30 de setembro de 2010

São Paulo ‘perde’ R$ 400 mil por rodada com a má campanha no Brasileiro

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Má fase do time de Baresi em campo reflete no caixa do clube - Foto: Luis Pires/Vipcomm


Com o mau desempenho do São Paulo no Campeonato Brasileiro, a torcida se afastou do Morumbi e causa prejuízo aos cofres do clube. O Tricolor perde cerca de R$ 400 mil a cada rodada, se comparada a arrecadação desta competição com a da temporada passada.
Copa do Mundo de 2014 já causa prejuízo aos clubes
Nas 13 partidas que disputou como mandante, o Tricolor arrecadou pouco mais de R$ 3,4 milhões com bilheterias, média de R$ 262 mil por partida. Em 2009, a arrecadação foi de aproximadamente R$ 12,5 milhões, em 19 confrontos. Ou seja: mais de R$ 650 mil por jogo disputado no Morumbi.
Em 2008, a arrecadação média por partida foi de R$ 450 mil. Já em 2007, foi menor: cerca de R$ 350 mil. Voltando mais um ano, em 2006, a receita média com bilheterias ainda ficou acima da atual e foi acima dos R$ 278 mil.
O faturamento no Morumbi só supera o arrecadado em 2005, quando entraram nos cofres do Tricolor R$ 104 mil por partida. Coincidentemente, a pior campanha do time nas últimas cinco edições do Campeonato Brasileiro.
Em números de torcedores, nesta temporada, o Tricolor levou 12.145 pessoas em média, por partida, contra 26.305 em 2009. Já em 2007, foram 28.622 por jogo.

Outros vencimentos
O São Paulo teve dificuldades para fechar com um novo patrocinio para a camisa desde que o contrato com a LG terminou, no começo da temporada. Para não ficar no prejuízo, o clube explorou o ‘marketing de oportunidade’, com empresas anunciando no manto tricolor em alguns jogos.
O valor que o clube pretendia girava em torno dos R$ 40 milhões e atrasou as negociações, até que, no começo de setembro, foi anunciado oficialmente o Banco BMG como patrocinador. Os números do acordo chegam próximo do exigido, mas não foram divulgados por questões contratuais, segundo uma fonte doJornalismoFC no São Paulo, que prefere não se identificar.


Agora me pergunto, com este dinheiro não dava para contratar um meia de verdade e pagar um técnico decente!!!

Até quando Senhor Juvenal???

Infelizmente nosso time este ano vai se limitar a brigar por uma vaga na sulamericana e olhem lá.

Tomamos 7 gols nos ultimos dois jogos.

Acorda Juvenal!!!


Bjs

Tininha


23 de setembro de 2010

Neymar o todo poderoso!

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Última hora: Neymar demitiu hoje o Papa do Vaticano. Segundo Neymar quem manda em Santos é ele.




Neymar obrigou a retirada do Chaves do SBT! Menino da Vila, só ele



Hoje Neymar não treina! Vai dar uma palestra sobre poder e liderança para Barack Obama, Roberto Justus e Eike Batista



Se o Neymar participar do Big Brother Brasil e ele for eliminado… quem sai é o Pedro Bial.



Sabe o que Chuck Norris falou para o Neymar? – Desculpa.



Foi o Neymar quem deu a ordem pro Massa deixar o Alonso passar.



Quando você for conversar com o Neymar no msn, a opção “chamar atenção” estará desativada.



Neymar foi pro Bope e o capitão Nascimento pediu pra sair.



Uma vez tentaram reprovar o Neymar de ano. A diretoria mandou demitir todos os professores e expulsar os alunos do colégio



Ouvi dizer que vão anular as eleições esse ano e deixar que Neymar decida quem será o novo presidente.



A única brincadeira que o Neymar brinca é “Seu mestre mandou”



Neymar estava enjoado da lata branca da Brahma



O mundo não irá acabar em 2012…Neymar quer jogar a copa de 2014…



Se o Neymar perder mais um pênalti ele demite o goleiro adversário.



Neymar já atuou em filmes, protagonizou TODO PODEROSO.

Dorival Junior no São Paulo?

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Meus amigos esta tem sido a ultima avalanche de informações que corre na imprensa nacional.

Diante das especulações levantadas há todo tipo de informação.

Até o presidente de um clube famoso se prestou a condição de especulador e veio a publico dizer que tem um time (entenda-se São Paulo) por trás da demissão do ex-técnico santista. Aliás este senhor tem algum trauma do São Paulo, provavelmente algum sãopaulino andou saindo com sua progenitora quando ele ainda era criança. Coitado ficou traumatizado.

Mas voltando ao assunto Dorival, creio que tudo isto não passa de especulação sem fundamento. Lógico que em se tratando de um time que está sem técnico efetivo, tendo em vista que Baresi é interino até então, um nome disponível no mercado pode vir a ser visto com bons olhos.

Mas certamente a maneira como Sérgio Baresi mudou a filosofia do São Paulo deverá ser levada em consideração.

Eu particularmente preferiria a contratação de um técnico mais experiente e Baresi poderia fazer a função que Jorginho exercia na seleção de Dunga, auxiliar técnico. Aliás há jornalistas que defendem este tese, que Dorival será contratado e que Baresi fará parte da comissão técnica.

O certo é que somente nos próximos dias conheceremos o que há de verdade e o que se trata de mera especulação neste caso.


Saudações Tricolores!

9 de setembro de 2010

Noite de festa no Morumbi

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São Paulo e Flamengo se enfrentaram no Morumbi em partida válida pela 20ª rodada do campeonato brasileiro de 2010.

Antes da bola rolar Rogério Ceni recebeu um troféu em homenagem aos 20 anos de uma brilhante carreira no São Paulo Futebol Clube. O Mito foi também homenageado pelos colegas e teve direito a escolher a trilha sonora do Morumbi.


Outro homenageado da noite foi o meia Jorge Wagner,  que completou 200 jogos vestindo a camisa do tricolor paulista.
 


O São Paulo começou bem dominando o adversário e logo aos oito minutos de jogo Marcelinho fez boa jogada pela meia esquerda e deu um passe preciso, colocando Marlos na cara do gol. O meia driblou Marcelo Lomba  e abriu o placar no Morumbi.

O Flamengo embora dominado em campo chegou a levar perigo ao gol defendido por Rogério  Ceni num chute de Willian que raspou seu travessão.

Aos 39 o atacante Diogo do Flamengo, que tinha acabado de receber cartão amarelo, foi expulso ao levar o segundo cartão ao tentar cavar um pênalti.

Não demorou e o São Paulo fez o segundo, Jorge Wagner, colocou a bola com açúcar na cabeça de Fernandão que cabeceou com precisão para ampliar o placar.

No intervalo Sérgio Baresi mexeu mal no time, colocou Renato Silva no lugar de Cléber Santana mudando o esquema para 3-5-2.

A mudança não deu o resultado esperado pelo treinador e o São Paulo apesar de ter superioridade numérica em campo viu o time carioca crescer no jogo.

O Flamengo levou perigo em algumas cobranças de falta.

O São Paulo mais fechado manteve a partida sob controle.

Ilsinho fez sua reestreia pelo São Paulo entrando durante o segundo tempo no lugar de Marlos. Apesar de estar visivelmente sem ritmo de jogo o jogador deu um belo drible “elástico” e empolgou a torcida.

Nos últimos minutos de jogo Rogério Ceni mostrou estar em grande fase ao defender uma cabeça a queima roupa de Jean.

Final  de jogo e o São Paulo venceu o Flamengo por 2 a 0 e se aproxima dos líderes do campeonato na abertura do returno.

O trabalho de Baresi vai aparecendo e o São Paulo mostra que tem condições de brigar por uma vaga no G4.


FICHA TÉCNICA:

SÃO PAULO 2 X 0 FLAMENGO
Estádio: Morumbi, São Paulo (SP)
Data/hora: 8/9/2010 – 22h (de Brasília)
Árbitro: Alicio Pena Junior/MG
Auxiliares: Marcio Eustáquio Sousa/MG (FIFA) e Kleber Lucio Gil/SC
Cartões Amarelos: Cleber Santana, Richarlyson, Renato Silva, Miranda, Ilsinho, Xandão (SAO); Toró e Léo Moura (FLA)
Cartão Vermelho: Diogo 40'/1ºT (Flamengo)
SÃO PAULO: Rogério Ceni, Jean, Xandão, Miranda e Junior Cesar; Rodrigo Souto (Zé Vitor, 40'/2ºT), Richarlyson, Cleber Santana (Renato Silva, intervalo) e Marcelinho; Marlos (Ilsinho) e Fernandão. Técnico: Sérgio Baresi.
FLAMENGO: Marcelo Lomba, Léo Moura, Jean, Ronaldo Angelim e Juan; Toró, Correa (Vinicius Pacheco, 21'/1ºT) , Willians e Renato (Petkovic, 31'/2ºT); Diogo e Deivid (Diego Maurício, 31'/2ºT).

Força Tricolor!!!
 

8 de setembro de 2010

Rogério Ceni - O mito completa 20 anos no SPFC

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Um mito debaixo das traves. Uma máquina de conquistar títulos e quebrar recordes. No São Paulo, ninguém tem números tão expressivos quanto Rogério Ceni. Jogador com maior número de partidas disputadas (924), com o maior número de títulos oficiais conquistados (14), maior artilheiro do clube na história da Taça Libertadores da América (11 gols) e recordista de minutos sem tomar gols no Campeonato Brasileiro (988).
Os recordes se estendem para longe do Morumbi, afinal Rogério é o maior goleiro artilheiro do mundo (90 gols), recordista de jogos no Campeonato Brasileiro (403), foi eleito o craque do Nacional de 2007 e se tornou o único a jogador da América do Sul, em toda a história, a ter participado da eleição final da revista France Football para a eleição da Bola de Ouro (melhor jogador do mundo). Terminou na 27ª colocação na temporada 2007.
Nesta terça-feira, o paranaense de Pato Branco, aos 37 anos, marido de Sandra e pai das gêmeas Clara e Beatriz, hoje com cinco anos, escreverá o capítulo mais nobre de sua história como jogador ao completar 20 anos no clube do Morumbi. Ou, como o próprio camisa 1 diz, a sua segunda casa.
rogério Ceni são paulo placa
Rogério Ceni recebe placa do São Paulo (Foto: Marcelo Prado / Globoesporte.com)
- Eu só tenho a agradecer, principalmente porque o São Paulo é uma extensão da minha vida. Como minha esposa, minhas filhas, tudo que conquistei devo a esse clube. Agradeço ao São Paulo porque todos trabalham para esse clube ser cada vez maior. São 20 anos de muito trabalho, de um trabalho que cada vez me dá mais prazer. Faço tudo aqui com muito carinho, com muito amor – lembrou o jogador, emocionado após receber a placa da diretoria na manhã da última segunda-feira, no salão nobre do estádio do Morumbi.
CONFIRA OS DEZ JOGADORES QUE MAIS TEMPO VESTIRAM A CAMISA DO SÃO PAULO
NOMEPOSIÇÃOTEMPO DE CLUBE
Rogério CeniGoleiro20 anos
TeixeirinhaAtacante16 anos e 7 meses
De SordiZagueiro13 anos e 7 meses
José PoyGoleiro12 anos e 10 meses
Roberto DiasZagueiro12 anos e 3 meses
MauroZagueiro12 anos e 1 mês
KingGoleiro11 anos
SavérioZagueiro11 anos
RemoMeia-atacante10 anos e 11 meses
Waldir PeresGoleiro10 anos e 11 meses
Muita coisa mudou em duas décadas. Menos a paixão entre Ceni e o São Paulo
Em duas décadas, muita coisa mudou. O Brasil ainda não conhecia a internet, nem o telefone celular. O mundo assistia ao confronto entre Iraque e Kuwait, que, poucos meses depois, se transformaria na Guerra do Golfo. Ainda existia a União Soviética, que seria dissolvida um ano depois. No esporte, Ayrton Senna brigava pelo bicampeonato mundial contra Alain Prost e a Seleção Brasileira amargava um jejum de 20 anos sem ganhar uma Copa do Mundo. Nesse período, Rogério Ceni seguiu fazendo a mesma coisa e o mesmo trajeto todos os dias.
- É uma coisa engraçada pensar no que mudou em 20 anos. Hoje, estou mais experiente, mais careca (risos). Os anos foram caminhando, e a minha paixão pelo São Paulo só foi aumentando. Hoje, não consigo me imaginar jogando futebol sem ser com a camisa do São Paulo. Meu carro parece que está sempre no automático, vai sozinho para o CT. Vestir essa camisa é algo que dá motivação todos os dias e não tenho dúvida de que isso vai acontecer até o último dia da minha carreira – afirmou.
Nesses 20 anos, Rogério viveu imensas alegrias. Conquistou títulos, contabilizou recordes, chegou à Seleção Brasileira. Mas também teve decepções. Por duas oportunidades, essa história que hoje completa Bodas de Porcelana esteve perto de não acontecer. Por isso, o GLOBOESPORTE.COM montou uma linha do tempo para enumerar os principais fatos da carreira de um dos maiores nomes da história do clube do Morumbi.
Pressão logo no primeiro testeQuinta-feira, 6 de setembro de 1990. Por influência de um conselheiro, Rogério Ceni deixou para trás propostas do Santos, Bragantino e Ferroviária e veio para a capital paulista para fazer um teste no São Paulo. Com 17 anos, a cidade grande já deixou o garoto muito assustado.
- Quando cheguei à cidade, uma das primeiras coisas que eu vi foi o estádio do Morumbi. E era algo de outro mundo, gigante, impressionante. Principalmente porque, três dias depois do teste, foi lá que fui morar por quatro anos. Hoje, como moro perto, passo todo dia em frente e acho a coisa mais normal do mundo – afirmou, rindo.
Voltando ao teste, Rogério Ceni fez aquecimento com o então preparador físico Sérgio Rocha e depois fez alguns trabalhos com o preparador de goleiros dos juniores, Gilberto. No intervalo, veio a oportunidade.
- O Forlán (Pablo, ex-jogador) era o técnico. Foi alguns meses antes do Telê chegar. O Gilberto fez alguns trabalhos específicos. Olhei para o campo onde o time principal treinava e vi o Gilmar de um lado e o Zetti do outro. Tinha eu e o Marcos como opções. Fui superbem, mas me lembro que tomei um golaço do Leonardo, de cavadinha. Ele saiu cara a cara comigo, eu tapei o canto e ele mandou por cima. Mas esse teste nunca vai sair da minha cabeça. Quando cheguei, não sabia o que aconteceria. E, minutos depois, estava num coletivo do time principal. No dia 7, fui ao Morumbi preencher toda a papelada e, dois dias depois, já estava morando no time do Morumbi – lembrou o goleiro.
Sérgio Baresi Rogério Ceni São Paulo 1992
Rogério Ceni e Sérgio Baresi foram companheiros
na Copinha de 1992 (Foto: Gazeta Press)
Rogério não demorou muito e subiu para o time júnior. Em 1992, subiu para o time profissional, como terceiro goleiro, já que o reserva imediato de Zetti, Alexandre, havia morrido em um acidente de carro. No ano seguinte, voltou aos juniores para disputar e conquistar a Copa São Paulo daquele ano contra o Corinthians. Curiosamente, naquele time estava o zagueiro Sérgio Baresi, que hoje comanda o time profissional. Quando retornou ao profissional, logo depois, foi oficializado como reserva imediato de Zetti. No mesmo ano, fez sua estreia no time de cima, no troféu Santiago de Compostela, na partida contra o Tenerife, que terminou 4 a 1 para o Tricolor.
Paciência, paciência, paciência
De 1994 a 1996, Rogério teve de aprender a desenvolver a paciência, já que Zetti vivia a melhor fase da sua carreira. Foram 205 longas partidas na reserva. Ele atuou apenas na Copa Conmebol, quando Muricy Ramalho utilizou o time reserva, carinhosamente chamado de “Expressinho”. Até que, em junho de 1996, seis meses antes do fim do seu contrato, Ceni recebeu proposta do Goiás para ser titular e ganhar três vezes mais o que recebia no clube do Morumbi.
- Eu respeitava muito o Zetti, mas queria jogar. Fui ao presidente Fernando Casal Del Rey e apresentei a proposta. Ele me disse para ter paciência que, no final do ano, o Zetti ganharia passe livre como uma forma de reconhecer tudo de bom que ele fez para o clube. E que, quando isso acontecesse, eu viraria titular. Nessa conversa, renovei meu contrato por dois anos e tudo que o presidente havia dito, aconteceu.
Nos treinamentos, Rogério crescia cada vez mais de produção e também se destacava com a bola nos pés. Um dia, começou a treinar faltas e, animado com os resultados, resolveu que tentaria se aperfeiçoar. Em determinados treinos, chegava a bater 40, 50 faltas. E o que ele tanto sonhava aconteceu no dia 15 de fevereiro, quando autorizado pelo então técnico Muricy Ramalho, foi ao ataque e, com uma cobrança perfeita, no canto esquerdo do goleiro Adinan, Ceni marcava seu primeiro gol de falta.
Rota de colisão com o presidente em 2001 quase o levou para o Cruzeiro
Em 2001, certamente Rogério Ceni viveu seu momento mais difícil dentro do clube. O então presidente Paulo Amaral acusou o jogador de inventar uma suposta proposta do Arsenal (ING) para ganhar aumento salarial. As duas partes entraram em rota de colisão, e o goleiro foi suspenso por 29 dias, quando também não recebeu salários. Até hoje, ele não esconde o incômodo com tudo o que ocorreu.
- Nunca mais tive contato com ele (Paulo Amaral) e nem quero ter. Guardo ressentimento de como ele tratou a questão. Não tinha por que ser assim. Quando o Juvenal assumiu, eu recebi uma proposta da Grécia e levei ao conhecimento do presidente, que preferiu não me vender O outro foi intransigente. Hoje, cada um tem sua importância no clube. Ele representa o clube apenas pelos dois anos em que foi presidente. Se eu pudesse, falava toda a verdade dessa história. Mas é melhor eu ficar quieto – afirmou.
Nessa época, Ceni esteve a um passo de se transferir para o Cruzeiro. Seria trocado por André e o clube mineiro ainda dava uma excelente compensação financeira. O negócio acabou não saindo e, na eleição seguinte, Paulo Amaral foi derrotado por Marcelo Portugal Gouvêa que, em um dos seus primeiros atos, renovou o contrato do camisa 1.
Anos gloriosos
Rogério Ceni Libertadores 2005
Ceni na Libertadores de 2005 (Foto: Reuters)
Passada essa turbulência, Ceni então virou o símbolo de uma equipe que, após ter passado anos brigando apenas pelo título estadual, voltou a se destacar no cenário nacional e sul-americano. Em 2003, o time garantiu o direito de voltar a disputar a Libertadores, o que não acontecia desde 1994. Em 2004, apesar da queda na semifinal diante do Once Caldas, a certeza de que o time estava no cominho certo. E isso acabou se comprovando em 2005, com os títulos paulista, da Taça Libertadores e do Campeonato Mundial de Clubes.
Entre 2006 e 2008, o São Paulo foi soberano no Brasil, conquistou o tricampeonato nacional e tornou-se o único time a ter seis títulos brasileiros. Em 2009, Ceni conheceu a pior lesão da sua carreira ao quebrar o tornozelo esquerdo num treinamento. Foram quatro meses de uma longa ausência. Hoje ele celebra o fato de voltar a atuar em alto nível. Em 2010, apesar da seca de títulos da equipe, ele contabilizou mais um recorde para sua carreira: o de maior artilheiro da história do clube na Taça Libertadores da América, com 11 gols.
Todo esse sucesso faz um senhor de 72 anos ir às lágrimas quando fala do filho. Em Sinop, onde mora o seu Eurydes, disse que seu coração está saindo pela boca de tanta alegria pelo sucesso de Rogério Ceni no São Paulo.
- Eu sou suspeito para falar do meu filho. Além de um filho maravilhoso, é um pai maravilhoso, tem um carinho muito grande com as filhas. Como jogador, não há o que dizer, os fatos e recordes dizem por si só. O Kiko (apelido do filho) é um privilegiado. No ano passado, quando ele se machucou e muitos duvidaram da sua recuperação, conversamos e senti muita vontade. Não tinha dúvida de que ele voltaria ainda melhor. E foi o que aconteceu. Vou fazer questão de ligar para ele e falar tudo que tenho vontade. O problema é que sou emotivo, vou chorar. Mas não tem importância. Ele merece tudo que a vida está lhe dando – concluiu o pai, feliz da vida.
Bate bola com o capitão são-paulino
O que falta ainda conquistar no São Paulo?
Difícil dizer. Afinal, tudo que podia viver no São Paulo, eu vivi. Tenho grandes conquistas, tricampeonato brasileiro, sete anos seguidos na Libertadores, coisa que ninguém fez no nosso país. É claro que se dá muito valor a títulos. Mas o São Paulo cresceu demais. O CT de Cotia é algo impressionante. Sexta-feira passada estive no Morumbi, onde vivi por quatro anos, e fiquei absolutamente surpreso com tudo que vi. É um progesso muito grande. O São Paulo vem crescendo muito, apesar dos resultados não serem tão bons. Mas eu quero ganhar sempre mais, quero poder disputar uma nova oportunidade e ser tricampeão, coisa que ninguém fez até hoje.
Alguém vai quebrar a sua marca de 20 anos?
Alguém vai alcançar essa marca. Vai surgir alguém, sem dúvida, mas não sei se alguém vai ficar todo esse tempo. Há décadas atrás, era uma coisa natural, normal. Hoje, com a globalização, é tudo mais complicado.
Técnico mais importante em sua carreira no São Paulo?
Todos tiveram sua parcela, mas sem dúvida, gostaria de falar do Telê Santana. Convivi com ele de setembro de 1990 a 1995. Foi quem me lançou no time profissional, que me ensinou muito. Era rígido demais com os jogadores, mas nunca deixou de ser correto com quem realmente trabalhava. Ele era meu parceiro de tênis. Naquela época era diferente. Os solteiros concentravam às 18h e os casados às 22h .Ele pedia para o segurança avisá-lo quando eu chegava, ligava no meu quarto e falava: “Vamos jogar? Como eu iria recusar esse pedido?” (risos).  Lembro de uma vez que ele me chamou a atenção no CT. Eu estava sentado em cima da mesa da telefonista e ele me disse. “Na sua casa você senta em cima da mesa?” Isso mostra que no fundo ele tinha razão. Era um cara fantástico. Tenho uma admiração não só pelos títulos que ele conquistou, mas pelo jeito que ele conquistou. É um nome gravado para sempre na minha memória.
No futuro pretende ser presidente?
Ser presidente não é algo natural. Quero poder ajudar o São Paulo da maneira que eu puder. Não é uma profissão. Se um dia acontecer, a gente vê. A vida prepara surpresas. Tem gente mais preparada que eu para isso .Espero ajudar o São Paulo da melhor maneira possível.
Que avaliação faz de Sérgio Baresi?
Ele tem uma personalidade que precisa ser destacada. Com 37 anos, resolveu assumir uma obrigação que muitos recusariam. Eu mesmo não sei se estaria pronto. Ele é um cara muito trabalhador, estivemos juntos no início da carreira e, após um período muito ruim, o time começou a dar sinais de reação. Quem acha que eu interfiro na escalação dele não sabe nada. Ele escala, ele mexe, ele é o treinador. Eu apenas falo o que acho que seja necessário. Errado seria se eu falasse para ele tirar um jogador e botar outro. Isso eu nunca vou fazer.
Vai jogar bem até o final do contrato? Existe a chance de renovar?
Me sinto bem, super em forma. Apesar de algumas falhas, acredito que nas 924 partidas que estive em campo até agora, tenha mantido uma média muito boa. Tenho contrato até dezembro de 2012, a não ser que aconteça alguma lesão grave como em 2009. Hoje estou superbem e te diria que posso jogar até os 50 anos. Lá em 2012, a gente vê o que acontece – disse o jogador.
FONTE: GLOBO.COM

2 de setembro de 2010

Parabéns pelo centenário!

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Pois é amigos tricolores, aqui até mesmo os rivais merecem ser homenageados.




Claro a festa dos cem anos neste dia também é dos Corintianos, não poderia esquecer.


Foto da camisa autografada:





Jatinho em homenagem ao centenário do Timão:





Parabéns a todos os Corinthianos, meus amigos ou não.

Aos poucos estarei voltando, agradeço aos amigos que pediram o retorno das publicações no blog.