19 de junho de 2015

Denilson aceita oferta do Al Wahda e deixa o São Paulo por R$ 10 milhões

Volante ainda fará exames médicos antes de assinar contrato por três temporadas

Depois de Rodrigo Caio e Paulo Miranda, o volante Denilson está fora do São Paulo. O jogador aceitou nesta sexta-feira a proposta salarial do Al Wahda, clube dos Emirados Árabes que desembolsará  € 3,1 milhões (R$ 10 milhões) pelo atleta, que nem jogará no domingo, contra o Avaí, pelo Campeonato Brasileiro. O São Paulo já tinha aceitado a proposta na última quarta-feira, e o jogador, que antes havia dito que gostaria de permanecer, foi seduzido por uma proposta salarial bem acima do que recebia no clube do Morumbi.

Na primeira conversa, Denilson, que recebia R$ 240 mil mensais, recebeu uma proposta de R$ 350 mil mensais e recusou. Os árabes, então, apareceram com uma nova oferta, de R$ 500 mil mensais, o que balançou o jogador. Mesmo assim, sua esposa não gostaria de ir, já que eles acabaram de ter um filho, João, que está com quatro meses. Após dois dias de muita conversa, onde seu advogado também examinou toda a papelada da negociação, Denilson aceitou ir.

– Aceitei com o coração apertado, pois todos sabem da minha paixão pelo São Paulo. Aliás, sobre o São Paulo e essa nova saída do país, quero falar somente após a assinatura do contrato. Por enquanto, prefiro esperar tudo ser oficializado – afirmou o jogador, através de sua assessoria de imprensa. 

Denilson foi revelado pelo São Paulo e subiu ao profissional em 2005, quando o time era comandado por Paulo Autuori. Integrou o elenco que conquistou o tricampeonato mundial de clubes do mesmo ano. Na sequência, foi vendido ao Arsenal e lá permaneceu por cinco temporadas. Voltou ao São Paulo por empréstimo em 2013, ano em que por muito pouco não foi dispensado do clube.

O então técnico Muricy Ramalho estava insatisfeito com a postura do atleta nos treinamentos e exigiu uma mudança de comportamento no início de 2014. Caso contrário, seria afastado. O atleta entendeu o recado e cresceu muito de rendimento, tanto que se tornou figurinha carimbada no esquema do treinador.

A situação não mudou com Milton Cruz e nem com Juan Carlos Osorio, que gostava muito do seu futebol. O jogador só não atuou no último sábado, diante da Chapecoense, porque estava com problemas particulares.

Agora, Osorio só terá Hudson como primeiro volante de origem. Souza, que atua como segundo volante e já jogou na posição, poderá ser recuado. O treinador colombiano também vai avaliar o aproveitamento de João Schmidt, que retorna no fim do mês após empréstimo ao Vitória de Setúbal, de Portugal.

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