28 de fevereiro de 2016

Reinaldo 1 x São Paulo 0

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Parece piada, mas Reinaldo foi o cara do jogo e fez o gol da vitória da Ponte

O São Paulo, mesmo sem criatividade e sem Michel Bastos - com problema no músculo posterior da coxa direita foi substituído por Carlinhos no começo da partida -, teve chances de marcar. PH Ganso chegou a ficar cara a cara com João Carlos, após recuo fraco da zaga que parou em poça d'água, mas bateu por cobertura e a bola explodiu no travessão.

Jony Calleri, brigador e habilidoso, fez de tudo para manter o Tricolor em alta no ataque e em alguns momentos conseguiu, mas não contou com noite inspirada nem de Wesley, nem de Carlinhos e muito menos de Ganso, que se limitou a dribles curtos sem efetividade. O camisa 12 fez linda jogada individual, quando driblou o beque rival apenas com o corpo na entrada da área e chutou cruzado. A bola passou raspando a trave.

Atrás, Mena sofreu com Ferrugem, ex-Corinthians, pelo lado direito do ataque ponte-pretano, lado pelo qual a Macaca incomodou mais. Maicon, ainda sem a forma física ideal, perdeu na corrida para o camisa 7 alvinegro e contou com a ajuda de Lugano para travar a jogada. Denis sofreu, mas tirou a bola.

O panorama não mudou no segundo tempo. O que mudou foi a estratégia de Bauza, que apostou em Rogério e Alan Kardec nos lugares de Thiago Mendes e Wesley. Mesmo assim, o Tricolor sofreu com as chegadas dos atacantes velozes da Ponte Preta, principalmente pelo lado de Mena.

Logo aos 4 minutos da etapa final, Rhayner, pelas costas de Lugano, arriscou chute perigoso. Na sequência, foi a vez de Jonas ficar cara a cara com Denis. Melhor para o goleiro. Sem criatividade no meio-campo, o São Paulo quase chegou ao gol de empate com cabeçada de Lugano, o zagueiro testou firme no gol alvinegro, mas a bola ficou nas mãos de João Carlos.

O São Paulo se jogou ao ataque, deixando apenas Hudson responsável pela marcação no meio-campo. Aberto e ofensivo, o Tricolor ficou à deriva nos contra-ataques da Ponte, mas também conseguiu administrar melhor a posse de bola. Aos 32, Reinaldo mostrou ainda mais inspiração, ao cobrar falta com maestria e obrigar Denis a fazer boa defesa. Clayson tentou completar e o capitão são-paulino evitou o segundo gol.

A melhor chance do São Paulo foi em cobrança de falta de Ganso. O camisa 10 bateu bem e Rogério, na sobra, tentou o chute de voleio, obrigando João Carlos a se esforçar para defender. Kardec tentou o arremate e mandou para fora. As mudanças de Patón não surtiram efeito e o excesso de atacantes são-paulinos não foi capaz de tirar a vitória da Ponte e de Reinaldo.


FICHA TÉCNICA:
PONTE PRETA 1 X 0 SÃO PAULO
Local: Estádio Moisés Lucarelli, Campinas(SP)
Data-Hora: 27/2/2016 - 19h30
Árbitro: Flávio Rodrigues de Souza
Auxiliares: Carlos Augusto Nogueira Júnior e Luis Alexandre Nielsen.
Público/renda: 5.280 pagantes/R$ 88.190,00
Cartões amarelos: Jeferson, Felipe Azevedo e Clayson (PON), Michel Bastos, Bruno e Mena (SAO)
Cartões vermelhos: -
Gols: Reinaldo (42'/1ºT) (1-0),

PONTE PRETA: João Carlos; Jeferson, Tiago Alves, Fábio Ferreira e Reinaldo; Jonas, Elton (Renato, aos 20'/2ºT) e Ferrugem (Nino Paraíba, aos 30'/2ºT); Felipe Azevedo, Clayson e Rhayner (Wellington, aos 26'/2ºT). Técnico: Alexandre Gallo.

SÃO PAULO: Denis; Bruno, Lugano, Maicon e Mena; Hudson, Thiago Mendes (Rogério, aos 14'/2ºT), Wesley (Alan Kardec, aos 24'/2ºT), Michel Bastos (Carlinhos, aos 26'/1ºT) e Ganso; Calleri. Técnico: Edgardo Bauza.


Melhores Momentos:



25 de fevereiro de 2016

São Paulo negocia patrocínio master com a Caixa

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São Paulo pretende receber R$ 25 milhões de patrocínio master

Bem amigos hoje tomou força a notícia de que o tricolor negocia com a empresa estatal o principal espaço no uniforme, seria o tão esperado patrocínio master. A Caixa oficializou o término de seu contrato de patrocínio com o Corinthians, o que dá forças ao São Paulo nas negociações.

Na verdade as negociações com a Caixa Econômica Federal vem acontecendo desde o começo do ano. O contrato de patrocínio master pretendido pelo São Paulo é de R$ 25 milhões. A Caixa ofereceu anteriormente R$ 16 milhões, agora com a saída do Corinthians é possível que o São Paulo consigo algo próximo do valor pretendido.

O está sem patrocínio master desde 2014, com a rescisão do contrato com a Semp Toshiba. Neste ano o São Paulo já conseguiu contratos com a FIAP (Faculdade de Informática e Administração Paulista) que estampa sua marca na barra inferior da frente da camisa e com a Joli (empresa de material de construção) na barra inferior da parte de trás da camisa. Ambos tem a duração de um ano.

Outro parceiro que deve renovar e que inclusive estampou sua marca no espaço dedicado ao patrocinador master nas duas partidas contra o César Vallejo pela libertadores é a Copa Airlines.

Agora vem minha opinião pessoal a respeito disto. Sei que o São Paulo precisa de dinheiro, e que este patrocínio aliviaria demais as contas do clube, porém tenho de ser coerente e não posso concordar com uma empresa pública patrocinando clubes de futebol. Sempre achei um absurdo a Caixa fazer isto, assim como outras estatais, como por exemplo a Eletrobrás fez com o Vasco. O São Paulo tem uma camisa muito pesada, de valor, e poderia procurar um parceiro na iniciativa privada, mesmo que por um valor um pouco menor.

Empresas como Caixa deveriam direcionar seu patrocínio a atletas olímpicos, a maioria amadores, ou ainda para projetos de inclusão social através do o esporte. Imaginem somente a Caixa como exemplo, o quanto investe em patrocínio para clubes de futebol, este valor poderia ser direcionado como incentivo a formação de atletas dentro das diversas modalidades. Quantos talentos nosso país perde por falta de incentivo financeiro.

Saudações tricolores!!!!


Por Jonas Costa

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São Paulo vence a segunda seguida com gols de Michel Bastos e Rodrigo Caio

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Michel Bastos foi alvo de protestos da Independente mas respondeu dentro de campo

o Tricolor mostrou ser bastante superior tecnicamente ao adversário e construiu seu triunfo com um gol de Michel Bastos, de pênalti, e Rodrigo Caio, de cabeça, dois dos jogadores mais citados na última semana após a derrota para o Strongest, pela Libertadores.

Com o triunfo, os tricolores chegam à segunda vitória consecutiva e tentam deixar a crise do início de ano para trás. Com dez pontos, o time já está na zona de classificação do Grupo D, ocupando a segunda colocação da chave, atrás apenas da Ferroviária.

Atrapalhado pelo baixo número de pessoas presente ao estádio do Pacaembu, o São Paulo não conseguiu impor uma grande pressão ao adversário, mas um lance foi o bastante para que a vantagem mínima dos anfitriões, bem melhores tecnicamente, fosse construída. Aos 16 minutos de bola rolando, Michel Bastos acertou belo passe para o rápido Rogério.

O atacante mostrou muita velocidade para chegar antes do goleiro Anderson e tocar para frente. A bola sairia, mas o arqueiro não conseguiu parar e bateu a cabeça no são-paulino, que caiu e conseguiu um pênalti para os donos da casa. O autor da falta ficou três minutos no chão por causa do choque, mas conseguiu permanecer em campo para ser deslocado com facilidade pelo meia, que abriu o placar ao bater rasteiro no canto esquerdo.

Depois de marcar o gol, os tricolores não conseguiram aproveitar a vantagem para criar mais espaços na defesa adversária. O jogo manteve a cara de posse de bola bastante similar de ambos os lados, com a equipe de Novo Horizonte se apoiando na boa performance de Pereira, meia habilidoso que deu bastante trabalho para Thiago Mendes e João Schmidt.

Em termos de chances criadas, porém, nada de muito relevante ocorreu. O Tricolor até teve algumas oportunidades para partir em velocidade no contra-ataque, mas teve o azar de a maioria das bolas caírem nos pés de Wesley. Mal tecnicamente, o volante, atuando aberto pela direita, não conseguiu dar continuidade aos lances e travou as jogadas.

Preocupado com a falta de movimentação da sua parte ofensiva, o técnico Edgardo Bauza resolveu lançar sua tradicional aposta logo no intervalo. Insatisfeito com Alan Kardec, preso em meio à marcação do adversário, ele mandou a campo Jonathan Calleri. O argentino, como sempre, foi a única alternativa encontrada para segurar mais a bola no ataque.

Como nada mudou e os visitantes passaram a levar ainda mais perigo, Bauza enxergou a necessidade de trocar mais passes em seu meio-campo. Sem armador e apenas com nomes de velocidade na formação que estava em campo, ele resolveu tentar com Paulo Henrique Ganso. A alteração, no entanto, surpreendentemente sacou Rogério da equipe, para desaprovação dos poucos torcedores presentes.

O armador encontrou bastante espaço para jogar e soube dar certa dinâmica aos contragolpes. Em um lance iniciado por ele, Wesley recebeu de Calleri ficou cara a cara com Anderson, batendo firme e exigiu boa defesa do goleiro. Na cobrança do escanteio, o camisa 10 desviou a bola na primeira trave e Rodrigo Caio apareceu livre, testando para o fundo da rede e dando números finais ao embate.


MELHORES MOMENTOS:




FICHA TÉCNICA
SÃO PAULO 2 X 0 NOVORIZONTINO

Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 24 de fevereiro de 2016, quarta-feira
Horário: 19h30 (de Brasília)
Árbitro: Adriano de Assis Miranda (SP)
Auxiliares: Vicente Romano Neto e Vitor Carmona Metestaine (ambos de SP)
Público: 3.333 pagantes
Renda: R$ 150.243,00
Cartões amarelos: Ganso (São Paulo); Domingues (Novorizontino)
Gols:
SÃO PAULO: Michel Bastos, aos 19 minutos do primeiro tempo, e Rodrigo Caio, aos 36 minutos do segundo tempo

SÃO PAULO: Denis; Mateus Caramelo, Rodrigo Caio, Maicon e Carlinhos; João Schmidt, Thiago Mendes (Hudson), Wesley, Michel Bastos e Rogério (Ganso); Alan Kardec (Calleri)
Técnico: Edgardo Bauza

NOVORIZONTINO: Anderson; Éder Sciola, Domingues, Jéci e Paulinho; Fahel (Pedro Carmona), Adriano e Pereira; Rayllan, Wesley (Lima) e Cléo Silva (Roberto)
Técnico: Guilherme Alves

22 de fevereiro de 2016

Na volta de Lugano, Tricolor vence o Rio Claro

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Uruguaio fez seu primeiro jogo após seu retorno

O São Paulo voltou a vencer neste domingo, na estreia de Diego Lugano depois do seu retornou ao clube, o time derrotou o Rio Claro por 1 a 0. Rodrigo Caio se destacou, além da atuação segura, marcou o gol da vitória no Pacaembu.

O São Paulo, definitivamente, não jogou bem. A defesa, inclusive Lugano, trabalhou com tranquilidade, até pela fragilidade do adversário, mas os problemas dos últimos jogos persistiram. A equipe de Edgardo Bauza ainda tem muita dificuldade para criar jogadas. Foram raras finalizações para o gol de Lucas Frigeri durante os 90 minutos. A ineficiência deixa ainda mais incompreensível a insistência do técnico argentino em alguns pontos.

Centurión, novamente, foi um desastre. Ao ponto de a torcida ter pedido Rogério aos 17 minutos, após dois erros do camisa 20. Exagero, mas no geral os fãs têm razão. Mesmo com pontas abertos, o São Paulo tem dificuldade de atuar pelo lado direito. Foi melhor do lado esquerdo, com Carlinhos no lugar do barrado Michel Bastos, mas timidamente. O camisa 6, aliás, foi quem cruzou na cabeça de Rodrigo Caio fazer o gol da vitória aos cinco minutos do segundo tempo.

O gol matou o Rio Claro, que tratou de se defender organizadamente e procurar brechas. Mas criou pouco. Alex Silva, tricampeão brasileiro pelo São Paulo, foi destaque no duelo com o argentino Calleri. Bem marcado e pouco acionado, o camisa 12 já está há quatro jogos sem marcar após os três iniciais.

A vitória dá um pouco de tranquilidade para o trabalho de Bauza, mas serve ainda mais de alerta. O futebol apresentado neste início de temporada dá razão aos torcedores que protestaram no Pacaembu, abrindo fogo contra Michel Bastos, mas também com o time. É preciso reagir rápido, porque o clima no vestiário já complicou e a volta de Lugano, apesar de um bom sinal, não pode ser solução.

No fim, o torcedor são-paulino pôde se reencontrar com o ídolo, embora ele não tenha sido o capitão pedido, já que Denis ficou com a faixa. De quebra, também comemorou gol de um jogador criado no clube, com potencial para estar na reformulação de que o clube precisa. Isso é, se outros Rodrigos permitirem.

FICHA TÉCNICA

SÃO PAULO 1 X 0 RIO CLARO
Data e horário: 21 de fevereiro de 2016, domingo, 17h
Local: Pacaembu, São Paulo (SP)
Árbitro: José Claudio Rocha Filho (SP)
Assistentes: Marcelo Carvalho Van Gasse e Diogo Correia dos Santos (SP)
Cartões amarelos: Lugano (SAO); Léo Costa, Thiago Cristian e Maurício (RCL)
Gols: Rodrigo Caio - 6'/2ºT (1-0)
Renda/Público: R$ 315.000,00/7.066 pagantes

SÃO PAULO: Denis; Bruno, Rodrigo Caio, Lugano e Mena; Hudson, Thiago Mendes, Centurión (Wesley 22’/2ºT), Ganso (Rogério 33’/2º), e Carlinhos (João Schmidt 43’/2ºT); e Calleri. Técnico: Edgardo Bauza

RIO CLARO: Lucas Frigeri; Luis Felipe, Alex Silva, João Gabriel e Felipe Saturnino; Maurício, Jean Patrick (Elsinho 33’/2º), Thiago Cristian (João Luís 23’/2ºT) e Léo Costa (Fabrício 33’/2º); Lucas Xavier e Romarinho. Técnico: Sérgio Guedes


Melhores Momentos:



20 de fevereiro de 2016

Wellington é reintegrado e volta a treinar com o elenco

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Mais experiente, Wellington retorna ao Tricolor: "Quero ser campeão aqui novamente"

O volante Wellington está de volta ao Tricolor. Revelado nas categorias de base do clube, campeão da Sul-Americana em 2012 e agora mais experiente, o jogador se reapresentou na manhã desta sexta-feira (19) no Centro de Treinamento da Barra Funda e reiniciou a sua trajetória no São Paulo. Nas últimas temporadas (2014 e 2015), ele esteve emprestado ao Internacional e adquiriu mais bagagem antes de voltar e integrar o elenco do técnico Edgardo Bauza.

"Quero agradecer ao presidente, porque deu o aval para o meu retorno, e estou muito feliz com esta nova oportunidade. Mesmo de longe, sempre acompanhei o São Paulo e fiquei na torcida pelo clube. Espero ser campeão aqui novamente", afirmou o jogador, que desde a sua saída da equipe gaúcha, no final de 2015, aprimorava a forma física por conta própria após ser suspenso por doping.

Depois de conseguir a liberação, Wellington agora pode trabalhar normalmente no CT enquanto aguarda o fim da sua punição, no dia 9 de abril. "Aprendi muito neste período. Fiquei mais experiente e, com certeza, agora tenho ainda mais vontade de ganhar", emendou.

Revelado no Centro de Formação de Atletas Laudo Natel, em Cotia, Wellington disputou 169 jogos em sua primeira passagem pelo clube. Ao lado de Denilson, em 2012, formou uma grande dupla de volantes com o camisa 15 e deu força ao sistema defensivo na conquista da Copa Sul-Americana daquele ano.

Seguindo a programação da comissão técnica enquanto não está à disposição de Patón, o meio-campista aproveitará o período para aprimorar a forma física e conhecer melhor o elenco. "Achei que tivesse superado a ansiedade com a lesões que sofri na carreira, mas quando retornei ao São Paulo a ansiedade voltou. Desta vez, com uma vontade enorme de poder jogar de novo pelo clube", acrescentou o jogador, que completou.

"Não quero que nada dê errado, estou com a cabeça no lugar e posso dizer que sou um Wellington mais experiente. Quero seguir um caminho de vitórias, ajudar dentro de campo e ser campeão novamente", finalizou Wellington, que tem contrato até 31 de outubro de 2018.

18 de fevereiro de 2016

São Paulo perde para o The Strongest na estréia da fase de grupos da Libertadores

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Com gol de Alonso, The Strongest levou a melhor e bateu o Tricolor na noite desta quarta-feira (17), no Pacaembu
O São Paulo estreou com derrota na fase de grupos da Libertadores da América de 2016. Na noite desta quarta-feira (17), apesar de ter mais posse de bola e rondar a grande área do adversário com frequência, o Tricolor acabou batido pelo The Strongest-BOL por 1 a 0, no Pacaembu. O gol solitário da partida foi marcado por Alonso, que aproveitou cruzamento para decretar o resultado na partida válida pela primeira rodada do Grupo 1 - River Plate-ARG e Trujillanos-VEN completam a chave.

No próximo final de semana, com a missão de deixar o revés para trás e reagir na temporada, o time são-paulino receberá o Rio Claro pelo Campeonato Paulista, novamente no Estádio Paulo Machado de Carvalho. Já pela competição internacional, o próximo compromisso do clube será no dia 10 de março, em Buenos Aires, diante do atual campeão do torneio: o River Plate.

Para encarar os bolivianos, o técnico Edgardo Bauza pôde contar com o retorno do atacante Alan Kardec (recuperado de uma amidalite). Assim, escalou o time com Denis; Bruno, Rodrigo Caio, Lucão e Mena; Hudson, Thiago Mendes e Paulo Henrique Ganso; Centurión, Michel Bastos e Alan Kardec. Já o adversário começou a partida com Vaca; Pereyra, Maldonado e Martelli; Chumacero, Castro, Veizaga e Cristaldo, Ramallo, Escobar e Alonso.

Já o colombiano Wilder foi liberado pela comissão técnica para poder conhecer a primeira filha, que nasceu na última semana em seu país natal. Assim como o atacante, Daniel (contratura no músculo posterior da coxa direita), Diego Lugano e Maicon (aprimoram a forma física), Breno (tendinite no joelho direito) e João Paulo (fratura por stress) não estavam à disposição de Patón.

Antes do apito inicial, o capitão Banguelê, o artilheiro Luiz Araújo, o meio-campista Lucas Fernandes - autor do gol do título - e o técnico André Jardine foram homenageados e, representando todo o vitorioso elenco, deram uma volta olímpica no gramado para celebrar a conquista inédita da Libertadores da América Sub-20. No último final de semana, no Paraguai, a garotada revelada no CFA bateu o Liverpool-URU na grande decisão e ergueu a taça do torneio.

E quando a bola rolou, sem perder tempo, o Tricolor logo acuou o adversário e tratou de buscar os gols. Antes mesmo que o cronômetro pudesse marcar o primeiro minuto de jogo, os mandantes quase marcaram. Após falha da zaga no recuo de bola para Vaca, Kardec dividiu com o goleiro do Strongest.  A bola sobrou para Ganso, que tentou o chute e acertou o marcador boliviano.

Apesar do susto nos instantes iniciais, o rival também se aventurou no ataque e por pouco não balançou as redes em grande jogada individual de Ramallo, que acertou a trave de Denis. Sem deixar os bolivianos gostarem da partida, o São Paulo retomou as ações da partida e seguiu rondando a grande área. Com o Maestro Paulo Henrique Ganso organizando as jogadas, o time são-paulino criou boas oportunidades. Aos 19, Centurión cobrou escanteio, Lucão cabeceou e Vaca fez grande defesa. Na sobra, Centurión, mandou para a área de novo, Kardec tentou o chute, a bola bateu em Pereyra e saiu pela linha de fundo.

O lance empolgou a torcida, que levantou nas arquibancadas e fez uma bonita festa no Pacaembu para empurrar o time. Com 70% de posse de bola - contra 30% do adversário -, a equipe são-paulina era muito superior e não permitia que os visitantes avançassem. Aos 27 minutos, Ganso arriscou de fora da área e Vaca fez bela defesa. Pouco depois, aos 34, novamente o arqueiro do The Strongest foi protagonista: Centurión fez grande jogada e arriscou de fora da área. O goleiro defendeu e impediu que os mandantes largassem na frente antes do intervalo - ao todo, foram 11 finalizações do time brasileiro na primeira etapa.

Na volta para o segundo tempo, para dar mais ofensividade ao time, Bauza apostou na entrada do argentino Calleri, que herdou o lugar do volante Hudson. Assim, com mais presença de área, o Tricolor explorou os cruzamentos e tentou acionar os centroavantes. No entanto, no contragolpe, os bolivianos conseguiram marcar. Aos 17 minutos, após cobrança de escanteio de Pablo Escobar, Chumacero foi lançado pela direita e cruzou na medida para Alonso cabecear para o fundo do gol: 1 a 0.

Para tentar mudar o panorama do confronto e dar fôlego novo ao ataque, Patón promoveu a entrada de Rogério na vaga de Centurión. Pouco depois, Kardec sentiu dores e acabou substituído por Kieza. Mesmo com mais posse de bola, acuando o rival e buscando o gol, o São Paulo não conseguiu invadir a grande área com efetividade para balançar as redes. Dessa forma, mesmo mais agudo, o Tricolor não conseguiu reagir e acabou derrotado na rodada de abertura da fase de grupos da Libertadores.


Melhores Momentos:

15 de fevereiro de 2016

Maicon é o zagueiro que veio para reforçar a defesa do tricolor

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Pelo Porto-POR, zagueiro conquistou nove títulos, e agora fortalece o São Paulo na Libertadores da América


Presente em uma das fases mais vitoriosas do Porto-POR e com um currículo vencedor, o zagueiro Maicon, 27 anos e 1m91, acertou nesta segunda-feira (15) a sua chegada ao São Paulo. O defensor chega por empréstimo até o meio da temporada com a missão de fortalecer a equipe na Copa Libertadores da América e no Campeonato Paulista. Experiente, o marcador desembarcou no Brasil motivado com a oportunidade de atuar pelo Tricolor na maior competição do continente.

"É um sonho realizado. Quando recebi a notícia de que poderia jogar no São Paulo, aceitei imediatamente. Era um sonho que eu tinha, porque o São Paulo tem um dos times mais vitoriosos do Brasil. Estou orgulhoso com esta oportunidade e muito feliz. Quero honrar as cores do clube e ajudar na briga por títulos", afirmou o novo são-paulino.

Revelado nas categorias de base do Cruzeiro, Maicon deixou o futebol brasileiro com apenas 20 anos e seguiu para a Europa. Em apenas uma temporada pelo Nacional-POR (2008/09), o zagueiro despertou o interesse do Porto-POR. No clube português, Maicon fez história ao integrar uma das gerações mais vitoriosa dos Dragões. Em sete temporadas, conquistou nove títulos e atuou em 191 jogos.

Foi campeão da Liga Europa, tricampeão português, bicampeão da Taça de Portugal e tricampeão da Supertaça Portuguesa. Neste período, foi eleito o melhor jogador da equipe na temporada 2012 e, assim, recebeu o prêmio Dragão de Ouro. Agora, no Tricolor, Maicon quer marcar o seu nome no São Paulo com uma passagem vitoriosa.

"Deixei Portugal com um perfil de campeão. E chego em um clube que também tem este perfil. Gosto de conquistar títulos e isso pesou bastante na escolha pelo São Paulo. O São Paulo sempre briga por troféus, e quero fazer parte disso. Quero ajudar os meus companheiros e fazer parte de um time vitorioso", acrescentou o jogador, que fez exames médicos e já está à disposição do técnico Edgardo Bauza.

MAICON

Nome completo: Maicon Pereira Roque
Data de nascimento: 14/09/1988 (27 anos)
Local de nascimento: Barretos-SP
Posição: zagueiro
Altura: 1m91
Peso: 89 kg

Clubes: Cruzeiro (2006-07), Cabofriense (2008), Nacional-POR (2008/09), Porto-POR (2009-2016) e São Paulo (desde 2016)

Títulos: Campeonato Mineiro (2006), Supertaça de Portugal (2010, 2011 e 2012), Taça de Portugal (2009/10 e 2010/11), Campeonato Português (2010/11, 2011/12 e 2012/13) e Liga Europa (2010/11)

Premiação: Dragão de Ouro - Melhor jogador da temporada (2012)

É CAMPEÃO! Sub-20 do São Paulo é o melhor da América!

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Lucas Fernandes faz o gol do título e Tricolor é campeão da Libertadores da América Sub-20

O São Paulo entrou em campo neste domingo (14), para fazer história. Diante do Liverpool, os atletas Sub-20 buscavam coroar a temporada com o quarto título. Dos quatro, o mais importante, não apenas para o Tricolor, mas também para o futebol brasileiro, que nunca o havia conquistado. Jogando no estádio Defensores Del Chaco, diante do Liverpool, do Uruguai, o São Paulo venceu o Liverpool por 1 a 0 e sagrou-se campeão da Libertadores da América Sub-20.

Sem suspensos e lesionados, o técnico André Jardine optou por repetir a equipe que atuou nas duas últimas partidas: Perri, Foguete, Maidana, Kal e Inácio; Banguelê, Artur e Lucas Fernandes, David Neres, Luiz Araújo e Pedro. O time uruguaio aproveitou que o regulamento permitia utilizar até cinco atletas nascidos em 1995 e escalou quatro, enquanto o Tricolor viajou apenas com atletas nascidos em 1996 e 1997, prestigiando aqueles que vinham jogando e vencendo na tempora, sem recorrer a ninguém do profissional.

Como apontado por Jardine durante os dias que antecederam a partida, a equipe uruguaia apresentaria marcação forte desde o início. O São Paulo, acostumado a colocar a bola no chão e trocar passes, não conseguia encaixar bons contra-ataques e nem penetrar na área adversária.

O São Paulo teve algumas boas chegadas na primeira etapa, se mostando melhor na partida. Artur chutou de fora da área e a bola desviou no zagueiro, enganando o goleiro, mas saiu pela Lina de fundo. David Neres, após jogada individual, tabelou com Pedro e finalizou, porém por cima do gol. Aos 37 minutos, duas grandes chances para o Tricolor, com Inácio e depois Neres, acabando com duas defesas do goleiro do Liverpool.

Aos 42 minutos, Luis Araújo fez boa jogada individual pela esquerda, bateu cruzado e goleiro Rodríguez fez grande defesa. Já o adversário se aproveitou de uma falta não marcada em Perri, e uma consequente falha, que Inácio tirou de cima da linha.

No segundo tempo, novamente a marcação do Liverpool segurou o São Paulo nos primeiros minutos, não deixando os tricolores sairem do campo de defesa. Aos 9 minutos, após troca de passes dentro da área, David Neres bateu rasteiro, mas Rodríguez defendeu. Aos 18, Banguelê tabelou com Luiz Araújo e finalizou, mas o zagueiro desviou. Três minutos depois, Artur tentou encobrir o goleiro, mas a bola passou por toda a pequena área. Luiz Araújo tentou completar, mas mandou pelo lado de fora da rede.

O Liverpool começou a segurar a partida, fazendo cera a cada falta e tiro de meta, enquanto os são-paulinos queriam jogar. Aos 38 minutos, o São Paulo conseguiu balançar as redes. Luiz Araújo avançou pela esquerda e cruzou para David Neres. O meia passou para Lucas Fernandes, que na segunda tentativa conseguiu marcar. 1 a 0. Em seguida, os uruguaios foram para cima de David Neres e começou uma briga generelizada. David Neres e De Amores, do Liverpool, foram expulsos.

Quando a partida reiniciou, André Jardine fez duas substituições: Sairam Pedro e Araújo, para a entrada de Shaylon e Gabriel, respectivamente. Depois saiu Artur e entrou Queiroz. O árbitro deu 7 minutos de acréscimos, e o jogo permaneceu tenso até o apito final, com mais um atleta do Liverpool expulso e mais brigas. Mas ao fim, o São Paulo sagrou-se campeão invicto da Libertadores da América Sub-20.

Para chegar à final da Libertadores Sub-20, o São Paulo empatou na primeira fase com o Libertad, em 1 a 1, em partida que teve dois jogadores expulsos, venceu o Independiente Del Valle por 8 a 0 e o Melgal por 3 a 0 na primeira fase. Na semifinal superou o Lanús, por 3 a 2, de virada, após sair perdendo de 2 a 0 em menos de 20 minutos. Esta foi a quarta final desde que André Jardine assumiu o São Paulo, em fevereiro de 2015, sendo que venceu a Copa Ouro, Copa do Brasil e Copa RS.

SÃO PAULO X LIVERPOOL (URU)

Data: 14/02/2016
Horário: 20h15 (Paraguai); 21h15 horário brasileiro de verão
Local: Estádio Defensores Del Chaco - Assunção/Paraguai
Árbitro: Jesus Valenzuela (VEN)
Assistentes: Túlio Moreno (VEN) e Franchescoly Chacón (VEN); Quarto árbitro: Luis Garay (PER)
Escalação: Perri, Foguete, Maidana, Kal e Inácio; Banguelê, Artur (Queiroz) e Lucas Fernandes, David Neres, Luiz Araújo (Gabriel) e Pedro (Shaylon)

Cartão amarelo: Maidana (1T), Banguelê (2T), Inácio (2T)

Cartão vermelho: David Neres, Lautaro de Amores, De La Cruz (2T)


O gol:


Jogo Completo:

 

São Paulo cresce no segundo tempo, mas acaba derrotado no clássico

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Tricolor criou mais oportunidades e buscou o gol, porém não levou a melhor no Majestoso deste domingo

O placar (2 x 0) não resume com exatidão como foi o duelo entre São Paulo e Corinthians na tarde deste domingo (14), na Arena Corinthians, pela quarta rodada do Campeonato Paulista de 2016. O primeiro clássico do Tricolor na temporada foi truncado, mas ainda assim o time são-paulino conseguiu criar mais oportunidades e mesmo fora de casa foi mais ofensivo que o adversário. No entanto, com gols de Lucca e Yago, o rival levou a melhor e venceu o confronto deste final de semana - que foi o último compromisso do São Paulo antes da estreia na faz de grupos da Libertadores da América.

Após o Majestoso, o Tricolor voltará o foco para a competição sul-americana, já que na quarta enfrenta o The Strongest (BOL), no Pacaembu. Já pelo estadual, o próximo jogo será no domingo (21), contra o Rio Claro, também no Estádio Paulo Machado de Carvalho. Com quatro pontos, o time são-paulino ocupa a terceira colocação na Chave C, atrás de Ferroviária (9) e Audax (9).

Para o embate deste final de semana, Alan Kardec, que estava relacionado, foi cortado porque ainda não está 100% recuperado da amigdalite. Além do camisa 14, também não jogaram: Daniel (contratura na coxa), Lugano (aprimora a forma física) e Breno (tendinite no joelho direito). Dessa forma, com força máxima e sem preservar nenhum titular, o técnico Edgardo Bauza escalou o time com Denis; Bruno, Rodrigo Caio, Lucão e Mena; Hudson e Thiago Mendes e Paulo Henrique Ganso; Michel Bastos, Centurión e Calleri.

Já o adversário começou a partida com Cássio, Fagner, Felipe, Yago e Arana; Bruno Henrique, Giovani Augusto, Maycon e Rodriguinho; Lucca e André. Quando o clássico começou, as duas equipes 'mordiam' bastante no campo de ataque, dificultavam a saída de bola do adversário, mas o jogo era mais brigado do que disputado. Quente, o Majestoso teve jogadas mais fortes e pouca técnica nos primeiros 45 minutos.

A primeira oportunidade de gol do Tricolor surgiu apenas aos 22 minutos. Michel Bastos bateu escanteio e Calleri tocou de cabeça, mas a bola saiu por cima, raspando a rede do gol de Cássio. O lance parecia dar ânimo para o São Paulo pressionar o adversário, mas os anfitriões largaram na frente no minuto seguinte, aos 23, com Lucca. Com o intuito de tentar reagir, os visitantes partiram para cima, apertaram a marcação e por pouco não deixaram tudo igual com Centurión.

Ainda antes do intervalo, o time são-paulino teve outra grande chance para balançar as redes após vacilo do sistema defensivo corintiano. Aos 45 minutos, depois de um bicão para frente, Yago errou ao tentar recuar a bola para Cássio. Calleri saiu frente a frente com o goleiro rival, que fechou bem o ângulo e conseguiu desviar a finalização do argentino para escanteio.

Na volta para a segunda etapa, o jogo começou truncado como foi boa parte do primeiro tempo, mas ainda assim o Tricolor partiu em busca do empate. Aos 12 minutos, Michel Bastos pela esquerda bateu direto para o gol, mas Cássio espalmou. Com dores, aos 21, o lateral-direito Bruno pediu para ser substituído: Mateus Caramelo entrou. Mais ofensivo, o São Paulo melhorou no Majestoso e acuou o adversário.

A equipe são-paulina ficava mais com a bola, ocupava o campo de ataque, mas posicionamento do Corinthians impedia a criação de chances claras. Então, para criar novas opções ofensivas, Patón promoveu a entrada de Rogério no lugar de Centurión aos 26. Na primeira jogada do camisa 17, logo no minuto seguinte, Caramelo recebeu de Michel Bastos, dividiu e a bola sobrou para Rogério, que bateu à esquerda da meta.

Para seguir acuando os donos da casa, Bauza apostou na entrada de Kelvin na vaga do meio-campista Thiago Mendes. Aos 42 minutos, Rogério fez lindo cruzamento para Mena, que cabeceou firme: Cássio fez bela defesa e impediu que os visitantes deixassem tudo igual no marcador. E justamente quando era superior, o São Paulo foi surpreendido aos 40 minutos e não conseguiu mais reagir. Giovanni Augusto bateu escanteio, Ganso raspou na bola, ela quicou e sobrou para Yago, que cabeceou sem chances para Denis: 2 a 0.

Melhores momentos:


12 de fevereiro de 2016

O que esperar deste elenco do São Paulo para 2016

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A temporada 2016 está apenas começando, até aqui foram duas partidas válidas pelo campeonato paulista, um amistoso e dois jogos pela pré-libertadores. Foram três vitórias e dois empates, com oito gols marcados e dois sofridos.

O time ainda está em formação, com jogadores contratados que ainda não estrearam e ainda aguardando a chegada de um zagueiro, já falado por Bauza.

No entanto já deu pra notar um time mais compacto, com nova mentalidade e principalmente mais raçudo, coisa que era faltava no time de 2015 e era cobrado pela torcida.

Vamos ao elenco, no gol, o time está a meu ver bem servido, com três bons goleiros, Denis, Renan e Leo.

Na lateral direita temos Bruno titular e Mateus Caramelo, este segundo vem treinando bem e foi um dos melhores em campo quando teve oportunidade de jogar contra o Água Santa. Boa briga pela vaga, como Buffarini acabou não vindo os dois lutarão pela titularidade na temporada.

Pelo lado esquerdo, temos o recém-contratado Mena, que veio por empréstimo até o final do ano, e assumiu a posição de titular. Carlinhos passou a ser o reserva imediato. Mateus Reis acabou perdendo espaço e Reinaldo foi emprestado a Ponte Preta, para alegria da torcida. 

Não entendo o porquê de não darem uma chance ao Carleto, é patrimônio do clube e poderia ter sido mais valorizado. Inácio que joga no time sub20 tem talento, bom porte físico e poderá ter chance no time principal com Bauza, é jogador para ser observado.  Estes devem dar conta do recado na lateral esquerda.

Na zaga temos nosso calcanhar de Aquiles, Rodrigo Caio vem jogando ao lado de Breno e Lucão. No entanto Breno sofre com seguidas contusões e Lucão precisa ir entrando aos poucos pra poder pegar confiança, pois vem sofrendo com a ira da torcida que não perdoa suas falhas. 

Lyanco foi reintegrado a equipe principal por falta de opções e é banco. Lugano deve ter condições de jogo já na semana que vem, mas pela idade não poderá jogar todas as partidas. Bauza pediu a contratação de um zagueiro pra ser o xerifão da zaga, e um misterioso zagueiro argentino está em negociações avançadas e deve chegar pra fechar o elenco.

Os volantes titulares são Hudson e Thiago Mendes, estão em grande fase e crescendo a cada jogo, para reserva temos Wesley que entrou bem na ultima partida e João Smidith. 

Com a chegada de um zagueiro, Rodrigo Caio ou Breno poderão ser utilizados também neste setor. Eu gosto do Michel Bastos fazendo a função de segundo volante, e pode ser uma opção caso Thiago Mendes não possa jogar.

Banguelê, volante do sub20 também deverá ser integrado ao time principal e será trabalhado para brigar por posição no futuro.

Ganso é titular absoluto no meio e para aprender com ele o talentoso menino Lucas Fernandes deverá ser integrado ao time principal. Michel Bastos é outro titular na posição. Daniel sofreu lesão e novamente perde a chance de mostrar a que veio durante o campeonato paulista, torço para que se recupere e volte a tempo de jogar.

No ataque temos Centurion que ainda está devendo mas está tendo chances de recuperar seu futebol com Bauza. Rogério, o talismã tricolor já é xodó da torcida e sempre que entra corresponde. 

Wilder jogou contra o Água Santa e foi bem, tenta mostrar seu valor para continuar no time.  Kiesa chegou e deverá ter chances durante o campeonato paulista de mostrar que sabe fazer gols. 

Alan Kardec é titular até o momento, mas pelo que tem jogado Calleri (joga muito), pode perder a posição no time. Aliás, a diretoria bem que poderia tentar uma mágica para tentar ficar com o atacante em definitivo, quem não gostaria de ver este chapéu na Inter de Milão?

No ataque ainda tem os garotos do sub20 Joanderson e David Neres que poderão ser aproveitados futuramente pelo que vem jogando.

O elenco de 2016 está praticamente fechado, e com mais entrosamento poderemos esperar algo mais do São Paulo neste ano.

Bauza prevê Lugano pronto em uma semana e faz mistério sobre reforço

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Técnico do São Paulo se recusa a dizer o nome do zagueiro argentino que está perto de fechar com o clube, mas mostra otimismo com a recuperação física do ídolo uruguaio

A defesa do São Paulo segue como o centro das atenções no clube. Enquanto a torcida vive a expectativa sobre a estreia de Diego Lugano após quase dez anos longe do Tricolor, a diretoria corre para fechar a contratação de um zagueiro argentino pedido por Edgardo Bauza. O treinador, aliás, segue fazendo mistério sobre o nome do beque que está próximo de um acerto.

- Vimos muitos, muitos jogadores para esta posição. Os dirigentes estão tratando de negociar a chegada de um zagueiro, mas não posso dizer o nome e nada mais. Não vou dizer nada - sentenciou Patón, que na última quinta-feira revelou ao SporTV a iminência de um acordo pelo zagueiro misterioso.

Já em relação a Lugano o discurso do técnico argentino é mais claro. O atleta de 35 anos chegou ao São Paulo em meados de janeiro e teve diagnosticada a necessidade de ganhar peso antes de iniciar os trabalhos no campo. Depois de dividir o tempo entre exercícios no Reffis e no gramado, o ídolo celeste já está  há quatro dias totalmente integrado ao elenco e não deve demorar a estrear.

- Lugano segue evoluindo muito bem ao que estamos submetendo de trabalho e cada vez está mais perto do nível futebolístico que queremos que ele jogue. Em uma semana mais estará muito bem, depois decidiremos se jogará ou não - explicou Bauza, que pretende escalar o uruguaio contra o Rio Claro, no dia 21.

Confira outros trechos da entrevista coletiva de Edgardo Bauza:

Está satisfeito com o tamanho do elenco?
Estamos bem, tudo conforme. Tentamos treinar um outro jogador, mas não pudemos (o lateral-direito Julio Buffarini não foi liberado pelo San Lorenzo). Não pelo São Paulo, mas pelo clube que não quis liberar o atleta. Se chega a fechar com esse zagueiro que queremos, aí sim fechamos o grupo. Kelvin está regularizado e concentrado para domingo contra o Corinthians. Estamos bem.

Qual o balanço do trabalho?
São quase 45 dias de trabalho, gostaria de ter mais tempo, mas a quantidade de partidas nos impede. Já temos uma ideia geral de jogo e agora queremos melhorar isso. Domingo enfrentaremos o atual campeão nacional, que é um time forte e com o qual poderemos medir forças.

Kelvin é apresentado no São Paulo

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Atacante foi apresentado, vestiu a camisa 30 e prometeu agarrar a chance de defender o São Paulo

Nova opção para o sistema ofensivo do Tricolor, o habilidoso e velocista Kelvin foi apresentado nesta quinta-feira (11), no Centro de Treinamento da Barra Funda. Das mãos do Diretor Executivo de Futebol do clube, Gustavo Vieira de Oliveira, o jogador emprestado pelo Porto-POR - sem custos até o final da temporada, com opção de compra ao término deste período - recebeu a camisa 30 e prometeu agarrar a oportunidade de defender o São Paulo. Antes de atender à imprensa que cobre o dia a dia da equipe são-paulina, o atleta recebeu as boas-vindas do dirigente.

"Estamos aqui para apresentar o Kelvin, nosso novo reforço. Nem tão novo, porque já treina há duas semanas. E é um momento oportuno. Ontem, atingimos o primeiro objetivo na temporada. Nossa ambição é grande e por isso confiamos no seu futebol. Seu estilo de jogo nos agrada e é importante. Um jogador de drible em espaço curto pode ajudar, o jogo de ontem (vitória sobre o César Vallejo-PER, por 1 x 0) serve para ilustrar isso, porque um jogador com estas características pode fazer a diferença. Seja bem-vindo", afirmou Vieira de Oliveira.

Após vestir a camisa tricolor pela primeira vez, o atacante festejou o acerto com o clube e enalteceu a disputa por uma vaga entre os titulares no esquema tático do técnico Edgardo Bauza. "Dei o meu máximo no Palmeiras, dentro e fora de campo. E fui feliz. Não tive tantas oportunidades por questão técnica, do treinador, mas agora farei de tudo para ser feliz no São Paulo. No Porto e no Palmeiras fui campeão. Também quero ser aqui", disse o reforço são-paulino, que emendou.

"Fico feliz pela aprovação do treinador e é um motivo a mais para ter confiança de jogar meu melhor futebol. Vou dar o meu máximo. O treinador decide quem joga. Wilder, Rogério, Michel Bastos e outros na minha posição também estão na briga, como o Centurión, e por isso vou dar o máximo. O treinador decide. Eu sempre joguei mais pela direita para cortar para o meio, mas se quiser que eu jogue pela esquerda posso fazer esse lado também", opinou.

Aos 22 anos de idade, Kelvin traz no currículo conquistas no futebol português e brasileiro, além de convocações para as seleções de base do Brasil. Revelado pelo Paraná Clube, o jogador despontou cedo e antes mesmo dos 18 anos já era considerado uma das grandes apostas da equipe paranaense, que o negociou com o Porto-POR. No clube português, viveu grandes momentos e encantou a torcida com a sua habilidade. Esta, aliás, é a principal característica do novo reforço são-paulino.

"Já joguei também na posição de meia esquerda. Sou um meia-atacante, mas não é o meu forte jogar pelo meio. Gosto mais de cair pelas pontas e buscar as jogadas com dribles ou em velocidade. O importante é jogar para a equipe e tentar ajudar sempre", finalizou Kelvin, que desde a sua chegada aprimora a forma física para poder ficar à disposição de Patón.

11 de fevereiro de 2016

Rogério decide e Tricolor passa à fase de grupos da Libertadores

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Rogério aclamado pela torcida entrou e fez o gol da vitória


O São Paulo falou durante todos os dias que antecederam a decisão que manteria a calma e tentaria construir a vantagem naturalmente no Pacaembu. Nos primeiros 20 minutos de bola rolando, no entanto, não foi isso que se pôde ver no estádio municipal paulistano. Prendendo muito a bola, o meio-campo foi incapaz de furar a defesa adversária.

Prejudicada pela falta de criatividade do ataque, a retaguarda tricolor também não conseguiu ajudar ao fazer diversas faltas bobas na entrada e na lateral da área. Sorte para os são-paulinos que os visitantes não conseguiram nem colocar a bola com qualquer perigo para Denis. O goleiro só teve um pouco de trabalho em chute direto de Hohberg, encaixado sem dificuldades.

As primeiras chances começaram a sair quando os peruanos se cansaram de tanto correr atrás da bola. Ganso, até então sumido, passou a controlar mais as ações e do seu pé surgiram as únicas chances da etapa inicial. Ele achou Michel Bastos livre, mas o meia se enrolou com a bola e perdeu a chance de bater. Ainda assim, conseguiu rolar para Thiago Mendes, mas o volante isolou a primeira chance de gol, já aos 32 minutos.

Depois, em lance de desatenção da zaga peruana, o armador descolou passe em profundidade para Calleri. O argentino partiu em velocidade entre os zagueiros e ganhou na corrida. O defensor demorou a chegar, mas o centroavante tentou girar o corpo e bater com a perna direita. Dessa forma, deu tempo para o peruano abafar o chute.

Na volta para o intervalo, o Tricolor ganhou de presente um pênalti do árbitro Cristian Ferreyra. Riojas deslocou Calleri, mas o atacante estava fora da área na hora da falta, aos cinco minutos. Michel Bastos tomou a bola para si e falou que ia bater, dexando o argentino claramente irritado. Na hora de fazer o gol, no entanto, o armador deu razão à reclamação do companheiro e carimbou a trave.

O nervosismo que já era grande só cresceu com o erro de Michel. Antes válvula de escape pelo lado esquerdo, ele passou a se descontrolar nas reclamações e levou um amarelo de tanto que contestou as decisões do uruguaio. Ao ver que o rival se perdia sem a menor necessidade, os peruanos passaram a acreditar que a vaga era possível, ficando mais com a bola e correndo riscos no ataque.

Mais aberto, o jogo melhorou bastante. Muito superior tecnicamente, o Tricolor teve espaço sem precedentes para trabalhar a bola na entrada da área. Em menos de dois minutos, os comandados de Bauza aproveitaram as mexidas do treinador para mandar duas bolas na trave. Primeiro Wesley, que entrou no lugar do vaiado Centurión, recebeu pela direita, invadiu a área e rolou para Calleri, que mandou de carrinho no travessão de Libman. Depois, Hudson recebeu a bola ajeitada pelo mesmo Wesley e carimbou o pé da trave.

A pressão foi tamanha, no entanto, que o gol enfim saiu. Sem deixar o time peruano respirar, os anfitriões chamaram a torcida para o jogo e, com um pedido dela, chegaram ao gol. Rogério, grito mais bradado durante o segundo tempo, entrou no lugar de Ganso e, após confusão na área, aproveitou sobra de bola chutando de primeira, para o fundo do gol de Libman.


Melhores Momentos:



Ficha técnica

São Paulo 1 X 0 Cesar Vallejo

Local: Pacaembu (SP)
Data: 10/02/2016
Horário: 21h45 (de Brasília)
Árbitro: Cristian Ferreyra (URU)
Assistentes: Nicolas Tarrán e Richard Trinidad (ambos do Uruguai)
Público: 32.567
Renda: R$ 1.951.355,00
Cartões amarelos: Mena e Michel Bastos (São Paulo); Riojas, Montes, Millan e Guizasola (Cesar Vallejo)
Gol: Rogério, aos 43 minutos do segundo tempo

São Paulo: Denis; Bruno, Lucão, Rodrigo Caio e Mena (Carlinhos); Hudson, Thiago Mendes, Centurión (Wesley), Ganso e Michel Bastos; Calleri. Técnico: Edgardo Bauza

Cesar Vallejo: Libman; Requena, Cardoza, Riojas e Guizasola; Ciucci, Quinteros (Vidales), Morales (Rossel), Millan e Hohberg; Montes (Chavez). Técnico: Franco Navarro

7 de fevereiro de 2016

Ingressos para São Paulo x Universidad César Vallejo

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Local: Pacaembu, quarta-feira dia 10 de fevereiro às 21h45m


Em cumprimento à lei nº 14590 publicada no Diário Oficial em 11/10/2011, a partir de 11/11/2011, serão cadastrados todos os torcedores que adquirirem ingressos para partidas de futebol. É obrigatória a apresentação de documento de identificação oficial com foto no ato da compra (nas bilheterias ou pontos de venda).

ATENÇÃO !!! GRATUIDADE:  PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS - acesso somente pelo portão 13, Cadeira Laranja. CRIANÇAS ATÉ 12 ANOS DE IDADE - Os pais e/ou responsáveis deverão retirar o ingresso exclusivo para o setor de Arquibancada Laranja - Setor Família, gratuitamente somente nas bilheterias físicas e pontos de venda. A entrada ocorrerá exclusivamente pelo portão 21 do Estádio. IDOSO - Os maiores de 60 anos, com documento de identidade, deverão retirar o ingresso exclusivo para o setor de Arquibancada Laranja - Setor Família, gratuitamente somente nas bilheterias físicas e pontos de venda. A entrada ocorrerá exclusivamente pelo portão 21 do Estádio.

MEIA-ENTRADA:
  • A venda de meia-entrada se dará nas bilheterias e nos pontos de venda, mediante apresentação de documento de identificação, nos termos da Lei.
  • Nos termos do Decreto no. 8.537/2015 a concessão do benefício da meia entrada fica assegurada até o percentual de quarenta por cento do total de ingressos, descontados os destinados ao programa de Sócio Torcedor, reservados pelo prazo de setenta e duas horas antes de cada evento. 
  • Para compra virtual o torcedor fará a compra de apenas um ingresso por CPF, com a apresentação obrigatória do documento de identificação que garante o benefício no acesso ao estádio.
  • O ingresso de 1/2 entrada só poderá ser adquirido pelo beneficiário do desconto. O ingresso é pessoal e intransferível.Abriremos exceção somente para pais ou filhos, que poderão adquirir ingressos uns para os outros, mediante a apresentação de documentos que comprovem o grau de parentesco.
  • Estudantes: É necessária para a compra e acesso ao estádio a apresentação de documento escolar original (declaração escolar do mês vigente, ou carteirinha escolar com ano letivo ou data de validade e carimbo da escola, ou boleto pago do mês vigente) e RG original ou cópia autenticada (Lei Municipal nº 11.355/1993, Decreto Municipal nº 33.468/1993 e Lei Municipal nº 13.715/2004). 
  • Aposentado do INSS: É necessário a apresentação de holerite ou cartão do benefício e RG original ou cópia autenticada. (Lei Municipal nº 12.325/1997)
  • Idosos (com idade igual ou superior a 60 anos): apresentando RG  original ou cópia autenticada, paga meia entrada. (Lei Federal 10.741/2003 - Estatuto do Idoso)
  • Professores da rede pública municipal e estadual de ensino: pagam meia mediante a apresentação de RG e a carteira funcional emitida pela Secretaria de Educação.
  • Diretores, coordenadores pedagógicos, supervisores e titulares de cargos do quadro de apoio das escolas das redes públicas estadual e municipais de ensino (Lei Estadual nº 15.298/2014): pagam meia mediante a apresentação de RG e a carteira funcional emitida pela Secretaria de Educação.
  • Jovens de baixa renda:  jovens de 15 a 29 anos inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CADÚNICO), cuja renda mensal seja de até 02 (dois) salários mínimos. Para a compra, retirada e acesso ao estádio, é obrigatório apresentar a Carteirinha do CADÚNICO (Bolsa Família) e o Documento de Identidade original (RG) ou cópia autenticada (Lei Federal 12.933/2013) 
PROPRIETÁRIOS DE CADEIRAS CATIVAS:
O Proprietário de Cadeira Cativa que apresentar seu cartão de direito de uso, regularmente em dia, na Bilheteria 1 do Estádio Cícero Pompeu de Toledo, poderá comprar de uma cota reservada ingressos para a Cadeira Manga no valor de R$ 120,00 durante os dias 07, 08 e 09/02/2016 das 10 às 17 horas.

FORMAS DE PAGAMENTO

Para compras efetuadas na internet, o pagamento poderá ser efetuado através de cartão de crédito ou débito.
Nas bilheterias e pontos de venda, o pagamento poderá ser efetuado em dinheiro ou cartão de débito.


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Tu És o Primeiro a partir de 18h de 01/02/2016;
Tu És Grande a partir de 21h45 de 01/02/2016;
Tu És Forte a partir de 9h45 de 02/02/2016;
Clube da Fé a partir de 21h45 de 02/02/2016;
São Paulo Brasil a partir de 21h45 de 02/02/2016;
Mais Querido a partir de 21h45 de 02/02/2016;
Vamos São Paulo a partir de 9h45 de 03/02/2016;
Sou Tricolor a partir de 21h45 de 03/02/2016;


INGRESSOS COMUNS

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  • VENDAS
TOTALACESSO.COM
Venda de ingressos online a todos torcedores a partir das 22h do dia 04/02/2016.

BILHETERIAS DO PACAEMBU
A partir de 07/02/2016, das 11h às 17h.
No dia da partida, das 10h às 17h45
Torcida Visitante - Bilheteria Portão 22 Pacaembu
Somente no dia da partida, das 14h às 17h45 
  • DEMAIS PONTOS DE VENDA
Estádio do Morumbi
Praça Roberto Gomes Pedrosa, 01 - Bilheteria 03 - São Paulo.

Ginásio do Ibirapuera
Rua Manuel da Nóbrega, 1361 - São Paulo.

Estádio Anacleto Campanella
Rua Walter Tomé, 64 - São Caetano.


Horário de funcionamento.
De 07/02/2016 a 09/02/2016 - 11h às 17h.

Não abrem no dia do jogo.

Com dois gols de Calleri São Paulo goleia o Água Santa

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O atacante argentino abriu caminho para a vitória e mostrou toda sua capacidade de fazer gols na partida realizada neste sábado, no Pacaembu

O São Paulo demorou a engrenar, mas contou com o faro de gol de Calleri e a entrada dos titulares para descomplicar o jogo e disparar 4 a 0 sobre o Água Santa, neste sábado de Carnaval, no estádio do Pacaembu, pela segunda rodada do Campeonato Paulista. O triunfo, primeiro da equipe na competição, foi construído com dois tentos do centroavante argentino, cada vez mais nas graças da torcida, um de Thiago Mendes e outro de Michel Bastos, ambos em belos chutes da entrada da área.

Além de ser a primeira vez que a equipe ganha três pontos no torneio, esse foi também o triunfo de número 1 de Edgardo Bauza em jogos oficiais pelo clube. O argentino, por sinal, teve boa participação ao notar as dificuldades do time sem armador e lançar a campo Thiago Mendes, Ganso e Michel Bastos, que resolveram o duelo no segundo tempo. Calleri, porém, foi o grande facilitador, anotando mais dois e chegando a três gols pelo Tricolor em apenas duas partidas pelo time.

O próximo compromisso dos comandados de Edgardo Bauza será pela pré-Libertadores, na quarta, no mesmo Pacaembu, contra o Universidad César Vallejo, do Peru. Como empatou o primeiro duelo por 1 a 1, a equipe pode até ficar no 0 a 0 que assegura sua vaga na próxima fase do torneio.

Pelo Paulista, os são-paulinos vão encarar o clássico contra o Corinthians, no domingo, dia 14, no estádio de Itaquera, o primeiro de Bauza. Enquanto isso, o Água Santa continua sua jornada na elite estadual contra o XV de Piracicaba, na quinta-feira, na casa do adversário.

O jogo – O começo do Tricolor, como era de se esperar, foi baseado em Wesley conduzindo a bola da defesa ao ataque e abrindo ou para Wilder, na direita, ou para Rogério na esquerda, com os centroavantes Kieza e Calleri enfiados na área para aproveitar os cruzamentos. A falta de alternativas de armação, no entanto, tornou o lance um pouco previsível no começo, principalmente com a dificuldade dos pontas em vencer a marcação dos laterais.

Aos 21 minutos, em sua primeira esticada para o ataque, o Água Santa teve a melhor chance até o momento. Após boa subida pela direita de Francisco Alex, Everaldo deixou passar o toque do companheiro e Sergio Manoel saiu cara a cara com Denis. O meia adiantou a bola um pouco além do necessário e, na hora de tirar do goleiro, não conseguiu, vendo o são-paulino fazer bela defesa.

Dependendo muito da individualidade no ataque, o Tricolor viu o time de Diadema chegar mais uma vez com perigo cinco minutos depois. Depois de corte da defesa em levantamento na área feito por Caramelo, Everaldo puxou contra-ataque, tocou para Francisco Alex e o meia bateu de perna esquerda, pelo lado direito, buscando o canto oposto de Denis. A bola, no entanto, saiu por pouco.

Mais técnico em seu ataque, porém, o Tricolor conseguiu vencer a zaga rival mesmo sem um grande futebol. Primeiro, Rogério encarou a defesa e chutou com perigo, exigindo boa defesa de Roberto. Depois, aos 32, saiu o gol. O Tricolor movimentou bem a bola pelo lado direito, de pé em pé, até que Wilder cruzou na segunda trave, encontrando a cabeça de Calleri. O argentino empurrou para dentro, no contrapé do goleiro, marcando mais um com a camisa tricolor.

Com a vantagem, os são-paulinos melhoraram e passaram a ficar mais com a bola, naturalmente correndo menos riscos. Assustado, mesmo com a boa presença de sua torcida no Pacaembu, o time visitante procurou se retrair e segurar a desvantagem mínima até o intervalo.

Na etapa final, o clube da Grande São Paulo retornou com Tchô, ex-Galo, organizando o jogo no meio-campo e Bruninho aberto pela direita, deixando de apenas contra-atacar para também propor o jogo. Apesar de dar mais espaço aos atacantes tricolores, o Água Santa conseguiu se impor com as mexidas e ameaçou o gol de Denis em chute de André Rocha que o arqueiro espalmou. No rebote, Rodrigo Caio evitou o gol de Everaldo.

Esperto, Bauza percebeu o buraco no seu meio-campo e colocou Michel Bastos, Ganso e Thiago Mendes para ganhar o setor. Com mais posse de bola, o Tricolor não tardou a dominar o jogo. Logo que conseguiu, já veio o segundo gol. Calleri, agora sozinho como centroavante, circulou pela área, abriu para Caramelo e correu para marcado pênalti. O lateral levantou na medida e o argentino, novamente de cabeça, fez o 2 a 0.

O segundo foi a senha para a tranquilidade tricolor fazer fluir com facilidade as jogadas. Cinco minutos depois, Caramelo novamente foi bem pelo lado direito, tabelando com Wesley e chegando à entrada da área. O lateral cruzou errado, mas a zaga rebateu e a bola ficou limpa para Thiago Mendes encher o pé e mandar sem chances para Roberto.

Já jogando praticamente sozinho no gramado do Pacaembu, o Tricolor aproveitou-se do cansaço do adversário para dar espetáculo a quem deixou os blocos de rua e foi ao estádio municipal. No lance mais bonito, Michel recebeu de Calleri e disparou belo chute cruzado, sem chances para Roberto, fechando a goleada.


Melhores Momentos:



FICHA TÉCNICA

SÃO PAULO 4 X 0 ÁGUA SANTA

Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 6 de fevereiro de 2016, sábado
Horário: 17 horas (de Brasília)
Árbitro: Vinicius Furlan (SP)
Assistentes: Daniel Paulo Ziolli e Risser Jarussi Corrêa (ambos de SP)
Cartões amarelos: Russo, Eli Sabiá (Água Santa)
Gols:
SÃO PAULO: Calleri, aos 32 minutos do primeiro tempo e aos 27 minutos do segundo tempo, Thiago Mendes, aos 32 minutos do segundo tempo, e Michel Bastos, aos 45 minutos do segundo tempo

SÃO PAULO: Denis; Caramelo, Rodrigo Caio, Lucão e Carlinhos; Hudson, Wesley, Wilder (Thiago Mendes) e Rogério (Michel Bastos); Kieza (Ganso) e Calleri
Técnico: Edgardo Bauza

ÁGUA SANTA: Roberto; Jonathan (Pedro), Cléber, Eli Sabiá e Tarracha; André Rocha, Sérgio Manoel, Russo (Bruninho), Éder Loko (Tchô) e Francisco Alex; Everaldo
Técnico: Márcio Ribeiro









4 de fevereiro de 2016

São Paulo joga bem mas sofre com azar e falha nas finalizações

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O Tricolor empatou no jogo de ida em Trujillo (Peru)

O São Paulo jogou mais bola e mostrou ser bastante superior tecnicamente ao Universidad César Vallejo, mas erros dos juízes, falhas de finalização e um chute de rara felicidade de Hohberg impediram que o Tricolor encaminhasse já no Peru sua classificação na pré-Libertadores. Atuando em Trujillo, no Peru, os são-paulinos contaram com um belo gol de Calleri e empataram por 1 a 1 no estádio Mansiche.

Com o resultado, o Tricolor pode até empatar sem gols no duelo da volta, dia 10, às 21h45(de Brasília), no estádio do Pacaembu, que terá assegurada a sua vaga na fase de grupos. Novo empate por 1 a 1 leva a decisão para os pênaltis, enquanto empates por dois gols ou mais favorecem os peruanos. Caso haja um ganhador, ele será o dono da classificação.

A chave que espera ou César Vallejo ou São Paulo é a de número 1, que conta com os argentinos do River Plate, atuais campeões do torneio, o The Strongest, da Bolívia, e o Trujillanos, da Venezuela. A estreia seria contra os bolivianos, no dia 17.

O Jogo – Nos minutos iniciais, parecia que os brasileiros facilmente construiriam uma goleada. Ela até ameaçou sair do papel, mas o juiz Roddy Zambrano não viu a cabeçada de Alan Kardec, aproveitando bom cruzamento de Bruno, cruzar a linha do gol após bater no travessão. Os tricolores chegaram a comemorar, mas nem árbitro nem bandeirinha viram a bola quicar pelo menos um palmo dentro da meta.

A facilidade era tanta que os são-paulinos deixaram de lado o receio de atacar e mantiveram-se na frente, envolvendo os peruanos com bom toque de bola e participações de Paulo Henrique Ganso e Michel Bastos. Na hora de concluir, porém, Ganso não teve a calma demonstrada nos passes. Livre na área, recebendo passe firme de Mena, dominou e tocou por cima de Libman, mas carimbou o travessão.

Na primeira bola em que foi ameaçado, no entanto, o Tricolor teve de buscar a bola no fundo da rede. Hohberg recebeu pelo lado esquerdo, na intermediária, após boa troca de passes entre os peruanos. Talvez empolgado por enfim conseguir chegar próximo ao gol de Denis, o armador resolveu arriscar de longe e acabou acertando o ângulo esquerdo de Denis, que não conseguiu alcançar.

O gol foi ruim para a confiança dos visitantes, que mostraram mais afobação na hora de trabalhar as jogadas ofensivas. Discretamente, o César Vallejo passou a ganhar mais campo e, até o intervalo, esteve mais perto de fazer o segundo do que de sofrer o empate. Enquanto Michel Bastos e Thiago Mendes isolaram as chances tricolores, Chávez deu belo drible em Rodrigo Caio e chutou rente à trave direita de Denis.

Após o papo com Edgardo Bauza, os são-paulinos voltaram com grande ímpeto para empatar. Hudson e Thiago Mendes se mandaram ao ataque e foram os protagonistas dos melhores lances, principalmente arremates de média distância. O goleiro Libman, presença constante na seleção peruana, mostrou segurança nas ocasiões, sempre espalmando para o lado.

Foi aí que o comandante resolveu lançar mão do seu grande desejo para a temporada. Jonathan Calleri, contratado exatamente para jogar a Libertadores, entrou no lugar de Alan Kardec e logo deu seu cartão de visistas. Em disputa dentro da área, trombou no zagueiro e levou um cartão amarelo. No lance seguinte, recebeu lançamento longo, protegeu e, com muita categoria, encobriu o goleiro Libman, mal posicionado.

A facilidade que os brasileiros tinham para jogar e a enorme diferença técnica deixavam claro que a vitória era possível, mas as finalizações não ajudaram. Bauza ainda tentou com Carlinhos no lugar de Centurión e jogou diversas bolas na área. Nos acréscimos, Breno e Michel Bastos estiveram perto de fazer o segundo. Na primeira, Rodrigo Caio atrapalhou. Na segunda, Chávez salvou em cima da linha e assegurou o empate.


Melhores Momentos:




FICHA TÉCNICA

UNIVERSIDAD CÉSAR VALLEJO 1 X 1 SÃO PAULO

Local: estádio Mansiche, em Trujillo (Peru)
Data: 3 de fevereiro de 2016, quarta-feira
Horário: 21h45 (de Brasília)
Árbitro: Roddy Zambrano (Fifa – Equador)
Assistentes: Luis Vera e Juan Macias (ambos do Equador)
Cartões amarelos: Riojas, Millan e Morales (UCV); Calleri (São Paulo)
Gols:
CÉSAR VALLEJO: Hohberg, aos 19 minutos do primeiro tempo
SÃO PAULO: Calleri, aos 21 minutos segundo tempo

U. CÉSAR VALLEJO: Libman; Requena, Cardoza, Riojas e Guizasola; Ciucci, Quinteros (Morales), Montes (Quinteros), Millan e Hohberg; Chavez
Técnico: Franco Navarro


SÃO PAULO: Denis; Bruno, Rodrigo Caio, Breno e Mena; Hudson, Thiago Mendes (Wesley), Michel Bastos, Ganso e Centurión (Carlinhos); Alan Kardec (Calleri)
Técnico: Edgardo Bauza