11 de março de 2013

Luís Fabiano, o fabuloso chulapa!


Quinta feira, estádio Paulo machado de Carvalho, vulgo Pacaembu, jogo diante do Arsenal de Sarandi da Argentina. O São Paulo até jogou bem , foram três bolas na trave, um golaço do Jadson, futebol de velocidade e bom toque de bola, principalmente no primeiro tempo. O árbitro Wilmar Roldan interpretou mal o lance de uma possível mão na bola de Cortês, dentro da área, marcando o pênalti, que resultou no empate dos hermanos.

No entanto, o erro do árbitro não justifica as reclamações do atacante Luís Fabiano, que após o jogo acabou expulso pelo juiz, e mais uma vez, deixa o São Paulo na mão em um momento de decisão.

Na próxima quinta-feira, o São Paulo vai à Argentina, enfrentar o mesmo Arsenal. A vitória deixará o Tricolor vivo na busca pelo tetra. O empate poderá ser considerado bom resultado, mas isso vai depender do outro jogo do grupo (The Strongest x Atlético-MG). Já a derrota será uma catástrofe em qualquer circunstância.

O duelo é decisivo. De vida ou morte. E Luís Fabiano assistirá à partida do sofá, em São Paulo, como já aconteceu outras vezes. Tudo por causa do seu jeito explosivo.

A garra e desejo de vencer vem à tona de maneira animalesca dentro de campo, quando se envolve em confusão com os adversários ou num tom de reclamação além da medida quando o alvo é o árbitro.

O mundo do futebol não está contra Luís Fabiano. O problema é ele. O São Paulo sabe disso. Os torcedores menos passionais também têm ciência disso. No entanto o futebol brasileiro é paternalista e nada é feito.

Luis Fabiano é um dos únicos jogadores do elenco do São Paulo que conhecem o peso de representar o clube, tricampeão, em uma Libertadores. No ano passado, entre lesões e suspensões, brigou pela artilharia do Brasileirão, e foi um dos maiores responsáveis pelo retorno tricolor ao torneio sul-americano, mais é um artilheiro que precisa ser domado para o bem do clube e do próprio jogador.

Esse artigo foi escrito por Roberta Oliveira

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