27 de dezembro de 2016

Mercado da bola

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Um resumo de tudo o que agita os bastidores do São Paulo FC.

Caros amigos, passado o natal e aguardando a virada do ano para 2017, arrumei um tempo para falar sobre o mercado da bola, tudo o que movimenta o São Paulo Futebol Clube.

CONTRATAÇÃO

Cícero deve ser o 4º reforço do São Paulo para 2017, o meia / volante, foi pedido por Rogério Ceni devido a sua versatilidade e por chegar bem ao ataque. As notícias são que o São Paulo pagará R$ 250 mil de salários ao atleta e o Fluminense pagará o restante. Wellington que era pretendido pelos cariocas, ao que parece, não será incluído no negócio.

Ceni vem montando seu time de forma a ter atletas que façam gols, tenham bom toque de bola e que tenham perfil ofensivo. Cícero deverá se juntar a Sidão, Wellington Nem e Neílton.

DISPENSAS

Já estão acertadas as saídas de Kelvin, Ytalo, Léo e Carlinhos, que não farão parte do elenco para 2017. A estes se juntou Michel Bastos, que rescindiu o contrato com o São Paulo amigavelmente. O atleta está livre para assinar com qualquer clube.

Jean Carlos deve sair também, já está tudo alinhado com o Goiás que pagará ao São Paulo a mesma quantia que o tricolor pagou ao São Bernardo.

Mena dificilmente continuará no tricolor, uma vez que o Cruzeiro não abre mão de receber algum valor para liberar o lateral, e o Inter já aparece como interessado no lateral.

João Schmidt também deve sair no meio do ano, o volante recusou a proposta de renovação e deverá ir para o Atalanta.

OPÇÕES

Com poucas opções para a posição de volante, Rogério Ceni começa a buscar opções dentro do elenco. Lucão que já atuou como primeiro volante sob o comando de Osório será observado, Ceni inclusive vetou a saída do atleta por empréstimo para o Vitória.

Breno que aprimora a forma física, após passar por cirurgia, é outra opção para atuar também como primeiro volante.

ESPECULAÇÕES

No plano das especulações, surgiu nestes dias o nome de Bruno Henrique, que segundo o jornal italiano Gazzetta Dello Sport, foi sondado pelo São Paulo. O atleta do Palermo (ITA) pode receber uma proposta do São Paulo nos próximos dias. Bruno Henrique tem 27 anos, 1,80 de altura e atua principalmente de primeiro volante. Atenderia as pretensões de Rogério Ceni para o setor.

Outros nomes especulados nos últimos dias para a posição foram Junior Urso, Felipe Melo e Jucilei mas nenhum se confirmou.

Outra posição carente desde a saída de Paulo Henrique Ganso é o meio de campo.  Ricardo Goulart do Guangzhou Evergrande da China foi especulado, mas seu passe custa certa de R$ 102 milhões, o que obviamente inviabiliza qualquer negociação.

Nenê hoje no Vasco já manifestou interesse em mudar para São Paulo por motivos familiares, e há o interesse do São Paulo no meia, mas o que trava a negociação é o fato de que o Vasco não abre mão da multa contratual.

Hoje aliás surgiu uma notícia, ainda não confirmada de que o São Paulo estaria interessado em Douglas, meia do Grêmio de 34 anos que foi muito bem em 2016. Rogério Ceni pediu a contratação de Douglas para comandar o meio-campo, mas a negociação só para não contrariar é complicada.

Enfim a busca pelo camisa 9 segue, o nome da vez continua sendo Colmán que custa cerca de R$ 3,8 milhões. O impasse na negociação surgiu na forma de pagamento.   Sem dinheiro em caixa, o São Paulo propôs pagar 50% do valor à vista e os 50% restante parcelado. O time paraguaio Nacional recusou esta oferta. Mas com o reforço de caixa vindo da venda de Oscar para a China, cerca de 5 milhões, a diretoria deve retomar a negociação.

A BASE

O que temos de certo mesmo é que a base deve ser observada e mais aproveitada. A solução para a lateral esquerda vem do time sub-20, o jovem Junior, que está sendo contratado junto ao Grêmio por 500 mil. O atleta foi observado e agradou ao técnico Rogério Ceni. Ele foi titular durante toda a temporada na equipe de André Jardine. Participando das conquistas da Libertadores, da Copa Ouro, da Copa do Brasil, do Paulistão e da Copa RS.

Outro que será contratado em definitivo é o meia Shaylon, que hoje pertence a Chapecoense. O jogador, de 19 anos, está emprestado até o dia 31 de janeiro de 2017 e é uma das estrelas das categorias de base. Para contar com o jogador por mais três anos e adquirir 50% dos direitos do armador, o Tricolor deve desembolsar R$ 500 mil. A Chapecoense pode também envolver outros jogadores na negociação. Vagner Mancini, técnico da Chapecoense, mostrou interesse em contar com o meia Daniel.

Aliás esta geração já é considerada a mais promissora da base do São Paulo. Já está certo que os garotos do sub-20 que estouraram a idade serão todos promovidos ao profissional. Os garotos Foguete, Tormena, Kal, Araruna, Gabriel além do já citado Júnior, participarão da pré temporada e serão observados por Rogério Ceni.

Após este primeiro mês eles terão seu futuro definido, saberemos aqueles que serão aproveitados e os que serão emprestados.

Enfim pode vir também da base a solução para o meio de campo, O talentoso meia Lucas Fernandes está em etapa final de recuperação e deverá estar a disposição no início de 2017.


Saudações Tricolores e um Feliz 2017 a todos!!!


Pesquisa mostra São Paulo como 3ª maior torcida do país.

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Somos mais de15 milhões de São Paulinos em todo Brasil

Uma pesquisa inédita em território nacional mostrou, neste fim de ano, novos números sobre a popularidade dos times do Brasil. O Flamengo aparece mais uma vez como o mais popular, levando a melhor em três regiões: nordeste, norte e centro-oeste. No sudeste, no entanto, o Corinthians sai na frente. Os números foram feitos pela ''Paraná Pesquisas'', com a participação de 10.500 brasileiros de 22 estados, além do Distrito Federal. Os dados foram publicados pelo colunista Lauro Jardim do jornal ''O Globo''.

Os números coletados mostram também que, na região sul, o Flamengo é o quatro com maior torcida. Os cariocas ficam atrás de Grêmio, Internacional e também do Corinthians. Em um âmbito geral, o Flamengo segue aparecendo com maior torcida, seguido por Timão e do São Paulo. Segundo o ''O Globo'' um que chamou atenção é o percentual de torcedores que declararam não torcer ou simpatizar por time algum: 19,5%.

Veja a relação:

Flamengo (16,2%)

Corinthians (13,7%)

São Paulo (7,4%)

Palmeiras (5,8%)

Vasco (4,6%)

Cruzeiro (4%)

Grêmio (3,5%)

Santos (3,1%)

Atlético Mineiro (2,8%)

Internacional (2,7%)

Bahia (2%)

Botafogo (1,7%)

Fluminense (1,6%)

Sport (1,3%)

Ceará (1,1%)

Atlético Paranaense (0,8%)

Fortaleza (0,8%)

Vitória (0,8%)

Coritiba (0,7%)

Santa Cruz (0,7%)

Outros times citados (5,1%)

22 de dezembro de 2016

São Paulo acerta com Neilton para 2017

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São Paulo define contratação do atacante, destaque do Botafogo em 2016, que chega em troca envolvendo Hudson

Cobiçado por muitos clubes e um dos principais nomes do futebol brasileiro na temporada, o atacante Neilton é o mais novo reforço do São Paulo. Destaque do Botafogo e um dos trunfos da equipe carioca na campanha que garantiu uma vaga na próxima edição da Copa Libertadores da América, o jogador chega ao Tricolor por empréstimo até o final de 2017.

Para reforçar a equipe e dar ainda mais opções para o técnico Rogério Ceni, o São Paulo acertou com o Cruzeiro, dono dos direitos federativos e econômicos do atleta, uma troca envolvendo o novo atacante tricolor e o volante Hudson, que seguirá para Belo Horizonte para defender o clube mineiro na próxima temporada. Ao final deste período, os clubes têm opção de compra.

Neilton será apresentado e vestirá a camisa são-paulina pela primeira vez no início de janeiro.

CARREIRA

O atacante começou a despontar no cenário nacional ainda nas categorias de base do Santos, clube pelo qual foi revelado. Muitas vezes comparado a Neymar por seu estilo de jogo, Neilton brilhou especialmente na edição de 2013 da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Na semifinal, contra o Palmeiras, marcou os três gols da vitória por 3 a 2 e na decisão contra o Goiás fez um no triunfo por 3 a 1, garantindo a conquista do clube praiano após 19 anos.

Promovido para o time principal, Neilton teve algumas oportunidades e aproveitou, mas sem acordo de renovação, deixou o Santos após cinco anos e seguiu para o Cruzeiro no meio de 2014. Em sua primeira temporada pelo clube mineiro conquistou seu título mais importante da carreira: o Campeonato Brasileiro.

No ano seguinte acabou não tendo a sequência de jogos que gostaria e acabou emprestado para o Botafogo. Rapidamente se adaptou ao clube e foi uma peça importante na conquista do título do Campeonato Brasileiro da Série B e consequentemente o acesso para a primeira divisão nacional.

Mesmo com outras propostas, optou por seguir no Glorioso e teve em 2016 um ano ainda mais especial. Se consolidou como um dos principais nomes do Botafogo na temporada, conquistou ainda mais o carinho e a idolatria da torcida e ajudou o clube carioca a conquistar uma vaga na Copa Libertadores da América de 2017. Ao todo, Neilton fez 72 partidas pelo clube carioca, marcando 18 gols.

NEILTON

Nome completo: Neilton Meira Mestzk
Local de nascimento: Nanuque-MG
Data de nascimento: 17/02/1994 (22 anos)
Posição: atacante
Altura: 1m66
Peso: 61kg

Clubes: Santos (2008-14), Cruzeiro (14-15), Botafogo (15-16) e São Paulo (desde 2017)

Títulos: Campeonato Paulista Sub-15 (2009), Campeonato Paulista Sub-17 (2010), Campeonato Paulista Sub-20 (2012), Copa São Paulo de Futebol Júnior (2013), Copa do Brasil Sub-20 (2013), Campeonato Brasileiro (2014) e Campeonato Brasileiro Série B (2015)

13 de dezembro de 2016

Nacional aprova oferta, e Colmán pode decidir ida ao São Paulo

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Diretor e provável futuro presidente do clube paraguaio diz ao LANCE! que proposta do Tricolor atende aos interesses do Nacional (PAR). Jogador será consultado sobre venda

O Nacional (PAR) já tem em mãos uma proposta do São Paulo pelo atacante Christian Colmán. Os valores não foram revelados, mas está dentro do que os paraguaios esperavam para liberar o atleta. Foi isso o que disse Guido Ciotti, diretor de futebol e futuro presidente do clube, em entrevista ao LANCE!. O dirigente ressaltou, no entanto, que há outros fatores que ainda impedem o acerto.

- Recebemos hoje uma oferta oficial do São Paulo. Está mais ou menos dentro do que já tínhamos definido como valor, foi boa. Mas temos um outro clube interessado no Colmán, e ele também precisa decidir onde quer jogar. Vamos nos reunir com a diretoria, com ele e depois decidimos - Ciotti, ao LANCE!.

O Nacional é dono dos direitos federativos e de 50% dos direitos econômicos do jogador. Os outros 50% estão divididos entre empresários, mas registrados em nome do 3 de Febrero, modesto clube paraguaio que revelou Colmán. Por isso, Ciotti afirmou que é preciso fazer uma composição que agrade a todos.

O clube paraguaio, que está em sétimo no campeonato local que acaba no próximo fim de semana, terá eleição para presidente nos próximos dias e Ciotti deve assumir o posto. Se tudo der certo, uma de suas primeiras medidas será aprovar a venda de Colmlán, principal destaque do time.


Agora, o jogador de 22 anos poderá decidir seu futuro. Em entrevista ao LANCE! publicada na última segunda-feira, o jogador disse que seria muito bom jogar no Brasil e no São Paulo. Este ano, ele disputou 31 jogos e marcou dez gols. Foi encontrado pelo departamento de scout do São Paulo, e aprovado por Rogério Ceni. O técnico gostaria de um centroavante de área. Colmán joga nessa função e tem 1,85m de altura, outro requisito solitado por Ceni, que considera o time atual baixo.

- Vamos analisar todas as condições e até sexta-feira no máximo devemos ter a resposta. Estamos honrados que um clube da grandeza do São Paulo tenha procurado um jogador nosso. Nossa preferência é sempre que o jogador continue aqui na América do Sul - afirmou Ciotti, com discurso para deixar os são-paulinos otimistas.


Veja gols de Christian Colmán, atacante paraguaio que está na mira do São Paulo:

11 de dezembro de 2016

São Paulo despede do campeonato com goleada pra cima do Santa Cruz

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São Paulo jogou com camisa preta e escudo da Chapecoense no lado direito.

Vestido de preto e ostentando o escudo da Chapecoense, o São Paulo homenageou com goleada as 71 vítimas do acidente aéreo envolvendo a delegação do clube catarinense. Na tarde deste domingo, o Tricolor derrotou o já rebaixado e inofensivo Santa Cruz por 5 a 0, no Pacaembu, pela 38ª e última rodada do Campeonato Brasileiro.

Na negra camisa são-paulina, nada das logomarcas dos patrocinadores. Apenas os escudos da Chapecoense e do próprio Tricolor, além da hashtag ForçaChape. O Santa Cruz, que não contou com os atacantes Grafite e Keno, também homenagearam a agremiação catarinense com a camisa verde.

Vestidos assim, os jogadores do clube do Morumbi se despediram da atual temporada, da qual levam pouca coisa de positivo. Apenas uma vaga na pouco vista Copa Sul-Americana.

Com o resultado, o São Paulo encerra sua participação na edição 2016 do Campeonato Brasileiro no 10º lugar, com 52 pontos. Andres Chavez, duas vezes, David Neres, Gilberto e Luiz Araújo fizeram os gols da vitória. Este foi o último jogo com o auxiliar Pintado no comando.

Agora é o ídolo Rogério Ceni quem estará à frente do Tricolor. Os trabalhos em campo iniciarão no começo de janeiro, nos Estados Unidos, com a disputa da Copa Flórida, entre os dias 7 e 21. Fora das quatro linhas, o ex-goleiro já participa com a diretoria do planejamento para 2017, auxiliando, inclusive, em contratações.


O jogo 

Diante de quase 18 mil pessoas, o São Paulo precisou só de um minuto para fazer sua torcida comemorar. Após ótima jogada pela esquerda de Buffarini e Cueva, Andres Chavez recebeu e cruzou rasteiro. David Neres veio de trás e, livre de marcação, finalizou com força para abrir o placar no Pacaembu.

Estava fácil de o Tricolor chegar na área pernambucana. Aos quatro minutos, após rápido contra-ataque, David Neres rolou para a passagem de Gilberto, que bateu de pé direito. A bola parou na rede pelo lado de fora. Aos 17, Buffarini avançou pela esquerda e cruzou para Neres, que, de primeira, chutou com perigo, mas por cima do gol. Logo em seguida, o Santa Cruz chegou pela primeira vez com perigo. Arthur avançou com liberdade pela direita e cruzou rasteiro para Bruno Moraes, que, nas costas de Maicon, bateu para fora, na saída de Denis.

Os pernambucanos, então, foram castigados pelo gol perdido. Aos 29, Gilberto, que já vinha fazendo boa partida, arriscou da intermediária após passe de Maicon. O chute saiu forte, com efeito e só foi parar no fundo da rede, no canto direito do goleiro Miller. Foi o segundo tento em jogos consecutivos do centroavante.

No último minuto do primeiro tempo, o lance mais polêmico da partida. Cueva recebeu de Gilberto e invadiu a área. Após choque com Derley, o peruano caiu, mas o juiz Paulo Vollkopf entendeu como simulação e expulsou o jogador, que já tinha cartão amarelo por reclamação, gerando muitas reclamações dos jogadores do São Paulo.

O segundo tempo começou em ritmo bem mais lento. Mesmo com um a mais em campo, o Santa Cruz continuou sem agressividade. Só aos sete minutos João Victor testou Denis de longe, mas o goleiro espalmou. Em seguida, Buffarini perdeu o controle da bola desperdiçou boa jogada de Neres.

O Tricolor percebeu a fragilidade da equipe de Recife e foi pra cima apesar da desvantagem numérica. E o risco deu certo. Aos 12, Chavez recebeu de João Schmidt na esquerda, dividiu com a zaga, ganhou e sai na cara de Miller. Com um toque de classe, o  argentino encobriu o goleiro e fez o terceiro do São Paulo.

A inofensividade do Santa Cruz era tamanha que o Tricolor continuou dominando as ações. Os comandados do técnico interino Pintado só não fizeram o quarto gol antes porque perderam chances incríveis, com Gilberto e David Neres. Mas Chavez, em seguida, compensaria com seu poder de finalização.

Aos 27, Luiz Araújo, que havia acabado de entrar, pegou rebote de chute de Chavez e rolou para o argentino, que dominou e mandou a bomba no ângulo de direito de Miller, anotando seu segundo gol na tarde, o quarto do Tricolor. O quinto não demorou para acontecer. Aos 36, Luiz Araújo recebeu no meio-campo, passou por dois zagueiros e bateu forte no canto esquerdo, sem chances para o arqueiro do Santa.

Ao final do confronto, a torcida são-paulina comemorou a goleada aos gritos de “Vamos, vamos, Chape”.


MELHORES MOMENTOS:



FICHA TÉCNICA

SÃO PAULO 5 X 0 SANTA CRUZ

Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 11 de dezembro de 2016, domingo
Horário: 17 horas (de Brasília)
Árbitro: Paulo Schleich Vollkopf (MS)
Assistentes: Cícero Alessandro de Souza (MS) e Daiane Caroline Muniz dos Santos (MS)
Público:  17.798 pessoas (16.553 pagantes)
Renda: R$ 354.439,00
Cartões Amarelos: Cueva e Andres Chavez (São Paulo); Derley (Santa Cruz)
Cartões Vermelhos: Cueva (São Paulo)

GOLS:

SÃO PAULO: David Neres, no 1º minuto do primeiro tempo; Gilberto, aos 29 minutos do primeiro tempo; Andres Chavez, aos 12 minutos do segundo tempo, e aos 27 do segundo tempo; Luiz Araújo, aos 36 minutos do segundo tempo

SÃO PAULO: Denis (Léo); Bruno, Maicon, Rodrigo Caio e Buffarini; João Schmidt, Thiago Mendes e Cueva; David Neres, Gilberto (Luiz Araújo) e Andres Chavez (Wellington)
Técnico: Pintado

SANTA CRUZ: Miller; Vítor, Walter Guimarães, Luan Peres e Roberto; Derley, Léo Moura e Renatinho (Léo Cotia); Arthur, Bruno Moraes e Marcílio (João Victor)
Técnico: Adriano Teixeira

Sub-20 supera o Capivariano e vence o Campeonato Paulista

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Com gols de Militão, Auro e Gabriel Rodrigues (2), Tricolor levanta a quarta taça no ano na categoria júnior

E pela segunda vez na semana o gesto foi repetido pelo capitão Lucas Kal. Diante do Capivariano, o Tricolor sagrou-se campeão Paulista Sub-20 de 2016 e levantou a taça no interior de São Paulo ao vencer o rival por 4 a 2, gols de Militão, Auro e Gabriel Rodrigues (2). Essa foi a quarta conquista no ano, antes tendo vencido a Libertadores, Copa Ouro, e na última quinta-feira (8), a Copa do Brasil, pelo segundo ano consecutivo, de forma invicta.

O primeiro jogo aconteceu no dia 27 de novembro, em Cotia, e o Tricolor venceu por 4 a 0, com gols de Pedro (2), Shaylon e Caíque. Em Capivari, o Tricolor entrou em campo com a vantagem de poder perder por até 3 gols de diferença. André Jardine não pôde contar com Artur, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. O comandante também optou por iniciar a partida com Gabriel Rodrigues no lugar de Pedro Bortoluzo, com isso, a escalação inicial foi: Perri, Foguete, Tormena, Kal e Junior; Militão, Araruna, Shaylon, Auro, Gabriel Rodrigues e Caíque.

O Capivariano, precisando da vitória, buscou o ataque desde o início, mas a defesa são-paulina se comportava muito bem, sem deixar a bola chegar em Perri com perigo. Shaylon e Caíque chegaram as duas vezes na área com boas chances. Aos 14 minutos, Perri fez grande defesa cara a cara com o atacante do Capivariano. Aos 25 minutos, Araruna foi derrubado na entrada da área e o juiz marcou a falta. Shaylon cobrou na área, na cabeça de Militão, que abriu o placar. 1 a 0. Ainda no primeiro tempo, o Capivariano chegou ao empate aos 42 minutos.

No segundo tempo, logo aos três minutos, o Capivariano virou a partida. Um minuto depois, o camisa 7 do time do interior derrubou Araruna pela segunda vez, sendo expulso. Aos 7 minutos, após grande rotação de bola entre Auro, Gabriel Rodrigues e Shaylon, a bola chegou em Caíque na área, e o goleiro o derrubou. Pênalti! Auro cobrou e deixou tudo igual. Na comemoração, tirou a camisa para homenagear o amigo Caramelo, falecido na queda do avião da Chapecoense, com uma camiseta com a foto do jogador que pertencia ao São Paulo.

Aos 14 minutos, Pedro entrou no lugar de Shaylon, ficando em campo todos os jogadores da geração 96 que estavam relacionados. Pedro entrou com vontade de deixar o seu, e arriscou três chutes, mas sem pegar bem na bola. Aos 21 minutos, Matheus Lu entrou no lugar de Caíque. Aos 28 minutos, Geovane entrou no lugar de Militão. Aos 29, Gabriel sobrou na área sozinho e virou para o Tricolor, 3 a 2, sob os gritos de “é campeão” da torcida são-paulina presente. Júnior ainda perdeu um pênalti nos instantes finais, mas Gabriel deixou seu segundo, coroando o título Tricolor com 4 a 2 no interior paulista.

Este é o sexto título Estadual do São Paulo, que havia vencido anteriormente em 1987, 1995, 1999, 2000, 2011. A conquista marca também o final do ciclo vitorioso na base da categoria 1996, composta por Foguete, Kal, Tormena, Araruna, Júnior, Gabriel Rodrigues, Pedro Bortoluzo, Auro, Artur e Banguelê. De 2012 até agora, a geração 96 conquistou nove títulos: Future Cup (etapa do Brasil), Weifang Cup e Copa do Brasil Sub-17 (em 2013), além dos seis títulos mais recentes do Sub-20: Copa do Brasil (por duas vezes, 2015 e 2016), Copa Ouro, Copa RS, Copa Libertadores da América e agora o Campeonato Paulista.

9 de dezembro de 2016

Tricolor é bicampeão da Copa do Brasil Sub-20

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Ao empatar com o Bahia em Salvador, São Paulo leva a taça e alcança conquista inédita

Cotia vai receber mais uma taça nesta temporada! Ao empatar em 2 a 2 com o Bahia na noite desta quinta-feira, em Salvador, o São Paulo conquistou o inédito bicampeonato da Copa do Brasil Sub-20. Caíque e Shaylon marcaram os gols da equipe, que somou 5 a 3 no placar agregado depois da vitória no jogo de ida (3x1) e levou o décimo título do ano para as categorias de base do Tricolor.

Além do título, o São Paulo fecha a competição com o artilheiro - com seis gols marcados, Shaylon terminou a disputa como o goleador do torneio. O clube também termina a Copa do Brasil invicto: foram sete vitórias e dois empates nos nove jogos feitos, 22 gols marcados e cinco sofridos.

Foi o terceiro título dos juniores neste ano. A categoria levou também a Libertadores da América e a Copa Ouro, e ainda terá a chance de somar outro troféu. No próximo domingo, os são-paulinos vão ao interior paulista enfrentar o Capivariano pela finalíssima do Campeonato Paulista. Na partida de ida, em Cotia, vitória por 4 a 0 – gols de Pedro (2), Caíque e Shaylon. A decisão do Estadual será às 10h e tem entrada livre para a torcida.

O jogo

Com a vitória no primeiro jogo, disputado no Morumbi, o Tricolor entrou em campo com vantagem de poder perder por um gol de diferença, mas é claro que o time foi pra cima do rival querendo nova vitória. Jardine só não pôde contar com Foguete, suspenso por cartão amarelo, mas fora esse desfalque, levou o que tinha de melhor para o campo em Salvador. Sem o lateral, Auro acabou deslocado para o setor. Já Militão, suspenso no jogo de ida, voltou a atuar pelo meio-campo.

Quem começou assustando foi o Bahia, que chegou a marcar, mas o assistente assinalou impedimento e o gol não valeu. Os donos da casa sofreram pressão dos são-paulinos, que partiram pra cima mesmo com o susto. Uma ótima chance veio com Auro – ele fez ótimo cruzamento para Caíque, mas o jogador não conseguiu finalizar na frente do goleiro.

Mais tenso, o jogo perdeu em oportunidades por alguns minutos, mas não foi por falta de afinco dos são-paulinos, que estavam totalmente ligados a qualquer chance. Aos 23, Caíque mostrou que tem tanto força quanto técnica para fazer o golaço que colocou a equipe paulista na frente. Ele brigou no jogo de corpo com o zagueiro, girou e acertou um sem pulo que encobriu o goleiro. Uma maravilha de gol que ampliou a vantagem pro Tricolor!

Aos 32, Araruna arriscou de longe e a bola passou perto, mas à direita de Dejair. Apesar de o fim do jogo não ter tido muitas grandes chances, o placar aumentou para o Tricolor em um novo golaço ainda na etapa inicial. Aos 47 minutos, Caíque ganhou a jogada na esquerda e deixou com Artur. O volante foi até a linha de fundo, cruzou pra trás, e Shaylon ficou com ela. Nosso camisa 10 olhou para o goleiro e deu uma cavadinha para marcar o sexto dele no torneio, do qual se tornou o artilheiro da competição.

Jardine teve de mudar a equipe no intervalo. Sentindo a coxa, Caíque deixou o jogo para a entrada de Paulo Henrique. Com aproximadamente dez minutos do segundo tempo, o Bahia diminuiu em uma jogada confusa do árbitro, que marcou pênalti para o rival, convertido por João Paulo. O comandante do São Paulo fez nova mudança após o gol, colocando Gabriel Rodrigues e Geovane em campo nos lugares de Pedro e Shaylon, e logo em seguida veio mais um de João Paulo para o Bahia, de falta.

Mesmo igualando o placar e tentando assustar mais o goleiro Lucas Perri, o esforço do rival não foi suficiente para mudar o destino do troféu de campeão da Copa do Brasil Sub-20, que vai para São Paulo com os tricolores pelo segundo ano seguido!

São Paulo: Lucas Perri; Auro, Tormena, Lucas Kal e Júnior; Militão, Artur, Araruna (Pedro Augusto, 37min/2ºT), Shaylon (Geovane, 25min/2ºT), Caíque (Paulo Henrique, no intervalo) e Pedro (Gabriel Rodrigues, 25min/2ºT)
Técnico: André Jardine

8 de dezembro de 2016

Rogério Ceni apresentado: "Vim aqui em busca da glória"

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Novo técnico do Tricolor, Rogério Ceni é apresentado e mais uma vez declara o seu amor pelo clube

A partir da pré-temporada de 2017, Rogério Ceni assumirá o comando da equipe e iniciará a sua trajetória como treinador do São Paulo. Nesta quinta-feira (8), no Centro de Treinamento da Barra Funda, o comandante foi apresentado e mais uma vez declarou o seu amor pelo clube. O treinador recebeu as boas-vindas do Presidente Carlos Augusto de Barros e Silva e projetou este novo desafio na carreira.

“O São Paulo será comandado por um são-paulino. Mais do que qualquer coisa, quero dar as boas vindas e desejar toda sorte na sua nova trajetória, seguro de que ele está totalmente preparado para essa função que será árdua e muito séria. Ele traz consigo uma marca vitoriosa, porque é um vencedor. A história no São Paulo diz isso”, afirmou o dirigente são-paulino.

Antes de conceder a sua primeira coletiva de imprensa como técnico do São Paulo, Rogério Ceni prestou solidariedade às vítimas de tragédia na Colômbia. “Antes de responder qualquer questão, quero agradecer as palavras do presidente, a presença dos outros dirigentes que também foram importantes para estar aqui e dar prosseguimento a minha história de 26 anos. Talvez não fosse o dia mais indicado, devido a essa tragédia recente da Chapecoense. Tudo aqui é secundário perto do que aconteceu na semana passada. Quero expressar minhas condolências. A vida, infelizmente com essas perdas, tem de continuar. Mas sempre fica um pouco de tristeza. Isso será eterno”, afirmou.

E logo em sua primeira resposta, o comandante exaltou a torcida tricolor. “O torcedor é sempre importante. A mudança de formatação do Campeonato Paulista nos traz seis jogos no Morumbi. Acho que o anel superior (arquibancada) deveria continuar com preço popular para que tenhamos sempre 40 mil pessoas. O apoio do torcedor sempre foi e sempre será fundamental", afirmou o técnico são-paulino.

No seu retorno, o comandante reiterou o seu amor pelo clube, revelou um grande aprendizado profissional na Europa e projetou uma equipe forte para recolocar o São Paulo no caminho das conquistas. “No segundo semestre deste ano, fui para a Inglaterra, passei vários dias, foram 128 horas de curso na Inglaterra para aprimorar o inglês e para o aprendizado que o curso oferece. A minha intenção era fazer o curso completo, mas apareceu essa oportunidade e não podia deixar passar”, disse Ceni, que completou.

“Interrompi os cursos, segui minha paixão que é o São Paulo. Foi um ano de muito aprendizado, pude estar no Liverpool, no Chelsea, no Southampton, no West Ham, Watford. Depois, por último tive uma semana proveitosa com o Sampaoli no Sevilla. Essas experiências foram importantes. Pude acompanhar vários jogos, ver atuações de times profissionais e Sub-23. Pude tirar o máximo de conhecimento da Inglaterra, que para mim era o máximo na Europa”, acrescentou.

Por fim, o treinador revelou os motivos que o motivaram para encarar este novo desafio profissional. “Meu coração disse que se o São Paulo me chama, eu jamais poderia recusar. A profissão de técnico não se traz somente em relação ao conhecimento, mas sim à gestão de pessoas. Por isso, que é preciso ter uma simbiose entre todas as áreas. Quando as partes caminham do mesmo jeito, tudo pode dar certo. O que me move são os grandes desafios”, opinou o comandante, que emendou.

"No São Paulo, passei por todos os tipos de situações, de glórias aos fracassos. Não espero ser julgado como atleta e sim como treinador. Vou montar uma equipe de trabalho muito boa. Vamos fazer o máximo para ter um elenco mais forte. Será um desafio preocupante e ao mesmo tempo, fascinante. Coisas pequenas não trazem emoção. Foi o que me trouxe de volta aqui. Vim aqui em busca da glória”, finalizou.


Pela Chape, em branco, verde e preto

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São Paulo usará escudo da Chapecoense em uniforme preto com detalhes em verde no domingo, contra o Santa Cruz


Ainda consternado pelo trágico episódio da última semana, o São Paulo FC prestará homenagem à Associação Chapecoense de Futebol em seu uniforme no próximo domingo, na partida contra o Santa Cruz, no Pacaembu, pela última rodada do Brasileirão.

Os atletas de linha irão atuar na partida com camisa de cor preta, que terá os escudos de São Paulo e Chapecoense em suas cores originais, número e nome nas costas na cor verde, além de um patch em homenagem às 71 vítimas fatais do acidente aéreo na Colômbia e a inscrição da hashtag #ForçaChape no peito, abaixo dos escudos. Após o jogo, as camisas serão leiloadas, e o valor revertido para as famílias das vítimas do acidente.

Cada jogador terá o próprio número habitual estampado na parte de trás da camisa, mas excepcionalmente nesta ocasião levará o nome de um dos atletas da Chapecoense vitimados no episódio do dia 28 de novembro.

Por iniciativa do clube, o uniforme não terá patrocinadores. A ação foi encampada pelos parceiros Prevent Senior, Corr Plastik, Fiap, Joli, Poty e Tim, que abdicaram da exposição das próprias marcas no uniforme para prestar a devida homenagem à Chapecoense.

A camisa de linha ainda contemplará ações coletivas, que serão adotadas por todos os clubes brasileiros que jogarão na rodada. O patch da CBF com o escudo em luto da Chapecoense, na cor preta, estará na manga esquerda. Cada equipe levará também em seu uniforme um trecho do hino da Chapecoense. Ao São Paulo, coube a palavra "sempre", que ocupará espaço na barra inferior da camisa. Os shorts e meiões dos atletas de linha também serão pretos. Os goleiros atuarão com uniformes com os mesmos detalhes, mas de cor branca.

Wellington Nem é apresentado e mira trabalho com Rogério Ceni

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Atacante está animado com a oportunidade de aprender com o novo treinador são-paulino

Primeiro reforço do Tricolor para a temporada 2017, o atacante Wellington Nem foi apresentado nesta quarta-feira (7) no Centro de Treinamento da Barra Funda e recebeu a camisa do clube das mãos do diretor executivo Marco Aurélio Cunha. O dirigente deu as boas-vindas ao reforço e abriu a coletiva de imprensa com elogios ao atleta, que tinha propostas de outras equipes, mas manteve a sua palavra e assinou o contrato de empréstimo com o São Paulo.

“Quero ressaltar a lealdade do Wellington Nem na negociação. Quando o mercado descobre, sempre entra alguém tentando interferir. Em nenhum momento ele vacilou, no momento mais importante ele disse que o compromisso dele era com o São Paulo. Foi fundamental a forma como ele nos recebeu e sua condução impecável”, afirmou Marco Aurélio Cunha.

Revelado nas categorias de base do Fluminense, Wellington Nem se destacou no clube carioca e em 2013 seguiu para o futebol europeu: defendeu o Shakhtar Donetsk-UCR. “Hoje, sou um homem mais experiente, tenho um filho, uma família e responsabilidade. No Fluminense, eu era mais moleque. Agora é uma responsabilidade muito grande, ainda mais vestindo a camisa do São Paulo, um clube que ganhou tudo. Como jogador, é o Wellington do Fluminense, do Figueirense, do Shakhtar, de ir pra dentro, tentar a jogada, tentar o máximo sair com a vitória e se doar para o time”, afirmou.

Durante o bate-papo com os jornalistas, o atacante também projetou a nova parceria com o técnico Rogério Ceni, que a partir da pré-temporada do próximo ano começará a sua trajetória no comando da equipe são-paulina. “A contratação dele foi a melhor escolha que o São Paulo fez, é o maior ídolo do clube. Se tivermos a metade dos títulos dele, estaremos felizes (risos). Todo mundo está muito feliz com a chegada do Rogério Ceni, que é um ídolo do clube. Estaremos todos juntos com ele em seu primeiro trabalho”, avaliou o atleta, que emendou.

“O Rogério virá do jeito que era: dando o máximo nos treinos, se dedicando nos jogos, e querendo sempre ganhar títulos”, acrescentou o jogador, que também falou sobre a negociação com o clube após receber diversas propostas. “O São Paulo me procurou há um ano e meio, eu tinha falado que sim. É um clube grande, que entra para ganhar tudo, é isso que eu quero: voltar ao Brasil e ganhar todos os títulos possíveis com a camisa do São Paulo”, finalizou.

5 de dezembro de 2016

Ultimas notícias do São Paulo

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M1to é elevado de Capitão a Comandante

Começamos novo giro pelas ultimas notícias do São Paulo falando sobre Michel Bastos. Surgiu um interesse do Flamengo, segundo notícias, a diretoria do Flamengo está atrás de um jogador versátil para o elenco, e um dos nomes sondados é Michel Bastos. O Flamengo pode oferecer Marcelo Cirino na possível troca com o tricolor paulista, além de vários outros atletas que estão retornando de empréstimo.

Agora falando em futuro, vamos ao novo comandante tricolor, Rogério Ceni, que tem a intenção de implantar um projeto moderno no clube. O planejamento é semelhante ao utilizado pelo Barcelona e por clubes de ponta da Europa. A intenção é estabelecer um padrão de treinamentos para as categorias de base do clube até alcançarem a categoria Sub-20, sob o comando de André Jardine. 

O projeto inclui o inglês Michael Beale, que hoje trabalha nas categorias de base do Liverpool. Beale tem uma carreira vencedora nas categorias de base na Europa. Os conhecimentos do inglês são também demonstrados como autor de vários livros que falam sobre desenvolvimento de jogadores. Nos livros, a ideia de Beale é ensinar métodos de recriar situações de jogo e a partir disso, desenvolver a capacidade técnica e mental dos seus jogadores, para que consigam se desenvolver nas situações mais variadas das partidas. 

Outro possível nome que Rogério Ceni pretende trazer para trabalhar é o francês Chales Hembert. Ele atuava na Pitch International, empresa que é uma agência líder de marketing esportivo que se especializa na representação de mídia e direitos de parceria em nome de algumas das mais prestigiadas organizações no esporte global. A missão dele junto a Ceni ainda precisa ser melhor desenhada e será feita na apresentação do treinador Tricolor.

Falando em negociações, Mena volta a pauta, porém a negociação continua complicada, mesmo o Cruzeiro diminuindo a pedida de R$ 5,4 para R$ 3,6 milhões, o São Paulo não se mostra disposto a pagar para ter o jogador. O São Paulo tenta um novo empréstimo e no máximo topa pagar uma quantia simples para fechar o negócio.

Na posição temos Carlinhos que deve mesmo sair, oremos, Matheus Reis e uma provável volta de Reinaldo. Junior, do Sub-20 subirá e é uma aposta. O sonho por Dener morreu junto a tragédia da Chapecoense.

Para volante, o perfil procurado é de um jogador que tenha liderança e garra. Felipe Melo é o nome que mais agrada a Rogério Ceni. A concorrência com a China, Turquia e Arábia são os fatos que dificultam um acerto, mas em contrapartida o fato do jogador querer vir ajuda muito. 

A diretoria fez nova oferta de renovação para Rodrigo Caio. Ele hoje é um dos mais valorizados do elenco e está em grande fase. O atleta analisa e deve se pronunciar em alguns dias.

 Saudações Tricolores!!!


4 de dezembro de 2016

Foi aprovado em assembléia o novo estatuto social do São Paulo FC

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Ontem dia 03 de Dezembro de 2016, foi votado o Novo Estatuto Social do São Paulo FC.

Uma nova página foi escrita na história do São Paulo FC, finalmente o novo estatuto foi aprovado. Foram 623 votos pelo “SIM” e 117 votos pelo “NÃO”.


Saiba tudo sobre o processo de Reforma Estatutária e conheça o Projeto do Novo Estatuto Social que será votado na Assembleia acessando http://spfc.vc/estatuto2016

A seguir as 10 principais propostas, abaixo dez mudanças importantes no projeto:

1 – Conselho de Administração
O São Paulo continuaria sob modelo presidencialista, mas teria um Conselho de Administração para definir as diretrizes e prioridades macro da gestão. O órgão seria responsável por aprovação de contratos, definição de orçamento e perfil, teto para investimentos, cobrança do cumprimento das políticas estabelecidas, com regras de governança e compliance, entre outros. Por outro lado, o órgão não participaria das decisões do dia a dia, como por exemplo definição de um novo treinador ou contratação de um jogador. Esse tipo de definição seria de responsabilidade da diretoria executiva profissional.
O Conselho de Administração seria composto por nove pessoas: presidente e vice, quatro integrantes escolhidos pelo mandatário, dos quais três necessariamente precisam ser independentes, dois membros escolhidos pelo Conselho Deliberativo e um último do Conselho Consultivo. As decisões seriam colegiadas. A ideia com essa composição é ter um grupo plural e que represente diferentes correntes nas decisões colegiadas. Eles fariam ao menos uma reunião mensal para acompanhar o andamento da gestão. Qualquer membro do Conselho de Administração poderá ser destituído pelo voto favorável de pelo menos seis membros, mas essa regra não se aplica aos cargos de presidente e vice.

2 – Diretoria profissional
As políticas de gestão definidas pelo Conselho de Administração seriam executadas por uma diretoria profissional, que teria de três a nove cargos remunerados, de acordo com critério do presidente. As pastas seriam definidas pelo presidente. Eles se dedicariam integralmente ao clube. Hoje, os diretores estatutários se dividem entre a vida profissional fora do São Paulo e o cargo no clube, como por exemplo o diretor de marketing Vinicius Pinotti (veja na foto). Associados poderão fazer parte da diretoria executiva, desde que preencham pré-requisitos do estatuto do clube.

3 – Fim dos vice-presidentes
Não haveria mais os cinco cargos de vice-presidentes estatutários. Atualmente há vice de futebol, administração e finanças, social e de esportes amadores, patrimônio, e comunicações e marketing. Eles não são remunerados. O presidente teria a prerrogativa de criar uma diretoria social, obedecendo normas do estatuto. Eles não poderão ser remunerados.

4 – Presidente poderá ser remunerado
O presidente poderá ser remunerado na sua função, desde que isso seja aprovado pelo Conselho de Administração. O valor seria de até 70% do teto do maior salário do serviço público federal, no caso de um ministro do Superior Tribunal Federal (STF), que recebe cerca de R$ 36 mil. Ou seja, presidente e vice poderiam receber algo em torno de R$ 25 mil, sem que o clube perdesse o direito à isenção fiscal. Eles também poderão, por exemplo, optar por não ser remunerados e contratar um CEO (Chief Executive Officer).

5 – Mudança no tempo de mandato e na chapa
A gestão de um presidente do São Paulo hoje é de três anos com possibilidade de reeleição. No projeto do novo estatuto, o mandato do presidente e do vice passaria a ter quatro anos, sem direito a reeleição de nenhum dos dois. Por outro lado, os outros sete integrantes do Conselho de Administração poderão ser mantidos, caso seja a vontade do novo presidente. Os candidatos deverão formar chapas para presidente e vice. Ou seja, é proibida a apresentação de candidatura individual.

6 – Nova data para eleições
A eleição do São Paulo ocorre no mês de abril e passaria a ser realizada em dezembro.

7 – Gestão de transição
Se o novo estatuto for aprovado, o próximo mandato começaria em abril de 2017 e terminaria em dezembro de 2020 para adequar o clube ao novo modelo. Assim, o presidente do São Paulo governaria por três anos e nove meses. No momento, Leco cumpre mandato tampão, após a renúncia de Carlos Miguel Aidar, em outubro de 2015.

8 – Conselho Fiscal
Seria composto por cinco integrantes, sendo que nenhum deles poderia ser conselheiro (caso seja, ele teria de deixar o órgão) e todos necessariamente precisariam ser associados. Além disso, os membros seriam escolhidos sob critérios de qualificação técnica, com formação universitária adequada para fiscalização.

9 – Participação dos associados
Mais representantes no Conselho eleitos pelos associados: de 80 para 100 conselheiros. Antes, 40 vagas eram ocupadas pelos mais votados entre os sócios, número que passará a 75. Ou seja, quase dobra a participação de eleição de associados para integrar o Conselho.

10 – Separação entre futebol e clube social
A mudança amplamente debatida em diversos clubes estaria prevista no novo estatuto, mas não de forma definitiva. O São Paulo seria obrigado a fazer nos próximos 12 meses a partir da implantação do novo estatuto um estudo de viabilidade da separação do futebol profissional do clube social. Esse estudo analisaria aspectos de impacto tributário e no patrimônio, além de vantagens e desvantagens da eventual separação. Posteriormente, esse estudo seria submetido à apreciação do Conselho Deliberativo e dos sócios. Ou seja, o clube teria a obrigação de fazer o estudo, mas não a mudança.

29 de novembro de 2016

Conselheiro do São Paulo lança campanha em apoio a Chapecoense

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Bela atitude que deveria contar com o apoio dos grandes clubes neste momento

O conselheiro do São Paulo Futebol Clube, Carlos Belmonte apresentou, pelas redes de conselheiros, uma ideia pra que o São Paulo ceda jogadores do sub-20 ou que estiverem com idade estourando, por 12 meses, para a Chapecoense, sem cobrar nada por isso.

Uma bela atitude que torço para que seja acatada pela diretoria. O momento é de grande comoção e todos os clubes deveriam ser solidários neste momento.

Segue o texto original:

“A meu ver o São Paulo, como instituição, deveria disponibilizar jogadores do nosso sub-20 e/ou com idade estourada para a Chapecoense pelos próximos doze meses sem custo para a equipe catarinense. Essa medida colocaria o São Paulo no lugar mais alto da solidariedade no mundo do futebol. Essa é apenas uma sugestão para a diretoria do nosso tricolor.”

O vice-presidente Social e de Esportes Amadores, Carlos Henrique Sadi, e os conselheiros Júlio Casares e Newton Ferreira, respectivamente ex-vice=-presidente de Marketing e ex-candidato à presidência do clube pela oposição, apoiaram.

Quem jogou um pouco de areia nesse caminhão foi o gerente de futebol, Marco Aurélio Cunha, dizendo que as coisas não são assim tão fáceis. Bem, mas ele é remunerado – e muito bem – para resolver problemas, e não só ter coisas fáceis.

Em 2009, após um acidente de ônibus com a delegação do Brasil de Pelotas, que deixou três jogadores do clube mortos, o time gaúcho teve a ajuda do São Paulo, Grêmio e Internacional para conseguir se recuperar.

Agora é a vez da Chapecoense. Talvez seja demasiado imaginar que o São Paulo possa ceder um elenco inteiro, ou seja, 22 jogadores. Mas é gigante a ponto encabeçar essa ideia e puxar outros clubes a fazerem o mesmo, nessa horá trágica que vive o povo de Chapecó."


Imagens que falam mais que palavras:







 




28 de novembro de 2016

Reforços para 2017

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Por enquanto certos temos Rogério Ceni como técnico e Wellington Nem 

O São Paulo inicia o planejamento para 2017, e muda o comando da equipe, Rogério Ceni agora assume o cargo de técnico com o aval da diretoria para fazer a reformulação que julgar necessária no elenco.

Wellington Nem foi a surpresa do mês de novembro, o atacante já treina com o grupo de ficará com a vaga de Kelvin, que será devolvido ao Porto.

Para o gol, o tricolor tem quase tudo acertado com Sidão, que jogou neste ano pelo Botafogo mas pertence ao Audax. Eu gostaria que viesse um goleiro que passasse mais confiança como Danilo Fernandes do Inter ou mesmo Danilo do Chapecoense.

Na zaga a prioridade é manter Rodrigo Caio e torcer para que Breno volte em forma.

A lateral esquerda tem preocupado pela grande rejeição a Carlinhos e Reinaldo. Mena embora queira, dificilmente deverá ficar, o Cruzeiro pede alto pelo lateral. Dener da Chapecoense é o favorito para assumir a camisa 6, Junior do time sub-20 também tem agradado e pode ter uma chance.

Um primeiro volante pegador é prioridade no momento, nomes como Felipe Melo e Junior Urso são especulados, mas as negociações são complicadas.

Para o meio de campo há necessidade de uma meia armador criativo, Muitos nomes são ventilados, mas dentro os citados eu apostaria na volta de Kaká, que já declarou que não ficará nos EUA na próxima temporada. Lucas Fernandes também volta e pode ser mais uma opção no setor.

Para o ataque o desejo deste blogueiro e de toda torcida é a volta de Calleri. A negociação não é fácil, mas pode dar certo. Outros nomes são especulados como Nilmar (de novo!), Sassá, Willian Bigode e Ricardo Oliveira. Este ultimo eu gosto muito.

Há a promessa de anuncio de outro reforço ainda no início de dezembro, é aguardar para ver.

Saudações Tricolores!!!




27 de novembro de 2016

São Paulo vence o Atlético-MG de virada em BH

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Golaço de Maicon e tento heroico de Gilberto deram a vitória ao São Paulo na Arena Independência


Ainda sem o ídolo, mas já sabendo que terá Rogério Ceni em seu comando na próxima temporada, o São Paulo deu uma boa impressão para os seus torcedores na tarde deste domingo. Atuando diante dos reservas do Atlético-MG, no Independência, o Tricolor jogou melhor durante toda a partida, superou uma falha de Renan Ribeiro e conseguiu o gol da vitória já nos acréscimos do segundo tempo, com Gilberto. Hyuri, para o Galo, e Maicon, para os paulistas, anotaram os tentos antes.

O resultado pouco muda a posição do São Paulo na tabela, agora na 11ª colocação do Campeonato Brasileiro, mas sem possibilidade de cair à segunda divisão ou chegar à Libertadores. Resta à equipe se assegurar entre os 13 primeiros para ter uma vaga na Sul-Americana do ano que vem. Os mineiros, por sua vez, estacionam nos 62 pontos e já sabem que serão os quartos colocados ao final da competição, pois não podem mais alcançar o Santos nem ser alcançados pelo Atlético-PR.

Na próxima e última rodada da competição, o Tricolor encerra sua participação diante do Santa Cruz, no domingo, às 17h (de Brasília), no estádio do Pacaembu. Os atleticanos, por sua vez, agora se focam na segunda final da Copa do Brasil, contra o Grêmio, em Porto Alegre, onde precisam tirar uma desvantagem de dois gols a favor dos gaúchos. Nos pontos corridos, o compromisso é diante da Chapecoense, no mesmo dia e horário, na Arena Condá.

Renan falha, ataque perde muitos gols

O primeiro tempo da partida no Independência começou sem muitas emoções, com as melhores jogadas sendo uma falta batida por Cueva, sem grande perigo para Giovanni, e um escanteio do Galo, com Fred desviando para a primeira trave e a zaga afastando na sequência. O marasmo, porém, foi quebrado aos 23 minutos de bola rolando, justamente pelo jogador que mais esperava a chance de atuar na partida.

Carlos Eduardo recebeu uma bola pela direita, ainda na intermediária, e cruzou na segunda trave. Hyuri se livrou da marcação e apareceu em boas condições, o que fez com que Renan Ribeiro tentasse sair do gol para interceptar o lançamento. O reserva de Denis, no entanto, chegou atrasado e viu o atleticano desviar de cabeça. A bola ainda bateu na trave esquerda da meta são-paulina antes de entrar vagarosamente.

O Tricolor, porém, nem teve tempo de sentir o baque do gol. Dois minutos depois, em falta na intermediária atleticana, Maicon pareceu incorporar a habilidade do seu futuro técnico nas bolas paradas. Em batida que não deixou nada a desejar com relação às melhores da carreira de Rogério Ceni, o zagueiro acertou o ângulo esquerdo do goleiro Giovanni, que não conseguiu nem passar perto de fazer a defesa.

O tento fez muito bem aos visitantes, que poderiam ter virado o placar em pelo menos três oportunidades. Na primeira, aos 29, Chavez recebeu cara a cara com Giovanni, mas chutou em cima do goleiro. Na sequência, após escanteio, Rodrigo Caio cabeceou forte, por cima do gol. Na última e melhor delas, Cueva puxou contra-ataque pela esquerda e, na entrada da área, abriu na direita para David Neres. O garoto bateu cruzado, Giovanni espalmou, Chavez não conseguiu dominar e Luiz Araújo chegou chutando. O arqueiro, porém, conseguiu abafar o lance e evitar o gol.

Gilberto aparece no fim

No final do primeiro tempo, Renan Ribeiro deslocou um dedo da mão direita e teve de ser substituído por Denis. Sem tempo para se aquecer, o arqueiro foi exigido logo aos oito minutos, em chute de fora da área de Lucas Cândido. A bola saiu forte, rasteira, e o são-paulino se esticou todo para fazer a defesa no canto direito. No lance seguinte, Hyuri ganhou de cabeça e a bola passou rente à trave tricolor.

Melhor em campo, o São Paulo teve outra boa chance de ficar à frente do placar, quando Luiz Araújo fez bom cruzamento para a área. Chavez ganhou da marcação e cabeceou para o chão, a bola quicou e explodiu no travessão de Giovanni. O argentino lamentou bastante o lance, parecendo não acreditar que havia perdido outra chance de colocar sua equipe em vantagem.

O jogo diminuiu seu ritmo e parecia fadado ao empate quando, em mais um contra-ataque puxado pelo ótimo Cueva, o Tricolor conseguiu o merecido gol da vitória. O peruano conduziu até a intermediária e tocou para Robson, que só rolou para o meio da área. Livre, Gilberto tocou para a rede e saiu para comemorar.


MELHORES MOMENTOS:



FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO-MG 1 X 2 SÃO PAULO

Local: estádio Independência, em Belo Horizonte (MG)
Data: 27 de novembro de 2016, domingo
Horário: 17h (de Brasília)
Árbitro:Dewson Fernando Freitas da Silva (PA-Fifa)
Assistentes: Marcio Gleidson Correia Dias (PA) e Helcio Araújo Neves (PA)
Cartões amarelos: Patric (Atlético-MG); Mena, Wellington, Cueva, Buffarini e Thiago Mendes (São Paulo)
Gols:
ATLÉTICO-MG: Hyuri, aos 23 minutos do primeiro tempo
SÃO PAULO: Maicon, aos 25 minutos do primeiro tempo, e Gilberto, aos 46 minutos do segundo tempo

ATLÉTICO-MG: Giovanni, Patric, Edcarlos, Jesiel, Leonan, Rafael Carioca, Lucas Cândido, Clayton, Carlos Eduardo (Marcos Rocha), Hyuri (Capixaba) e Fred (Thalis)
Técnico: Diogo Giacomini

SÃO PAULO: Renan Ribeiro (Denis); Buffarini, Maicon, Rodrigo Caio e Mena; Wellington, Thiago Mendes e Cueva; David Neres (Robson), Luiz Araújo e Andres Chavez (Gilberto)
Técnico: Pintado (Interino)

24 de novembro de 2016

Rogério Ceni é o novo técnico do São Paulo

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M1to assume o comando da equipe, agora como treinador

O São Paulo FC definiu nesta quinta-feira a contratação de Rogério Ceni, 43, para o cargo de técnico da equipe principal. O ex-goleiro e ídolo do clube assinou vínculo de dois anos, até o fim de 2018, e assumirá a nova função a partir do início da próxima temporada. 

“Rogério Ceni sempre foi um protagonista. Nos últimos 12 meses, mostrou ambição em se qualificar para uma nova função no futebol, estudou com os melhores do mundo, e nos convenceu ao apresentar um projeto consistente e contemporâneo de futebol para o São Paulo. É uma figura de enorme importância para o clube que chega com a determinação de ser o melhor novamente, dessa vez como treinador”, afirmou o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva. 

“O grande segredo do futebol é administrar pessoas e se relacionar bem com seus jogadores. São eles que podem fazer diferença. Eu quero que eles vejam futebol da maneira como eu via quando jogava, eu quero um time vencedor, que tenha uma mentalidade vencedora. Eu tenho certeza de que eles vão entender isso, já conheço muitos deles e sei da mentalidade vencedora que eles têm”, disse o novo técnico são-paulino, Rogério Ceni.

A partir de agora Rogério Ceni passa a discutir o planejamento da equipe para 2017, junto da diretoria de futebol. O início do ex-goleiro nos campos será na pré-temporada na Florida Cup, nos Estados Unidos, em janeiro.⁠⁠⁠⁠

23 de novembro de 2016

A queda de Ricardo Gomes

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O treinador deixa o comando do São Paulo

O São Paulo FC informa que o técnico Ricardo Gomes deixa o comando da equipe principal. A decisão foi tomada nesta quarta-feira (23), após reunião no Centro de Treinamento da Barra Funda, e o treinador foi comunicado pela diretoria. O comandante encerra a sua segunda passagem pelo clube após 18 jogos.

“O São Paulo comunica que terá uma mudança no comando técnico: o Ricardo Gomes deixa o clube neste momento. É o momento mais adequado para esta mudança. A partir de agora pensaremos em novos planos e rumos dentro de uma ideologia que planejamos para 2017. Para a pré-temporada, e consequentemente para a disputa da Flórida Cup, teremos um novo treinador”, afirmou o diretor executivo de futebol Marco Aurélio Cunha.

Desde a sua reestreia no dia 21 de agosto, no empate com o Internacional (1 x 1), no Beira-Rio, foram seis vitórias, cinco empates e sete derrotas (42,5% de aproveitamento). Somando a sua primeira passagem, entre junho de 2009 e agosto de 2010, foram 91 partidas: 44 vitórias, 20 empates e 27 derrotas (55,6%).
Ao lado do treinador, o auxiliar Luiz Otávio também deixa o Tricolor. Desta forma, o auxiliar técnico Pintado assume interinamente o comando da equipe para os duelos com o Atlético-MG que será disputado no próximo final de semana, em Belo Horizonte, e com o Santa Cruz na rodada de encerramento do Campeonato Brasileiro de 2016.

A diretoria agradece ao treinador e deseja sorte na sequência de sua carreira.

21 de novembro de 2016

São Paulo volta a decepcionar e perde para a Chapecoense

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Depois de bons jogos, Cueva teve uma atuação discreta neste domingo (Foto: Rubens Chiri/SPFC)

O chacoalhão de Rodrigo Caio no elenco são-paulino não surtiu efeito. A desorganização da equipe, principalmente na marcação, se repetiu na noite deste domingo e o Tricolor voltou a tropeçar no Campeonato Brasileiro. Desta vez, o revés veio diante da Chapecoense, por 2 a 0, na Arena Condá. Com o resultado, o São Paulo segue para os dois últimos jogos da competição em clima de marasmo, sem ter pelo o que brigar e sem motivos para se orgulhar da campanha.

Sem Chavez, Wesley, Kelvin, Carlinhos e Luiz Araújo, Ricardo Gomes preferiu repetir a base do time que empatou com o Grêmio na quinta, com as entradas de Robson e Pedro entre os titulares. A princípio, deu certo. Os são-paulinos controlaram bem a primeira parte da partida e chegaram com algum perigo com chutes de média distância.

O problema é que o time não conseguiu manter o nível por muito tempo e logo se viu pressionado pelos mandantes. Assim, a Chapecoense abvriu o placar logo em sua primeira chegada mais perigosa. O sistema defensivo do São Paulo se perdeu diante do toque de bola rápido dos atacantes da Chapecoense e Dener apareceu livre na esquerda para fuzilar Denis.

Para piorar, na última jogada antes do intervalo, Thiaguinho teve todo o espaço que queria para dominar, ajeitar a bola e soltar a bomba da entrada da área. O goleiro tricolor mais uma vez nada pôde fazer. 2 a 0 e a sensação de que o jogo já estava resolvido.

Na segunda etapa, Ricardo Gomes ainda tentou mexer no time, mandou a campo Jean Carlos, Gilberto e Daniel, mas quem quase balançou a rede mais uma vez foi a Chape. Lucas Gomes deixou Maicon sentado no gramado e serviu Thiaguinho, mas João Schimidt salvou em cima da linha.

Na melhor oportunidade do clube paulista, Mena e David Neres tabelaram pela esquerda e Thiago Mendes só não diminuiu o prejuízo porque Thiego também evitou o gol praticamente em cima da linha.

Mas, a reação tricolor parou por ai. É verdade que a Chapecoense se conteve em apenas administrar sua vantagem e pouco frequentou o campo de ataque na etapa final, mas não teve muito trabalho para conter as investidas do São Paulo.

Embalada quem sabe por uma história vaga na final da Copa Sul-americana, a Chapecoense volta a campo pelo Campeonato Brasileiro no próximo domingo, às 17 horas, para encarar o Palmeiras no Palestra Itália no jogo que pode confirmar o título do Verdão. Já o São Paulo visitará o Atlético-MG, no estádio Independência, em Belo Horizonte, em um clássico do futebol nacional, mas que praticamente servirá apenas para o cumprimento da tabela.


MELHORES MOMENTOS:




FICHA TÉCNICA
CHAPECOENSE 2 X 0 SÃO PAULO

Local:Arena Condá, em Chapecó (SC)
Data: 20 de novembro de 2016 (Domingo)
Horário: 19h30 (de Brasília)
Árbitro:Jean Pierre Goncalves Lima (RS-ASP-FIFA)
Assistentes: Leirson Peng Martins (RS-CBF-1) e Mauricio Coelho Silva Pena (RS-CBF-2)
Cartões amarelos: CHAPECOENSE: Neto. SÃO PAULO: João Schimidt.

GOLS:
CHAPECOENSE: Dener, aos 38, e Thiaguinho, aos 45 minutos do 1T

CHAPECOENSE: Danilo, Mateus Caramelo, Neto, Thiego e Dener; Mateus Biteco (Arthur Maia), Josimar e Cleber Santana (Gil); Lucas Gomes, Tiaguinho (Ananias) e Bruno Rangel
Técnico: Caio Júnior

SÃO PAULO: Denis, Buffarini, Maicon, Rodrigo Caio e Mena; João Schimidt, Thiago Mendes e Cueva; David Neres (Daniel), Robson (Jean Carlos) e Pedro (Gilberto)
Técnico:Ricardo Gomes

18 de novembro de 2016

São Paulo cede empate ao Grêmio e se despede do Morumbi

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Chavez marca mais um golaço, mas Tricolor fica no empate

Em sua despedida do Morumbi no ano, o São Paulo decepcionou os quase 22 mil torcedores que assistiram à partida contra o Grêmio, realizada na noite desta quinta-feira e válida pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro. Livre do fantasma do rebaixamento e sonhando com uma remota chance de disputar a Copa Libertadores da América 2017, o Tricolor paulista apenas empatou com a equipe gaúcha por 1 a 1 e viu a vaga à competição continental ficar ainda mais distante.

O duelo teve cada time dominando uma etapa. Na primeira, o São Paulo sufocou o Grêmio e abriu o placar logo aos 11 minutos, quando o atacante argentino Andres Chavez percebeu o goleiro Marcelo Grohe adiantado e tocou por cima, marcando um golaço. Na segunda, a maestria de Douglas resolveu para a agremiação de Porto Alegre deixar tudo igual. Aos 21, o meia deu lindo passe para Ramiro bater sem chances para Denis, dando números finais à partida.

Ao final do confronto, o técnico Ricardo Gomes foi hostilizado pela torcida são-paulina e ouviu gritos de “burro” em uníssono. Os jogadores também não ficaram imunes às críticas e foram vaiados na saída para os vestiários, principalmente Carlinhos, que entrou no segundo tempo.

Com o resultado, o clube do Morumbi fica no 13º lugar, chegando aos 46 pontos, seis a menos que o Atlético-PR, primeira equipe dentro do G6 do torneio nacional. O Grêmio, por sua vez, chega aos 50, na oitava posição, e segue na briga por um lugar na zona de classificação à Copa Libertadores – os gaúchos ainda podem conquistar a vaga com o título da Copa do Brasil, da qual está na final.

A três jogos das férias, o São Paulo tem a Chapecoense como próximo adversário. Os comandados de Ricardo Gomes visitam o time catarinense, neste domingo, às 19h30 (de Brasília). O Tricolor tem ainda um jogo a ser feito na condição de mandante, mas ele será disputado no Pacaembu em função de o Morumbi estar reservado para um show no dia 4 de dezembro, data da partida contra o Santa Cruz.

O jogo – Com o peruano Cueva de titular, surpreendendo a muitos porque jogou contra o Brasil na madrugada de quarta-feira, o time da casa não precisou exercer a tradicional pressão de começo de partida para abrir o placar ainda antes dos primeiros 15 minutos. Aos 11, João Schmidt fez bom lançamento para Chavez. O argentino ganhou na corrida da defesa gremista e tocou com categoria e por cobertura na saída do goleiro Marcelo Grohe.

Como lhe é característico, a equipe gaúcha tentou com a posse de bola buscar o empate, mas sem objetividade foi alvo fácil da forte marcação são-paulina no meio-campo. Os comandados de Ricardo Gomes passaram a apostar nas roubadas de bola e nos contra-ataques. Em um deles, aos 17 minutos, o garoto Luiz Araújo partiu em velocidade pelo meio e arriscou de fora da área. O chute saiu forte e obrigou Grohe a fazer ótima defesa.

Com Douglas, principal armador da agremiação gaúcha, bem marcado pelos volantes são-paulinos, os mandantes eram pouco ameaçados e mandavam na partida. Tanto que em dois lances em sequência Chavez teve duas boas chances de ampliar. Em uma delas, desviou cruzamento de Buffarini nas mãos do arqueiro gremista. Na outra, após boa jogada de Cueva pelo meio, finalizou fraco e para fora.

Na última boa chance do primeiro tempo. Cueva por pouco não foi premiado com o gol. Aos 41, o peruano, obedecendo aos pedidos do técnico Ricardo Gomes, roubou a bola na saída dos gaúchos e invadiu a área. Na saída de Grohe, o camisa 13 tentou tocar por baixo, mas os goleiro acabou salvando o que seria o segundo tento do Tricolor paulista ainda antes do intervalo. Assim, a primeira parte do jogo terminou com sete finalizações para os mandantes e apenas uma para os visitantes.

O segundo tempo começou com o Grêmio mais à frente e ocupando o campo de defesa são-paulino. Bem postado atrás, o Tricolor paulista, entretanto, foi quem teve a primeira boa oportunidade de marcar. Aos 13 minutos, Chavez recebeu de Cueva, invadiu a área pela esquerda e bateu forte. Marcelo Grohe caiu no canto direito e escanteou a bola.

Mas quando um time tem qualidade precisa de apenas um lance para castigar o rival. Foi assim que o Grêmio chegou ao empate. Sem jogar bem, a equipe gaúcha teve nos pés de Douglas o seu grande trunfo para balançar as redes de Denis. Aos 21, o meia viu Ramiro entrando livre pela direita e tocou de primeira. O companheiro não desperdiçou o refinado passe e finalizou cruzado, à direita do goleiro são-paulino: 1 a 1.

Para conseguir o desempate, Ricardo Gomes mexeu na equipe ao promover as entradas de Hudson e Carlinhos nos lugares de Thiago Mendes e Luiz Araújo, respectivamente. Mas o gol deixou nervosos os mandantes, que passaram a cometer muitos erros de passes, levando sua torcida à fúria. Por outro lado, os gaúchos tocavam com tranquilidade e se aproximavam da área adversária.

As alterações, no entanto, não surtiram efeito e o São Paulo pouco criou até o final da partida. O Grêmio, por sua vez, controlou bem a posse de bola, mas também não voltou a ameaçar a meta de Denis. Com isso, o confronto terminou empatado e a torcida são-paulina se despediu de maneira meláncolica do Morumbi na temporada.


MELHORES MOMENTOS:


FICHA TÉCNICA
SÃO PAULO 1 X 1 GRÊMIO

Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
Data: 17 de novembro, quinta-feira
Horário: 19h30 (de Brasília)
Árbitro: Jailson Macedo Freitas (BA)
Assistentes: Alessandro Rocha de Matos e Elicarlos Franco de Oliveira (ambos da BA)
Público: 21.933 pagantes
Renda: R$ 276.590,00
Cartões Amarelos: Walace e Wallace Reis (Grêmio); Julio Buffarini, Luiz Araújo e Andres Chavez (São Paulo)
Cartões Vermelhos:-

GOLS:

SÃO PAULO: Andres Chavez, aos 11 minutos do primeiro tempo
GRÊMIO: Ramiro, aos 21 minutos do segundo tempo

SÃO PAULO: Denis; Julio Buffarini, Maicon, Rodrigo Caio e Eugenio Mena; João Schmidt, Thiago Mendes (Hudson) e Christian Cueva; David Neres, Luiz Araújo (Carlinhos) e Andres Chavez
Técnico: Ricardo Gomes

GRÊMIO: Marcelo Grohe; Edílson (Jaílson), Pedro Geromel, Wallace Reis e Marcelo Oliveira; Walace, Maicon, Ramiro, Douglas e Pedro Rocha (Everton); Luan (Batista)
Técnico: Renato Gaúcho

10 de novembro de 2016

São Paulo oficializa a contratação por empréstimo de Wellington Nem

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Atacante do Shakhtar assinou contrato de 1 ano com o São Paulo

O São Paulo anunciou na tarde desta quarta-feira a contratação do atacante Wellington Nem. O jogador de 24 anos assinou um contrato de empréstimo de um ano com o Tricolor. O jogador, que pertence ao ucraniano Shakhtar Donetsk, é o primeiro reforço anunciado pela diretoria para a temporada de 2017.

“Torcida tricolor, em 2017 estarei aí para honrar essa camisa, conquistar muitos títulos e ser muito feliz vestindo essa camisa. Também quero agradecer ao presidente Leco por todo o esforço que fez por mim. Eu estou muito contente”, afirmou o atacante, em vídeo postado pelo São Paulo na rede social Twitter.

Wellington Nem ganhou fama nacional ao defender o Fluminense, clube que o revelou para o futebol profissional. O jogador, inclusive, chegou a defender a Seleção Brasileira durante o período que vestiu a camisa do Tricolor das Laranjeiras. Ele foi vendido ao Shakhtar em 2013 por 9 milhões de euros (R$ 25 milhões, na cotação da época).

O atacante possui contrato com os ucranianos até junho de 2018. A condição física do jogador deverá receber um cuidado especial no São Paulo, já que ele não disputa uma partida desde o início de setembro.

Wellington Nem foi relacionado para duas partidas no início deste mês, mas só ficou no banco de reservas. Ao todo, ele fez 11 jogos nesta temporada e não balançou as redes nenhuma vez.

Apesar de ter chances matemáticas de alcançar o G6, o planejamento da diretoria são-paulina não visa à disputa da Copa Libertadores. A equipe brigou até as últimas rodadas para se livrar do risco de rebaixamento e hoje está na 12ª posição do Campeonato Brasileiro, com 45 pontos somados – seis a menos do que o Atlético-PR, atual sexto colocado.

Nas últimas semanas, o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, prometeu reforços de peso para o clube brigar por títulos em 2017. Estão na mira do Tricolor as contratações dos atacantes Nilmar, do Al Nasr-EAU, Willian, do Cruzeiro, e Rafael Marques, do Palmeiras.

“A contratação do Wellington Nem é o marco de um novo momento, que vem planejando a formação de uma equipe forte e que honrará a camisa do São Paulo e suas tradições, voltando a aspirar a conquistas de títulos. Ele é reconhecidamente um grande jogador, pretendido por diversos clubes do país e a sua chegada é o início de uma nova empreitada para a formação de uma equipe forte”, disse Leco, ao site oficial do clube.

WELLINGTON NEM

Nome completo: Wellington Silva Sánchez Aguiar
Data de nascimento: 06/02/1992 (24 anos)
Local de nascimento: Rio de Janeiro-RJ
Posição: atacante
Altura: 1m67
Peso: 67kg

Clubes: Fluminense (2011-13), Figueirense (11), Shakhtar Donetsk-UCR (13-16) e São Paulo (desde 2016)

Títulos: Taça Guanabara (2012), Campeonato Carioca (2012), Campeonato Brasileiro (2012), Campeonato Ucraniano (2013/14), Supercopa da Ucrânia (2013, 2014 e 2015) e Copa da Ucrânia (2016)

Seleção Brasileira: Superclássico das Américas e amistosos (2012)

Prêmios: Troféu Revelação do Campeonato Brasileiro de Futebol de 2011

8 de novembro de 2016

Botafogo mostra interesse em ceder Sassá para ter Michel Bastos

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Sassá, artilheiro do Botafogo no Campeonato Brasileiro com 11 gols

O time carioca começa a pensar em seu time para 2017. Após  trazer Roger, atacante ex São Paulo que estava na Ponte Preta, o time alvinegro pensa seu futuro com jogadores mais cascudos, segundo a direção do clube.

Para tal, com pouco dinheiro para negócios grandiosos, enxergam com bons olhos um empréstimo do jovem Sassá de 22 anos ao Tricolor desde que consigam reforçar a equipe com um nome importante: neste caso, Michel Bastos.

Quatro nomes geraram interesse do São Paulo no time alvinegro já que Ricardo Gomes conhece bem o plantel:  Airton, volante; Diego Barbosa, lateral esquerdo; Camilo, meio campista e Sassá, atacante. Como o único nome que realmente pensa em negociar é Sassá, pode ser que Michel agora sem mercado depois das aparições em poker e faltas  em treinos, possa ter uma porta nova a adentrar.

Um detalhe que não podemos esquecer é que o Botafogo deve dinheiro ao São Paulo por Henrique Almeida e por Luis Ricardo.

Será que tem jogo?

Fonte: Blog do São Paulo


5 de novembro de 2016

Com direito a “olé”, São Paulo atropela o Corinthians e lava a alma

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Cueva foi um monstro em campo e comandou a goleado no Majestoso

É difícil dimensionar o que um clássico é capaz de fazer na vida de quem entra em campo. O São Paulo recebeu o Corinthians pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro precisando da vitória para se livrar de vez do rebaixamento, enquanto o rival ainda briga por uma vaga na próxima Copa Libertadores. Mas, com a bola rolando, esse panorama se desfez. A equipe tricolor se impôs, sobrou e atropelou o Timão com um sonoro 4 a 0, que ainda teve direito a “olé”, provocações e muita festa nas arquibancadas do início ao fim. Além do sabor especial por bater o arquirrival, os três pontos levaram o São Paulo aos 45, longe do Z4. Já o Corinthians estaciona nos 50 pontos e pode cair para o nono lugar na tabela de classificação, dependendo dos resultados de seus adversários direitos por uma vaga no G6, que só entram em campo neste domingo.


O Majestoso deste sábado teve todos os ingredientes de um grande clássico. Estádio cheio, confusão fora de campo antes da bola rolar e uma grande polêmica, que inclusive não demorou muito para acontecer. Como de costume sempre que joga no Morumbi, o São Paulo imprimiu um ritmo mais acelerado nos primeiros minutos, enquanto o Corinthians, como visitante, cadenciava.

Mas logo aos 11 minutos, Kelvin foi para cima de Fagner dentro da área e caiu. O árbitro sergipano Claudio Francisco Lima e Silva titubeou, mas marcou o pênalti, e deu início à revolta dos corinthianos, indignados com a decisão diante da alegação de que o são-paulino forçou a jogada e se atirou no gramado.

Depois de muito empurra-empurra e um cartão amarelo para Romero por reclamação – está suspenso do próximo jogo -, Cueva foi frio e usou a cavadinha no meio do gol para tirar Cássio da bola e abrir o placar, para delírio da única torcida que pôde ir ao estádio.

Apesar do gol e de demonstrar mais disposição em campo, o São Paulo não manteve o ritmo. Por outro lado, o Corinthians, aos poucos, controlou o jogo e obteve até mais posse de bola. O problema era a ineficiência do ataque alvinegro, evidenciada em mais uma péssima atuação de Marquinhos Gabriel.

Depois de duas pausas por causa de sinalizadores nas arquibancadas e uma para a saída de Kelvin, que sentiu a coxa esquerda aos 38 e deu lugar a Luiz Araújo, o Tricolor perdeu o ímpeto do início da partida. O Corinthians aproveitou e, antes do intervalo, criou duas situações claras para igualar o marcador. Na primeira, Romero desperdiçou, de cabeça, de forma inacreditável. Depois, Mena salvou o que seria a chance do paraguaio se redimir.

Sorte do São Paulo que o intervalo esfriou o Timão. Os mandantes voltaram a comandar as ações, mesmo que apostando mais no contra-ataque. O jogo voltou a pegar fogo depois de entrada dura de Rodriguinho em Cueva. Além do cartão ao volante, o lance despertou o peruano, que estava meio sumido.

Dos pés dele saiu uma ótima assistência para Chavez marcar, não fosse a má fase do argentino. Depois, o meia serviu David Neres, que passou da bola, mas contou com o vacilo de Guilherme Arana para marcar o segundo gol e levar a torcida à loucura no Cícero Pompeu de Toledo.

O gol desmonetou o time de Oswaldo de Oliveira, que ainda tentou alguma coisa com Rildo no Lugar de Marquinhos Gabriel, mas o abatimento de sua equipe era notório. O São Paulo, que nada tinha com isso, foi de novo às redes. Enfim, Andres Chavez acabou com a seca que já perdurava dez jogos e consagrou também Cueva, autor de mais uma assistência.

A entrada de Camacho no lugar de Guilherme mostrou a real preocupação de Oswaldo de Oliveira a partir disso. A cara de goleada estava latente. A torcida desfrutou com o famoso “olé” a cada toque dos são-paulinos na bola e o jogo acabou perdendo boa parte de sua objetividade. Era hora de festa para o Tricolor, que sofreu com um ano amargo, mas ao menos lavou a alma com uma grande atuação em cima do arquirrival, que vê cada vez longe a sua chance de disputar a próxima Copa Libertadores da América. Nos acréscimos, ainda deu tempo para Cueva servir mais um companheiro. Em um contra-ataque mortal, Luiz Araújo deu números finais ao placar e decretou a goleada: 4 a 0, fora o show.

Para azar da equipe de Parque São Jorge, o Campeonato Brasileiro faz uma pausa agora por causa das datas Fifa. Com isso, o Timão ficará com o sabor da derrota humilhante até o dia 16, quarta-feira, quando o time visitará o Figueirense, às 21h45, no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis. Rindo à toa, apesar de praticamente ter de cumprir tabela até o fim da competição, o São Paulo entrará em campo de novo no dia seguinte, às 19h30, de novo no Morumbi.


MELHORES MOMENTOS:





FICHA TÉCNICA
SÃO PAULO 4 X 0 CORINTHIANS

Local:Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
Data: 5 de novembro de 2016, sábado
Horário: 19h30 horas (de Brasília)
Árbitro: Claudio Francisco Lima e Silva (SE)
Assistentes: Guilherme Dias Camilo (MG) e Nadine Schramm Camara Bastos (SC)
Cartões amarelos: SÃO PAULO: João Schimidt, Wesley, Luiz Araújo. CORINTHIANS: Vilson, Romero, Rodriguinho e Balbuena
Público: 53.781 total.
Renda: R$ 723.844,00.

GOLS:
SÃO PAULO: Cueva, aos 13 minutos do 1T, e David Neres, aos 15, e Chavez, aos 21, e Luiz Araújo, aos 47 minutos do 2T.

SÃO PAULO: Denis; Buffarini, Rodrigo Caio, Maicon e Mena; João Schimidt, Thiago Mendes e Cueva; Kelvin (Luiz Araújo), David Neres (Wesley) e Chavez (Pedro)
Técnico:Ricardo Gomes

CORINTHIANS: Cássio; Fagner, Vilson, Balbuena e Uendel (Guilherme Arana); Willians, Romero, Giovanni Augusto, Rodriguinho e Marquinhos Gabriel (Rildo); Guilherme (Camacho)
Técnico: Oswaldo de Oliveira