Vanderlei, que desviou para escanteio.

Percebendo a dificuldade na movimentação do ataque de sua equipe, Patón pediu para Michel e Ytalo trocar de posições, com o primeiro assumindo o meio e o segundo a ponta esquerda. A medida surtiu efeito e o Tricolor quase chegou ao empate em uma sequência de lances perigosos. Primeiro com Ytalo, que girou e bateu forte para defesa do goleiro rival. No escanteio, Zeca e Gustavo Henrique quase jogaram contra o próprio gol.

Como quem não faz, toma, o castigo chegou ao São Paulo. Com marcação na saída de bola tricolor, o Peixe fez triangulação rápida entre Lucas Lima, Gabriel e Victor Ferraz. O lateral recebeu na ponta direita e passou na medida para o centroavante Rodrigão empurrar para redes: 2 a 0, placar merecido para quem atacou mais e manteve a posse de bola.

Já no início da etapa final, o São Paulo deu mostras de que poderia incomodar mais o Santos. Logo aos cinco minutos, Calleri disparou em contra-ataque, invadiu a área, mas parou em Vanderlei, que fez sua defesa mais difícil até então. Logo em seguida, os mandantes responderam com Rodrigão, que desviou escanteio e quase fez o terceiro do Peixe.

Sem conseguir com que sua equipe agredisse o Santos, o Patón promoveu as entradas de Carlinhos e Hudson nos lugares de Luiz Araújo e Artur, respectivamente. O jogo, no entanto, ficou mais nervoso em função da irritação dos jogadores tricolores pelas jogadas de Lucas Lima e do carrinho de Calleri em Vanderlei, quando o goleiro saía com a bola. O argentino por pouco não recebeu o segundo cartão amarelo e, consequentemente, o vermelho. Já Hudson não escapou da advertência por empurrão em Zeca.

As alterações de Bauza não surtiram efeito e o Santos continuou controlando a partida. Com boa posse de bola, o time de branco provocou o “olé” de sua torcida na parte final do confronto. Por outro lado, o São Paulo errava muitos passes e não conseguia propor o jogo ou sair em contra-ataque.

Satisfeita com o desempenho de sua equipe, os torcedores santistas acenderam as lanternas de seus aparelhos celulares. Foi com esse clima que, aos 44, Lucas Lima cobrou falta com excelência e pregou o último parafuso no caixão tricolor. Na sequência, Lugano reclamou com o árbitro Raphael Claus pela falta que originou o terceiro tento do Peixe e acabou levando o segundo amarelo, descendo aos vestiários um pouco mais cedo.

MELHORES MOMENTOS:



FICHA TÉCNICA
SANTOS 3 X 0 SÃO PAULO

Local: Pacaembu, em São Paulo (SP)
Árbitro: Raphael Claus (SP)
Auxiliares: Danilo Simon Manis e Miguel Ribeiro da Costa (ambos de SP)
Cartões amarelos: Gabriel, Lucas Lima (Santos), Calleri, Hudson, Lugano (São Paulo)
Cartão vermelho: Lugano (São Paulo)
Público: 19.740 pagantes
Renda: R$ 862.720,00
Gols:
SANTOS: Vitor Bueno, a 1 minuto do 1º Tempo, Rodrigão, aos 38 minutos do 1º Tempo, e Lucas Lima, aos 44 minutos do 2º tempo

SANTOS: Vanderlei; Victor Ferraz, Luiz Felipe, Gustavo Henrique e Zeca; Thiago Maia (Caju), Renato, Vitor Bueno (Yuri) e Lucas Lima (Jean Mota); Gabigol e Rodrigão
Técnico: Dorival Júnior

SÃO PAULO: Denis; Caramelo, Maicon, Lugano e Matheus Reis; João Schmidt, Artur (Hudson), Luiz Araújo (Carlinhos) e Michel Bastos; Calleri e Ytalo (Daniel)
Técnico: Edgardo Bauza

25 de junho de 2016

Cueva vestirá a camisa 13 do São Paulo FC

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Quero jogar o Mundial de Clubes com o São Paulo

Cueva é apresentado, veste a camisa 13 e reforça torcida tricolor pelo título da Libertadores da América. Reforço do Tricolor para a sequência da temporada, o peruano Cueva foi apresentado nesta sexta-feira (24) e concedeu coletiva de imprensa no Centro de Treinamento da Barra Funda. O meia-atacante recebeu a camisa 13 do diretor executivo de futebol do São Paulo, Gustavo Vieira de Oliveira, e mais uma vez manifestou o seu orgulho com a oportunidade de trabalhar no tricampeão da Libertadores da América e do Mundial de Clubes.

Antes de falar como atleta são-paulino, porém, o armador foi elogiado pelo dirigente e recebeu as boas-vindas. “É um jogador que acompanhamos desde o início do ano. Aliás, as primeiras apresentações na Libertadores nos chamaram atenção. Esse processo nos mostrou que interessava. Ele mostrou talento em competição que nos faz acreditar. Tomamos a iniciativa de, ainda no jogo contra o Toluca-MEX lá, abordá-lo. Ele disse que teria o interesse e, a partir daí, começamos a conversar. As características dele nos interessam muito. Ele pode ocupar todas as posições da linha de ataque”, avaliou Vieira de Oliveira, que acrescentou.

“No Toluca, ele jogava aberto pela esquerda. Na seleção peruana era livre para participar. Isso nos dá um repertório maior e oferece ao treinador a possibilidade de usar como bem entender. Ele pode preparar as jogadas e também definir. É um jogador com experiência internacional e no ano passado foi eleito para a seleção da Copa América. É um jogador capaz de nos ajudar nos nossos desafios de 2016 e daí para frente. Infelizmente não poderá nos ajudar na Libertadores, mas também estamos planejando o segundo semestre e os próximos anos. Por isso ele chega ao São Paulo. Christian, seja bem-vindo”, completou.

Assim que recebeu o manto tricolor, Cueva festejou o acerto com o clube. “Estou muito feliz pela oportunidade de jogar no São Paulo. É a mais importante da minha carreira. Estou muito feliz. Estou preparado para assumir grandes coisas com o São Paulo. As conversas começaram na Libertadores, quando fui rival do São Paulo. Foi uma grande partida, que tenho guardada na minha mente. Quando falaram comigo para fazer parte dessa família linda, não pensei duas vezes. Estou feliz de estar aqui. Quero fazer meu trabalho no campo e dar o melhor por essa linda instituição”, afirmou o peruano, que emendou.

“Sempre segui o São Paulo, para ser sincero. É um clube muito conhecido internacionalmente. Foi lindo poder enfrentar o São Paulo. Queria mostrar meu talento para um grande como o São Paulo. É um sonho sendo realizado. Aspiro coisas muito grandes. No Peru dizemos que a vida só dá uma oportunidade e quero aproveitá-la. Posso jogar em todas posições do ataque, me sinto muito cômodo. Vinha jogando muito de ponta pela esquerda, com a seleção do professor Ricardo Gareca. Antes, jogava de meia, atrás do camisa 9. O importante é jogar, independentemente de onde seja. Estou muito ansioso para poder estrear e retribuir o carinho do São Paulo. Espero conseguir grandes coisas aqui. A posição quem decidirá é o técnico, mas primeiro tenho de brigar por um lugar. Há uma briga saudável pelas posições”, opinou.

Como já atuou na Libertadores deste ano, Cueva não poderá reforçar o São Paulo na semifinal. No entanto, como todo são-paulino, o meia-atacante está na torcida pelo clube. “É uma pena, porque me encantaria estar nessa Libertadores com o São Paulo. Estive com o Toluca, fico agradecido pela oportunidade. Mas vou comemorar e quero jogar o Mundial de Clubes com o São Paulo. Sempre vi o clube participar nas Libertadores. Mas lembro de um grande goleiro que tiveram, uma referência no time (o M1TO). Eu o vi batendo faltas, pênaltis, se aprende muito disso. Um jogador que admiro muito é o Ganso do time atual. Gosto muito da forma de jogar. Espero poder adquirir o que ele pode passar”, finalizou.

24 de junho de 2016

São Paulo sofre com ataque e fica no zero a zero contra o Sport

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Na estréia da camisa 2 o São Paulo não conseguiu vencer em casa


A suspensão cumprida pelo artilheiro Jonathan Calleri foi sentida pelo São Paulo. Sem o autor de 15 dos gols que marcou na temporada, a equipe não conseguiu empurrar a bola para as redes e empatou por 0 a 0 com o Sport, nesta quinta-feira, no estádio do Morumbi, pela décima rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o Tricolor se afastou da briga pelo G4, caindo para o sétimo lugar, com 15 pontos. O Sport, com nove pontos, segue na zona de rebaixamento.

Trajando pela primeira vez o uniforme listrado que foi desenhado para essa temporada, o Tricolor foi melhor em campo e criou algumas oportunidades de perigo nas duas etapas de jogo. Faltou ao time maior eficiência na hora de concluir ao gol – e um artilheiro do calibre de Calleri na área. Na defesa, Maicon não fez uma boa partida, mas o São Paulo contou com uma atuação segura de Denis para sair de campo sem ser vazado.

A preocupação ficou por conta da contusão muscular sofrida por Kelvin. O meia-atacante corria em direção ao ataque quando desabou no gramado com a mão na parte posterior da coxa esquerda. Ele foi chorando para os vestiários e poderá desfalcar a equipe no primeiro jogo das semifinais da Copa Libertadores, no dia 6 de julho.

No domingo, o São Paulo terá pela frente o clássico com o Santos, no Pacaembu. A planilha do técnico Edgardo Bauza prevê que essa será a última partida a contar com todos os titulares no Brasileirão. Depois desse fim de semana, o Tricolor dará atenção especial à preparação para as semifinais da Libertadores. Já o Sport volta à Ilha do Retiro para buscar os três pontos contra a Chapecoense, também no domingo.

Os times voltaram a campo sem grandes movimentações no ataque. Aos 11 minutos, o meia-atacante Kelvin tentou uma jogada característica, correndo em direção à área, mas sentiu uma contusão muscular na coxa esquerda e caiu no gramado. A lesão obrigou Bauza a substituí-lo por Centurión. Com o argentino, o São Paulo ganhou terreno no campo ofensivo. Aos 16, Michel Bastos acertou chute cruzado da esquerda e Magrão praticou uma importante defesa.

A fim de mostrar serviço, Centurión foi para cima dos zagueiros rivais e quase marcou em duas ocasiões. Como o placar seguiu inalterado, Bauza chamou Alan Kardec para entrar na vaga de Ytalo, enquanto Luiz Araújo substituiu o volante João Schmidt. A intervenção deixou o São Paulo ofensivo, sufocando o Sport no campo de ataque. A equipe pernambucana só assustou em uma ocasião, quando Matheus Reis falhou aos 32 minutos e Edmílson quase concluiu para o gol.

Já o Tricolor viu no vigor de Luiz Araújo um novo atalho ao ataque. Aos 34, a promessa buscou o ângulo de Magrão, arriscou uma finalização da ponta direita e mandou para fora. Aos 43, na melhor chance da etapa complementar, Maicon cobrou uma falta de longe e viu a bola passar muito perto da trave direita de Magrão. Já nos acréscimos, Thiago Mendes arriscou da ponta direita e mandou por cima do gol.


MELHORES MOMENTOS:


FICHA TÉCNICA
SÃO PAULO 0 X 0 SPORT

Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
Data: 23 de junho de 2016, quinta-feira
Horário: 21 horas (de Brasília)
Árbitro: Rafael Traci (PR)
Auxiliares: Rafael Trombeta e Pedro Martinelli Christino (ambos do PR)
Público: 11.145
Renda: R$ 321.698,00
Cartão amarelo: Edmílson (Sport)

SÃO PAULO: Denis; Bruno, Maicon, Rodrigo Caio e Matheus Reis; João Schmidt (Luiz Araújo), Thiago Mendes, Kelvin (Centurión), Ganso e Michel Bastos; Ytalo (Alan Kardec)
Técnico: Edgardo Bauza

SPORT: Magrão; Samuel Xavier, Matheus Ferraz, Durval e Rodney Wallace; Rithely, Serginho (Rodrigo Mancha), Everton Felipe (Luiz Antônio) e Gabriel Xavier; Edmílson (Reinaldo Lenis) e Diego Souza
Técnico: Oswaldo de Oliveira

20 de junho de 2016

São Paulo arranca empate contra o Flamengo em Brasília

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Calleri fez dois gols e foi expulso por reclamação

O São Paulo saiu duas vezes na frente do placar, mas cedeu o empate por 2 a 2 ao Flamengo, neste domingo, no Mané Garrincha, e desperdiçou a chance de entrar no G4 nesta nona rodada Campeonato Brasileiro. O resultado, que manteve o time na quinta posição, com 14 pontos.

 Calleri inaugurou o placar aos 11 minutos do primeiro tempo, após um passe genial de Ganso. Mas o Flamengou buscou o empate onze minutos depois, após Rodrigo Caio marcar um gol contra. O argentino voltou a colocar o São Paulo na frente, com um gol de cabeça, aos seis do segundo tempo. Só que Willian Arão aproveitou uma desatenção defensiva para igualar pela segunda vez, aos 13 minutos.

Após a nova igualdade, Calleri perdeu a cabeça e se irritou com a arbitragem. Ele recebeu um cartão amarelo por reclamação, aos 20 da etapa complementar, mas não parou de argumentar com o juiz Elmo Resende. Três minutos depois, com o jogo paralisado para uma substituição, Calleri voltou a questionar o árbitro, recebeu o segundo amarelo e foi expulso de campo.

Sem o artilheiro, o São Paulo fará seu próximo jogo no Brasileirão nesta quinta-feira, contra o Sport, no estádio do Morumbi.



 O Jogo

Paulo Henrique Ganso não poderia ter voltado em melhor estilo ao São Paulo. Após integrar a delegação brasileira na Copa América Centenário, o armador precisou de 11 minutos para desequilibrar a favor do Tricolor. Próximo à linha do meio-campo, ele viu Calleri disparando para o ataque e tocou em velocidade. O argentino trombou com Márcio Araújo, prosseguiu livre de marcação para a área e tocou na saída de Alex Muralha para anotar o primeiro gol do jogo.

Apesar da vantagem, o São Paulo cessou as investidas ao ataque e sofreu para conter os avanços flamenguistas. O zagueiro Rodrigo Caio, que também voltou da Seleção Brasileira, teve atuação sofrível no primeiro tempo e permitiu o empate. Aos 22 minutos, Bruno se descuidou na marcação e deixou Everton livre na grande área. Ele cruzou à meia altura e Denis soltou a bola nos pés de Rodrigo Caio, que acabou empurrando para as próprias redes.

 O São Paulo acusou o golpe. Aos 30 minutos, Alan Patrick finalizou com força de fora da área e exigiu defesa de Denis. Já aos 37, Felipe Vizeu se livrou facilmente da marcação de Rodrigo Caio e chutou fraco para o gol. Denis não conseguiu segurar e só não sofreu um perigo maior porque a zaga afastou. Nos acréscimos, Márcio Araújo concluiu mais uma vez de fora da área e exigiu outra intervenção do goleiro tricolor.

Como a defesa do São Paulo não se encontrava no jogo, o setor ofensivo atendeu aos pedidos da torcida e "tocou no Calleri". Aos seis minutos do segundo tempo, Kelvin fez cruzamento da direita e encontrou o argentino no miolo da área. Ele subiu nas costas do zagueiro Réver e cabeceou fora do alcance de Alex Muralha.

 Novamente em desvantagem, William Arão arriscou outro chute de fora da área, aos nove minutos, e Denis saltou para defender. Aos 13, no entanto, o goleiro são-paulino ficou estático após uma cabeçada de William Arão. Em falta cobrada da direita por Alan Patrick, o volante se descolou da marcação são-paulina e cabeceou à esquerda de Denis para igualar o placar pela segunda vez.

Irritado, Calleri recebeu dois cartões amarelos por reclamação e foi expulso de campo, aos 23 minutos. O técnico Edgardo Bauza, então, foi obrigado a colocar o lateral Mateus Caramelo no lugar de Kelvin. Por cansaço, Ganso também deixou o gramado para a entrada de Ytalo.

O Flamengo, aproveitando a superioridade numérica, passou a exercer pressão e acertou a trave esquerda de Denis, aos 34, com Fernandinho.  Aos 39, Alan Patrick chutou de novo de fora da área e Denis salvou o São Paulo da derrota. Quando o jogo já parecia decidido, o árbitro apontou pênalti após Maicon dar um chute no rosto de Emerson Sheik. Alan Patrick foi para a cobrança, mas chutou para fora a chance de colocar o Rubro-Negro na frente.


MELHORES MOMENTOS:



FICHA TÉCNICA

FLAMENGO 2 X 2 SÃO PAULO
Local: Estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF)
Data: 19 de junho de 2016, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO)
Assistentes: Alessandro Rocha de Matos (BA) e Guilherme Dias Camilo (MG)

Cartões amarelos: Marcelo Cirino (Flamengo); Kelvin, Calleri e Caramelo (São Paulo)
Cartão vermelho: Calleri (São Paulo)

GOLS:
FLAMENGO: Rodrigo Caio, contra, aos 22 minutos do primeiro tempo. e William Arão, aos 13 do segundo tempo
SÃO PAULO: Calleri, aos 11 minutos do primeiro tempo e aos seis do segundo tempo

FLAMENGO: Alex Muralha; Rodinei, Réver, Rafael Vaz e Jorge; Márcio Araújo, William Arão, Alan Patrick e Everton (Fernandinho); Marcelo Cirino (Gabriel) e Felipe Vizeu (Emerson Sheik)
Técnico: Zé Ricardo

SÃO PAULO: Denis; Bruno (Alan Kardec), Maicon, Rodrigo Caio e Matheus Reis; João Schmidt, Artur, Kelvin (Mateus Caramelo), Paulo Henrique Ganso (Ytalo) e Michel Bastos; Calleri
Técnico: Edgardo Bauza

16 de junho de 2016

São Paulo vence o Vitória no Morumbi

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São Paulo venceu com gols de Calleri e Lugano

O São Paulo seguiu o mantra de sua torcida para voltar a vencer no estádio do Morumbi. Diante de um bem postado Vitória e atrapalhado pelo frio, apagão das luzes e a má arbitragem de Wagner Reway, o Tricolor conseguiu a vitória por 2 a 0 com um gol de Jonathan Calleri, já na parte final do embate, deixando em euforia os mais de 9 mil presentes. Depois, para fechar a festa, Lugano completou para as redes e assegurou o triunfo.

Os artilheiros, por sinal, conseguiram “lavar a alma”. Calleri não conseguia anotar um gol desde a vitória sobre o Strongest, no dia 21 de abril, pela Libertadores, enquanto Lugano reclamava de ter feito seu primeiro tento no retorno justo no revés para o Internacional, há três semanas.

Com o resultado, os tricolores chegam a 13 pontos conquistados no Campeonato Brasileiro, seguindo na cola do G-4 do torneio. Também equilibra o retrospecto dentro de casa na competição, agora com duas vitórias e duas derrotas frente à sua torcida. O Rubro-Negro, por sua vez, permanece com 9 pontos, próximo à zona de rebaixamento para a segunda divisão nacional.

Na próxima rodada, os comandados de Edgardo Bauza visita o Flamengo, em jogo que será realizado no estádio Mané Garrincha, em Brasília, no domingo, às 16h. Já os representantes de Salvador voltam para casa, local onde recebem a Chapecoense, às  11h (de Brasília), também no domingo, no Barradão.

Clima frio, apagão e jogo quente

O primeiro tempo começou totalmente diferente da atmosfera que cercava a partida. O clima frio e as arquibancadas ainda pouco preenchidas no Morumbi pareciam destinadas a acompanhar um jogo de poucas emoções. Logo nos primeiros minutos, no entanto, ambos times fizeram questão de mostrar um ímpeto de vencer muito maior do que qualquer desânimo externo poderia indicar.

No primeiro lance, Calleri roubou a bola de Victor Ramos com segundos no relógio e rolou para Ytalo. O meio-campista chutou forte da entrada da área e o goleiro Fernando Miguel espalmou para o lado. Auro correu para o rebote e também chutou forte, exigindo outra boa intervenção do goleiro rubro-negro. No escanteio cobrado na sequência, porém, a zaga afastou sem dificuldade.

Com a bola no pé, foi a vez dos visitantes mostrarem que também tinham poderio ofensivo. Em falta lateral cobrada por Dagoberto, Kieza apareceu livre na área e cabeceou para ótima defesa de Denis, que tirou com o peito. Na sequência, após bola recuperada, novo cruzamento, dessa vez pela esquerda, e Marinho cabeceou no contrapé Denis, rente à trave esquerda, mas para fora.

Depois do início intenso, no entanto, jogo caiu de produção, muito por conta do juiz Wagner Reway, do Mato Grosso. O árbitro marcou diversas faltas no meio-campo, parando a partida a todo momento e impedindo os ataques de evoluir. Tanto que, até o apagão, aos 39 minutos, nada demais aconteceu. Sem luz, o duelo passou 27 minutos parado até os refletores serem acesos novamente. No curto espaço restante, deu tempo de Calleri desviar de cabeça e marcar um gol. O argentino, porém, estava em posição de impedimento, observada pela arbitragem.

“O Ganso vem aí”, mas “toca no Calleri que é gol”

Desde que os os jogadores desceram para o vestiário, a torcida do São Paulo começou a cantar “Olelê, olalá, o Ganso vem aí e o bicho vai pegar”. A empolgação com a participação do meia, que estava a serviço da Seleção Brasileira até o último final de semana, tomou conta das arquibancadas. A explosão veio logo na primeira bola, quando o camisa 10 dominou a bola na defesa, deu um drible seco no marcador e saiu jogando com Matheus Reis.

O armador realmente deu novo ritmo à equipe, principalmente na hora de servir os companheiros de ataque. Ele só não contava com as boas defesas de Fernando Miguel, que impediram-no de ser o assistente da noite. A principal foi aos 25 minutos, quando deu um toque de cabeça para Ytalo já dentro da área. O atacante bateu de chapa, firme, mas parou em excelente intervenção do arqueiro adversário, que espalmou para o lado direito.

Quem resolveu decidir, no entanto, foi um outro xodó da torcida, que já estava em campo. Thiago Mendes puxou contragolpe pelo lado esquerdo e foi desarmado por Victor Ramos. O volante foi bem ao cobrar rapidamente e entregar a bola nos pés de Matheus Reis. O garoto cruzou na medida para Calleri, livre na pequena área já que Victor Ramos não conseguiu retornar. O argentino tocou de chapa, sem chances para Fernando Miguel, e vibrou muito.

Na comemoração, o centroavante, visivelmente emocionado, tirou a camisa tricolor para mostrar uma que tinha a foto do amigo Vlad, em uma visita ao Morumbi. Foi ele quem faleceu em um acidente de moto, na semana passada, que tirou Calleri do jogo contra o Atlético-PR minutos antes do apito inicial. No fim, ainda deu tempo de Lugano, com o pé direito, completar escanteio cobrado por Ganso e selar a festa com chave de ouro.


MELHORES MOMENTOS:



FICHA TÉCNICA
SÃO PAULO 2 X 0 VITÓRIA

Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
Data: 15 de junho de 2016, quarta-feira
Horário: 19h30 (de Brasília)
Árbitro: Wagner Reway (MT)
Assistentes: Eduardo Gonçalves da Cruz (MS) e Fábio Rodrigo Rubinho (MT)
Público: 9.213 presentes
Renda: R$ 264.262,00
Cartões amarelos: Bruno, Thiago Mendes, Michel Bastos, Lugano e Calleri (São Paulo); Kieza, Willian Farias (Vitória)
Gol:
SÃO PAULO: Calleri, aos 30, e Lugano, aos 41 minutos do segundo tempo

SÃO PAULO: Denis; Bruno (Caramelo), Maicon, Diego Lugano e Matheus Reis; João Schmidt, Thiago Mendes, Auro (Paulo Henrique Ganso), Ytalo e Centurión (Michel Bastos); Calleri
Técnico: Edgardo Bauza

VITÓRIA: Fernando Miguel; Norberto (José Welison), Victor Ramos, Ramon e Diego Renan; Amaral (Vander), Willian Farias, Tiago Real e Dagoberto (Alípio); Kieza e Marinho
Técnico: Vagner Mancini

13 de junho de 2016

Ingressos para São Paulo x Atlético Nacional

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Venda aberta para sócios torcedores


Até o dia 20 de junho, os sócios-torcedores do São Paulo tem prioridade para comprar ingressos para o primeiro jogo da semifinal da Taça Libertadores da América, contra o Atletico Nacional, da Colômbia, que será realizado no dia 6 de julho, no Morumbi. A venda pela internet, que começou nesta segunda-feira, obedece a dois critérios: valor do plano e frequência nos jogos.

Sócios Torcedores dos demais planos também podem garantir ingresso já no início da pré-venda. Para isso, basta acumular estrelas (veja quadro). Por exemplo, um sócio do plano Sou Tricolor que tenha 5 estrelas tem o direito de adquirir a entrada logo no primeiro dia. Para efeito de comparação, se ele não tiver nenhuma estrela, poderá comprar a partir do dia 20 de junho.






Para comprar ingressos é fácil: entre em http://spfc.vc/ingressospfc e escolha o jogo; na página de compra, clique no link azul e digite seu e-mail de cadastro no campo.

A diretoria do São Paulo espera que os 66 mil ingressos colocados à venda sejam todos comercializados de forma virtual para que o clube não tenha de abrir as bilheterias. Há quem acredite também que somente sócios-torcedores conseguirão adquirir entradas para a partida. Na última parcial do “Movimento por um Futebol Melhor”, o clube contava com 103.759 sócios.

Para o clube, é certo que os ingressos de arquibancada serão vendidos apenas para sócios-torcedores, pois são sempre os mais visados. O restante vai depender da procura. Na partida contra o Atlético-MG, pelas quartas de final, só os proprietários de cadeiras cativas, conselheiros e sócios do clube tiveram acesso às bilheterias. As outras entradas foram vendidas pela internet.

Vale lembrar que houve um aumento no valor dos ingressos para a semifinal. A ideia partiu do departamento financeiro e do vice-presidente Roberto Natel.  Se as bilheterias forem abertas, o torcedor comum pagará o valor dos ingressos relativo ao plano "Sou Tricolor".

Para se ter uma ideia de como funciona a venda para sócios torcedores, o torcedor integrante do plano "Tu és o Primeiro" que paga R$ 489 por mês pagará R$ 1 pelo ingresso de qualquer setor do estádio para a partida contra os colombianos. Já quem faz parte do "Sou Tricolor", que custa R$ 19 mensais, terá de desembolsar R$ 150 por um ingresso de arquibancada e R$ 400 por um lugar no camarote Eterno Capitão, do ex-goleiro Rogério Ceni.






12 de junho de 2016

São Paulo sofre virada do Atlético-PR no Morumbi

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Maicon fez o gol do São Paulo mas não conseguiu evitar a virada

As temperaturas giraram em torno dos 5ºC na noite deste sábado, no Morumbi, mas o jogo foi quente entre São Paulo e Atlético-PR, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro. O Tricolor, que não pôde contar com o artilheiro Jonathan Calleri, deu calor no time adversário durante todo o primeiro tempo e abriu o placar com o zagueiro Maicon, de cabeça. No entanto, o Furacão voltou para a segunda etapa disposto a esfriar o ímpeto tricolor e conseguir a virada. E o fez, com os volantes Otávio e Hernani, que aproveitaram as falhas defensivas dos mandantes e silenciaram os pouco mais de 12 mil são-paulinos presentes no gelado estádio, que amargou a derrota por 2 a 1.

Com o resultado, o São Paulo, que conheceu seu segundo revés em casa na competição – caiu para o Internacional por 2 a 1, na segunda rodada -, não ultrapassa o rival Palmeiras e deixa de ingressar no G4, ficando na sexta colocação, com dez pontos. O Atlético-PR, por sua vez, sobe para o oitavo lugar, alcançando a mesma pontuação do time paulista. De quebra, o Rubro-Negro paranaense quebrou um tabu de 33 anos sem vencer o São Paulo no Morumbi.

Se não tem Calleri, toca pro Maicon

Se o frio dava a impressão de que o jogo poderia ser preguiçoso, os donos da casa trataram de rechaçar essa hipótese logo de cara. Aos dois minutos, o zagueiro Maicon, ao estilo de um meia, cobrou falta no travessão do goleiro Weverton. A bola ainda quicou um pouco à frente da linha de fundo, fazendo a torcida se agitar no gelado Morumbi.

Empurrando o Furacão para o campo de defesa, o Tricolor voltou a assustar oito minutos depois, quando Kelvin fez belo lançamento para Centurión, que tentou ajeitar para Alan Kardec finalizar, mas o passe foi providencialmente interceptado por Otávio. Pouco depois, os mandantes tiveram chance ainda mais clara: Kelvin fez boa jogada individual ao deixar a marcação para trás, achou Kardec, que tocou para Ytalo. Livre, o meia-atacante bateu colocado no canto direito do goleiro rival, mas a bola passou rente à trave.

Denis, por sua vez, só foi trabalhar aos 16 minutos. Marcos Guilherme recebeu lançamento de Weverton, dominou, limpou a marcação e arriscou de fora da área. Sem problemas para o arqueiro são-paulino. Com a marcação alta, o Rubro-Negro paranaense passou a pressionar mais os mandantes e quase abriu o placar após bola na área oriunda de falta pela direita. Cria do São Paulo, Ewandro ganhou por cima e testou no chão. A bola quicou e passou por cima do travessão tricolor.

Após insistir em bolas rifadas na área rubro-negra e não ter sucesso, o São Paulo voltou a ameaçar a meta adversária aos 35 minutos, novamente em cobrança de falta de Maicon. O defensor bateu colocado e Weverton defendeu em dois tempos. No rebote, o goleiro pediu atendimento após disputa com Diego Lugano, provocando a ira da torcida tricolor.

Mas a noite gelada se oferecia para Maicon. A cinco minutos para o fim da primeira etapa, Bruno descolou escanteio pela direita. Na cobrança precisa de Kelvin, o zagueiro subiu mais do que a zaga rival, se antecipou a Thiago Heleno e cabeceou sem chances para Weverton. Foi o primeiro gol do defensor no Brasileirão e o terceiro com a camisa do São Paulo, com a qual vem conquistando a torcida: “…é o melhor zagueiro do Brasil. Maicon!”, comemoraram os presentes no estádio após o apito que determinou o fim do primeiro tempo.

Quem não faz, toma

Precisando de uma reação, o técnico Paulo Autuori promoveu a entrada do meia Nikão no lugar do apagado atacante Ewandro. Nos primeiros cinco minutos da segunda etapa, o Atlético-PR pareceu que iria incomodar mais o time da casa ao provocar dois escanteios em sequência, mas ambos não ameaçaram a meta de Denis. Em seguida, o elétrico Kelvin limpou a marcação na direita e bateu colocado para defesa de Weverton.

Aos 11, o lance mais impressionante da partida. Ytalo recebeu na intermediária, de frente para o gol do Furacão, e arriscou de longe. Caprichosamente, a bola bateu na trave direita, percorreu a linha entre os paus, tocou na esquerda e voltou para o meio da área. Livre de marcação, Alan Kardec escorregou pouco antes de finalizar e chutou fraco nas mãos de Weverton. Agora, o centroavante vive um jejum de 15 partidas sem gols.

A resposta do Rubro-Negro viria quatro minutos depois. Walter, que acabara de entrar, recebeu belo lançamento nas costas de Matheus Reis, invadiu a área são-paulina e disparou a bomba, mas a bola foi na rede pelo lado de fora. O Tricolor, no entanto, voltaria a ameaçar com Kelvin, que fez nova jogada individual pela direita e bateu na trave direita do arqueiro rival.

Após tantas bolas na trave, o castigo do Furacão. Depois de boa jogada pela direita, o volante Otávio recebeu sozinho no meio da área são-paulina e só precisou dominar e bater no canto esquerdo de Denis para deixar tudo igual no Morumbi.

O técnico Edgardo Bauza, então, sacou Ytalo e Kelvin para promover as entradas de Lucas Fernandes e Luiz Araújo, respectivamente, gerando descontentamento da torcida tricolor, principalmente pela saída de Kelvin, que vinha incomodando a zaga adversária desde o início da partida.

Aos 28 minutos, quase Araújo convenceu os torcedores de que o Patón estava certo. O garoto arriscou chute da esquerda, mas a bola passou à direita do gol de Weverton. Os mandantes passaram a girar a bola em busca de uma chance, mas a defesa do Furacão se postou bem e impediu maiores investidas.

Aproveitando-se da queda de rendimento da equipe da casa, o Atlético-PR virou aos 42 minutos após cobrança de escanteio de Nikão, que colocou na cabeça de Hernani. O volante se antecipou à zaga são-paulina e testou sem chances para Denis. Após o gol, a torcida xingou Alan Kardec pelo gol perdido aos 11 minutos do segundo tempo. Não adiantaria reclamar, porque a vitória era do Furacão.


MELHORES MOMENTOS:




FICHA TÉCNICA

SÃO PAULO 1 X 2 ATLÉTICO-PR

Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
Data: 11 de junho de 2016, sábado
Horário: 21 horas (de Brasília)
Árbitro: Anderson Daronco (RS-Fifa)
Assistentes: Alexandre Pruinelli Kleiniche e Lucio Beiersdorf Flor (ambos do RS)
Público: 12.389 torcedores no total
Renda: R$ 383.237,00
Cartões amarelos: Otávio e Sidcley (Atlético-PR); Bruno (São Paulo)
Cartões vermelhos:

GOLS:

São Paulo: Maicon, aos 40 minutos do primeiro tempo
Atlético-PR: Otávio, aos 20 minutos do segundo tempo, e Hernani, aos 42 minutos do segundo tempo



SÃO PAULO: Denis; Bruno, Maicon, Lugano e Matheus Reis; Thiago Mendes, João Schmidt, Kelvin (Luiz Araújo), Ytalo (Lucas Fernandes) e Centurión; Alan Kardec
Técnico: Edgardo Bauza

ATLÉTICO-PR: Weverton; Léo, Wanderson, Thiago Heleno e Sidcley; Otávio, Deivid, Marcos Guilherme (Walter) e Ewandro (Nikão); Pablo e André Lima (Hernani)
Técnico: Paulo Autuori

5 de junho de 2016

São Paulo bate o Cruzeiro e volta a vencer como visitante

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São Paulo bate o Cruzeiro e volta a vencer como visitante

O São Paulo entrou em campo, neste domingo, no Mineirão, para enfrentar o Cruzeiro, com o objetivo de encerrar uma verdadeira sina como visitante na temporada. E conseguiu. Com apenas uma vitória fora de casa em 2016, o Tricolor, mesmo recheado de desfalques, mostrou muita organização em campo, especialmente na defesa, e alcançou uma vitória por 1 a 0, com gol de Ytalo, que substituiu o meia Ganso, hoje na Seleção, no meio-campo.

Se o Tricolor encerrou uma sequência ruim fora de casa, o Cruzeiro, por outro lado, começa a mostrar um rendimento preocupante dentro de seus domínios. Com a derrota deste domingo, o clube celeste emendou o terceiro jogo sem vencer no Mineirão neste Brasileirão e acabou voltando para a zona de rebaixamento, na 18ª colocação, com cinco pontos. No próximo domingo, a Raposa busca a reação contra o rival Atlético-MG, às 16h (de Brasília), no Independência.

O São Paulo, por sua vez, reage da derrota sofrida para o Figueirense, fora de casa, na rodada passada e cola no G4 do Brasileirão. No momento, o Tricolor ocupa a sexta posição, com dez pontos, dois a menos que o quarto colocado Palmeiras. No próximo sábado, a equipe paulista recebe o Atlético-PR, às 21h, no Morumbi.

A partida começou animada no Mineirão e, em sete minutos, tanto São Paulo, quanto Cruzeiro tiveram boas chances para abrir o placar com Alan Kardec e Willian, respectivamente. Apesar de jogar fora de casa, o Tricolor se mantinha bem na partida, impedindo que o adversário mineiro pressionasse, além de aparecer bem com Kelvin no ataque.

E foi exatamente numa jogada de Kelvin que o São Paulo chegou ao gol. Aos 22 minutos, o camisa 30 passou para Bruno, que ganhou a linha de fundo e rolou para Ytalo que fez belo giro, mandando a bola para o fundo das redes. Na sequência do primeiro tempo, o Tricolor levou perigo em cabeçada de Maicon e, após o lance, a equipe paulista “cozinhou” o jogo, segurando a vantagem no placar para o intervalo.

No começo do segundo tempo, o Cruzeiro seguiu presa fácil para a defesa tricolor, dada a falta de criatividade da equipe mineira, que permanecia tocando a bola demais, mas sem finalizar a gol. Com a entrada de Alisson e Riascos, a Raposa melhorou e chegou perto do empate em cabeçada de Bruno Rodrigo, após cobrança de escanteio.

Apesar de adotar uma postura defensiva, o São Paulo teve chance para ampliar o marcador, porém Kardec aproveitou mal ótimo lançamento de Kelvin, chutando para fora. Pouco depois, o meia teve boa oportunidade em lance que driblou o goleiro, mas a zaga cortou.

No final da partida, o Cruzeiro ensaiou uma pressão e chegou a criar boas situações com o meia Alisson. Ainda assim, quem teve a melhor chance para marcar foi o São Paulo, em lance que Lucas Fernandes ficou cara a cara com Fábio, contudo, o goleiro fez excelente defesa. Na sequência, o Tricolor apenas administrou o resultado, de maneira tranquila, até o término da partida.


MELHORES MOMENTOS:



FICHA TÉCNICA
CRUZEIRO 0 X 1 SÃO PAULO

Local: Estádio Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Data: 5 de junho de 2016, domingo
Horário: 18h30 (de Brasília)
Árbitro: André Luiz de Freitas Castro (GO)
Assistentes: Nadine Schramm Camara Bastos (Fifa-SC) e Cristhian Passos Sorence (GO)
Cartões amarelos: Lucas e Riascos (Cruzeiro)

GOL: Ytalo aos 22 minutos do primeiro tempo

CRUZEIRO: Fábio; Lucas, Bruno Rodrigo, Bruno Viana e Bryan; Henrique, Lucas Romero, Robinho (Alisson), Elber e De Arrascaeta (Douglas Coutinho); Willian (Riascos)
Técnico: Paulo Bento

SÃO PAULO: Denis; Bruno (Auro), Maicon, Lugano e Matheus Reis; João Schidmit, Thiago Mendes e Ytalo (Luiz Araújo); Centurión (Lucas Fernandes), Kelvin e Alan Kardec
Técnico: Edgardo Bauza


2 de junho de 2016

São Paulo acerta a contratação do atacante Christian Cueva, do Toluca

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Meia Peruano assinará por quatro anos


O São Paulo anunciou nesta quinta-feira a contratação do atacante peruano Christian Cueva, de 24 anos, que estava no Toluca, do México. O jogador será incorporado ao elenco tricolor após defender o Peru na Copa América Centenário, que será disputada nos Estados Unidos entre 3 e 26 de junho. De lá, gravou um recado para a torcida tricolor. 

– Olá, torcida tricolor! Sou Christian Cueva, reforço do tricampeão da Libertadores. Quero agradecer ao gigante São Paulo por esta oportunidade. Prometo o máximo esforço para ser campeão. Deixarei meu sangue em campo por essa camisa e por essa torcida, orgulhoso por pertencer ao maior do Brasil e fazer parte desta história. Dos Estados Unidos, mando um abraço e espero estar logo junto com vocês.

Cueva não poderá reforçar o Tricolor nas semifinais da Taça Libertadores. Isso porque ele já disputou a atual edição da competição pelo Toluca. 

Eleito para a seleção da Copa América do ano passado, disputada no Chile (ele inclusive marcou gol contra o Brasil - veja abaixo), o jogador assinou contrato de quatro temporadas com o Tricolor. Neste ano, enfrentou o São Paulo nos jogos válidos pelas oitavas de final da Taça Libertadores deste ano. A equipe paulista avançou após ter goleado no estádio do Morumbi por 4 a 0 e ter perdido no México por 3 a 1. No duelo disputado no estádio Nemesio Diez, ele deu muito trabalho aos defensores tricolores.

Nascido em Trujillo, Cueva começou a carreira no Universidad San Martín e foi bicampeão peruano (2008 e 2010). No seu país natal, ainda defendeu o Universidad César Vallejo (2012) antes de seguir para o Chile, onde também ergueu mais um troféu do campeonato local: em 2013, pelo Unión Española. As boas atuações despertaram o interesse do Rayo Vallecano, da Espanha, que acertou a sua contratação em 2014. No ano seguinte, retornou ao Peru para defender o Alianza Lima. Em 2015, acabou negociado com o Toluca.

Cueva tem características parecidas com as de Kelvin, mas é destro. Ele joga pelas duas pontas, mas sabe voltar para recompor o sistema de marcação.

– A Libertadores é o principal objetivo do São Paulo agora, e o trabalho está voltado para isso. Entretanto, temos que planejar a equipe a partir de agosto e Cueva se integra neste processo. Ele é jovem, de seleção, destacado internacionalmente e cuja as características foram analisadas e aprovadas pelo nosso departamento técnico. Ele tem drible e velocidade – afirmou o diretor executivo do Tricolor, Gustavo Vieira de Oliveira.  


Ficha técnica
Nome: Christian Alberto Cueva Bravo
Data de nascimento: 23/11/1991 (24 anos)
Local de nascimento: Trujillo-PER
Posição: atacante
Altura: 1,69m
Peso: 61kg


São Paulo joga mal e perde para o Figueirense em Florianópolis

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Figueirense levou a melhor e venceu o confronto desta quarta-feira

O Tricolor até carimbou o travessão dos catarinenses e esboçou uma reação nos instantes finais da partida. No entanto, com gol de Rafael Moura no primeiro tempo, o Figueirense levou a melhor na noite desta quarta-feira (1º de junho) e venceu por 1 a 0 o confronto válido pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro de 2016. Com o resultado, o São Paulo caiu da sexta para a oitava colocação, com sete pontos. No próximo final de semana, com a missão de tentar se reabilitar na competição nacional, os paulistas visitarão o Cruzeiro, em Belo Horizonte.

Para encarar os catarinenses, o técnico Edgardo Bauza teve uma série de desfalques: Breno (cirurgia no joelho direito), Carlinhos (lesão no posterior da coxa esquerda), Wilder (estiramento no adutor da coxa esquerda), Matheus Caramelo (trauma na coxa direita), Michel Bastos (estiramento no posterior da coxa direita), Hudson (estiramento no adutor da coxa esquerda), Calleri (assuntos pessoais), Maicon (desconforto muscular), Lyanco (amigdalite), Rodrigo Caio (Seleção Brasileira) e Mena (Seleção Chilena).

Dessa forma, com Kelvin preservado e como opção no banco de reservas, o time são-paulino foi escalado com Denis; Bruno, Lugano, Lucão e Matheus Reis; Thiago Mendes, Wesley e Paulo Henrique Ganso; Auro, Centurión e Alan Kardec. Já os donos da casa começaram a partida com Gatito Fernandéz; Ayrton, Marquinhos, Bruno Alves e Marquinhos Pedroso; Elicarlos, Ferrugem e Bady; Ermel, Dudu e Rafael Moura. Quando a bola rolou, o Tricolor teve dificuldades para tocar a bola e esfriar o adversário, que partiu para cima.

Os anfitriões se mandaram para o campo de ataque e não deixaram o São Paulo avançar. Com dificuldades para armar as jogadas, o time são-paulino ainda sofreu uma baixa aos 15 minutos: Wesley sentiu um desconforto muscular e teve que ser substituído pelo jovem João Schmidt. E quando tentava reagir após a alteração, os visitantes sofreram o gol dos mandantes na sequência.  Ayrton enfiou ótima bola pela direita, Ermel cruzou, Lucão tentou cortar pelo alto e Rafael Moura subiu para cabecear e vencer Denis: 1 a 0.

Em desvantagem no placar, os paulistas tentaram sair para o jogo e explorar as descidas, mas o sistema defensivo adversário neutralizava as investidas da equipe de Patón. Assim, a melhor chance do Tricolor surgiu apenas aos 47 minutos do primeiro tempo. Alan Kardec dividiu duas vezes com os defensores e a bola sobrou para Centurión. O argentino cortou para dentro e finalizou firme, mas a bola passou por cima do travessão, e o São Paulo foi para o intervalo derrotado por 1 a 0.

Na volta para a segunda etapa, em busca do empate, Bauza apostou na entrada de Kelvin – herdou o lugar de Auro -, e o time cresceu de produção. No início do segundo tempo, o Tricolor tentou encurralar os mandantes e quase deixou tudo igual aos dez minutos: após cruzamento de Bruno, Alan Kardec cabeceou rente a trave e levou perigo. Para dar mais opções ofensivas e manter os catarinenses acuados, o experiente treinador argentino apostou na entrada do atacante Rogério na vaga do volante Thiago Mendes.

No entanto, os donos da casa conseguiram se recuperar no jogo e aproveitou os espaços . O rival também buscou as jogadas ofensivas e não permitiu que o São Paulo assustasse a meta de Gatito Fernández. Aos 39, em chute potente da entrada da área, Rogério até arriscou para tentar arrancar um ponto em Santa Catarina. Dois minutos depois, Kelvin carimbou o travessão, mas a noite era mesmo dos anfitriões. O Figueirense conseguiu administrar a vantagem, segurou o placar e levou a melhor no confronto válido pela quinta rodada da competição nacional.


MELHORES MOMENTOS:



FICHA TÉCNICA:

FIGUEIRENSE 1 X 0 SÃO PAULO

Local: Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis (SC)
Data: 01 de junho de 2016, quarta-feira
Horário: 21h45 (de Brasília)
Árbitro: Jean Pierre Gonçalves Lima (RS)
Auxiliares: Rafael da Silva Alves e Lucio Beiersdorf (ambos do RS)
Público: 5.834 (5.271 pagantes)
Renda: 133.205,00
Cartões amarelos: Rafael Moura, Dudu (Figueirense); Ganso (São Paulo)

GOL:
FIGUEIRENSE: Rafael Moura, aos 15 minutos do primeiro tempo

FIGUEIRENSE: Gatito Fernandéz; Ayrton, Marquinhos, Bruno Alves e Marquinhos Pedroso; Elicarlos, Ferrugem (Renato Augusto) e Bady; Ermel (Lins), Dudu (Guilherme Queiroz) e Rafael Moura
Técnico: Vinícius Eutrópio

SÃO PAULO: Denis; Bruno, Lucão, Lugano e Matheus Reis; Wesley (João Schmidt), Thiago Mendes (Rogério), Auro (Kelvin), Ganso e Centurión; Alan Kardec
Técnico: Edgardo Bauza