27 de maio de 2015

Um pouco mais sobre Juan Carlos Osorio

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Aos 53 anos de idade, o comandante chega ao clube brasileiro com um contrato de duas temporadas

Multicampeão na Colômbia e técnico mais vitorioso na história do Atlético Nacional, com seis títulos, Juan Carlos Osorio é o novo treinador do São Paulo. Aos 53 anos de idade, o comandante chega ao clube brasileiro com um contrato de duas temporadas.

A apresentação oficial de Juan Carlos Osorio deve ocorrer na próxima quinta-feira (28), no Centro de Treinamento da Barra Funda, quando o novo treinador concederá sua primeira entrevista coletiva. 

O técnico são-paulino chega ao clube com muita experiência. Foi preparador-físico e auxiliar do Manchester City, trabalhou no futebol norte-americano e mexicano, além de ter comandado três dos principais clubes da Colômbia.

Estudioso, Juan Carlos Osorio tem ainda o certificado de técnico tipo A pela Associação Inglesa de Futebol. É o grau de reconhecimento mais alto concedido pela UEFA. Também esteve na Holanda, onde obteve o diploma de Gestão Técnica pela Federação Holandesa.

Formado em Ciências do Exercício Físico e do Rendimento Humano, em 1990, nos Estados Unidos, Osorio também fez pós-graduação em Ciências Superiores do Futebol, pela renomada Universidade de Liverpool, na Inglaterra.

Em seu currículo, o treinador traz as conquistas da Conferência Oeste da Major League Soccer, de dois 'Finaliación', dois 'Apertura', duas Copas da Colômbia, além de uma Supercopa da Colômbia.  Em sua primeira temporada à frente do São Paulo, o técnico disputará o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil.

FICHA TÉCNICA

Nome completo: Juan Carlos Osorio Arbeláez

Data de nascimento: 08/06/1961 (53 anos)

Local de nascimento: Santa Rosa de Cabal, Risaralda-COL

Clubes:

2006/07 - Millionários (Colômbia)
2007 - Chicago Fire (Estados Unidos)
2008/09 - New York Red Bulls (Estados Unidos)
2010/11 - Once Caldas (Colômbia)
2011 - Puebla (México)
2012 - Atlético Nacional (Colômbia)
2015 - São Paulo F.C.
Títulos:

2008 - Conferência Oeste da Major League Soccer
2010 - Torneo Finalización
2012 - Supercopa da Colômbia
2012 - Copa da Colômbia
2013 - Torneio Apertura
2013 - Copa da Colômbia
2013 - Torneio Finalización
2014 - Torneio Apertura

Mais sobre o novo técnico do São Paulo:

Novo técnico do São Paulo Futebol Clube, Juan Carlos Osorio, 53 anos, nasceu na cidade de Santa Rosa de Cabal, Risaralda, mas cresceu em Anserma, uma cidade a cerda de duas horas de Manizales, na Colômbia.

Começou sua breve carreira como jogador no Deportivo Pereira e chegou até a ser convocado para a Seleção Colombiana Sub-20 no começo dos anos 80, mas por conta de uma lesão foi obrigado a abandonar o futebol precocemente.

Por ter o esporte como sua paixão, decidiu seguir no mundo acadêmico para voltar a modalidade de forma mais graduada. Estudou nos Estados Unidos, onde se formou em Ciências do Exercício Físico e do Rendimento Humano, em 1990. Na Inglaterra, fez pós-graduação em Ciências Superiores do Futebol, pela renomada Universidade de Liverpool.

Voltou então para os Estados Unidos, onde trabalhou como assistente das equipes norte-americanas Staten Island Vipers e Metro Stars. Até que em 2001, convidado pelo inglês Kevin Keegan, passou a integrar a comissão técnica do Manchester City, primeiro como preparador físico e depois como auxiliar técnico.

Nos cinco anos que esteve na Europa, conseguiu o certificado de técnico tipo A, o mais alto concedido pela UEFA, pela Associação Inglesa de Futebol. Em busca de mais conhecimento, também estudou na Holanda e conseguiu o certificado pela Federação Holandesa, onde conheceu uma das mais bem sucedidas escolas de estrategistas.

Millionários (Colômbia)

O treinador chegou ao clube em 2006 e sua metodologia de trabalho logo chamou a atenção. Na Colômbia, a preparação física era uma prioridade absoluta e poucos treinos com bola eram feitos. Assim que chegou, Osorio mudou o tipo de atividade e essas alterações geraram críticas. Mesmo assim, o Millionários terminou o campeonato nacional em quinto lugar, conseguindo a classificação para a Copa Sul-Americana. Na temporada seguinte o clube encerrou o Colombiano na quarta colocação e ao final de seu contrato, com oferta de vários clubes, Osorio preferiu seguir seu caminho.

Chicago Fire (Estados Unidos)

Juan Carlos Osorio aceitou o convite e assumiu o comando do Chicago Fire em 2007. Na equipe americana, chegou até o vice-campeonato da conferência Leste. Nas semifinais eliminou o DC United, dono da melhor campanha no geral, mas o time acabou caindo na decisão para o New England Revolution, por 1 a 0.

New York Red Bulls (Estados Unidos)

Sua boa campanha com a equipe de Chicago gerou o interesse do New York Red Bulls, com quem acertou em 2008. Em seu novo clube, obteve destaque e conquistou seu primeiro título como treinador: o da Conferência Oeste da Major League Soccer. Após uma campanha intermediária durante a temporada, surpreendeu nos jogos decisivos ao eliminar o Houston Dynamo, segundo melhor classificado no geral, e depois bater o Real Salt Lake na decisão por 1 a 0. O Red Bulls pertence a conferência leste, mas disputou os playoffs da oeste por conta do regulamento. Com a conquista do título regional, o time se classificou para a final do Campeonato Americano, mas acabou sendo derrotado por 3 a 1 pelo Columbus Crew e ficou com o vice-campeonato.

Once Caldas (Colômbia)

Após a boa experiência adquirida no futebol norte-americano, Juan Carlos Osorio voltou ao seu país natal em 2010 para assumir o Once Caldas. E nessa passagem conseguiu seu primeiro título na Colômbia: o Finalización (no país eles premiam o vencedor do primeiro e do segundo turno, chamados de Apertura e Finalización).

Antes, comandou o clube na Copa Libertadores da América e foi adversário do São Paulo na primeira fase da competição. Em Manizales, vitória por 2 a 1 dos colombianos e no Morumbi, triunfo são-paulino por 1 a 0. Os dois clubes se classificaram para a próxima fase, com o Tricolor ficando com a primeira colocação. O Once Caldas acabou sendo eliminado nas oitavas de final pelo Libertad, do Paraguai.

Na competição continental de 2011, eliminou nas oitavas de final o Cruzeiro, dono da melhor campanha da primeira fase, mas acabou caindo para o Santos nas quartas em dois duelos bastante disputados. O clube brasileiro acabou sagrando-se campeão continental.

No Campeonato Colombiano, levou o time novamente para a final, mas ficou com o vice-campeonato ao ser derrotado pelo Junior de Barranquilla na decisão por pênaltis. Durante o tempo que esteve no comando do Once Caldas recebeu o convite para comandar a Seleção de Honduras, mas acabou declinando.

Puebla (México)

Da Colômbia, seguiu para o México onde assumiu o Puebla. Após duas experiências nos Estados Unidos, o técnico retornou ao futebol do continente norte-americano. Sua primeira e única oportunidade no México foi curta. Ele permaneceu à frente do Puebla por apenas 11 partidas e por opção própria preferiu se desvincular do clube após este período.

Atlético Nacional (Colômbia)

Muitos apostavam que Osorio retornaria ao Once Caldas após deixar o Puebla, mas no dia 3 de maio de 2012 ele foi anunciado como novo treinador do Atlético Nacional, de Medellin.  E apenas dois meses depois de assumir o time, ele conquistou a Supercopa da Colômbia, ao derrotar o Junior de Barranquilla na grande decisão.

Em novembro de 2012, o segundo título em pouco tempo de clube. Superou o Deportivo Pasto na final e alcançou a inédita conquista da Copa da Colômbia.

Osorio começou a temporada seguinte com mais um troféu para a coleção ao ser campeão do Apertura, após empate sem gols com o Santa Fé, dentro de casa, e vitória por 2 a 0 no estádio El Campin, em Bogotá.

Na Copa do Colômbia de 2013, conseguiu o bicampeonato ao bater o Millionários, com um empate fora de casa (2x2) e vitória por 1 a 0 no Atanásio Girardot. Com o resultado, Juan Carlos Osorio tornou-se o primeiro treinador a obter o título em dois anos consecutivos.

Para encerrar um ano tão especial, conquistou ainda o Finalización do Campeonato Colombiano ao bater o Deportivo Cali por 2 a 0, alcançando seu quinto troféu pelo Atlético Nacional e sendo o segundo treinador da história do clube a conquistar dois títulos consecutivos da liga.

Como campeão do Apertura e do Finalización, o Atlético Nacional disputou a edição de 2014 da Copa Libertadores da América e caiu no chamado "grupo da morte", ao lado de Grêmio, Newell's Old Boys (ARG) e Nacional (URU). Na última rodada da primeira fase, a equipe colombiana venceu os argentinos fora de casa e avançou como segundo do grupo, ao lado do Grêmio. Nas oitavas de final enfrentaram o Atlético Mineiro, eliminando o então campeão. Deixaram a competição na fase seguinte, derrotados pelo Defensor Sporting.

A boa campanha da Libertadores se repetiu na Copa Sul-Americana de 2014. O Atlético Nacional foi avançando e chegou a eliminar o São Paulo nas semifinais, conseguindo a revanche do ano anterior, mas parou no River Plate e ficou com o vice-campeonato continental.

Antes disso, no mês de junho, sagrou-se mais uma vez campeão do Apertura ao superar o Junior Barranquilla em decisão por pênaltis, faturando assim seu sexto título pelo Atlético Nacional e entrando para a história como o treinador com mais conquistas pelo clube.

Juan Carlos Osorio se despede da Colômbia com louvor. Não foram apenas as conquistas que marcaram o período dele à frente do Atlético Nacional. Sob seu comando, o time conquistou o maior número de vitórias em uma mesma temporada na história do clube colombiano: 46 em 2013, quando teve ainda o maior número de gols marcados em um mesmo ano: 125.

Não bastasse isso, ele ainda é recordista de invencibilidade no comando do time, com 29 partidas sem perder. Ele é também o único treinador da história da Colômbia a vencer três campeonatos em uma mesma temporada.

História do São Paulo traz dinastia de grandes técnicos estrangeiros

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Ao longo dos anos, Tricolor foi dirigido por treinadores renomados de outros países, como Béla Guttmann e Jose Poy

Novo técnico do Tricolor para a sequência da temporada 2015, Juan Carlos Osorio chega ao São Paulo com a missão de manter a busca pelo heptacampeonato brasileiro e brigar pelo título inédito da Copa do Brasil. E o histórico de treinadores estrangeiros no comando do time mostra que o colombiano pode trilhar um caminho vitorioso.

De Ramón Platero a Roberto Rojas, a equipe são-paulina coleciona grandes nomes de profissionais de outros países que brilharam no Tricolor. O uruguaio Platero, em 1930, foi o primeiro estrangeiro a dirigir o São Paulo. Daí em diante, mais onze técnicos de outras nacionalidades assumiram o Tricolor. Entre eles, dois marcaram época e foram eternizados pela torcida: Béla Guttmann e Jose Poy.

O húngaro Béla Guttmann, nascido em Budapeste, revolucionou o futebol mundial ao lançar um novo sistema tático de jogo. No São Paulo, seus métodos de treinamento também causaram, a princípio, muita estranheza. Foi dele a ideia de se adotar a divisão das traves em zonas numeradas para se treinar a pontaria dos atacantes. Também implantou o treinamento tático e técnico com o uso de várias bolas em campo - ou seja, cada jogador com sua bola. Foi Campeão Paulista de 1957 antes de retornar ao Velho Continente - quando voltou à Europa se consagrou no Benfica.

Já o argentino, nascido em Rosario, colecionou quatro passagens no comando do time. Entre os principais feitos do goleiro e técnico são-paulino Jose Poy está o recorde de invencibilidade do São Paulo. Foram 47 jogos sem derrota com Poy no banco de reservas (36 vitórias e 11 empates) de 1974 a 1975. Era temido pelos atletas por sua rigidez. Muricy Ramalho sempre lembrava das broncas e das regras de Poy, que implicava com os cabelos compridos de Muricy, moda na época. Campeão Paulista de 1975, Poy ainda dirigiu a equipe em 1964-1965 e 1971-1972.

Antes de Osorio, que ganhou notoriedade no futebol colombiano, Roberto Rojas foi o último técnico estrangeiro no banco de reservas tricolor. Ao lado de Milton Cruz, o ex-goleiro dirigiu o time em 2003 e recolocou o São Paulo na Libertadores da América de 2004 após dez anos. E que com a mesma passagem vitoriosa de seus antecessores, Osorio - o primeiro colombiano no banco de reservas do time - possa eternizar o seu nome no clube.

Confira a lista com os técnicos estrangeiros que já dirigiram o Tricolor:
Armando Renganeschi (argentino) - 56 jogos
Béla Guttmann (húngaro) - 97 jogos
Conrado Ross (uruguaio) - 49 jogos
Darío Pereyra (uruguaio) - 63 jogos
Eugenio 'Marinetti' Medgyessy (húngaro) - 13 jogos
Ignác Amsel (húngaro) - 15 jogos
Jim Lopes (argentino) - 111 jogos
Joreca (português) - 172 jogos
José Poy (argentino) - 422 jogos
Pablo Forlán (uruguaio) - 29 jogos
Ramón Platero (uruguaio) - 54 jogos
Roberto Rojas (chileno) - 52 jogos

26 de maio de 2015

Juan Carlos Osório será o novo técnico do São Paulo

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São Paulo fecha com Osorio

O São Paulo definiu na tarde desta terça-feira que o colombiano Juan Carlos Osorio, 53, será o sucessor de Muricy Ramalho. A contratação foi acertada pelo presidente Carlos Miguel Aidar um dia após reunião com o treinador português José Peseiro.  O São Paulo aguardava uma ligação de Osorio para definir os salários após se reunir com o técnico na Colômbia, na última quarta-feira. A contratação de Osorio foi confirmada ao UOL Esporte pelo presidente Carlos Miguel Aidar. A programação do São Paulo é apresentar o treinador na próxima quinta-feira. 

No Morumbi, Osorio receberá R$ 250 mil por mês em contrato válido por duas temporadas. O valor é metade do que recebia Muricy Ramalho quando saiu – voltou ao clube em setembro de 2013 recebendo R$ 350 mil, e renovou no fim do ano para receber R$ 500 mil.

Na última quarta-feira, o presidente Carlos Miguel Aidar e o vice de futebol Ataíde Gil Guerreiro passaram o dia em Medellín. Visitaram o centro de treinamento do Atlético Nacional, almoçaram com Osorio e foram à casa do colombiano. Conheceram família e assistiram a vídeos de partidas do São Paulo com análise do treinador. Voltaram otimistas, mas ainda com a reunião marcada com Peseiro. O interesse do São Paulo por Osório foi publicado pelo UOL Esporte na última quarta-feira. 

Na última segunda-feira, Aidar e Ataíde falaram com o português em duas reuniões na capital paulista. Aidar gostou mais do que ouviu de Peseiro do que daquilo que ouviu – e também gostou – de Osorio. Foi convencido por Ataíde, porém, que o colombiano é o melhor para ser o treinador.

Osorio convenceu a diretoria do São Paulo ao apresentar um projeto de reconstrução da equipe sem grandes investimentos, a partir da formação de atletas.

Impressionou ao São Paulo o perfil de trabalho de Osorio. O colombiano de 53 anos tem três diplomas de futebol: de treinador pela Associação Inglesa de Futebol, de gestão técnica pela Associação Holandesa de Futebol e pós-graduação em ciência do futebol pela Universidade de Liverpool. Acumula também cinco anos como assistente técnico no Manchester City, da Inglaterra, entre 2001 e 2006, e trabalhos como treinador nos Estados Unidos antes de chegar ao Once Caldas e, depois, ao Atlético Nacional. Tudo isso depois de ter sido jogador de futebol profissional.

Para dirigir o São Paulo, Osorio recusou uma proposta de valor financeiro muito superior do Cruz Azul, do México, como revelou o Blog do PVC.

A marca registrada de Juan Carlos Osorio à beira do gramado, durante os jogos, é a forma inusitada de passar mensagens aos jogadores. Em vez de gritos, prefere em muitos momentos passar instruções aos atletas em bilhetes. Arranca um pedaço de papel de um caderno que leva sempre no bolso, escreve uma mensagem ou desenha uma mudança tática e dá nas mãos do jogador.

Juan Carlos Osorio é o primeiro técnico contratado pela gestão de Carlos Miguel Aidar. Seu antecessor Muricy Ramalho retornou ao Morumbi em setembro de 2013 e salvou o clube do rebaixamento no Brasileirão. Em 2014, fez campanha que terminou na segunda posição do campeonato nacional. Em 2015, porém, um mau início de ano com exibições fracas em Paulistão e Libertadores aliado a problemas de saúde fez com que o treinador deixasse o cargo.

O coordenador técnico Milton Cruz assumiu como interino no dia 6 de abril e, em dez jogos, acumulou sete vitórias e três derrotas. Colheu elogios do elenco por mudar programa e métodos de treinos e fez o time jogar em melhor nível. Venceu Corinthians e Cruzeiro pela Libertadores, mas acabou eliminado na semifinal do Paulistão e nas oitavas de final da Libertadores. 

Em 2015, São Paulo alcança melhor retrospecto da história no Morumbi

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Ótimo aproveitamento do São Paulo ao lado de sua torcida não é visto quando o Tricolor tem que viajar para enfrentar outros adversários. Ceni e Ganso querem mudanças domingo

O São Paulo somou nesta temporada 94,8% dos pontos conquistados no Morumbi, o melhor desepenho da história do clube no estádio. Em treze partidas, o Tricolor conquistou doze vitórias e perdeu somente uma vez - para o Corinthians, no Campeonato Paulista. No total, a equipe marcou 30 gols e sofreu apenas dois.

Os são-paulinos, até aqui na temporada, ultrapassaram o desempenho de 2008, quando teve 82,8%: 27 triunfos, oito empates e somente uma derrota em 36 partidas disputadas no Morumbi. Na ocasião o time sagrou-se tricampeão Brasileiro.

Entretanto, o São Paulo vive outro cenário como visitante. Longe de casa, em 13 partidas, são quatro vitórias, dois empates e sete derrotas, fazem o Tricolor ter 35,9% de aproveitamento. Ganso e Rogério Ceni querem mudança de postura já no domingo, contra o Internacional, no Beira-Rio.

- Até fizemos algumas boas partidas fora de casa, mas depois da eliminação contra o Cruzeiro (Libertadores) o time estava abatido e tivemos uma péssima partida contra a Ponte Preta. Precisamos melhorar contra o Internacional já no próximo domingo, mesmo jogando no Beira-Rio, para vencer fora também- disse o camisa 10, que teve a opinião compartilhada pelo goleiro são-paulino:

- Temos que conquistar pontos fora de casa também. Encontramos uma maneira de jogar no Morumbi, mas é preciso levar isso para os outros jogos. Teremos tempo até o jogo com o Internacional para trabalharmos e corrigirmos isso - argumentou.

Dória quer renovar empréstimo e ficar no São Paulo

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Em boa fase, Dória vai usar nascimento da filha para tentar ficar no São Paulo

Zagueiro marcou gol no último sábado e, com sequência de titular, espera sensibilizar dirigentes do Olympique de Marselha (FRA) para renovar contrato de empréstimo

Sophie ainda nem sequer nasceu, mas já pode interferir no futuro do São Paulo. Sophie será o nome da primeira filha do zagueiro Dória, que quer usar o nascimento da garota como argumento para adiar o retorno ao futebol francês e permanecer no Tricolor.

Dória está emprestado pelo Olympique de Marselha (FRA) até 30 de junho e o São Paulo tem interesse na prorrogação do vínculo. O jogador entra como aliado porque já se considera adaptado e quer acompanhar o nascimento da filha no Brasil. Se tudo sair como esperado, o parto será em novembro. Portanto, o defensor planeja explicar sua situação para sensibilizar os dirigentes franceses e seguir no Morumbi.

Em crise financeira, o São Paulo quer um novo empréstimo para não ter de pagar por uma transferência, que não seria barata. Apesar de não ter chance no time enquanto o técnico argentino Marcelo Bielsa estiver no comando do Olympique, Dória foi comprado por 10 milhões de euros em setembro de 2014. Não dá para abrir mão, simplesmente.

Os dirigentes do São Paulo devem conversar com os franceses nos próximos dias para tentar negociação.

Enquanto isso não acontece, no último sábado, Dória abriu o placar na vitória por 3 a 0 sobre o Joinville e voltou homenagear a esposa grávida e a futura herdeira. Isso porque o tento foi apenas o segundo pelo clube, sendo que o primeiro, na vitória por 3 a 0 sobre a Portuguesa, no Campeonato Paulista, veio quando ele tinha acabado de descobrir que seria pai, dia 8 de abril.

O gol consolidou a boa fase do camisa 26. Após problemas com lesões nos dois tornozelos, que o deixaram 38 dias fora de combate, e uma suspensão, Dória agora tem caminho livre para se fixar no time titular. Isso porque Lucão, com quem vinha disputando posição, está com a Seleção Sub-20 no Mundial da Nova Zelândia. A competição tem final marcada para o dia 20 de junho.

Nesta semana, o titular Rafael Toloi pode voltar ao time, caso se recupere de lesão no ombro direito, mas será no lugar de Paulo Miranda, que atua pela direita. Dória tende a ser mantido para o duelo do próximo domingo, contra o Internacional, no Beira-Rio.

Para a zaga, o Tricolor ainda conta com Rodrigo Caio, que também atua como volante, Edson Silva e Breno. Esse último, porém, ficou três anos preso e ainda tem grandes dificuldades para se colocar no ritmo dos companheiros e voltar a ficar à disposição.

Notícias do treino de hoje do São Paulo

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Souza deixa treino após lesão; Centurión e Toloi voltam no SP

A manhã de treino do São Paulo, no CT da Barra Funda, nessa segunda-feira, contou com o retorno de alguns jogadores que estavam foras das atividades, mas também com um susto. O volante Souza deixou o treino minutos antes do fim após sentir uma lesão no tornozelo direito.

Souza saiu de campo pouco antes do fim do treino. Tirou a chuteira do pé direito após sentir a lesão e caminhou mancando para o vestiário. Não há ainda avaliação do departamento médico sobre a gravidade.

Ainda na atividade, Milton Cruz contou com o retorno do argentino Ricardo Centurión, que sentia dores musculares nos adutores. Ele treinou com o grupo, com bola, sem limitações. O zagueiro Rafael Toloi, recuperado de lesão no ombro direito, foi liberado para as atividades aeróbicas e correu no campo ao lado do goleiro Dênis, que se recupera de cirurgia no ombro direito.

O São Paulo do interino Milton Cruz joga contra o Internacional, no Beira-Rio, pela quarta rodada do Brasileirão.

23 de maio de 2015

Melhores Momentos São paulo 3x0 Joinville

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Gols de Dória, Michel Bastos e Pato

O São Paulo buscou o ataque desde o início da partida e, logo aos dois minutos, Michel Bastos bateu falta da meia-direita em cima da barreira. O Joinville respondeu no minuto seguinte, quando Anselmo carregou com liberdade e chutou forte, perto da meta de Rogério Ceni.

Com espaços pelos lados, o Tricolor começou a partida insistindo pela esquerda. Em dois cruzamentos de Reinaldo, o time não aproveitou, pois Luis Fabiano furou um deles, e Michel Bastos completou por cima o outro. Pouco depois, um novo lance pelo setor levou muito perigo, porque Michel Bastos cruzou para Thiago Mendes, que apareceu na segunda trave para cabecear, exigindo grande defesa de Oliveira.

O sistema defensivo catarinense não suportou por muito tempo. No momento em que trabalhou a bola pelo outro lado, o Tricolor chegou ao gol. Aos dez minutos, Bruno cruzou da direita, e Dória chegou de trás para mandar de cabeça para a rede, sem chance de defesa para o goleiro. Apesar de buscar o ataque, o time visitante mostrava falta de eficiência para ameaçar efetivamente Rogério Ceni.

O experiente Marcelinho Paraíba tentou assumir a condução da equipe e avançou pela esquerda, mas chutou para fora. O São Paulo se armou com o objetivo de ampliar ainda no primeiro tempo, mas não conseguiu. O meio-campista Thiago Mendes, que tentou mostrar serviço em sua chance como titular, recebeu de Ganso pela direita e chutou direto para fora.

Aos 33, o próprio camisa 10 decidiu arriscar da intermediária. O goleiro chegou a deixar a bola escapar na defesa, mas acabou segurando antes da chegada de Thiago Mendes. O time da casa também marcou pressão na saída de bola para impedir os avanços do adversário. Desta forma, Souza roubou a bola na intermediária e passou para Ganso, que serviu a Luis Fabiano. Mesmo entre três marcadores na área, o centroavante conseguiu finalizar e viu a bola passar ao lado da meta.

Antes do fim da etapa, o Joinville teve chance muito perto da área, em falta pela esquerda, mas Bruno Aguiar acertou a barreira. No intervalo, Milton Cruz tirou Luis Fabiano, que havia sido criticado pela torcida, e colocou Alexandre Pato. Na primeira investida do Tricolor na etapa, Ganso bateu de fora da área, rasteiro, e observou a bola passando perto da trave.

O São Paulo ainda chegou perto de ampliar em seguida, quando Pato recebeu de Ganso na área, driblou o goleiro e perdeu o ângulo para chutar na rede pelo lado de fora, mas a arbitragem marcou impedimento inexistente. Mesmo assim, o Joinville não ficou impune pelos espaços dados atrás. Em mais uma saída de bola errada dos visitantes, Ganso passou para Pato, que atraiu a marcação no meio e rolou na esquerda para Michel Bastos soltar um chute forte, balançando a rede, aos 13 minutos.

Assim que sofreu o segundo gol, Hemerson Maria fez duas mudanças no Joinville. Kempes e William Henrique deixaram a partida para as entradas de Jael e Willian Popp, respectivamente. O time visitante partiu no desespero ao ataque. Augusto César, que havia acabado de substituir Marcelinho Paraíba, cruzou na pequena área, onde Jael não alcançou por muito pouco.

Jael ainda teve nova chance em finalização de primeira, mas Rogério Ceni fez boa defesa. Milton Cruz, então, promoveu a estreia do atacante João Paulo, de 18 anos, no lugar de Michel Bastos, que deixou o campo muito aplaudido. Logo no lance seguida à mudança, Alexandre Pato recebeu pela esquerda e concluiu, para defesa do goleiro Oliveira. O arqueiro também teve trabalho em finalização de longe de Souza.

A insistência são-paulina foi recompensada. Aos 40, Alexandre Pato recebeu na direita da área, puxou para o meio e chutou rasteiro, ampliando o placar e acabando com qualquer esperança do time visitante.

Melhores Momentos:

São Paulo vence o Joinville por 3 a 0 no Morumbi

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Michel Bastos, de contrato renovado, e Pato comandaram o triunfo sobre o Joinville

O Tricolor renovou as suas esperanças na temporada 2015. Neste sábado (23), no Morumbi, em noite inspirada de Michel Bastos - que prorrogou o seu contrato com o clube até o final de 2017 - e Alexandre Pato, o São Paulo goleou o Joinville por 3 a 0 pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro e mostrou a sua força para manter a busca pelo sétimo título da competição nacional.

Com o resultado positivo, o Tricolor assumiu provisoriamente a liderança do torneio, agora com seis pontos, e aguardará o desfecho da rodada neste final de semana. No próximo domingo (31), no Rio Grande do Sul, o São Paulo entrará em campo novamente para mostrar que reagiu após a eliminação na Libertadores da América. O adversário, desta vez, será o Internacional.

Para encarar os catarinenses, Milton Cruz utilizou uma das opções testadas durante as atividades da última sexta-feira (22), no Centro de Treinamento da Barra Funda, e desta forma apostou na entrada de Thiago Mendes. Assim, o time começou a partida com Rogério Ceni; Bruno, Paulo Miranda, Dória e Reinaldo; Denilson, Souza, Paulo Henrique Ganso, Thiago Mendes e Michel Bastos; Luis Fabiano.

Com o Fabuloso centralizado na grande área, Paulo Henrique Ganso pelo meio, Michel Bastos pela ponta esquerda e Thiago Mendes pela direita tinham a missão de municiar o camisa 9, que lutou na frente e deu trabalho aos marcadores. Este, aliás, foi o panorama do primeiro tempo. Quando a bola rolou, o São Paulo avançou marcação e pressionou os visitantes desde os instantes iniciais.

Para tentar abrir o placar, o Tricolor concentrou a maior parte das jogadas de ataque pelo lado esquerdo. Foi assim que os anfitriões criaram a primeira boa investida. Aos 10 minutos, Michel Bastos cruzou com perigo. Thiago Mendes apareceu bem na área e cabeceou rasteiro. Oliveira, porém, espalmou para a linha de fundo e impediu que o zero saísse do marcador. O goleiro rival não contava, no entanto, que a equipe são-paulina mantivesse a pressão.

Após cobrança de escanteio, aos 11, Bruno fez bela jogada pela direita, fintou o defensor e cruzou na medida para o zagueiro Dória, que apareceu livre e testou com estilo para balançar as redes: 1 a 0! Na comemoração, os atletas fizeram questão de parabenizar a grande jogada do lateral-direito, que foi decisivo no tento do camisa 26.

Em desvantagem no placar, o Joinville mostrava dificuldade para sair jogando. O São Paulo marcava bem a saída de bola, enquanto os visitantes se esforçavam para passar do meio de campo. Controlando as ações do jogo, os mandantes assustaram mais vezes antes do intervalo. Aos 31 minutos, Ganso passou para Thiago Mendes na direita. O meio-campista dominou e bateu de fora da área. A bola passou por cima do gol!

Pouco depois, aos 37, Souza desarmou o adversário na entrada da área e tocou para Ganso, que serviu Luis Fabiano. O centroavante disputou o lance com três defensores e, mesmo desequilibrado, conseguiu finalizar rente a trave. A jogada foi a última aguda antes de as equipes seguirem para os vestiários do Morumbi.

Na volta para a segunda etapa, Milton mexeu no time e promoveu a entrada de Alexandre Pato, que herdou o lugar de Luis Fabiano e entrou para dar mais velocidade ao sistema ofensivo. E a alteração do treinador logo funcionou. Aos 13 minutos, Paulo Miranda ganhou a bola no meio de campo e rolou para Ganso, que lançou Pato. O camisa 11 deixou Michel Bastos na cara do gol. O armador bateu rasteiro e ampliou para o São Paulo: 2 a 0!

Aos 18, Hudson entrou na vaga de Bruno, mas o Tricolor manteve a postura aguda.  Os catarinenses continuavam mostrando dificuldades para sair do campo de defesa, enquanto os donos da casa tocavam bola com velocidade no ataque. Ovacionado pela torcida, Michel Bastos era um dos mais acionados e constantemente criava chances de perigo.

Assim, o camisa 7 deixou o gramado aplaudido de pé pelos torcedores e deu lugar ao jovem atacante João Paulo, que fez a sua estreia no profissional. Aos 33 minutos, o Tricolor quase marcou, mas ficou no quase. Pato passou por dois marcadores, invadiu a área e bateu de pé esquerdo. Oliveira defendeu. Pouco depois, porém, aos 40, o arqueiro rival nada pôde fazer. Pato recebeu de Thiago Mendes, dominou e bateu de pé esquerdo para fazer o terceiro do São Paulo: 3 a 0 e vitória convincente!

São Paulo renova com Michel Bastos

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Destaque do time na temporada, meia assina até 2017, podendo ficar por mais um ano

Uma das prioridades dos dirigentes tricolores, a prorrogação do contrato do meia Michel Bastos foi selada neste sábado, no Centro de Treinamento da Barra Funda. Assim, o principal jogador do elenco nesta temporada - cinco gols e oito assistências - teve seu contrato estendido por mais dois anos, já que o vínculo anterior acabava em dezembro próximo, e agora se encerra em 2017. O novo contrato, contudo, tem cláusula prioritária para o jogador ficar mais um ano no clube.
Michel Bastos chegou em agosto de 2014 e foi fundamental na campanha do time no segundo turno do Brasileiro, quando a equipe protagonizou com o Cruzeiro a disputa pelo título nacional. O vice-campeonato colocou o São Paulo de volta à Libertadores da América.
"Desde que cheguei ao São Paulo me identifiquei muito com o clube e com a torcida. Era meu desejo permanecer aqui, sempre deixei claro isso. Estou muito feliz e meu pensamento agora é retribuir a confiança com muito empenho, sendo decisivo nos jogos e com títulos", revelou o atleta.
Michel Bastos fez até agora 48 jogos pelo clube. Decisivo, marcou nove gols e deu 16 assistências. Ou seja, participou diretamente de pelo menos um gol a cada dois jogos. Diante do Joinville, nesta tarde, no Morumbi, ele volta a ficar à disposição de Milton Cruz, já que não atuou diante da Ponte Preta, no último domingo.
"Quero fazer história aqui. Hoje é mais uma oportunidade que temos em campo. Precisamos largar bem no Brasileiro pra sonhar com este título", afirma. 


22 de maio de 2015

Osório avisa que não precisará de reforços no SP e promete usar base

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Três diplomas no futebol e currículo vitorioso: Juan Carlos Osório encantou o SP

O São Paulo foi à Colômbia na quarta-feira (20), passou o dia com o técnico Juan Carlos Osório, do Atlético Nacional, e recebeu resposta positiva após consulta-lo sobre assumir a vaga deixada por Muricy Ramalho no Morumbi. Aguarda, agora, uma ligação do treinador colombiano, de 53 anos, enquanto ainda espera para se reunir na segunda-feira com o português José Peseiro. Em Medellín, o São Paulo ouviu de Osório que não precisará contratar reforços, como queria, para jogar bem.

O presidente Carlos Miguel Aidar nega, mas foi à Colômbia ao lado do vice-presidente de futebol Ataíde Gil Guerreiro. Em Medellín, assistiram no centro de treinamento do Atlético Nacional ao treino dos reservas do time colombiano contra a equipe sub-17, horas antes do jogo válido pelas quartas de final da primeira fase do Campeonato Colombiano, que resultaria em empate por 3 a 3 contra o Deportivo Cali. Depois, almoçaram em restaurante reservado por Osório e, mais tarde, foram à casa e conheceram a família do treinador, onde assistiram a vídeos de jogos do São Paulo e ouviram a análise do colombiano.

Osório disse que não precisa de reforços. Apontou como os principais jogadores do time devem atuar e falou que, se contratado, desenvolverá trabalho recorrendo a curto prazo ao plantel que já trabalha no CT da Barra Funda e, a longo prazo, aos jovens que estão nas categorias de base do clube, em Cotia.

Tal projeto é exatamente o que o São Paulo tinha traçado para o perfil do próximo treinador e também o identificado pelo clube do Morumbi nas pesquisas que fizeram chegar ao nome de Osório. O interesse do São Paulo por Juan Carlos Osório foi publicado pelo UOL Esporte na manhã de quarta-feira. Em crise financeira, sem conseguir pagar em dia os direitos de imagem do elenco e com caixa comprometido, o São Paulo quer um treinador que verticalize o futebol do profissional à base, revele atletas, forme e gere receita com vendas. Osório aceitou a ideia.

O São Paulo hoje tem uma folha salarial de R$ 8 milhões. O contrato com a Under Armour, de R$ 81 milhões de aporte financeiro até 2020 e as parcerias de um ano com Copa Airlines e Gatorade, que renderão ao clube, juntas, cerca de R$ 6 milhões, ajudam neste momento. Falta, porém, um patrocínio principal de camisa. O alto custo do futebol e a falta de receitas deixa o São Paulo hoje sem grande possibilidade de investimentos.

Enquanto isso, o São Paulo também reformula o projeto de Cotia, que desde o fim de 2014 é comandada pelo executivo Junior Chávare, ex-Grêmio. Segundo a diretoria são-paulina, mudou-se nas categorias de base a captação, monitoramento e avaliação de atletas. Se antes o atleta ia até o São Paulo, hoje ocorre o contrário. O monitoramento é regional: olheiros do clube vão até determinada região, fazem uma primeira seleção e levam os jogadores para uma semana de treinos em Cotia. O São Paulo diz que passará de 200 para 800 jogadores observados por ano com o novo projeto e que cada jogador atuará sob os olhares do clube por pelo menos seis horas antes de ser avaliado, e que antes havia jovens que eram observados por apenas 20 minutos em uma única peneira.

Na operação montada para conversar com Osório, Aidar e Ataíde também ouviram do técnico em Medellín que a rescisão de contrato com o Atlético Nacional não é um problema. Osório afirmou que isso é problema dele e que será resolvido. Como o clube ainda joga as quartas de final da primeira fase do Campeonato Colombiano, ainda não confirmou o acordo. No sábado o Atlético Nacional joga a segunda partida e pode ser eliminado. Se seguir no torneio, poderá jogar até o dia 7 de junho, data da segunda partida da final – Osório foi campeão das duas últimas edições do torneio.

Segundo a diretoria do São Paulo, Osório rechaçou em Medellín a proposta feita pelo Cruz Azul, do México, publicada pelo Blog do PVC. A oferta era financeiramente superior e inalcançável para os são-paulinos, que relatam que o colombiano disse que, se fosse para ganhar dinheiro, teria aceitado uma proposta que recebeu dos Emirados Árabes Unidos.

Impressionou ao São Paulo o perfil de trabalho de Osório. O colombiano de 53 anos tem três diplomas de futebol: de treinador pela Associação Inglesa de Futebol, de gestão técnica pela Associação Holandesa de Futebol e pós-graduação em ciência do futebol pela Universidade de Liverpool. Acumula também cinco anos como assistente técnico no Manchester City, da Inglaterra, entre 2001 e 2006, e trabalhos como treinador nos Estados Unidos antes de chegar ao Once Caldas e, depois, ao Atlético Nacional. Tudo isso depois de ter sido jogador de futebol profissional.

A marca registrada de Juan Carlos Osório à beira do gramado, durante os jogos, é a forma inusitada de passar mensagens aos jogadores. Em vez de gritos, prefere em muitos momentos passar instruções aos atletas em bilhetes. Arranca um pedaço de papel de um caderno que leva sempre no bolso, escreve uma mensagem ou desenha uma mudança tática e dá nas mãos do jogador.

A diretoria do São Paulo não esperava encontrar cenário tão otimista na Colômbia. Por isso, tinha agendado para segunda-feira, na capital paulista, uma reunião com o técnico português José Peseiro, 55. Ele foi treinador do Al-Wahda (EAU) até fevereiro e já treinou clubes como Braga (POR), Panathinaikos (GRE) e Sporting (POR). Tem currículo muito menos vitorioso do que o do colombiano, que tem a preferência do São Paulo e é esperado para selar acordo em breve.

Milton Cruz faz cinco mudanças e usa Luis Fabiano e Pato no ataque titular

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Toloi, Rodrigo Caio, Hudson, Wesley e Centurión, titulares na derrota por 1 a 0 para a Ponte Preta, dão lugar a Paulo Miranda, Denilson, Souza, Michel Bastos e Fabuloso

O São Paulo fez treinamento movimentado na manhã desta sexta-feira, véspera do confronto com o Joinville, sábado, 18h30, no Morumbi, pela terceira rodada do Brasileirão. O técnico Milton Cruz promoveu um coletivo usando metade do campo e fez cinco mudanças na equipe titular, em relação ao time derrotado por 1 a 0 para a Ponte Preta, no domingo passado, em Campinas. Na formação inicial, Rafael Toloi (lesão no ombro), Rodrigo Caio, Hudson, Wesley e Centurión (dores musculares) deram lugares a Paulo Miranda, Denilson, Souza, Michel Bastos e Luis Fabiano.

Dessa forma, a equipe titular abriu a atividade com: Rogério Ceni; Bruno, Paulo Miranda, Dória e Reinaldo; Denilson, Souza, Michel Bastos e Ganso; Alexandre Pato e Luis Fabiano. A dupla de ataque não atuou junta sob o comando Milton Cruz. Os dois se envolveram em polêmica após a eliminação para o Cruzeiro, pelas oitavas da Taça Libertadores.

Durante o treino, Milton Cruz fez várias mudanças: Pato deu lugar a Thiago Mendes e depois voltou na vaga de Luis Fabiano. Na parte final, Carlinhos ocupou a lateral esquerda na posição de Reinaldo, e Edson Silva ganhou o lugar de Dória.

Na parte final, Luis Fabiano, João Paulo, Michel Bastos, Pato e Thiago Mendes treinaram finalizações, com Milton Cruz, e Dória, Paulo Miranda e Rodrigo Caio rebateram bolas na defesa lançadas pelo preparador José Mário Campeiz.

Rogério Ceni ainda aprimorou as cobranças de falta e mostrou ótimo desempenho. Pelo lado esquerdo do campo, ele fez quatro gols e acertou a trave uma vez, em cinco tentativas. Centurión, Toloi, Denis, Daniel e Alan Kardec ficaram no Reffis.

Na décima posição, o Tricolor soma três pontos no Brasileirão e tenta retomar as vitórias depois de duas derrotas seguidas (Ponte e Cruzeiro). Atrás de um treinador, o clube negocia com o colombiano Juan Carlos Osorio, do Atlético Nacional, e também tem reunião agendada com o português José Peseiro na próxima segunda-feira

21 de maio de 2015

Ingressos São Paulo x Joinville

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Morumbi Sábado - 23/05/2015 - 18:30h


Em cumprimento à lei nº 14590 publicada no Diário Oficial em 11/10/2011, a partir de 11/11/2011, serão cadastrados todos os torcedores que adquirirem ingressos para partidas de futebol. É obrigatória a apresentação de documento de identificação oficial com foto no ato da compra (nas bilheterias ou pontos de venda).
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SETORES
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Arquibancada Laranja                                 R$ 40,00 - ½ entrada R$ 20,00 (portão 06)
Arquibancada Vermelha *** R$ 40,00 - ½ entrada R$ 20,00 (portão 15)
Arquibancada Visitante                               R$ 40,00 - ½ entrada R$ 20,00 (portão 15)
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CADEIRAS (INTERMEDIÁRIO)
Cadeira Amarela *** R$ 70,00 - ½ entrada R$ 35,00 (portão 16)
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Cadeira Especial Vermelha     R$ 100,00 - ½ entrada R$ 50,00 (portão 16)
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Cadeira Térrea P02 R$ 70,00 - ½ entrada R$ 35,00 (portão 02)  
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Cadeira Térrea P17      R$ 70,00 - ½ entrada R$ 35,00 (portão 17)
SETOR PNE (acompanhante)     R$ 40,00 - ½ entrada R$ 20,00 (portão 17B)
*** A princípio, serão atendidos no P4 somente os ingressos de camarotes corporativos e ou previstos em contrato.

CAMAROTES

Camarote UNYCO - Visite o Site
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Venda de ingressos online a todos torcedores a partir do dia 21/05/2015.



BILHETERIAS DO MORUMBI

Praça. Roberto Gomes Pedrosa, nº 1 - Morumbi. 
Horário de funcionamento:
De 21/05/2015 à 22/05/2015 - 10h às 17h.
Dia 23/05/2015 - 10h às 19h15 - dia do evento
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DEMAIS PONTOS DE VENDA
Estádio do Pacaembu
Praça Charles Miller s/n - São Paulo.
Ginásio do Ibirapuera
Rua Manuel da Nóbrega, 1361 - São Paulo. 
Estádio Anacleto Campanella
Rua Walter Tomé, 64 - São Caetano.
Horário de funcionamento.
De 21/05/2015 à 22/05/2015 - 10h às 17h.
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  • Aposentado do INSS: É necessário a apresentação de holerite ou cartão do benefício e RG original ou cópia autenticada. (Lei Municipal nº 12.325/1997)
  • Idosos (com idade igual ou superior a 60 anos): apresentando RG original ou cópia autenticada, paga meia entrada. (Lei Federal 10.741/2003 - Estatuto do Idoso)
  • Professores da rede pública municipal e estadual de ensino: pagam meia entrada mediante a apresentação de RG e a carteira funcional emitida pela Secretaria de Educação.
  • Diretores, coordenadores pedagógicos, supervisores e titulares de cargos do quadro de apoio das escolas das redes públicas estadual e municipais de ensino (Lei Estadual nº 15.298/2014).
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20 de maio de 2015

Tricolor muda estratégia para Breno

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Zagueiro sofre algumas lesões musculares, e plano de treino é refeito, com maior tempo entre as etapas para que ele consiga evoluir até poder ser escalado

Uma das perguntas mais frequentes do torcedor do São Paulo na atual temporada é: quando Breno vai vestir novamente a camisa do time que o revelou?

Contratado no início do ano após ficar quase três anos preso na Alemanha por colocar fogo na própria casa, o jogador treina diariamente no CT da Barra Funda, mas ainda está muito longe da sua reestreia.

Hoje, o técnico Milton Cruz sabe que não é possível pensar em utilizar o atleta antes de setembro, quando o Brasileiro já estará no segundo turno e o São Paulo ainda poderá estar na disputa da Copa do Brasil.

Desde que voltou a trabalhar no CT, Breno teve de interromper os treinamentos várias vezes por sofrer lesões musculares, algo muito comum para quem ficou tanto tempo parado e está readquirindo a rotina de um atleta profissional. Por isso, o departamento médico, os preparadores e os fisiologistas mudaram o planejamento.

Breno passou a ter mais tempo para cumprir cada meta de preparação. Assim, passou a forçar menos. Desde que isso começou, há um mês e meio, o zagueiro não teve novos problemas e vem treinando normalmente com os companheiros.

– A evolução dele é muito boa, dentro de uma expectativa realista. Estamos tendo todo o cuidado especial com ele, já que ficou muito tempo parado, sem fazer exercícios específicos de um atleta. Ele teve algumas lesões, e fizemos um novo planejamento. Ele está indo muito bem, e as metas estão sendo atingidas – afirma o preparador físico do Tricolor, Zé Mário Campeiz.

Dentro de algumas semanas, se tudo continuar correndo bem, Breno será liberado para disputar jogos-treinos pelo time reserva.

– Isso é importante para que ele comece a ganhar noções de posicionamento dentro de campo. Enquanto isso, continuará trabalhando dentro de campo e no Reffis, onde fará muito fortalecimento muscular, principalmente nos membros inferiores, que são os mais exigidos. Espero que ele não tenha nenhum agravante daqui para frente – diz Campeiz.

O novo planejamento traçado pela comissão técnica estipula o mês de setembro para que o atleta tenha condições de disputar uma partida profissional. Vale lembrar que ele foi contratado em 2012, quando ainda estava preso. O contrato termina em outubro, e a tendência é que seja renovado, mesmo que Breno ainda não esteja 100%.

Em tempo: Carlinhos

Fora do time por conta de contratura na coxa esquerda, o lateral-esquerdo Carlinhos foi a novidade do treinamento realizado na parte da tarde no CT da Barra Funda. Depois de trabalhar com o fisioterapeuta Ricardo Sasaki pela manhã, o defensor fez todos os movimentos sem nenhuma restrição durante 1h30m e mostrou estar recuperado do problema que o deixou fora da equipe por aproximadamente duas semanas.

Carlinhos foi um dos reforços contratados para a temporada 2015, mas ainda não conseguiu se firmar. Começou como titular com Muricy Ramalho e, após uma sequência de partidas muito ruins, foi barrado e perdeu a posição para Reinaldo.

A situação agora é diferente. Quando tiver condições de jogo, Carlinhos terá condições de brigar por uma vaga no time titular. Até porque Reinaldo não vive bom momento. Teve fracas atuações contra Cruzeiro e Ponte Preta, quando sofreu para marcar os atacantes adversários

A Panela está fervendo

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Mais uma vez, chega o fracasso no planejamento, o fracasso no campo decorrente de escolhas, erros e gestão desastrosa mesclada com desempenho abaixo dos jogadores e teremos, de novo, uma reformulação no elenco.
A panela de Milton Cruz, com jogadores mais próximos do elenco, naufragou exatamente pelo motivo que a fez dar certo: não mexer nos nomes fortes do plantel e que possuem força no grupo. Reinaldo, um destes nomes, tem rendimento pífio e foi mantido comprometendo brutalmente o time na Libertadores, algo que todos viam mas que Milton não poderia alterar pois comprometeria seu acordo com os jogadores de fechar o grupo.
Milton que jogará agora jogo a jogo por sua própria sobrevivência já que sabe que Aidar que lima-lo do clube pela proximidade com Juvenal, é apenas mais um nome das antigas que está com os dias contados no São Paulo. Depois de Muricy, Ceni aposentará dia 06 de Agosto, Milton joga dia a dia por sua vida e Luis Fabiano, já pediu encontro para negociar saída imediata.
Com isto, podemos ficar tristes por perder referências de tanto tempo mas também pode-se enxergar com clareza que há um caminho novo a ser construído e escrito no clube e nisto, Aidar pensa correto. O São Paulo precisa se reconstruir, resetar e recomeçar algumas coisas sem perder o caminho que já existe. Jovens como João Paulo, Joanderson, João Schimdt, Boschilia, Hebling, Matheus Reis, Auro e outros precisam de mais oportunidades.
O que não significa que iremos só de jovens. Significa que devemos dar mais chances, contratar pouco e bem e seguirmos com responsabilidade financeira para não comprometer caixa e entrarmos melhores e mais sustentáveis em 2016.
Se pensarmos que apenas a saída de Muricy, Ceni, Luis Fabiano e Milton Cruz gerarão uma economia mensal de aproximadamente R$ 1,9 milhão na folha salarial que começou o ano com R$ 8,2 milhões, nossa folha cai bruscamente e já significará muito ao longo do ano. Se somarmos aos R$ 12 milhões das dispensas e empréstimos, podemos projetar, descontando rescisão do Muricy e outros, um total de R$ 24 milhões até o final de 2015. Notemos que se vier um treinador e outros reforços, a coisa já muda e os valores subirão, se muito ou pouco, dependerá da gestão de Aidar.
OBS: Gustavo Vieira e Ataíde correm riscos e podem sair do futebol.

Fonte: Blog Do SãoPaulo

Juan Carlos Osório este é o novo alvo do São Paulo

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São Paulo muda de ideia e consulta técnico colombiano

Juan Carlos Osório assumiu o Atlético Nacional em 2012 e conquistou a Colômbia
A diretoria do São Paulo mudou de ideia sobre esperar o meio do ano para contratar um treinador e tenta definir de forma rápida, agora, o sucessor de Muricy Ramalho. Depois de reuniões da internas, um dos nomes que interessam é o do colombiano Juan Carlos Osório, 53, do Atlético Nacional (COL). Ele já recebeu uma primeira consulta.

O São Paulo ainda não negocia. Está atualmente na etapa de discussão interna enquanto colhe informações do mercado. Há uma nova lista de candidatos elaborada pela diretoria. Desta vez, composta por nomes que poderiam assumir o time agora, e não a partir de julho. 

Além de Juan Carlos Osório, há outros poucos nomes. Ao contrário do que aconteceu logo após a saída de Muricy Ramalho, quando a diretoria não tinha perfil traçado para a sucessão, dessa vez há um modelo definido: o técnico terá de trabalhar verticalmente com a base, revelando e formando jogadores, sem contratar atletas experientes e gerando receita com o futebol. Dessa nova lista de candidatos faz parte também o nome de Vagner Mancini, 48, que na avaliação do São Paulo tem tal perfil. O nome, no entanto, está longe de ter a aceitação que tem Osório neste momento.  

O que inspira o São Paulo a conversar com Osório é o trabalho desenvolvido pelo colombiano no Atlético Nacional. Depois de assumir em 2012, ele transformou um clube que não disputava títulos no maior da Colômbia, desenvolvendo jogadores já formados, como o volante Alexander Mejía, o lateral Stefan Medina e os meias Edwin Cardona e Sherman Cardenas. Foi campeão da primeira fase do Campeonato Colombiano em 2013, e venceu primeira e segunda fase em 2014. Levantou também os troféus das duas últimas edições da Copa da Colômbia.

O São Paulo já fez um primeiro contato com Osório. O clube ainda aguarda uma definição interna entre o presidente Carlos Miguel Aidar e o vice-presidente de futebol Ataíde Gil Guerreiro, que ainda precisam decidir se abrirão negociação com o colombiano.  

Neste momento o Atlético Nacional acaba de ser eliminado pelo Emelec (ECU) nas oitavas de final da Copa Libertadores, como o São Paulo. O clube ainda disputa a primeira fase do Campeonato Colombiano, atualmente no octogonal final – enfrenta o Deportivo Cali entre os próximos dias 20 e 24, e o torneio tem data para terminar em 7 de junho.

No Atlético Nacional, Juan Carlos Osório enfrentou o São Paulo e duas ocasiões. Na primeira, foi derrotado por Muricy Ramalho nas quartas de final da Copa Sul-Americana de 2013. Na segunda, na edição de 2014 da mesma competição, eliminou o São Paulo na semifinal – perderia o título para o River Plate (ARG).

Antes de comandar o Atlético Nacional, Osório foi treinador do Puebla, do México, em 2011, e do Once Caldas, pelo qual também conquistou a segunda fase no Campeonato Colombiano, em 2010. O técnico também treinou o Red Bull New York e o Chicago Fire, nos Estados Unidos, depois de começar pelo Millonarios, em 2006. Juan Carlos Osório se formou como treinador na Inglaterra, depois de seis temporadas como auxiliar técnico do Manchester City, entre 2001 e 2006.

Dentro da diretoria são-paulina, a avaliação do trabalho de Milton Cruz como interino é positiva. Argumenta-se que o time reagiu, fez as melhores partidas de 2015 e conseguiu vencer Corinthians e Cruzeiro no Morumbi. A derrota para a Ponte Preta em Campinas, no entanto, foi mal digerida. A análise da cúpula é que a equipe não mostrou vontade e capacidade para reagir após a derrota para o Cruzeiro, o que preocupa para a sequência do Brasileirão.

O que também ajudou a apressar a escolha por técnico é que nos últimos dias o São Paulo recebeu sinal negativo de Jorge Sampaoli sobre a hipótese de assumir o clube depois da Copa América. Segundo a diretoria do São Paulo, o argentino sinalizou que tem compromisso com a federação chilena para disputar as eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018, e que não poderia deixar o cargo no início de julho.

19 de maio de 2015

São Paulo promove dupla da base

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Destaques do Sub-20, Matheus Reis e João Paulo integrarão a partir desta terça (19) a equipe profissional

A reapresentação do elenco nesta terça-feira (19) contará com caras novas. Destaques na equipe Sub-20, o lateral-esquerdo Matheus Reis e o atacante João Paulo estão promovidos ao time principal e, a partir de agora iniciam, uma fase de adaptação ao profissional. Assim, integram o elenco sob o comando de Milton Cruz.

Revelados no Centro de Formação de Atletas Laudo Natel, em Cotia, os jogadores dão mais opção ao time pelo heptacampeonato brasileiro. João Paulo foi o artilheiro tricolor na Copa São Paulo de Futebol Júnior deste ano, com sete gols, e Matheus Reis foi um dos destaques da competição.

"São jogadores que têm qualidade e já mostraram isso na base. O Matheus Reis já foi emprestado ao Atlético Sorocaba e foi muito bem lá, enquanto o João Paulo se destacou na Copa São Paulo. Eles se juntam ao elenco para se adaptarem ao profissional, porque uma coisa é jogar na base e outra aqui. Eles serão lapidados e serão importantes durante a temporada", avaliou o técnico Milton Cruz.

Mesmo integrados ao elenco principal, a dupla ainda seguirá jogando pela equipe Sub-20, explica o gerente de futebol, Gustavo Oliveira. "Ao oferecer a eles esta oportunidade, consolidamos o programa de transição entre as categorias de base e profissional. E estamos observando novos garotos para seguirem o mesmo caminho", explica o gerente de futebol, que acrescenta.

"O Mateus e o João Paulo treinam conosco e ficam à disposição da equipe Sub-20 até conquistarem espaço na equipe principal. Além desta, estamos adotando outras iniciativas para aproximar Cotia e Barra Funda", completa Gustavo Oliveira.

Antes da dupla, o goleiro Lucas Perri foi integrado ao profissional no início deste ano. Aos 17 anos, o arqueiro acumula passagens pelas equipes de base da Seleção Brasileira e, recentemente, foi convocado para defender o país no Sul-Americano Sub-20, disputado no Uruguai.

Além de Perri, o lateral-direito Auro, o zagueiro Lucão, o meio-campista Boschilia e o atacante Ewandro, todos da mesma geração de Matheus Reis e João Paulo, já integravam o time principal. Lucão e Boschilia, inclusive, estão com a Seleção Brasileira Sub-20 na Austrália, onde se preparam para a disputa do Mundial, na Nova Zelândia, com estreia marcada para próximo dia 31, em New Plymouth, contra a Nigéria.

18 de maio de 2015

São Paulo joga mal e perde para Ponte em Campinas

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Ponte Preta aproveita ressaca do São Paulo e vence com gol de Cajá

Se a intenção do São Paulo em Campinas era se recuperar da queda precoce na Copa Libertadores, Renato Cajá estragou os planos neste domingo. Embalada pelo avanço de fase na Copa do Brasil, a Ponte Preta aproveitou a ressaca adversária e venceu "apenas" por 1 a 0, em partida com muitas chances a favor da equipe da casa, que, punida, jogou com os portões do Moisés Lucarelli fechados.

O único gol foi marcado ainda aos 13 minutos do primeiro tempo. Depois de saída errada de jogo do meia-atacante argentino Ricky Centurión, a bola caiu nos pés de Renato Cajá. Pouco atrás da meia-lua, o meia notou Rogério Ceni adiantado e bateu no ângulo direito. O goleiro ainda tocou na bola, porém sem impedir que ela balançasse a rede. Apesar do erro, ele fez diversas boas defesas depois, nas duas etapas, e evitou placar muito pior.

A primeira vitória leva a a Ponte Preta a quatro pontos, um a mais do que o São Paulo, que teve estreia vitoriosa antes de cair nas oitavas de final da Libertadores. O próximo compromisso da equipe da capital será apenas no sábado, diante do Joinville, no Morumbi. No dia seguinte, também pela terceira rodada competição nacional, o time de Campinas visita o Cruzeiro.

Neste domingo, em relação à derrota de quarta-feira, Milton Cruz escalou o São Paulo com quatro novidades. O treinador não pôde contar com o zagueiro Lucão (na Seleção Brasileira sub-20) e os meio-campistas Souza (por conta de desconforto muscular) e Michel Bastos (ainda mal fisicamente após se recuperar de dengue). Por opção, também deixou Denilson no banco. Assim, Dória, Centurión, Hudson e Rodrigo Caio ganharam chance.

O que se viu, no entanto, foi um time talvez até mais apático do que o que atuou em Belo Horizonte. Mesmo sem torcida, a Ponte Preta teve as principais ações desde o início, ainda que não criasse tanto. Até que, aos 13 minutos, depois de uma saída de jogo errada de Centurión, a bola sobrou para Renato Cajá, que notou Rogério Ceni adiantado e resolveu experimentar de fora da área. Mal colocado, o goleiro ainda conseguiu um leve desvio, mas não impediu que ela balançasse a rede.

Daí em diante, a equipe mandante cresceu ainda mais. Tomou um susto, quando Paulo Henrique Ganso finalizou à esquerda da meta de Marcelo Lomba, mas levou muito perigo a Rogério Ceni, que se redimiu do gol sofrido. Aos 23 minutos, ele se esticou para espalmar um arremate cruzado de Biro Biro, na conclusão de um rápido contragolpe. Dois minutos depois, o goleiro são-paulino pôs para escanteio outro forte arremate de Renato Cajá da entrada da área.

Golpeado, o São Paulo ainda ofereceu nova oportunidade para os donos da casa, em falta perto da área. Especialista em bola parada, o autor do gol pontepretano acertou o travessão. Chances desperdiçadas como essa quase castigaram o time liderado por Renato Cajá. Aos 37 minutos, Wesley acertou bom lançamento para Alexandre Pato, que carregou a bola até a entrada da área e, cara a cara com Marcelo Lomba, finalizou em cima do goleiro.

Foi da Ponte Preta, porém, o último lance de perigo do primeiro tempo. De novo, Rogério Ceni impediu o gol. Quase caído, ele esticou o pé esquerdo para evitar que a bola entrasse após chute à queima-roupa de Diego Oliveira. Na descida para o vestiário, reclamou. "Sofremos muito contra-ataques. Não podemos. Quatro, cinco, seis. Principalmente quando a bola está no nosso pé. Tem que melhorar", avaliou o capitão.

O São Paulo não melhorou, contudo. Nem mesmo após a saída de Wesley e a entrada de Luis Fabiano, que chegou à marca de 700 jogos na carreira. Já a Ponte Preta desperdiçou diversas outras oportunidades de ampliar o marcador. Duas delas frente a frente com Rogério Ceni. Com melhor sorte do que na primeira finalização recebida, o goleiro viu Biro Biro escorregar e ainda fez difícil defesa com o pé em arremate de Diego Oliveira. Não fosse ele, o placar do vazio Moisés Lucarelli teria registrado goleada histórica neste domingo.


FICHA TÉCNICA

PONTE PRETA 1 x 0 SÃO PAULO
Local: Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP) 
Data: 17 de maio de 2015 (domingo)
Hora: 18h30 (de Brasília)

Árbitro: Raphael Claus (Fifa-SP)
Assistentes: Marcelo Carvalho Van Gasse (Fifa-SP) e Daniel Paulo Ziolli (SP)

Cartões amarelos: Felipe Azevedo (Ponte Preta); Ganso, Paulo Miranda e Luis Fabiano (São Paulo)

GOL: PONTE PRETA: Renato Cajá, aos 13 minutos do primeiro tempo

PONTE PRETA: Marcelo Lomba; Rodinei, Renato Chaves, Pablo e Gílson; Josimar, Fernando Bob e Renato Cajá (Roni); Biro Biro, Felipe Azevedo (Juninho) e Diego Oliveira (Borges) 
Técnico: Guto Ferreira

SÃO PAULO: Rogério Ceni; Bruno, Rafael Toloi (Paulo Miranda), Dória e Reinaldo; Rodrigo Caio, Hudson e Ganso; Wesley (Luis Fabiano), Centurión (Cafu) e Alexandre Pato
Técnico: Milton Cruz


Melhores Momentos: