30 de janeiro de 2015

Centurión vibra após acerto com São Paulo: 'Passo muito importante'

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Argentino acertou com o Tricolor por quatro temporadas. Equipe do Morumbi adquiriu 70% dos direitos econômios do meia-atacante por cerca de R$ 12,7 milhões

Após confirmar acerto com o São Paulo, na última madrugada, por quatro temporadas, o meia-atacante Centurión, ex-Racing, comemorou sua transferência para o Tricolor. Segundo o argentino, que já se despediu de seus companheiros em Avellaneda, a ida para a equipe do Morumbi é um grande avanço dado na sua carreira.

- Já me despedi dos companheiros. Falei com Cocca e com Milito e eles me entenderam. É um passo muito importante para minha carreira. Vou contente e saindo pela porta da frente. Queria dar algo à torcida e fiz isso com o título do Campeonato Argentino. Estou mais maduro e tranquilo. Quero jogar e dar meu melhor pelo São Paulo - disse o jogador ao canal argentino TyC Sports.

O jogador também agradeceu a torcida do seu ex-clube que, segundo o meia-atacante, apoia nos moentos bons e ruins.

- Vou agradecido. Saio pela porta da frente e sei que ela estará aberta para que eu volte a esse clube maravilhoso. Sempre falei que é uma torcida que te apoia nos bons e maus momentos - concluiu.

O São Paulo pagou cerca de R$ 12,7 milhões por 70% dos direitos econômicos do jogador. A chegada do argentino ao Brasil deve acontecer até a manhã deste sábado e no começo da próxima semana ele fará exames médicos.

Com a chegada de Centurión, Muricy Ramalho agora conta com Cafu, contratado da Ponte Preta, além de Ademilson e Ewandro, ambos revelados na base são-paulina.




São Paulo chega a acordo com Racing (ARG) e contrata Adrian Centurión

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Clubes finalizaram a transferência nesta madrugada e meia-atacante argentino jogará no Tricolor paulista por quatro temporadas. Ele deve chegar ao Brasil até este sábado

São Paulo e Racing (ARG) entraram em acordo nesta madrugada e o meia-atacante Adrian Ricardo Centurión será jogador do Tricolor pelos próximos quatros anos. O clube brasileiro já tinha acertado salários com o jogador, mas faltava o acordo com os argentinos. A chegada do jogador ao Brasil deve acontecer até a manhã deste sábado e no começo da próxima semana ele fará exames médicos.

O presidente do Racing, Victor Blanco, chegou a anunciar que o Tricolor havia comprado 100% dos direitos econômicos, só que mais tarde informou ao L!NET que os brasileiros adquiriram 70%. Serão pagos aproximadamente R$ 12,7 milhões.

Centurión foi um dos destaques no título argentino do Racing no ano passado e nesta sexta-feira até se despediu dos companheiros em Avellaneda. O técnico Diego Cocca, em entrevista nesta sexta-feira, lamentou a saída do atleta de 22 anos.

Na manhã desta sexta-feira o técnico Muricy Ramalho falou sobre as características do argentino e a importância de ter um jogador assim no elenco.

- Eu gosto de ver o Campeonato Argentino, acompanho sempre e ele é um jogador que joga desde os 18 anos lá, que chama atenção pela velocidade, o drible, que hoje é difícil de encontrar. Tentamos contratar o Dudu, trouxemos o Cafu. Então no futebol, que está muito pegado, precisa de um jogador desse - disse o treinador.

QUEM É:

Nome: Adrian Ricardo Centurión
Idade:  22 anos (19/1/1993)
Local de nascimento: Avellaneda, Argentina
Clubes: Racing (ARG) - 2011, Genoa (ITA) - 2013/14. Racing (ARG) - 2014

29 de janeiro de 2015

Monitorado pelo Corinthians, São Paulo não teme perder atacantes de base

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Clube rival está observando o desenrolar as conversas do Tricolor com os garotos João Paulo e Joanderson; Apenas a situação do segundo tira um pouco o sono dos são-paulinos

Na última terça-feira, o LANCE!Net publicou matéria mostrando o interesse do Corinthians em tirar os jovens João Paulo e Joanderson do São Paulo e, assim reforçar as categorias de base alvinegras. A reportagem, então, conversou com dirigentes do Tricolor sobre o assunto e a versão colhida em Cotia é de muito otimismo para os são-paulinos.

O nome de João Paulo passou a ser envolvido em especulações porque apenas seu contrato amador era exibido nos registros da Federação Paulista de Futebol (FPF). Em prática comum, os tricolores alegam terem documentado na entidade apenas um vínculo para o centroavante disputar a Copa São Paulo de Juniores. Assim, nos registros públicos da FPF, João estaria sem contrato.

A diretoria do São Paulo, entretanto, afirma que o camisa 9 e artilheiro do time na Copinha tem contrato até os 20 anos de idade, ou seja, mas dois anos de ligação com o Tricolor. O que o clube trabalha neste momento é para costurar e validar o primeiro vínculo profissional de João Paulo, aumentando o tempo de contrato, salários e a proteção ao garoto. Nesses trâmites, o clima é de otimismo.

Embora também seja tratado com confiança, o caso de Joanderson é pouco mais complicado. Artilheiro do time sub-20 na temporada passada, o jogador de 19 anos tem contrato com o São Paulo apenas até o dia 15 de fevereiro e, na teoria, já poderia ter negociado com outro clube. Para não perdê-lo de graça, o Tricolor resolveu deixá-lo fora da Copinha e, consequentemente, menos exposto.

Outro trunfo são-paulino já está devidamente protocolado na FPF. No primeiro contrato com Joanderson, esse que termina em fevereiro, a diretoria possuía cláusula de preferência de renovação, algo que foi exercido em dezembro, assinado e registrado na entidade. O novo vínculo, no entanto, foi bloqueado devido a problemas do atacante com o clube que serão discutidos na Justiça.

Ninguém da cúpula tricolor está autorizado a falar sobre essa entrave com Joanderson, mas o discurso é de confiança por um desfecho positivo para o São Paulo. E o recado ao Corinthians e outros interessados é: quem quiser levar João Paulo ou Joanderson terá de pagar a multa rescisória dos atletas.

Racing faz contraproposta e vê Centurión perto do São Paulo

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Presidente Victor Blanco se diz otimista e afirma que aguarda resposta do Tricolor. Pedida por 70% dos direitos é de € 4,9 milhões (R$ 14,2 milhões)

Racing e São Paulo estão próximos de chegar a um acordo pela transferência de Adrian Centurión. Essa é a visão do presidente do clube argentino, Victor Blanco. Depois de recusar a primeira oferta de € 4 milhões (R$ 12,5 milhões) por 70% dos direitos econômicos, ele afirma que o preço estabelecido para essa porcentagem é de € 4,9 milhões (R$ 14,2 milhões).

Ainda de acordo com o dirigente, o valor a ser desembolsado para comprar 100% dos direitos é de € 7 milhões (R$ 20,4 milhões). O montante está acima da multa rescisória de € 6,5 milhões (R$ 19,5 milhões). Nada impede que o Racing peça esse valor, desde que o jogador concorde. Caso contrário, o atleta poderia conseguir a liberação alegando que a cláusula de rescisão é menor e quitar o preço estipulado em contrato.

Segundo Blanco, os números estão nas mãos do São Paulo. A negociação segue em um prazo normal, de acordo com o dirigente. A primeira oferta foi realizada há três dias, e a resposta dada na última terça-feira. O Tricolor, por sua vez, admite as conversas, mas só se manifestará sobre o caso após um desfecho, seja negativo ou positivo.

- Um representante do jogador está conversando com o São Paulo. Apesar de falarem do interesse há muito tempo, a primeira oferta formal chegou há 72 horas, e há 24 horas respondemos. Nós estamos próximos nos números, mas é uma operação normal. Se sair, será maravilhoso. Se não, ele segue aqui no Racing. Temos de esperar as aproximações. Comprar 100% dos direitos é diferente de 70% - afirmou, após confirmar os valores pedidos.

Blanco disse ter informações de que São Paulo e Centurión chegaram a um acordo salarial. A imprensa da Argentina noticia que o atacante ganhará algo próximo a R$ 200 mil no Tricolor, seis vezes mais do que recebe no Racing. Assim, resta os clubes acertarem o número final para selar a transferência.

Por fim, Blanco disse que o atraso de Centurión no treinamento desta quarta-feira, noticiado pelo jornal "Olé", não está relacionado à negociação com o São Paulo.

- Foi por problemas pessoais. Ele pediu desculpa a todos e está resolvido - explicou.

Depois de perder Dudu para o Palmeiras, o Tricolor economizou aproximadamente € 3,5 milhões (R$ 11 milhões). Além disso, o clube vendeu Osvaldo para o Al-Ahli, da Arábia Saudita, por R$ 5,4 milhões. Assim, tem dinheiro para investir na contratação do jogador de velocidade pedido pelo técnico Muricy Ramalho.

27 de janeiro de 2015

São Paulo negocia com zagueiro colombiano do River

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Balanta representa a seleção colombiana e é jogador do River

Segundo o diário argentino "Olé", o São Paulo aproveita a incursão a Argentina, onde negocia com o Racing a contratação do meia Ricardo Centurión, 22, para negociar também a contratação do zagueiro colombiano Eder Álvarez Balanta, do River.

A publicação do diário afirma que a negociação de Balanta não deverá ser dificultada pelo River porque abriria uma vaga de estrangeiro no elenco – o técnico Marcelo Gallardo quer a contratação do atacante uruguaio Tabaré Viudez, e se beneficiaria com a saída de um estrangeiro.

Outro ponto destacado pelo diário é que Balanta passou a seguir o perfil do São Paulo em sua conta oficial no Twitter. O jogador também já tem Alexandre Pato e Luis Fabiano entre os 25 perfis que segue.

Na tarde desta terça-feira, o técnico são-paulino Muricy Ramalho afirmou que conhece o zagueiro, mas não falou sobre negociação: "Jogador diferente, vejo futebol argentino. Rápido. Agora esse ano ele mudou um pouco o estilo de jogar, o River joga agora com três zagueiros, ele joga muito pelo lado esquerdo. É canhoto, rápido, jogador que não é muito alto, mas de muita velocidade. Mas você começa a ver preço, vira um monte de dinheiro", disse, à Rádio Globo.  

Há um mês, o vice-presidente de futebol do São Paulo, Ataíde Gil Guerreiro, admitiu interesse em contratar o colombiano, mas afirmou que seria uma negociação impossível pelo preço do jogador no mercado.

Centurión mais próximo do Morumbi

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São Paulo acerta salários com Centurión e promete pagar multa

Presidente do Racing, Victor Blanco, recusou oferta de compra de 70% dos direitos do meia, mas sabe que não impedirá a saída se a multa rescisória for paga.

Embora o presidente do Racing (ARG), Victor Blanco, tenha recuado em entrevista à imprensa argentina, o São Paulo deu um passo importantíssimo para selar a compra de Adrian Centurión. O clube paulista já se alinhou com os representantes do jogador e definiu salários. Agora, resta enviar ao time de Avellaneda o pagamento da multa rescisória.

Os são-paulinos, inicialmente, ofereceram cerca de R$ 13 milhões por 70% dos direitos econômicos do meia de 22 anos. A oferta foi recusada por Victor Blanco, que sempre deixou claro que o recuo não significava o fim das negociações com os brasileiros. O mandatário, inclusive, sabe que a chegada na nova proposta acontecerá em breve.

Para ter Centurión por três temporadas no Morumbi, a diretoria tricolor está disposta a pagar a multa de 6 milhões de euros (aproximadamente R$ 18 milhões). As conversas com o empresário do jogador e com o Racing têm sido conduzidas pelo gerente-executivo Gustavo Oliveira, que viajou para a Argentina para selar o negócio.

Com o pagamento da multa, os argentinos não poderão segurar Centurión, que já estava seduzido pelos salários oferecidos pelo Tricolor. No Racing, o armador recebia entre R$ 30 mil e R$ 35 mil, valor seis vezes menor do que prevê a oferta do São Paulo. Dessa forma, os vencimentos mensais ficariam perto dos R$ 200 mil.

Cañete é emprestado para o São Bernardo

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Cañete é o último reforço do São Bernardo para o Paulistão 2015

O Meia argentino foi cedido pelo São Paulo, por empréstimo, até o final do Estadual. O São Bernardo anunciou o último reforço para a temporada de 2015. O meia argentino Cañete foi emprestado pelo São Paulo e vai vestir a camisa do Tigre até o final do Campeonato Paulista.

- Vimos no Cañete uma possibilidade viável de darmos um pouco mais de qualidade e experiência ao nosso meio de campo. É um atleta que já defendeu grandes clubes, comandou a Universidad Católica-CHI até as quartas de final de uma Libertadores e certamente terá muito a acrescentar na conquista dos nossos objetivos - afirmou Luiz Fernando Teixeira, presidente do SBFC.

Jovem, Cañete chegou ao São Paulo em 2011, mas uma lesão o impediu de atuar e mostrar seu futebol naquela temporada. Em 2013, o meia chegou a ser comparado tecnicamente a Lucas, que havia sido negociado com o Paris Saint German (FRA).

- Sentimos que o Cañete está comprometido e com muita vontade de jogar em alto nível. Pelo tempo que está no Brasil, ele sabe que o Campeonato Paulista dá muita visibilidade a seus destaques e precisa de uma oportunidade, assim como o São Bernardo precisa de um camisa 10 - disse Teixeira.

O meia é o 11º reforço do São Bernardo para 2015. Antes dele, chegaram ao clube os laterais Rafael Cruz, Vicente e Magal, o zagueiro Alex Silva, os volantes Moradei e Carlinhos e os atacantes Magrão, Maikon, Lúcio Flávio e Danielzinho. O Tigre conta ainda com Felipe Zanelatto, Mococa e Jean para a função no meio de campo.

Ficha Técnica

Nome: Marcelo Cañete
Nascimento: 16/04/1990
Naturalidade: Argentina
Altura: 1,80 m
Posição: Meia

Clubes:
2014 – Náutico-PE
2014 – São Paulo-SP
2013 – Portuguesa-SP
2011/13 – São Paulo-SP
2011 – Universidad Católica-CHI
2009/10 – Boca Juniors-ARG 

26 de janeiro de 2015

Blog do Meno destaca problemas que o São Paulo enfrentará em 2015

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São Paulo vai ser coadjuvante em 2015. A não ser que ataque erros óbvios

O diretor Ataíde Gil Guerreiro disse que não contrataria um zagueiro experiente porque não gostaria de barrar a ascensão de Lucão.

Um tipo de atitude que leva a consequências e questionamentos.

1) O treinador é obrigado a escalar Lucão? É obrigado a coloca-lo em campo durante o jogo?

2) Lucão é a certeza de um grande zagueiro? Eu nunca o vi fazendo uma boa partida.

3) Lucão é certeza de dinheiro em caixa, por conta de seu currículo na seleção? Um novo Bruno Uvini?

Entre questionamentos, há a certeza: Lucão ainda (?) não tem condições técnicas para ser titular do São Paulo.

Edson Silva nunca terá.

E há a possibilidade concreta de os dois atuarem juntos durante o ano, no Brasileiro ou na Libertadores. E, quando isso acontecer, se der a lógica, a defesa vai sofrer muito. Como sofreu contra o Flamengo.

Lembremos o gol: Lucão espanou a bola e foi correndo atrás dela na lateral. Onde deveria estar Carlinhos. Onde não estava Carlinhos. Como também não estava no jogo anterior, contra o Vasco.

Luis Antônio deu o drible da vaca em Lucão e cruzou para Samir. Edson Silva ficou moscando. E Samir entrou onde deveria estar Lucão.

Um festival de erros que tem tudo para se repetir. O treinador pediu um zagueiro e não recebeu. Ganhou um lateral que apoia muito e marca nada. E quem vai fazer a cobertura?

Está certo que o torneio, apesar do breguíssimo nome de Superseries, é  apenas uma brincadeira de verão. Mas o São Paulo aproveitou muito pouco.

Eu usaria os jogos para dar moral e tempo de jogo a Pato. Nos dois jogos, entrou apenas no segundo tempo. Contra o Flamengo, aos 20 minutos em lugar de Ganso. Com quem dialogar? Por que começar com Maicon e não com Pato? Quem merece mais oportunidades?

E por que Boschilia não entra? É melhor dar chance a Cafu? a Hudson? Tiago Mendes? Sei que são posições diferentes, as o torneio poderia ser utilizado para dar oportunidade a ele, que fez boas partidas no ano passado.

Ou o São Paulo reforça a sua zaga ou vai terminar o ano sem ganhar nada. A não ser alguns milhões de dólares pela venda de Lucão. Vale a pena? É hora de definir o que se deseja, ser protagonista ou ser o time que deu chances a Lucão..

Não lucraria muito mais com Boschilia?

Flamengo derrota o São Paulo e fica com o título do Super Series

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Com gol de Samir, cariocas venceram por 1 a 0 na tarde deste domingo (25), na Arena Amazônia

Como parte dos preparativos da pré-temporada 2015, o Tricolor disputou neste domingo (25), na Arena Amazônia, o seu último jogo no Torneio Super Series. E com gol de Samir, o Flamengo derrotou o São Paulo por 1 a 0 e ficou com o troféu da competição amistosa, que também contou com a participação do Vasco. Desde a chegada da delegação são-paulina em Manaus, a torcida deu um verdadeiro show e abraçou os atletas, que foram incentivados desde o desembarque no aeroporto e contaram com diversas manifestações de carinho.

Mais do que qualquer resultado, a disputa do campeonato serviu para aprimorar a forma física dos atletas, dar mais ritmo de jogo e promover as estreias dos novos reforços do clube, que puderam estrear e conhecer melhor os novos companheiros. Com uma diverticulite, o técnico Muricy Ramalho não pôde seguir com a delegação para Manaus e deixou o time sob os cuidados do coordenador técnico Milton Cruz.

Seguindo a programação da comissão técnica, o elenco tricolor retomará as atividades no Centro de Treinamento da Barra Funda, na próxima semana, para seguir condicionando os jogadores para as estreias do Campeonato Paulista e da Libertadores da América. No dia 1º de fevereiro, em Penapólis, o São Paulo enfrentará a Penapolense na rodada de abertura do Estadual.

Com tempo menor de recuperação entre um jogo e outro, o técnico interino Milton Cruz mexeu na equipe para não correr riscos de lesões. Rafael Toloi, suspenso pela expulsão sofrida contra o Vasco, na sexta-feira (23), foi substituído por Lucão, que formou dupla de zaga com Edson Silva. Já Reinaldo, Maicon e Thiago Mendes assumiram as vagas de Carlinhos, Denilson e Alan Kardec.

O time são-paulino começou o amistoso com Rogério Ceni; Bruno, Lucão, Edson Silva e Reinaldo; Souza, Maicon, Paulo Henrique Ganso, Thiago Mendes e Michel Bastos; Luis Fabiano. No novo esquema tático para encarar os flamenguistas, Maicon atuou mais recuado entre os zagueiros na saída de bola, enquanto Thiago Mendes pela direita e Michel Bastos pela esquerda jogaram abertos para ajudarem o Maestro na armação.

Após o apito inicial, o São Paulo começou trabalhando a bola para evitar os desgastes do forte calor, já que a temperatura era alta e marcava 33 graus, em Manaus. O Flamengo tentava chegar ao ataque pelas beiradas e, assim, mantinha o duelo equilibrado nos instantes iniciais. A chuva, que apertou para refrescar o ambiente, também deixou a partida mais cadenciada na primeira etapa.

Os cariocas até tiveram duas boas chances de abrir o placar antes do intervalo, mas pararam no goleiro Rogério Ceni, enquanto o Tricolor tentava encaixar no confronto e melhorava aos poucos. Tocando a bola, os times evitavam a correria e deixavam o jogo mais lento e sem grandes emoções.

Dessa forma, a melhor chance dos paulistas surgiu somente aos 41 minutos, com a boa movimentação de Thiago Mendes na direita. O camisa 23 arrancou em velocidade, após troca de passes com Ganso e Luis Fabiano, mas bateu prensado e a bola passou rente a trave com muito perigo.

Na volta para o segundo tempo, para tentar mudar o panorama do duelo e dar ritmo de jogo ao grupo, Milton Cruz promoveu três alterações. Alan Kardec, Denilson e Carlinhos entraram nas vagas de Luis Fabiano, Souza e Reinaldo, respectivamente. As mudanças do comandante interino deram mais mobilidade ao time, mas a partida permaneceu parelha.

Aos 14 minutos, Michel Bastos e Bruno fizeram bela jogada pela direita e municiaram Kardec, que finalizou por cima após dividir o lance com a defesa adversária. O Tricolor até chegava com perigo à área flamenguista, mas não conseguia assustar o goleiro Paulo Victor. E quando o jogo parecia caminhar para os pênaltis, o rival anotou o gol solitário da partida aos 33 minutos, com Samir.

O velocista e habilidoso Jonathan Cafu ainda entrou no decorrer do jogo e fez a sua estreia pelo clube, mas não conseguiu envolver os marcadores adversários. Aberto pela direita, o camisa 37 herdou o lugar de Michel Bastos e buscou as tabelas com Alexandre Pato, que entrara na vaga de Ganso, porém as redes não balançaram e o Flamengo venceu o torneio de pré-temporada.

24 de janeiro de 2015

São Paulo estreia vencendo o Vasco no torneio de Manaus

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O Tricolor acabou levando a melhor na Arena Amazonas, em Manaus, vencendo por 2 a 1

O São Paulo começou tomando mais a iniciativa de atacar: o meio de campo, já entrosado do ano passado, funcionou bem. Michel Bastos se destacou bastante, e acertou a trave de Martín Silva logo no primeiro minuto de jogo.
O Vasco se fechou, mas sem abrir mão de assustar nos contra-ataques: deu um susto em Rogério Ceni, que precisou espalmar um chute forte de Rafael Silva de dentro da área.
Aos 15 minutos, Michel Bastos voltou a aparecer bem: fez boa jogada pela direita, invadiu a área e rolou para Luis Fabiano. O camisa 9 dominou, e não perdoou: bateu cruzado, no canto direito de Martin Silva, que não teve nenhuma chance de fazer a defesa.
Mesmo na frente, os paulistas continuaram tentando pressionar, e pagaram o preço. Souza recebeu dentro da área, demorou demais e foi desarmado. O contragolpe foi fulminante, e Montoya deixou tudo igual aproveitando cruzamento da esquerda.
O jogo recomeçou mais morno no segundo tempo, com mais cara de amistoso. Nos primeiros 20 minutos, nenhuma grande oportunidade. Aos poucos, os treinadores dos dois lados começaram a fazer algumas substituições e experiências.
O primeiro grande momento da segunda etapa veio, de novo, com Luis Fabiano: o centroavante bateu cruzado, e a bola passou raspando na trave direita. Minutos depois, a bola quase sobrou limpa para Julio dos Santos virar para o Vasco.
Com o jogo mais truncado, apareceu a bola parada. Ganso, aos 33 minutos, cobrou falta na cabeça de Souza, recolocando o São Paulo na frente. Minutos antes, Toloi havia sido expulso - sem o gol, a partida poderia ter ficado complicada para o São Paulo.
O lance acabaria dando números finais ao jogo. O reforço Thiago Mendes, que chegou ao Morumbi depois de um bom ano pelo Goiás, ainda carimbou a trave nos minutos finais.
Agora, o clube do Morumbi marca três pontos no torneio, e decidirá o título com o Flamengo, no domingo. O Vasco, que tinha perdido para o rubro-negro na quarta-feira, fica com a lanterna da competição.
O melhor: Michel Bastos (São Paulo). Foi o principal articulador de jogadas ofensivas da partida. Acertou a trave uma vez, deu assistência para Luis Fabiano e apareceu constantemente, sempre com perigo.
O pior: Rafael Toloi (São Paulo). Expulsão em amistoso quase nunca é perdoável. Envolveu-se em um lance duro, interpretado como agressão - chutou um adversário. Cartão vermelho justificável.
Toque dos técnicos: Milton Cruz armou o time que vinha sendo trabalhado por Muricy Ramalho, com os reforços Bruno e Carlinhos titulares nas laterais. Ficou claro que a equipe precisará se adaptar à ofensividade da dupla: apesar de sempre perigoso ofensivamente, o time paulista deu muitos espaços, principalmente no lado esquerdo. Armado para explorar a velocidade de Bernardo, Marcinho e Montoya nos contra-ataques, o Vasco conseguiu seguir bem sua estratégia, apesar da derrota. Aproveitou as descidas do adversário para contra-atacar sempre com perigo e contundência.
Para lembrar
Que calor! Já no intervalo, jogadores de ambos os times reclamavam do calor. A todo momento, era possível ver alguém na beira do campo em busca de água.
Afiados. Os goleiros de ambos os times mostraram estrar com os reflexos em dia. Fizeram ótimas defesas e não deram sinais de falta de ritmo, principalmente no primeiro tempo.
Discretos. A torcida não fez muito barulho durante a partida. Em vários momentos, houve silencio, o os gritos dos jogadores e dos técnicos predominaram.
SÃO PAULO X VASCO
Data/hora: 23/01/2014, às 22h (de Brasília)
Local: Arena da Amazônia, em Manaus (AM)
Gols:Luis Fabiano, 13'/1ºT (1-0); Montoya, 33'/1ºT (1-1); Souza 31'/2ºT (2-1)
Cartões amarelos: Edson Silva, Luis Fabiano, Souza (São Paulo) Bernardo, Rodrigo, Julio dos Santos, Victor Bolt (Vasco)
Cartão vermelho: Rafael Toloi (São Paulo)

São Paulo
Rogério Ceni; Bruno, Rafael Toloi, Edson Silva (Lucão) e Carlinhos (Reinaldo); Denilson (Antonio Carlos), Souza, Ganso e Michel Bastos (Thiago Mendes); Kardec (Maicon) e Luis Fabiano (Pato)

Técnico: Milton Cruz
Vasco
Martin Silva, Jean Patrick (Nei), Luan, Rodrigo e Christiano; Lucas (Yago), Sandro Silva (Julio dos Santos) e Bernardo (Jhon Cley); Marcinho (Victor Bolt), Montoya (Marquinhos) e Rafael Silva
Técnico: Doriva

Gols:

23 de janeiro de 2015

Tricolor domina o jogo, mas acaba eliminado na Copinha

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São Paulo perdeu para o Corinthians, em Limeira, e se despediu da competição na semifinal

O Tricolor teve o dobro de chances, acertou a trave três vezes, mas acabou derrotado pelo Corinthians por 3 a 0 na noite desta quinta-feira (22) e acabou eliminado na semifinal da Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2015, em Limeira. Mais ofensivo e lutando até o apito final, o São Paulo vendeu caro o revés para o arquirrival no Majestoso e ainda viu a arbitragem não marcar um pênalti quando o duelo estava empatado.

O resultado, no entanto, não diminui em nada a grande participação da equipe na Copinha. Sempre envolvente e buscando o gol, o Tricolor encantou a torcida são-paulina e mostrou que está no caminho certo para revelar grandes jogadores no futuro. O São Paulo se despediu do campeonato com 20 gols anotados, belas atuações e momentos que ficarão marcados, como o gol olímpico de João Paulo.

Para encarar os corintianos, o técnico Menta manteve a formação que goleou o Atlético-MG (4 x 0) nas quartas de final e escalou o time com Lucas Paes; Wellington Cabral, Hugo, Vitor Tormena e Matheus Reis; Gustavo Hebling, Lucas Fernandes e Leonardo Prado; Luiz Araújo, Inácio e João Paulo.

Com a bola rolando, o clássico começou pegado e com as duas equipes marcando firme. Luiz Araújo, habilidoso, tentava envolver a defesa adversária com dribles pelas pontas e, assim, abrir espaços para o centroavante João Paulo. O São Paulo começou a partida demonstrando mais volume de jogo, mas o Corinthians aos poucos conseguiu sair jogando.

No entanto, quando o duelo era equilibrado, o arquirrival abriu o placar na capital paulista com Matheus Vargas, aos 21 minutos. O gol incendiou o confronto, que deixou os dois times bastante pilhados. O Tricolor, em busca do empate, se lançou ao campo de ataque, enquanto os corintianos tentavam aproveitar os contragolpes.

Mais aguda, a equipe são-paulina partiu para cima do adversário. As principais jogadas do time acontecem pelos lados, com Inácio e Luiz Araújo acionando constantemente João Paulo. Porém, assim como no primeiro gol - quando eram pressionados -, os corintianos marcaram. Léo Príncipe, aos 31 minutos, anotou o segundo gol do Majestoso.

Após sofrer o tento, os comandados do técnico Menta tentaram colocar a cabeça no lugar e passaram a tocar a bola para buscar o momento certo de dar o bote. Aos 39 minutos, João Paulo bateu escanteio com perigo e por pouco não fez o segundo gol olímpico dele nesta Copinha. A bola foi no travessão! Pouco depois, aos 41, novamente o camisa 9 arriscou na cobrança de escanteio, bem fechada, e viu a defesa rival se desdobrar para afastar o perigo.

Daí em diante, para evitar as descidas do Tricolor, o arquirrival tratou de tocar a bola e fazer o tempo passar até o intervalo. Na volta para a segunda etapa, ofensivo e sem deixar o Corinthians respirar, o São Paulo encurralou o adversário. Logo no primeiro minuto, João Paulo escapou bem pelo meio da área e chutou na saída de Caíque França, mas a bola acertou a trave esquerda.

Muito melhor no clássico, o time são-paulino tomava conta do jogo, enquanto via os corintianos tentarem algo nos contra-ataques. A equipe criava mais chances, mas esbarrava na falta de sorte nas finalizações. Aos 13, após cruzamento da esquerda, Inácio testou, o arqueiro rival fez grande defesa e, na sobra, o chute de João Paulo passou rente a trave. Pouco depois, Inácio carimbou o travessão e também passou perto de marcar.

Porém, novamente após conter as investidas tricolores, o Corinthians marcou. Aos 26 minutos, Gabriel Vasconcelos bateu a defesa são-paulina e fechou o placar em Limeira. David Neres e Felype Hebert ainda entraram no decorrer da partida para tentar mudar o panorama do Majestoso, mas os corintianos levaram a melhor: 3 a 0.

22 de janeiro de 2015

Dia do M1TO!

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Esbanjando boa forma e demonstrando cada vez mais amor pelo São Paulo, Rogério completa 42 anos de idade

Grande líder da equipe tricolor e um dos maiores nomes na história do clube, o goleiro Rogério Ceni completa 42 anos de idade nesta quinta-feira (22). Esbanjando boa forma e demonstrando cada vez mais amor pelo São Paulo, o M1TO foi decisivo em 2014 e, assim, renovou o seu contrato para reforçar o time na luta pelo quarto título do time são-paulino na Libertadores da América.

Treinando firme durante a pré-temporada no Centro de Treinamento da Barra Funda, o capitão quer repetir o ótimo desempenho do ano passado. As atuações do camisa 01, em 2014, fizeram com que o próprio jogador, diretoria e torcida não tivessem dúvidas: sua permanência será fundamental para as pretensões do Tricolor em 2015.

Além de quebrar o recorde mundial de vitórias por uma única equipe em jogos de competição oficial, superando Ryan Giggs, do Manchester United, o M1TO mostrou que segue em grande forma e foi mais uma vez a referência do São Paulo dentro de campo. De contrato renovado e com o mesmo espírito vencedor, Rogério partirá em busca de mais troféus para a sua vitoriosa galeria.

Dono de incríveis marcas pelo clube, que o tornaram um dos goleiros mais notáveis do futebol mundial, o camisa 01 segue mostrando que a idade trouxe mais experiência e perfeição para balançar as redes.  O goleiro artilheiro balançou as redes dez vezes no ano passado e ficou atrás apenas de Luis Fabiano (20) e Alexandre Pato (12) na artilharia do time no ano, ao lado de Alan Kardec. Apenas em 2006 (16) e 2005 (21) o capitão tricolor marcou tantos gols em uma mesma temporada.  Assim, igualando a 2007, Rogério registrou a sua terceira melhor temporada goleadora.

De quebra, Rogério se tornou o atleta mais velho na história do São Paulo a marcar gols pelo Brasileiro. No dia 18 de outubro de 2014, no triunfo sobre o Bahia por 2 a 1, o arqueiro, então com 41 anos de idade, quebrou a marca que pertencia ao meia Rivaldo (39 anos). Vale lembrar que o M1TO já era dono da marca de jogador mais velho a marcar em competições internacionais pelo time são-paulino - aos 40 anos, diante do The The Strongest (1 x 2), em 2013, na Libertadores.

Por tudo isso, além das conquistas com sentimento especial no Tricampeonato Brasileiro, em 2006, 2007 e 2008, e a temporada perfeita de 2005, quando a equipe conquistou o Campeonato Paulista, a Libertadores e o Mundial, parabéns, M1TO!

21 de janeiro de 2015

São Paulo atropela o Atlético-MG pela Copinha

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Com três gols de João Paulo, sendo um olímpico, Tricolor despacha o Galo em São José dos Campos e agora se prepara para fazer clássico paulista na Copinha

Um São Paulo fulminante atropelou um inseguro Atlético-MG em São José dos Campos, na noite desta terça-feira, pelas quartas de final da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Com três gols ainda no primeiro tempo e um quarto marcado no início do segundo, o Tricolor passou fácil pelo Galo (4 a 0) e se classificou para as semifinais do torneio.

Foi uma revanche são-paulina, já que o time havia sido goleado pelo Atlético-MG por 5 a 1 na mesma fase da edição do ano passado. Desta vez, o Tricolor se mostrou uma equipe mais rápida e focada, explorando os muitos erros da defesa mineira, que ousou ao repetir o modelo europeu de jogar mais avançada, mas acabou vacilando no mano a mano e nas saídas de bola. O centroavante João Paulo foi o destaque: fez três gols, sendo um olímpico. Luiz Araújo completou o placar.

O adversário nas semifinais será o Corinthians, que eliminou o São Caetano com uma vitória de virada, por 4 a 2, na Arena Barueri. O jogo será na quinta-feira. A Federação Paulista divulgará nesta quarta o horário e o local.

O jogo

O São Paulo atropelou o Atlético-MG na etapa inicial. Empurrado pela torcida, o Tricolor sufocou o Galo e foi criando chance atrás de chance. O primeiro gol saiu aos 13: Lucas Fernandes enfiou para Matheus Reis, que foi à linha de fundo e cruzou. Na área, João Paulo, de voleio, completou de primeira, sem chance para o goleiro Rodolfo.

O próprio João Paulo fez o segundo, aos 27, completando de cabeça um excelente cruzamento de Luiz Araújo, da direita.

O São Paulo matou o jogo ainda no primeiro tempo, aos 44. Num vacilo incrível da defesa atleticana, que se atrapalhou toda numa cobrança de tiro de meta do goleiro são-paulino, Luiz Araújo aproveitou a sobra, limpou Rodolfo e marcou com categoria.

Se havia alguma dúvida sobre a vitória são-paulina, ela acabou logo aos três minutos do segundo tempo. Já viu centroavante batendo escanteio? E fazendo gol olímpico? Pois no Tricolor isso acontece. João Paulo, o camisa 9, contou com a ajuda do vento e fez um golaço - seu terceiro na noite. Depois disso, foi só esperar o tempo passar e confirmar a classificação. O São Paulo segue vivo, e o Atlético-MG dá adeus à Copinha. 

Gols:

20 de janeiro de 2015

Diego Buonanotte e Adrián Centurion são atacantes especulados no São Paulo

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Nação do Maior do Mundo;

O São Paulo procura mais um atacante no mercado de fora. As características pedidas por Muricy são semelhantes a de Cafu, atacante ex-Ponte Preta: um atacante veloz, insinuante e que atue pelos lados do campo.

Dentro desse cenário, dois atletas são fortemente especulados nos corredores do Morumbi: os argentinos Diego Buonanotte e Adrián Centurion.

O primeiro, Buonanotte (26 anos), jogou por muito tempo no River Plate (ARG) e atualmente está no Pachuca, do México. Em dezembro de 2009 o jogador se envolveu em um acidente de carro com vitimas fatais e teve diversas fraturas. Imaginava-se que iria demorar para retomar a carreira mas “El Enano” voltou antes do previsto. O jogador possui incríveis 1,57 metros de altura e compensa o tamanho com muita velocidade.

Já o meia-atacante Centurion (22 anos) é uma recente revelação do futebol argentino e um dos responsáveis pelo título argentino do Racing, seu atual clube. Depois de ter sido revelado e emprestado para o Genoa (ITA), o jogador voltou a Avellaneda por não pagamento do clube italiano e atualmente seus direitos econômicos estão na faixa dos R$ 7,8 milhões de reais. O atleta recentemente foi vítima de uma entrada criminosa no tornozelo no último amistoso entre Racing e Boca Jrs, que marcou uma expressiva goleada (4×1) pela equipe de Avellaneda. É extremamente habilidoso e incisivo.

Ambos estão dentro do perfil procurado pela diretoria tricolor, que poderá usar os R$ 5,4 milhões que entrarão no caixa com a venda de Osvaldo para o futebol árabe.

Imagem: Arquivo

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19 de janeiro de 2015

Em duelo dramático, Tricolor elimina o Criciúma e avança na Copinha

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Com golaço de Felype Hebert, aos 41 minutos do segundo tempo, São Paulo garantiu vaga nas quartas de final

Foi suado, dramático e com muita persistência que o Tricolor garantiu a sua permanência na Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2015. Na noite deste domingo (18), no Estádio Martins Pereira, o São Paulo precisou ter paciência para marcar o gol que garantiu a vitória por 1 a 0 no duelo válido pelas oitavas de final e eliminou o Criciúma. Felype Hebert, com um lindo chute da entrada da área, marcou o gol solitário da partida já aos 41 minutos do segundo tempo que assegurou a festa da torcida são-paulina.

Com o resultado da tensa partida disputada em São José dos Campos, os paulistas se credenciaram para encarar o Atlético-MG na próxima fase. Neste final de semana, os mineiros passaram pelo Flamengo - nos pênaltis - e avançaram na Copinha. O confronto entre tricolores e alvinegros será na próxima terça-feira (20) e renderá ao vencedor uma vaga na semifinal da maior competição de futebol de base do país.

Para encarar o clube de Santa Catarina, o técnico Menta escalou a equipe são-paulina com Lucas Paes; Wellington Cabral, Hugo, Vitor Tormenta e Matheus Reis; Gustavo Hebling, Lucas Fernandes e Leonardo Prado; Inácio, Luiz Araújo e João Paulo.

Após o apito inicial, o São Paulo começou tocando a bola no meio de campo, tentando encontrar espaços para avançar sobre a defesa do Criciúma, mas tinha dificuldades para entrar na grande área. Bem postado defensivamente, o adversário não deixava os garotos do Centro de Formação de Atletas Laudo Natel, em Cotia, chegarem perto do goleiro.

Assim, após muito perde e ganha no meio de campo, a alternativa do time são-paulino foi arriscar na bola aérea. Aos 15 minutos, Luis Araújo fez boa jogada pela direita. Ele cruzou, mas a zaga bloqueou. No rebote, o próprio atacante cabeceou e viu a bola passar pertinho da trave catarinense. Depois da primeira boa investida, o Tricolor tratou de pressionar e encurralar o rival, que trocava passes na retaguarda e não saía do campo de defesa.

As principais jogadas dos paulistas partiam de Luiz Araújo, que infernizava os marcadores e esbanjava categoria. Tentando abrir os espaços e comandando a pressão do time, o centroavante era acionado constantemente. No entanto, apesar de tentar dar cara nova ao confronto, o São Paulo não conseguiu evitar que o jogo ficasse disputado no meio de campo e sem grandes emoções. Os passes errados impediam que as equipes tirassem o zero do placar.

Nos instantes finais do primeiro tempo, os comandados do técnico Menta ainda levaram perigo, mas não conseguiram balançar as redes. Aos 32, João Paulo recebeu passe da linha de fundo e bateu forte. Ronaldo espalmou, mas depois ficou com a bola. Pouco depois, aos 35, Gustavo Hebling limpou a jogada na altura da meia-lua e bateu forte, mas o chute passou por cima.

Apertando em busca do gol, Hebling recebeu lindo passe dentro da área, cruzou para o meio, mas Lucas Mota tirou. No rebote, o São Paulo tentou outra vez por baixo, mas João Paulo não alcançou. Por fim, no último lance antes do intervalo, Inácio fez linda jogada pelo meio de campo, limpou a marcação e bateu forte. Ronaldo espalmou, com dificuldade, e garantiu que ficasse tudo igual: 0 a 0.

Na volta para a segunda etapa, o Criciúma tratou de mudar o panorama da partida e adotou uma postura mais ofensiva. Porém, após conter o ímpeto inicial do Tigre, o Tricolor retomou o controle do embate e ficou mais tempo com a bola nos pés. Para dar novo ânimo, Menta promoveu a entrada de David Neres na vaga de Luiz Araújo.

Apesar de ser mais agudo e rondar a área rival, o São Paulo não chegava ao gol. Então, sem sucesso nas infiltrações - assim como no primeiro tempo - a solução foi surpreender de longe. Aos 13 minutos, Lucas Fernandes viu Ronaldo adiantado e tentou bater colocado, no ângulo. Passou perto! Arriscando de longe e apostando sempre pelo alto, o time são-paulino causou adversidades, mas esbarrava no paredão defensivo do adversário.

O duelo parecia caminhar para as penalidades, apesar da pressão são-paulina, quando Felype Hebert marcou um verdadeiro golaço aos 41 minutos e garantiu a suada classificação tricolor para as quartas de final. O jogador, que entrara no lugar de Leonardo Prado, pegou a bola na entrada da área e chutou forte para colocar o São Paulo na frente. Golaço em São José dos Campos: 1 a 0 e muita festa pela vaga assegurada para o confronto com o Atlético-MG!

O gol:

O adeus de Osvaldo

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Osvaldo agradece ao São Paulo e se diz pronto para desafio na Arábia

A vontade de ter uma sequência maior de jogos misturados a uma proposta salarial muito maior do que os vencimentos atuais e ao desejo do São Paulo de negociar um atleta que estava a seis meses de assinar um pré-contrato. É dessa maneira que pode se explicar a transferência do atacante Osvaldo, que foi negociado com o Al-Ahli, da Arábia Saudita por R$ 5,4 milhões. O clube árabe pagará 50% do valor agora e 50% dentro de seis meses.  

- Acho que foi um negócio bom para todo mundo. Eu queria jogar mais e estava em ultimo ano de contrato. Será uma experiência muito boa – disse o jogador.   

Será a segunda passagem de Osvaldo pelo Oriente Médio. Revelado pelo Fortaleza, ele foi negociado em 2009 com o Al-Ahli, dos Emirados Árabes, mas não teve sucesso. Sofreu com as lesões, jogou pouco e, dois anos depois, retornou ao Brasil para jogar no Ceará, onde se destacou e chamou a atenção do Tricolor, que o contratou no início de 2012 por R$ 4,6 milhões. O clube de Dubai ainda detém metade dos direitos econômicos do atleta.   

 Agora, ele se diz mais preparado e confiante de que terá sucesso nos três de contrato com sua nova equipe.

- Da outra vez, eu era muito jovem, tinha 21 anos e saí de Fortaleza direto para jogar nos Emirados Árabes. Agora é diferente, tenho 26 anos, estou saindo de um clube grande como o São Paulo, o respeito deles comigo será muito maior. É claro que morar na Arábia Saudita não será fácil, principalmente para a família. Será um grande desafio, mas tudo vai dar certo – ressaltou.
Ao analisar as três temporadas que defendeu o São Paulo, Osvaldo diz que tem muitas coisas boas para guardar de recordação.

 – Sem dúvida, foi um período muito bom. Quando cheguei, poucas pessoas acreditavam no meu potencial. Com o Ney Franco, consegui uma sequência de jogos e ajudei o São Paulo a conquistar o título da Copa Sul-Americana. Joguei minha primeira Libertadores, fui convocado para a Seleção. É claro que não posso esquecer o momento ruim que tive em 2013, mas é algo que todo jogador enfrenta. Só tenho que agradecer ao São Paulo.

Osvaldo viajará nesta quarta-feira para se apresentar ao seu novo clube.

16 de janeiro de 2015

De virada, Tricolor vence o Atlético-PR e avança na Copinha

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Com grande atuação de Inácio e emoção até o fim, São Paulo garantiu vaga nas oitavas de final

Foi com emoção, mas o Tricolor está nas oitavas de final da Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2015. Ao som de "guerreiro, time de guerreiro", cantado pela torcida que compareceu em grande número no Estádio Martins Pereira na noite desta quinta-feira (15), o São Paulo venceu o Atlético-PR de virada, por 2 a 1, eliminou o rival e garantiu a sua permanência na maior competição de futebol de base do futebol brasileiro.

O duelo em São José dos Campos, que contou com grande atuação do polivalente Inácio, colocou o primeiro colocado do grupo V contra o segundo melhor colocado na classificação geral da primeira fase. Após sair atrás no placar, o Tricolor não se abateu e contou com a atuação goleadora de Inácio, que balançou as redes duas vezes e decretou o triunfo dos paulistas. Na próxima fase, o clube medirá forças contra o Criciúma, que goleou a Lemense por 4 a 1.

Para encarar os paranaenses, o técnico Menta manteve a base da equipe são-paulina nos últimos jogos, mas apostou na entrada de Lucas Fernandes no meio. Dessa forma, o time começou a partida com Lucas Paes; Wellington Cabral, Hugo, Vítor Tormena e Matheus Reis; Gustavo Hebling, Lucas Fernandes e Matheus Queiroz; Luiz Araújo, Inácio e João Paulo.

Com a bola rolando, o confronto começou muito disputado e com os dois clubes buscando as jogadas ofensivas desde o início. Nos primeiros minutos, o São Paulo tomou a iniciativa e encontrou um Atlético-PR muito bem organizado defensivamente. Assim, os garotos do CFA tiveram dificuldades para trocar passes no meio de campo.

O embate era parelho quando o adversário tirou o zero do placar aos 17, com Bruno Mota. Sem acusar o golpe, o Tricolor partiu para cima do rival e tratou de buscar o gol de empate. Aos 21 minutos, após cruzamento da direita, Inácio chutou de primeira, a bola bateu na mão de Breno e o juiz marcou pênalti!

O próprio Inácio, com muita categoria, bateu no canto direito de Warleson: tudo igual em São José dos Campos e muita festa da torcida são-paulina! Com o gol, o São Paulo equilibrou a partida e, mais animado, partiu em busca do segundo gol, enquanto o Atlético-PR procurava valorizar a posse de bola para diminuir o ímpeto dos paulistas.

Antes do intervalo, atuando de forma mais aguda, o Tricolor quase virou o marcador. Após cruzamento de Inácio da direita, Breno afastou errado e a bola sobrou para Gustavo Hebling, que bateu à esquerda da meta de Warleson, com muito perigo! A bola passou rente a trave, e as equipes foram para os vestiários com o placar igual: 1 a 1.

Na volta para a segunda etapa, o São Paulo voltou mais ofensivo e encurralou os paranaenses. Aos 3 minutos, Inácio recebeu deu João Paulo, ganhou de Jonathan, invadiu a área e, de pé direito, acertou o travessão! O lance contagiou os torcedores nas arquibancadas do Estádio Martins Pereira. Mais ligado no jogo, o time são-paulino seguiu melhor e criando mais perigos.

Para impedir que os comandados de Menta gostassem mais do jogo, o Atlético-PR subiu a marcação e equilibrou o duelo. No entanto, sem deixar o adversário assustar, o São Paulo partiu para o campo de ataque. Aos 14 minutos, Lucas Fernandes arriscou de fora da área, Warleson rebateu, na sobra, Gustavo Hebling tentou por cobertura, mas parou nas mãos do goleiro.

Daí em diante, o confronto ficou bastante equilibrado dava a impressão de que iria para as penalidades máximas. Davi Neres, que entrara no lugar de Luis Araújo, tentou buscar as jogadas pelas pontas, mas foi Inácio - em noite inspirada - que decretou a classificação dos paulistas em São José dos Campos.

Aos 29 minutos, o lançamento de David Neres achou Inácio que, dentro da área, trombou com o goleiro, na sobra, driblou o zagueiro antes de bater para o gol vazio: 2 a 1, muita comemoração dos atletas e classificação para as oitavas de final da Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2015!

Os Gols:

15 de janeiro de 2015

A denuncia contra Aidar

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Matéria interessante publicada pelo blog do Juca Kfouri

O acordo entre São Paulo FC e BWA, para que esta última volte a operar as bilheterias nos jogos de futebol do clube está em vias de acontecer e será o capítulo final de uma novela engenhosamente montada e representada pelos seus principais atores ao longo dos últimos meses, cuja finalidade, como agora se confirma, sempre foi a de reinserir a BWA nos negócios do clube.

O martelo poderá ser batido no próximo dia 9 de fevereiro, em reunião do Conselho Deliberativo tricolor caso seja bem sucedida a pregação da diretoria sobre a situação das finanças do clube do Morumbi.

A novela começou a ser encenada logo na primeira reunião de diretoria comandada pelo presidente tricolor Carlos Miguel Aidar, dias após a sua eleição.

Na oportunidade, Aidar iniciou a representação que pareceu surpreendente, mas que, agora, tem explicadas suas razões e seu objetivo final.

Então, Aidar anunciou aos diretores presentes, ter sido “surpreendido”, após a sua eleição, com existência de uma “enorme dívida bancária” a ser suportada pelo São Paulo.

Já naquela oportunidade, chamou a atenção de diretores presentes o fato de Aidar, tendo feito toda campanha como candidato da situação, se dizer “surpreendido”, “estarrecido” e “profundamente assustado” com uma situação que, além de parecer a todos absolutamente administrável, não seria possível desconhecer a alguém que, apesar de ter estado fora da vida do clube nas últimas duas décadas, ao menos estivera diariamente presente, freqüentando a sala da presidência, nos últimos oito meses.

Em março de 2014, um mês, portanto, antes da eleição de Aidar, em reportagem com o título “Após quatro anos, São Paulo supera a renda do Corinthians em 2013”, o diretor financeiro Osvaldo Abreu, fez a seguinte avaliação da situação e da gestão do São Paulo nos últimos anos: “Teve a venda do Lucas que foi muito bem-vinda. Seria bom que tivesse uma a cada ano. Mas também houve uma boa gestão, em marketing, contratos de TV e o próprio estádio. O clube está bem administrado”, afirmou o diretor financeiro são-paulino, como se pode ler em nota de Rodrigo Mattos, em seu blog aqui no UOL, de 28 de março do ano passado.

De repente, não mais, um ou dois meses após tal declaração, o mesmo diretor, confirmou aos seus pares de diretoria a fala de Aidar, pela qual o presidente acusou o próprio Osvaldo Abreu de “lhe ter omitido”, durante a campanha, a “real situação financeira do clube” que, na sua visão, “era grave, especialmente no que tange à dívida bancária”.

Mesmo assim, Aidar manteve Osvaldo Abreu no cargo que ocupara durante toda a gestão anterior.

O importante era massificar a idéia da “enorme dívida” para alarmar a coletividade são-paulina – diretores, conselheiros, torcida – de modo a pavimentar o terreno para a realização de um negócio, que, pelos parceiros, procedimentos e cifras envolvidos é, este sim, absolutamente assustador e que deve resultar na voltada BWA, que por mais de uma década operou as bilheterias do Morumbi e que, em 2008, teve encerrada seu contrato.

A novela deveria seguir seu roteiro que previa uma investida de Aidar à mídia, utilizando-se da poderosa máquina de comunicação e marketing com a qual aparelhou o São Paulo, com o objetivo principal de cuidar da sua imagem pessoal e dos negócios que pretende realizar, para propagar a idéia da “situação financeira caótica”, cujo fator principal seria a tal “enorme dívida bancária”, que tornava o Tricolor “inadministrável”.

Antes da solução mágica era preciso quebrar resistências.

Para alcançar seus objetivos, Aidar não hesitou em atacar a figura do seu antecessor, Juvenal Juvêncio, traindo publicamente alguém que chamava de “amigo de mais de 30 anos” e que foi, sem dúvida, o principal apoiador em sua corrida à presidência. Sem o menor constrangimento, Aidar, a despeito de ter mantido mais de 70% dos diretores da gestão de Juvenal, imputou ao seu antecessor a “responsabilidade” pelos alegados problemas financeiros.

Todavia, o caminho encontrou obstáculos com os quais, por soberba ou desconhecimento, Aidar não calculou enfrentar.

Os primeiros, vindos através de dura, vigorosa e incisiva reação de Juvenal Juvêncio e seus apoiadores fora da Diretoria – e mesmo com a solidariedade velada de alguns de dentro – às críticas de Aidar. Ele jamais esperou que Juvenal tivesse forças e iniciativa para reagir. Porém, Juvenal reapareceu, altivo, saudável e furioso como nunca (ou como sempre) e surpreendeu Aidar com a dureza do seu contra-ataque.

Mais uma vez, Aidar teria de adequar os fatos do passado para atingir seus objetivos futuros. Mais uma vez, isso seria impossível, especialmente quando Juvenal Juvêncio apresentou ao público reportagem, como fotos, de reunião havida no Morumbi com as presenças do diretor da Globo Esportes, Marcelo Campos Pinto, de Carlos Miguel Aidar, então candidato à presidência, Osvaldo Abreu como diretor financeiro e do próprio Juvenal Juvêncio, na condição de presidente.

Na reunião, ficou convencionado um adiantamento pela Globo das cotas futuras de TV, no valor de R$ 50 milhões.

Ao final da reunião, Aidar declarou aos jornalistas, textualmente, “esse valor traz um grande alívio para a situação financeira do clube” e também que, com o adiantamento “iria contratar um jogador de nível logo no início da gestão”.

Se o adiantamento obtido junto à Globo trazia “grande alívio” em março, como poderia estar a situação financeira “caótica” em abril?

Se se desconhecia a situação financeira, como se poderia assumir publicamente o compromisso de “contratar um jogador de nível logo no início da gestão”?

Iniciou-se, naquele momento, a volta da BWA.

Até porque, nem bem se acomodou na cadeira, Aidar cumpriu a promessa feita no dia da obtenção do adiantamento junto à Globo e, realmente, contratou o prometido jogador de alto nível, o centroavante Alan Kardec, pagando à vista, com dinheiro retirado do caixa do clube (o que é raríssimo nesse tipo de negociação envolvendo clube de futebol) o valor da transferência. Nesse negócio, o valor das comissões aos intermediários também foi pago à vista (o que é ainda mais raro), fazendo com que o valor total do negócio se aproximasse de 20 milhões de reais.

Quem, em sã consciência, desembolsa tais valores, à vista, antes de conhecer a real situação financeira da entidade que começava a administrar?

Mesmo assim, era necessário seguir a execução do roteiro original. O negócio maior deveria ser levado adiante.

Pelo roteiro, o negócio entre São Paulo e BWA deveria ser submetido e aprovado pelo Conselho Deliberativo na reunião de 15 de dezembro passado.

Entretanto, no dia 5 de dezembro, a surpresa foi antecipada pela imprensa: a coluna Painel FC da “Folha de S.Paulo” revelou ao público o conteúdo integral da ideia.

A coisa funcionaria da seguinte maneira: a BWA assumiria a tal “dívida insolúvel” do São Paulo FC., “salvando” o clube e, em contrapartida, a BWA administraria as bilheterias dos jogos de mando do Tricolor pelo prazo de 10 anos, ficando com todas as receitas provenientes da venda de ingressos nesse período.

Surpreendido com a revelação das cenas dos próximos capítulos, Aidar negou a existência de acordo: “De jeito nenhum isso vai acontecer”, disse o presidente ao mesmo Painel FC.

A negativa complementaria mais um capítulo da novela, com o título: “Como convencer a todos de que a BWA não é a BWA.”

Para tanto, na reunião do Conselho Deliberativo de 15 de dezembro – antecedida pela troca de minutas do contrato entre as partes – a empresa que assumiria a dívida do São Paulo seria a Lagardère, uma empresa francesa.

Como se não fosse possível, como uma rápida pesquisa, constatar que Lagardère é parceira da BWA –que, no caso, para afastar a impressão negativa, seria chamada não de BWA, mas de Ingresso Fácil, o que dá exatamente no mesmo – e que, portanto, seria a segunda a administrar as bilheterias do São Paulo por mais 10 anos.

O roteiro da reunião também previa ações concatenadas e precisas para preparação ao clímax do espetáculo.

Primeiro, seria aprovado o orçamento de 2015, apontando uma previsão de agravamento da situação atual. Esse quadro implicaria clima de apreensão entre os conselheiros, o que permitiria ao cartola surgir, heroicamente, em seguida, com a solução mágica.

O Conselho, assustado pela campanha de alarmismo feita ao longo de meses e especialmente naquela reunião, aprovaria o plano e o aprovaria.

Só que não.

Na reunião do Conselho, após a aprovação do orçamento, mas antes de o presidente ter a oportunidade de aparecer com a solução surgiu o obstáculo maior já colocado diante da atual diretoria do São Paulo nesses poucos meses de gestão.

A partir de questionamentos feitos por conselheiros ligados a Juvenal Juvêncio, foi desvendado o acordo celebrado entre o São Paulo e Cinira Maturana – qualificada na reunião como mulher de Aidar por diretores da gestão em curso – por meio do qual o clube pagaria 20% de comissão sobre todo e qualquer negócio que fosse trazido por ela.

Primeiro houve espanto geral. Os conselheiros se cutucavam atônitos, como que perguntando ao colega do lado “por favor me explique o que está acontecendo”.

Depois, o clima da reunião esquentou muito, com as perguntas sobre o tema sendo respondidas por um presidente atônito.

Visivelmente abalado pela revelação de algo que, ao que parece, não deveria ter sido colocado às vistas do Conselho – ao menos, não naquele momento – Aidar tentou explicar que “uma namorada antiga, da década de 90, teria, há seis meses, voltado a ter relação com ele e que, ao mesmo tempo, o São Paulo mantinha com essa senhora um contrato de intermediação que lhe renderia 20% sobre todos os negócios trazidos ao clube.

Tal contrato jamais havia sido submetido ao Conselho Deliberativo do São Paulo, o que seria obrigatório pelo estatuto tricolor.

A reunião foi encerrada, sob grande tensão, não sem antes Juvenal Juvêncio exigir que Carlos Miguel Aidar que não mais pronunciasse seu nome.

Aidar se comprometeu a atendê-lo.

E o negócio entre São Paulo e BWA não foi submetido ao Conselho Deliberativo.

Mesmo assim, Aidar ainda insiste em realizar o negócio com a BWA.

É imperioso presumir o quanto se poderia cobrar de comissão sobre o valor dessa chamada “enorme dívida bancária”. Ainda mais se o valor da comissão fosse calculado como base na contrapartida, ou seja, sobre o cálculo dos 10 anos das receitas de bilheteria.

No São Paulo que “paga comissão de 20% a qualquer um que traga qualquer negócio ao clube”, como disse o presidente em entrevista coletiva no dia seguinte ao aparecimento de Cinira Maturana na imprensa, no São Paulo que faz, ou deixa de fazer, negócios por causa da comissão, como disse a PUMA – com a responsabilidade de uma empresa alemã desse porte – o tema “comissões” no âmbito do negócio entre São Paulo FC e BWA assume importância fundamental e pode ter motivado meses e meses de encenação.

Em 27 de dezembro, portanto nos estertores do ano, com a maioria das pessoas com menor acesso à informação, a diretoria do São Paulo confirmou ao Blog do Perrone as negociações com “Ingresso Fácil” e sua “parceira francesa” para trocar a administração e exploração das bilheterias do clube pelo pagamento da dívida bancária.

O nome BWA seguia sendo, quanto possível, camuflado, como se o mercado não soubesse que Ingresso Fácil e BWA têm na família Balsimelli os mesmos donos.

É assustador constatar que uma parceria tão arriscada, pelos participantes e pelo valor das receitas envolvidos, seja levada adiante.

• Considerando que a média de renda do São Paulo com bilheterias nos últimos quatro anos chega a aproximadamente R$ 22 milhões de reais, no prazo de 10 anos o valor de tal receita (sem qualquer forma de correção ou atualização) atingiria o valor de R$ 220 milhões.

• Quais serão os mecanismos de controle do São Paulo sobre a BWA para que a empresa informe corretamente a arrecadação das bilheterias pelo prazo de 10 anos, de modo a que se possa verificar de houve equivalência na contraprestação de cada uma das partes no negócio?

• Haverá comissão para Cinira Maturana ou algum outro intermediário pelo negócio? Considerando que o valor da comissão seja calculado à base de 20% sobre o valor da dívida, estimando a tal dívida bancaria em 150 milhões de reais (para fins de cálculo), o valor da comissão devida à “mulher do presidente” atingiria o montante astronômico de 30 milhões de reais!

Porém, se o valor do negócio, para fins de pagamento de comissão, for calculado com base em 20% da contrapartida devida pelo São Paulo, considerando a média de receitas anuais de bilheteria projetada em 10 anos (tudo sem atualizações), as receitas de bilheteria do São Paulo FC atingiria 220 milhões de reais, o que renderia uma comissão de 44 milhões de reais.

Portanto, o que se verifica é que há dezenas de milhões de motivos para que os atores da fábula da dívida bancária se esforcem muito, como têm realmente se esforçado, para chegar ao seu “final feliz”, trazendo de volta a BWA ao São Paulo, por dez anos, mediante o pagamento de polpudas comissões.

O deficit de 70 milhões reais apresentado ontem por Aidar deve ter sido o lance final para convencer o Conselho Deliberativo a endossar a volta da BWA e fazer a alegria da família Balsimelli, não necessariamente a da família são paulina.

São Paulo assina com Jonathan Cafu por 3 anos

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O São Paulo fechou na noite desta quarta-feira a contratação do atacante Jonathan Cafu, 23. O jogador assinou contrato por três anos, até o fim de 2017. O acordo foi confirmado pelo vice-presidente de futebol do clube, Ataíde Gil Guerreiro, e pelo empresário do atleta, Luis Augusto Carvalho. O São Paulo adquiriu 50% dos direitos econômicos do atleta e terá opção unilateral para adquirir outros 25% em até 18 meses. 

Cafu, agora, já fala como reforço são-paulino. Em vídeo divulgado pelo departamento do clube, o atacante diz: "Alô torcida tricolor. Prazer, eu sou o Cafu. Prometo honrar essa camisa com muito amor e paixão. Estamos juntos".

"Realizei um sonho que tinha desde moleque, porque sempre quis jogar em um clube grande. E, agora, estou no São Paulo. Pude mostrar o meu futebol na Ponte Preta, em 2014, e espero repetir isso aqui. Estou motivado com este novo desafio e preparado para lutar por um lugar no time. Espero que esta nova etapa na minha carreira, agora com o Muricy, seja vitoriosa", falou o atacante. 

Até a tarde desta quarta-feira, o Palmeiras tinha acordo com o atleta e iria contratá-lo. No início da noite, porém, o departamento jurídico do clube avisou ao estafe do atleta que não aceitaria a cláusula de venda para a Europa, imposta pelo Doyen. Assim, o jogador procurou o São Paulo às pressas e marcou uma reunião para a noite, na qual selou o acordo. Cafu foi ao encontro de Ataíde Gil Guerreiro e do gerente de futebol Gustavo Vieira de Oliveira acompanhado de seu agente, Luis Augusto Carvalho. 

"Não existe nenhuma cláusula de venda para a Europa. Existe a cláusula normal, que todo contrato tem", afirmou Gil Guerreiro, após a negociação. 

10 de janeiro de 2015

São Paulo vence o São José em partida válida pela Copa São Paulo de Futebol Junior

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Com 100% de aproveitamento, Tricolor avança na Copinha

Eficiente nas cobranças de bolas paradas, São Paulo derrota São José e fica com a liderança do Grupo. Com a vitória o Tricolor está classificado para a segunda fase da Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2015. Na noite desta sexta-feira (9), no Estádio Martins Pereira, o time são-paulino derrotou o São José dos Campos por 2 a 0 - em duelo encarado como a decisão do Grupo V - e garantiu a sua permanência na maior competição de base do futebol brasileiro.

Com grande público presente no estádio e muita festa, as equipes duelaram para decidir quem ficaria com a liderança, já que antes de a bola rolar ambas somavam seis pontos em dois jogos. Com gols de João Paulo e Inácio, o São Paulo assegurou a liderança da chave com 100% de aproveitamento e avançou na Copinha, que definirá nos próximos dias os classificados para a segunda fase e, consequentemente, o adversário do Tricolor.

Agora, com nove pontos após três partidas, 13 gols marcados e apenas um sofrido, o time são-paulino está credenciado para manter a briga pelo título do torneio. O encerramento da terceira rodada definirá o próximo adversário do clube, que medirá forças contra o segundo melhor colocado na classificação geral. Vale lembrar que seis avançarão para a segunda fase.

Para encarar os donos da casa, o técnico Menta manteve a formação dos últimos jogos e escalou o Tricolor com Lucas Paes; Wellington Cabral, Hugo, Vitor Tormena e Matheus Reis; Gustavo Hebling, Matheus Queiroz e Leonardo Prado; Luiz Araújo, Inácio e João Paulo.

Após o apito inicial, o São Paulo começou a partida tocando a bola e acuando o São José, que apertava a marcação no campo ofensivo. Assim, o confronto começou muito disputado entre as equipes, que não aliviavam nas entradas para conter as descidas adversarias. Os anfitriões não davam espaços e dificultavam a vida do Tricolor, que só conseguiu assustar aos 10 minutos.

Em jogada pela direita, Luiz Araújo cruzou, João Paulo não alcançou e a bola sobrou para Inácio. O atacante bateu de primeira, mas com muita força por cima do gol. A investida fez a torcida se agitar nas arquibancadas e contagiar os times, que passaram a arriscar mais. Aos 15, Inácio cruzou de esquerda, e João Paulo, por pouco, não marcou de cabeça. Quase o gol do São Paulo!

Quatro minutos depois, aos 19, Matheus Queiroz fez boa jogada na intermediária e entregou para João Paulo. O centroavante bateu prensado, e a bola passa perto do ângulo direito do goleiro. Mais perto de tirar o zero do placar, os garotos revelados no Centro de Formação de Atletas Laudo Natel ditavam o ritmo do jogo e, na mesma moeda, não permitiam que o São José conseguisse trocar passes.

Aos 31 minutos, Wellington Cabral recebeu de Inácio e tentou por cobertura de fora da área. A bola ganhou altura e saiu. Boa chance para o São Paulo e bonito lance do lateral, que era uma das alternativas da equipe para explorar o campo de ataque. E foi quando os donos da casa cresceram no duelo e pressionaram o Tricolor, que os comandados de Menta balançaram as redes.

O atacante João Paulo, aos 45 minutos, bateu falta com muita categoria por cima da barreira e acertou o canto esquerdo do goleiro do São José dos Campos, que nada pôde fazer para impedir que o zero saísse do placar: 1 a 0 e muita comemoração dos jogadores, que correram para abraçar o centroavante.

Na volta para a segunda etapa, para tentar impedir que os donos da casa se lançassem ao campo de ataque, o São Paulo tentou marcar no meio de campo, mas não conseguiu segurar os atacantes rivais. Mais ofensivo, o São José criou perigo, carimbou a trave e deu trabalho ao arqueiro Lucas Paes, que foi acionado constantemente após o intervalo.

A alternativa, então, foi apostar nos contragolpes para surpreender o adversário. Aos 14 minutos, João Paulo recebeu pela esquerda, viu o goleiro adiantado e tocou bonito por cobertura. A bola, porém, subiu um pouco e caiu na parte de cima da rede. Quase um golaço do artilheiro do São Paulo!

O rival tentou responder na base da correria, com muita luta, mas o resultado positivo era mesmo do Tricolor. Administrando a vitória, os visitantes conseguiram explorar com eficiência a oportunidade na frente para marcar o segundo gol e fechar o placar no interior. Após cobrança de falta para a área, aos 35, Hugo desviou na linha de fundo e a bola sobrou limpa na pequena área para Inácio. O atacante só escorou de cabeça para as redes: 2 a 0 e vaga assegurada para a próxima fase!

Melhores Momentos: