6 de dezembro de 2012

São Paulo reclama de árbitro e violência do Tigre após empate


Jogadores criticam e até postam fotos de hematomas após a primeira parte da decisão da Copa Sul-Americana. Sobrou também para o árbitro


Os jogadores do São Paulo deixaram a Bombonera com as garras do Tigre marcadas em seus corpos. Na chegada ao hotel, era possível ver vários deles mancando em razão de fortes pancadas sofridas durante o empate em 0 a 0 na primeira partida da final da Copa Sul-Americana. O lateral-esquerdo Cortez, que levou uma entrada muito forte no segundo tempo, foi um dos mais atingidos. Denilson, Wellington, Paulo Miranda e Osvaldo também carregaram marcas da decisão.
O atacante, inclusive, postou em uma rede social uma foto de um grande hematoma em sua perna. Apesar de algumas boas arrancadas, ele não teve tantas oportunidades de gol como em outros jogos.
Paulo Miranda tem um problema no joelho, sente dores há algumas rodadas, mas também vai enfrentar o time argentino na próxima quarta-feira. O excesso de faltas e a violência dos anfitriões deixaram os tricolores irritados. Além de Luis Fabiano, expulso, o zagueiro Rafael Toloi recebeu cartão amarelo do árbitro paraguaio Antonio Arias, e teve de ser contido pelos companheiros para evitar novo vermelho.
- Eles provocam bastante, e sempre deixam o braço, o cotovelo na maldade. Mas a gente sabe que jogos contra equipes sul-americanas são assim mesmo, especialmente contra argentinos. Eles agem na maldade, e às vezes a cabeça esquenta, como aconteceu comigo - afirmou Toloi.
Na visão da comissão técnica, os mais violentos do Tigre eram o meia Ferreira e o lateral Paparatto, que só foi advertido nos instantes finais da partida. Por outro lado, os cartolas aprovam o teste, semelhante ao que vai ser encontrado já na primeira fase da Taça Libertadores no ano que vem. 
A maior crítica ficou mesmo por conta da omissão da arbitragem, que, segundo Rogério Ceni, viu as agressões da eqiupe da casa, mas não teve peito para expulsá-los, assim como fez com Luis Fabiano e Donatti.
- Achei que a arbitragem não foi igual para os dois lados. Não deu uma falta claríssima no Lucas, na entrada da área, e tinha acabado de dar uma falta contra a gente na mesma posição. Ele não teve peito. A arbitragem vê os caras batendo, dando tapa na cara, mas faz vista grossa para não se complicar durante o jogo - reclamou o goleiro, que na semifinal contra a Universidad Católica já havia criticado com veemência os árbitros.
Apesar da batalha, o único desfalque de Ney Franco para o jogo de volta, no Morumbi, deverá ser mesmo o Fabuloso, suspenso.



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