14 de junho de 2013

Diretoria e Luis Fabiano jogam para a torcida, que pede permanência do atacante no São Paulo



Vice diz que camisa 9 pressiona por venda. Luis Fabiano acha que diretoria força saída, e diz que se sacrificaria pelo clube. Para agente: 'O que tem de acontecer, vai acontecer'


No embate entre Luis Fabiano e diretoria do São Paulo, a torcida é um termômetro. Os dois lados costumam citar os são-paulinos e tentam ter a força das arquibancadas a seu favor. Por enquanto, o Fabuloso tem ganhado essa disputa de goleada. 


Quando se trata do futuro do atacante, a maior parte dos tricolores defende a permanência dele no clube. Para muitos, a saída do camisa 9 será mais um erro desta administração de Juvenal Juvêncio. Em enquete realizada pelo L!Net, 71% dos internautas não concordam com a saída neste momento.

Foram mais de 45 mil torcedores que recepcionaram Luis Fabiano no Morumbi no dia 29 de março de 2011, em sua apresentação após o retorno ao São Paulo. A contratação do camisa 9 foi a maior injeção de ânimo no clube desde o último título do Brasileirão, em 2008. Contra o Grêmio, na quarta-feira, Luis Fabiano pode ter vestido a camisa tricolor pela última vez, algo que ele já admitiu. Disse que se sacrificaria para o bem do clube, e que poderia sair: “Para mim já deu”. Seu empresário, José Fuentes, também não mostra otimismo:

– Não tenho nenhuma reunião marcada com a diretoria do São Paulo. Nada marcado. O que tem de acontecer, vai acontecer. Mas não tem nenhuma novidade por enquanto, prefiro não falar nada e deixar a poeira baixar. Não adianta ficar falando – afirma o agente.

Na visão de Luis Fabiano, é a diretoria do São Paulo que força sua saída. Ele se irritou ao ser colocado como negociável após a eliminação na Libertadores, e ouviu dos dirigentes que deveria pensar bem se recebesse qualquer oferta. Ele tem propostas de clubes de Grécia e Turquia, de 5 milhões de euros (R$ 14 milhões). O São Paulo pede 6 milhões de euros (R$ 17 milhões), mas cogita aceitar as propostas menores que neste momento estão na mesa.

Mas a torcida já ouviu outra história. Na diretoria, o vice de futebol João Paulo de Jesus Lopes disse que o atacante sinalizou que quer sair. O diretor Adalberto Baptista tem outro discurso. Fala que seria difícil encontrar um camisa 9 como ele. Seja como for, a maior parte dos são-paulinos não gostará do fim da união.
 

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