31 de dezembro de 2009

Conquistas

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PRINCIPAIS

- MUNDIAL INTERCLUBES 1992

- MUNDIAL INTERCLUBES 1993

- MUNDIAL INTERCLUBES 2005

- TAÇA LIBERTADORES DA AMÉRICA 1992

- TAÇA LIBERTADORES DA AMÉRICA 1993

- TAÇA LIBERTADORES DA AMÉRICA 2005

- CAMPEONATO BRASILEIRO 1977

- CAMPEONATO BRASILEIRO 1986

- CAMPEONATO BRASILEIRO 1991

- CAMPEONATO BRASILEIRO 2006

- CAMPEONATO BRASILEIRO 2007

- CAMPEONATO BRASILEIRO 2008

INTERNACIONAIS
- COPA MASTER DA CONMEBOL 1996

- SUPERCOPA DA LIBERTADORES DA AMÉRICA 1993

- RECOPA SULAMERICANA 1993

- RECOPA SULAMERICANA 1994

- TAÇA CONMEBOL 1994

Hino

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O hino oficial do São Paulo Futebol Clube foi criado em 1936, pelo então tenente José Porphyrio da Paz quando ele e o clube que ajudara a reconstruir passavam por dificuldades. Porphyrio e a família chegaram a ser despejados de sua casa, pois o tenente investia muito do que possuía no São Paulo Futebol Clube.

"Quase tudo que recebia ia para o clube. Quando fui avisado da perda da casa, fiquei desolado. Andava de um lado para o outro, sem saber o que fazer. Mas o amor pelo São Paulo foi maior e, ao invés de desistir, comecei a cantarolar: 'Salve o Tricolor Paulista' e compus o hino do clube. Foi cantando o hino que eu e minha família deixamos nossa casa".

O original composto por Porphyrio só foi oficializado pelo clube em 22 de abril de 1942, e passaria por algumas modificações políticas, até ser aprovado em sua forma atual pelo Conselho Deliberativo no dia 29 de abril de 1966. Na mesma ocasião o autor doou ao São Paulo FC seus direitos sobre a música, que está registrada na Seção de Direitos Autorais da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Hino do São Paulo Futebol Clube

Salve o Tricolor Paulista

Amado clube brasileiro

Tu és forte, tu és grande

Dentre os grandes és o primeiro

Coro:

Oh Tricolor

Clube bem amado

As tuas glórias

Vêm do passado

São teus guias brasileiros

Que te amam ternamente

De São Paulo tens o nome

Que ostentas dignamente

[Coro]

São Paulo, clube querido

Tu tens o nosso amor

Teu nome e tuas glórias

Têm honra e resplendor

[Coro]

Tuas cores gloriosas

Despertam amor febril

Pela terra Bandeirante:

Honra e Glória do Brasil

[Coro]

O Primeiro Hino
O hino criado por Porphyrio da Paz não foi o primeiro da história do São Paulo FC. Tal como os uniformes, outra canção também surgiu em 1930, nos tempos da Floresta:

"O São Paulo - Em São Paulo - Pelo Brasil"

Heroi São Paulo, sereno e forte,

Que tens valor e que tens poder,

És dessa elite que soe vencer,

So tens sucesso a própria sorte!

São Paulo, clube, tu és o heroi

Da Pauliceia, que ao teu sorrir,

O teu futuro verás surgir

Da fama que o tempo não destroi!

És o orgulho do Brasil,

Por teu escol que jamais falhou,

O teu nome já vibrou

No mundo além deste céu de anil!

São Paulo, tens o fulgor,

O brilho ardente de um grande sol,

São os louros do Tricolor,

São as glórias do teu primoroso escol!"

Mascote

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Chamado 'Santo Paulo' para não se confundir com o nome do clube, o simpático velhinho de barbas brancas eternizou-se como mascote do São Paulo FC através de cartuns publicados no jornal A Gazeta, nos anos 30 e 40.

Ao longo da história, não há qualquer desenho ou traço do 'Santo Paulo' considerado oficial. Vários cartunistas já deixaram sua marca em desenhos do "vovô tricolor".

Paulo, nascido Saulo (Saul) por volta do ano 10 d.C. em Tarso, na região da Cilícia, Turquia, é considerado o pai do cristianismo, príncipe dos apóstolos e apóstolo dos gentios. O responsável pela expansão das palavras de Jesus ao mundo. Mártir, fora decapitado em 64 d.C em Roma, a mando de Nero. Seu túmulo se encontra na Basílica de São Paulo Extra-Muros, na Via Ostiense.

O dia 25 de janeiro foi consagrado em sua honra. Daí, quando da fundação de uma vila, à essa data, no ano de 1554, às margens do rio Tamanduateí, a localidade ter sido batizada em seu nome: São Paulo de Piratininga. 25 de janeiro é também a Data Magna do São Paulo Futebol Clube.

Uniforme

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Como seu distintivo, o uniforme principal são-paulino é único em sua origem, e inspirado nas camisas utilizadas pelo CA Paulistano e pela AA das Palmeiras. O primeiro vestia camisa e calções brancos, além de um cinturão vermelho. Já o segundo tinha o uniforme quase que inteiramente branco, com apenas uma faixa preta à altura do peito. Dessa união nasceu a combinação de faixas vermelha, branca e preta da camisa nº 1 do Tricolor.

Sabe-se que o conjunto foi confeccionado em 1930, na loja Esportes Moura, pelo conselheiro Mourinha, com uma única diferença do modelo atual utilizado pelo São Paulo FC: as meias eram pretas, com faixa branca na parte superior. Foi assim até 1944, quando o meião branco passou a ser a regra.

UNIFORME Nº 2

Somente dois anos mais tarde surgiria o uniforme nº 2 do clube. A camisa listrada verticalmente em vermelho, branco e preto apareceu pela 1ª vez ao público no dia 29 de maio de 1932, quando o Tricolor venceu o Santos por 4 a 0. Antes disso, mesmo em jogos como visitante contra adversários que vestiam camisas brancas, o São Paulo também atuava de branco.

Além disso, somente em 9 de julho de 1933, quando o São Paulo venceu o Santos por 4 a 1, é que a camisa nº 2 passou a levar o emblema do São Paulo no peito. Antes disso, a camisa era desprovida de escudo.

O conjunto original (camisa listrada, meias e calção branco) foi alterado em 1996, quando a FIFA adotou critérios mais restritivos quanto a times usarem peças do uniforme com a mesma cor. Nasceram assim o meião e o calção vermelhos, que pouco duraram, sendo substituídos, no mesmo ano, pelo jogo de cor preta

Bandeira

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"A bandeira do São Paulo Futebol Clube é de cor branca, tendo três faixas horizontais, vermelha, branca e preta, nessa ordem, e no centro da mesma o emblema, triângulo isósceles. A largura das faixas vermelha e preta terá o dobro da faixa branca, obedecendo a mesma proporção referida no uniforme nº 1"

Durante sua história, a bandeira do São Paulo FC permaneceu quase sempre intocada, embora inicialmente não existissem normas estatutárias tão rigorosas que a regessem, como agora. Suas principais modificações ocorreram devido aos acréscimos de estrelas.

O exemplo mais incomum de bandeira já utilizada pelo Tricolor foi o modelo hasteado na inauguração do Estádio do Morumbi, em 2 de outubro de 1960, em que as estrelas douradas eram situadas na parte superior do quadrilátero, próximo ao mastro.

Escudo

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O coração de cinco pontas do Tricolor nasceu poucos dias após o marco inicial de 26 de janeiro de 1930. O escudo foi desenhado para um concurso interno pelo estilista alemão Walter Ostrich (popularmente conhecido como Oliver), com a colaboração de um dos fundadores do clube, Firmiano de Morais Pinto Filho.

Seu formato é único, e era, até então, inédito. Não se conhece registros de emblema similar antes de 1930. Desde então, inúmeros clubes - alguns até mesmo mais antigos que o São Paulo FC -, passaram a utilizar figura semelhante.

Oficialmente, o coração de cinco pontas tricolor é assim definido pelo Estatuto Social do clube, de 2008:

"O emblema é composto por um triângulo isósceles com o lado superior maior encimado por um retângulo, com altura equivalente a metade da lateral do triângulo, fundo preto e as letras SPFC, tipo mensageiro "courier", em branco. No interior do triângulo acima descrito, uma faixa branca central com ¼ da lateral menor, ladeado por um triângulo escaleno vermelho e outro preto, nessa ordem".

Até os anos 80 o acrônimo era pontuado: S.P.F.C. Desde 1982, porém, o coração de cinco pontas são-paulino estampa apenas SPFC, sem pontos. Esta e outras pequenas alterações ocorreram em publicações oficiais e em camisas ao longo do tempo, sem que, todavia, representasse alteração oficial nas linhas estatutárias.

ESTRELAS
As estrelas não são partes integrantes do emblema do clube. Na verdade são insígnias sobrepostas a ele na bandeira e nos uniformes do time, como condecorações previstas no Estatuto do clube.

As estrelas douradas (ou amarelas) são adicionadas desde 1952 a cada marca, título mundial ou olímpico de esportes considerados olímpicos. A reforma estatutária de 2000 instituiu as estrelas de cor vermelha, que correspondem a títulos de mundial interclubes ou equivalente.

Assim, as três estrelas vermelhas do Manto Sagrado são-paulino representam os títulos mundiais conquistados pelo Tricolor em 1992, 1993 e 2005, enquanto as duas estrelas douradas homenageiam os recordes mundiais do salto triplo atingidos por Adhemar Ferreira da Silva em 1952 (Olimpíadas de Helsinque) e 1955 (Jogos Panamericanos)

Inicialmente o uso das estrelas era restrito à Bandeira Oficial e aos uniformes de esportes amadores. Somente a partir de 1996 as estrelas de Adhemar Ferreira da Silva passaram a figurar também nos trajes de futebol profissional. Em 2000, as recém-instituídas estrelas vermelhas referentes aos Mundiais Interclubes de 1992 e 1993 passaram a integrar o uniforme e a bandeira do Tricolor. A conquista do Tri-Mundial foi acrescentada em janeiro de 2006.

Cores

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As três cores do São Paulo foram definidas na fundação do clube, em 26 de janeiro de 1930, e são rigidamente definidas. Imutáveis: vermelho, branco e preto, as mesmas cores dos integrantes de sua fundação. O vermelho representa aqueles vindos do CA Paulistano e, o preto, os sócios da AA das Palmeiras. O branco era comum a ambos.

As cores também são as representantes do Estado de São Paulo, como dizem os estatutos do clube:

"As cores do São Paulo Futebol Clube são as da bandeira paulista, vermelha, branca e preta"

21 de dezembro de 2009

Ranking de Clubes do Campeonato Brasileiro

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Amigos estou atualizando o ranking de clubes do brasileirão após o fechamento do ano de 2009.


Sempre nos deparamos com rankings que procuram demonstrar o aproveitamento dos clubes em diversas competições, ou de modo geral.


O fato é que cada um utiliza um critério próprio, alguns se baseiam no número de vitórias, outros no número de conquistas e atribuem diversas pontuações a estes.


Resolvi então elaborar o Ranking do blog Força Tricolor, para o Campeonato Brasileiro levando-se em conta o período em que começou a ser disputado nos moldes atuais que foi em 1971 até os dias atuais.


O critério é simples e me pareceu o mais justo. Em primeiro lugar considero o número de títulos nacionais, depois o número de vice-campeonato e por ultimo critério a terceira colocação.


Seria a mesma formula utilizada nas olimpíadas, números de medalhas de ouro, depois prata e finalmente bronze.


E o resultado ficou assim:

* Quanto a polemica disputa entre Sport e Flamengo pelo título de 1987, adotei como critério atribuir o título a ambos. A CBF oficialmente reconhece o Sport como campeão, mas entre os  grandes clubes que disputaram o campeonato daquele ano, o Flamengo foi o campeão. Como esta briga não é minha e ainda vai durar muitos anos neste ranking cada um leva um título.

E você o que tem a dizer sobre o aproveitamento de seu clube, comente!

FORÇA TRICOLOR!!!

16 de dezembro de 2009

Parabéns São Paulo Futebol Clube - 74 anos!

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Hoje trago uma matéria contando um pouco da história do São Paulo Futebol Clube que completa neste dia 16 de dezembro 74 anos.




Fundação: 16 de dezembro de 1935 São Paulo-SP
Estádio: Cícero Pompeu de Toledo (Morumbi)
Capacidade: 80 mil pessoas
Presidente: Juvenal Juvêncio
Site oficial: www.saopaulofc.net

Entender como começou o São Paulo não é tarefa assim tão fácil. Não adianta querer resumir a história com ternura, como “fulano, sertano e alcatrano se juntaram, cada um escolheu sua cor preferida e assim nasceu o Tricolor”. Não.
Era começo do século XX, e nessa época as coisas eram enroladas. A trama essencial do enredo é a seguinte: em 1900, foi o fundado o Clube Atlético Paulistano (cujas cores eram branco e vermelho), time do mítico Friedenreich, equipe que ganhava tudo nas ligas amadoras das três primeiras décadas do século. Só que o clube não queria saber de profissionalizar seus jogadores e, então, decidiu acabar com o departamento de futebol. Outro clube, o Associação Atlética das Palmeiras (que era alvinegro), resolveu fazer o mesmo.  Em 1930, órfãos dos dois lados se juntaram para criar o São Paulo da Floresta – com o vermelho, o branco e o preto como suas cores.
O time que reunia dois dos maiores nomes da Proto-História do futebol brasileiro - Friedenreich e Araken Patuska – conseguiu seu primeiro título paulista em 1931 e fez história outra vez em 1933, quando venceu o Santos por 5 x 1 na primeira partida profissional de futebol do Brasil. Só que, como sempre, apareceu o dinheiro para complicar as histórias. Por causa de uma dívida, o São Paulo da Floresta teve que se fundir ao Tietê e finalmente, em 14 de maio de 1935, foi dissolvido. Só que a semente já estava plantada: 20 dias depois, em 4 de junho, um grupo de ex-sócios do São Paulo da Floresta assinou a criação do Clube Atlético São Paulo. Em 16 de dezembro daquele ano, o nome foi alterado para São Paulo Futebol Clube – e aqui sim começa de verdade nossa história.


Gazeta Press
Leônidas da Silva, o "Diamante Negro", faz o primeiro gol de bicicleta da história
Ainda levou um tempo até que a versão definitiva do clube engrenasse, mas, quando isso aconteceu, foi para realmente passar a fazer companhia aos grandes Corinthians e Palestra Itália. Três fatos foram essenciais para isso: a fusão com ainda outro clube, o Estudante Paulista, em 1938; o arrendamento do estádio do Canindé e, em 1942, a primeira grande contratação de sua história. Por inimagináveis 200 contos de réis, com fama de “bonde” que já havia passado por sua melhor fase, chegou Leônidas da Silva, o “Diamante Negro”. Se o melhor momento de sua carreira já havia passado ou não, pode-se até discutir, mas o fato é que, com o atacante, o Tricolor foi campeão paulista cinco vezes naquela década: em 1943, 45, 46, 48 e 49. Nas três últimas conquistas, contando com aquela que talvez tenha sido a linha média mais famosa do nosso futebol: os “Três Mosqueteiros” Rui, Bauer e Noronha.



Equipe do São Paulo no Paulista de 1957
Até então, tudo parecia estar caminhando muito bem, obrigado. Mas o São Paulo acabaria embarcando num sonho que, por polêmico que tenha sido à época, acabou gerando frutos até hoje. Decidiu-se correr atrás da construção de um grande estádio. E, em 1952, o então presidente Cícero Pompeu de Toledo inaugurou a pedra fundamental, no meio de um terreno que não poderia ser mais ermo e desabitado. “Loucura”,pensou a maioria. E isso porque, a princípio, alguns títulos ainda continuaram pipocando: os Paulistas de 1953 e, principalmente, o de 57 – capitaneado por duas lendas, o mestre Zizinho e Canhoteiro, o “Garricha do lado de lá”.
Foi bom aproveitar, porque o que se seguiu foi um jejum que fez do clube mais assunto entre o pessoal da engenharia civil do que o do futebol. A primeira etapa da construção do Morumbi foi inaugurada em 2 de outubro de 1960: vitória por 1 x 0 sobre o Sporting de Lisboa. Mas só dez anos e 70 milhões de dólares depois é que o sonho realmente virou realidade. Em 1970, a obra foi concluída.


Os ídolos tricolores Careca e Pedro Rocha
E, coincidência ou não, voltaram os títulos: em 70 - com Forlán, Roberto Dias e Toninho Guerreiro - e, no ano seguinte, já com dois monstros no meio-campo, Gérson e Pedro Rocha.
As coisas estavam ficando claras: o São Paulo era um dos grandes times do Estado e aquele com o maior estádio particular do mundo. Legal. Mas, estar na elite do futebol paulista ainda parecia ser pouco. Quando o Campeonato Brasileiro passou a existir, foi a vez de o time alçar vôos maiores, que foi o que aconteceu a partir da década de 70. Depois de dois vice-campeonatos – em 71 e 73 -, o título inédito chegou em 1977, em Belo Horizonte, na disputa de pênaltis. O Atlético-MG até que tinha mais time, mas o São Paulo tinha a garra de Chicão e os gols de Serginho Chulapa. Foi o primeiro passo para ter uma imagem de vencedor em todo o País. A década de 80 se responsabilizaria pelos passos seguintes: Oscar, Darío Pereyra, Falcão e os “Menudos” Careca, Silas, Müller e Sidney. Montar esquadrões virou praxe, e o bicampeonato brasileiro em 1986 deixou isso bem claro.


Gazeta Press
Telê Santana foi bicampeão mundial
O Estado de São Paulo, o Brasil e, finalmente, a América do Sul (e por que não o mundo?). A trajetória são-paulina seguiu essa lógica. Por causa dos títulos internacionais e da qualidade de sua infra-estrutura – especialmente o Centro de Treinamento da Barra Funda, construído em 1988 -, o São Paulo virou referência de clube brasileiro organizado e viu sua torcida inchar desmedidamente. Também, quem não ia querer torcer para o time durante a Era Telê Santana? Foram dois títulos consecutivos da Libertadores da América, cada qual seguido de um título da Copa Intercontinental, no Japão – primeiro contra o Barcelona, depois contra o Milan. Raí, Palhinha, Cafu, Müller – aquele São Paulo de repente passou a ser colocado na mesma frase que “Santos de Pelé” como esquadrões mais vitoriosos no País no exterior.
Só que o auge do sucesso internacional do São Paulo coincidiu com o crescimento rápido e descontrolado da tendência exportadora do futebol do Brasil: todo craque que se destacava aqui, imediatamente virava negócio para Europa.

Gazeta Press
Kaká em ação pelo São Paulo
Com isso, ser time de glórias passou a ser sinônimo de negociar jogadores: começou com Raí para o Paris Saint-Germain em 93. A partir dali, Juninho, Edmílson, Denílson, Kaká, Luís Fabiano... Todo mundo que ajudou o Tricolor a conquistar títulos durante a década de 90 e começo dos anos 2000 acabou partindo para a Europa.
Quando essa tendência deixou de ser tendência para ser a realidade do Brasil, o São Paulo foi o clube que melhor se adaptou: a fama passou a ser a de conquistar jogadores que atuam na Europa para se recuperar no CT bem equipado e a de contratar bem dentro das possibilidades do mercado. Veio o tri da Libertadores em 2005, coroado com um título daquele que agora era o Mundial de Clubes, contra o Liverpool – o auge da geração que tem como ícone maior o goleiro-artilheiro Rogério Ceni. Em 2006, 2007 e 2008, mais três títulos nacionais, para chegar a 6. A fama de clube organizado evoluiu: agora mais do que nunca, a imagem do São Paulo no Brasil é de time vencedor.


Gazeta Press
Rogério Ceni conquistou uma Libertadores, um Mundial e três Brasileiros
Fonte: IG Esporte

DIA DO TRICOLOR!
Todo torcedor comemora a data de fundação de seu clube do coração. Se não o faz, deveria. Pois é a partir dele que cada um de nós comemora, vibra, grita e, por que não, sofre (apesar dessa não ser a tõnica do torcedor são-paulino, rs).
Para o torcedor do São Paulo essa comemoração é um tanto quando dúbia por ser um clube que passou por muitas dificuldades e obstáculos para chegar às glórias (ver "Como nasceu o São Paulo", "Fundação e Refundação" e "Coerência sobre 1930 ou 1935").

Visando acabar com essa discussão, o então vereador Aurélio Miguel colocou em pauta, em 2005, a aprovação do projeto de lei n.º 648. E em 18 de outubro de 2006 foi sancionada na cidade de São Paulo a lei n.º 14 229 de 11 de outubro do mesmo ano que diz que todo dia 16 de dezembro será comemorado o "Dia Tricolor" homenageando, dessa maneira, a data de refundação do clube. Essa data integra o Calendário Oficial de Datas e Eventos do Município de São Paulo.
Mas a data escolhida é controversa para muitos torcedores, e até para o clube, por comemorarem as conquistas anteriores, como o Paulista de 1931.

Na íntegra a lei diz, em seus artigos:
Art. 1º Fica instituído o Dia do São Paulo Futebol Clube no Município de São Paulo, ou seja, o Dia Tricolor, a ser comemorado no dia 16 de dezembro de cada ano, em função dessa data ser a da fundação da agremiação.

Art. 2º A comemoração ora instituída passa a integrar o Calendário Oficial de Datas e Eventos do Município de São Paulo.

Art. 3º No Dia Tricolor serão realizados eventos e atividades culturais que contarão a história desse renomado clube.

Art. 4º O Poder Executivo regulamentará a presente lei no prazo de 90 (noventa) dias, a contar da data de sua publicação.

Art. 5º As despesas decorrentes da implantação desta lei correrão por conta das dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.

Art. 6º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
FONTE:

SPFCpédia A Enciclopédia Tricolor


PARABÉNS SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE


FOA TRICOLOR!!!

15 de dezembro de 2009

Os reforços do São Paulo para 2010

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O São Paulo vem se reforçando para a temporada de 2010, mas bem ao estilo característico do clube. Os reforços somente são anunciados oficialmente após a assinatura do contrato.

Como o vinculo de alguns jogadores somente se encerrará no final do mês, estes serão apresentados oficialmente somente em janeiro.

Neste mês deverão ser apresentados apenas os atletas que já foram liberados por seus clubes, são eles os zagueiros André Luis e Xandão e o atacante Fernandinho, ambos vindos do Barueri, e o meia Leo Lima que atuou em 2009 pelo Goiás no brasileirão.

O que pude apurar até agora é que ambos já realizaram exames médicos e deverão ser apresentados oficialmente em breve pela diretoria tricolor.

Quando a dupla Paraíba do Coritiba, Marcelinho e Carlinhos, deverão ser anunciados apenas em Janeiro. O contrato de Marcelinho Paraíba com o Coritiba se encerra em 31 de Dezembro, e pelas informações de bastidores o meia atacante já teria assinado com o tricolor logo após o jogo válido pelo segundo turno do brasileirão entre Coritiba e São Paulo no Morumbi. Carlinhos Paraíba tem vinculo com o Coritiba até março, mas tem grandes chances de ser liberado já em janeiro diante da liberação de alguns atletas ao Coxa.

Estes são os que já estão acertados, mas a diretoria ainda negocia com mais três atletas para fechar o ciclo de contratações. Os nomes são Fernandão, Breno e Cicinho ou Vitor.

Fernandão já acertou as bases salariais com o São Paulo, e demonstra claramente que quer disputar a Libertadores, mas possui contrato com o Goiás até o final de 2010 e a multa rescisória é altíssima, R$ 160.000.000,00. O atleta negocia com a diretoria do Goiás tentando sua liberação sem pagamento da multa. O atacante está disposto a perdoar uma divida que o Goiás tem com ele, mas a diretoria do Goiás está dificultando sua saída.

Breno tenta sua liberação junto aos dirigentes do Bayern. O atleta está descontente com sua situação no clube alemão, aonde não vem tendo oportunidades. O Bayern gostaria de emprestá-lo a algum clube europeu, mas até agora nenhum clube se mostrou interessado, o que deve facilitar seu empréstimo ao São Paulo.

 Entre Breno e São Paulo já está tudo acertado, faltando a decisão do clube alemão. O atleta poderia se valorizar disputando a libertadores e este é o principal argumento usado para tentar sua liberação. Ainda nesta semana esta situação deverá ser definida.

A diretoria busca ainda um lateral direito. Adrian González ainda não se firmou e Wagner Diniz que volta ao elenco não mostrou o futebol que se esperava dele. Os nomes que a diretoria tricolor busca são Vitor (Goiás) e Cicinho (Roma).

A negociação com o lateral Vitor é muito complicada, pois o atleta tem contrato com o Goiás e a diretoria esmeraldina não deve liberá-lo sem pagamento da multa rescisória.

Já Cicinho tem mais chances de desembarcar no Morumbi em Janeiro. O lateral assim como Breno não vem tendo oportunidades no time e demonstra vontade de voltar a jogar pelo São Paulo. Ao que parece os Italianos não devem criar dificuldades para liberá-lo por empréstimo, e as chances de chegarem a um acordo são boas.

Até o momento esta é a situação das negociações do tricolor paulista. Porém não me surpreenderia com uma surpresa, já que o São Paulo mantém muito sigilo em suas contratações.


FOA TRICOLOR!!!

8 de dezembro de 2009

São Paulo e Flamengo dividem prêmios de melhores do Brasileiro

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Ontem a CBF realizou a festa de premiação do melhores do Campeonato Brasileiro 2009 no Rio de Janeiro.

Foram escolhidos os melhores jogadores em cada posição e o melhor técnico da competição.

Vale lembrar que a votação se deu antes da rodada final do campeonato, portanto ainda não se sabia quem havia sido o campeão.

O Flamengo teve oito indicados, mas dividiu com o São Paulo, o maior número de vencedores: três cada um.

Petkovic foi a grande estrela da premiação, foi anúnciado o melhor meia esquerda, e subiu novamente ao palco para receber o premio de melhor jogador da competição na posição.

Confira abaixo a ordem da premiação dos melhores do Brasileiro. O primeiro nome é o do profissional apontado como o melhor da posição:

Goleiro
Victor (Grêmio)
Bruno (Flamengo)
Marcos (Palmeiras)
Lateral-direito
Jonathan (Cruzeiro)
Léo Moura (Flamengo)
Vítor (Goiás)
Zagueiro pela direita
André Dias (São Paulo)
Danilo (Palmeiras)
Chicão (Corinthians)
Zagueiro pela esquerda
Miranda (São Paulo)
Réver (Grêmio)
Ronaldo Angelim (Flamengo)
Lateral-esquerdo
Júlio César (Goiás)
Armero (Palmeiras)
Kléber (Internacional)
Volante pela direita
Hernanes (São Paulo)
Pierre (Palmeiras)
Willians (Flamengo)
Volante pela esquerda
Guiñazu (Internacional)
Maldonado (Flamengo)
Sandro (Internacional)
Meia-direita
Diego Souza (Palmeiras)
Cleiton Xavier (Palmeiras)
Souza (Grêmio)
Meia-esquerda
Petkovic (Flamengo)
Marcelinho Paraíba (Coritiba)
Conca (Fluminense)
Primeiro atacante
Diego Tardelli (Atlético-MG)
Fred (Fluminense)
Fernandinho (Barueri)
Segundo atacante
Adriano (Flamengo)
Ronaldo (Corinthians)
Iarley (Goiás)
Treinador
Andrade (Flamengo)
Silas (Avaí)
Celso Roth (Atlético-MG)
Fonte: LANCENET


Na minha opinião os premios estão em boas mãos, embora ache que o Fred foi melhor que Diego Tardelli e o Vitor para mim foi o melhor lateral direito.

Um abraço e FOA TRICOLOR!!!

7 de dezembro de 2009

E terminou o Brasileirão 2009.

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Claro que o grande destaque de hoje é a conquista do Flamengo, que depois de longos 17 anos volta a comemorar a conquista de um campeonato realmente importante. Aliás exatamente como já havia previsto semana passada.

O time rubro-negro começou mal, mas derrepente a sorte começou a lhe sorrir. O auxiliar técnico Andrade assumiu o time e os resultados começaram a aparecer. A chegada de Petckovic resolver o problema do meio de campo. E por incrível que pareça, para quem ainda não sabe, o atleta que estava quase aposentado e somente voltou a jogar porque esta foi uma das exigências do jogador que negociava um valor que tinha a receber do clube.

Além disto, o Palmeiras abriu mão do título, o Inter vacilou sempre que tinha chances de tomar a ponta da tabela. O São Paulo era a grande ameaça ao Flamengo na reta final, mas caiu diante do Botafogo e Goiás, a defesa menos vazada do campeonato falhou e o time sentiu os desfalques impostos pelo STJD, principalmente Dagoberto que vinha em grande fase.

O Flamengo também contou com a sorte nos confrontos finais, onde teve pela frente um Corinthians sem pretensões e dois rivais na disputa Palmeiras e São Paulo. E na ultima rodada teve um Grêmio também sem nada a conquistar ou a perder, tendo como rival imediato o Internacional na luta pelo título. Sorte de campeão sem dúvida!

O time de Adriano e Pet levou o título do campeonato mais disputado dos últimos anos.

Ganhou o time que tropeçou menos na reta final.

O Inter em Porto Alegre venceu o Santo André por 4 a 1 e terminou com o vice-campeonato, mais um na temporada, pois dependia do Grêmio...

O Cruzeiro na vila derrotou o Santos por 2 a 1 e Kléber, justo ele, fez o gol da vitória que levou o Cruzeiro a Libertadores e tirou a vaga do Palmeiras.

As grandes decepções ficaram por conta de Palmeiras e Atlético Mineiro. O primeiro teve o título nas mãos, mas caiu inexplicavelmente de produção nos últimos jogos e acabou inclusive fora da Libertadores. O Galo teve até a chance de se tornar líder, caiu de rendimento e perdeu na hora que tinha que vencer. Também ficou de fora do G4.

Na parte debaixo da tabela o Botafogo venceu o Palmeiras e se livrou. O 98 % “rebaixado” Fluminense empatou com o Coritiba e também se livrou. Os torcedores do Coxa inconformados com o rebaixamento promoveram uma batalha campal no Couto Pereira, lamentável, triste, absurdo.

 
Ontem no Morumbi o São Paulo encerrou o ano com dignidade, fez o que tinha de fazer, goleou o Sport por quatro a zero e garantiu sua sétima participação seguida na Libertadores da América. Enfim veio um hepta, mas não os esperado por nós torcedores.

E o São Paulo torna-se o clube brasileiro com o maior número de participações em Taça Libertadores da América, quinze ao todo. Disputou nos anos de 1972, 1974, 1978, 1982, 1987, 1992, 1993, 1994, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009 e agora em 2010.

O destaque do jogo de ontem contra o Sport foi Washington que fez três gols e saiu ovacionado de pé pela torcida, ao todo foram 31 gols marcados na temporada pelo Coração Valente.

Rogério Ceni finalmente fez o seu, de falta, o de numero 85 na sua incrível carreira.

Por fim, parabéns ao futebol carioca, que deu a volta por cima, e quem ganha com isto é o futebol brasileiro.



FORÇA TRICOLOR!!!


4 de dezembro de 2009

Momento Histórico com Homenagem a Sastre

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Antônio Sastre nasceu em 27 de abril de 1911 em Buenos Aires na Argentina, e para quem ainda não sabe foi um dos maiores jogadores argentinos de todos os tempos ao lado de Di Stéfano e Maradona. 

Sastre iniciou sua carreia no Independiente da Argentina, onde fez história. Era um jogador que atualmente todo técnico de futebol sonha em ter no time, um verdadeiro curinga, pois era meia-esquerda, mas também jogava como zagueiro e lateral esquerdo.  Era um craque na mais fiel e imprescindível adjetivação, um jogador com tal noção tática que só viria a ser criada três décadas depois, pelo famoso carrossel holandês. Sastre sabia jogar e muito bem por todos os lados do gramado.

No Independiente Sastre formou ao lado de Vicente De la Mata e o paraguaio Arsenio Erico a linha de ataque que ficou conhecido como "a linha diabólica", pois o ataque do clube rubro marcou incríveis 555 gols.

Jogando pela seleção Argentina Sastre fez partidas memoráveis. Os torcedores argentinos lotavam os estádios para vê-lo jogar. Também jornalistas europeus se arriscavam a atravessar o Oceano Atlântico para ver de perto este mágico da bola atuar. Suas jogadas eram de tal peculiaridade que as notícias se espalhavam pelo mundo. Na época o jornalista britânico Last Reason veio até a Argentina somente para acompanhar os jogos em que Sastre atuava. O jornalista viveu um longo período em Buenos Aires acompanhando a carreira do gênio.

A Federação de Futebol da Argentina - AFA considera oficialmente o "mais completo jogador da História" e um dos maiores de todos os tempos. Em tradicionais revistas esportivas da Argentina, como El Gráfico e La Cancha, encontramos publicações que foram feitas ao longo das décadas com grandes reportagens sobre Antonio Sastre, a quem é chamado por lá de "monstro sagrado", "gênio" e "patriarca" do futebol.

No ano de 1943, o São Paulo Futebol Clube precisava um jogador para comandar o time que disputaria o campeonato paulista. Foi ai que surgiu a intenção de contratar o argentino Antonio Sastre. O periodista argentino Carlito de La Braga, passando por São Paulo falou ao então presidente do São Paulo Décio Pedroso, que Sastre admirava o Brasil e o futebol brasileiro, e que ele cairia como uma luva naquele time que já contava com Leônidas da Silva. Era como nos dias atuais ter Kaká e Messi no mesmo time!

O Independiente não queria abrir mão de sue grande craque, mas o tricolor paulista contou com a interferência do cônsul brasileiro na Argentina e graças a habilidade dos dirigentes da época o clube argentino foi convencido a vendê-lo.

Sastre chegou ao São Paulo com 32 anos e muitos na época diziam que o jogador já estava em fim de carreira. Praticamente toda a imprensa paulista, assim como muitos torcedores e até dirigentes do clube não aprovaram sua contratação.  Mas Sastre já era uma lenda, na época em que as notícias vinham pelo rádio, ele era conhecido como o maior meia avançado do mundo, um fenômeno, capitão da seleção da Argentina. 

Sastre foi fundamental para formar o time que na década de 40 consolidou o São Paulo Futebol Clube como um dos grandes do futebol regional e também nacional. Ao lado de outros craques como Leônidas, Bauer, Luizinho e Teixeirinha conquistou os títulos paulista de 1943, 1945 e 1946.

Logo no ano de sua chegada carregou a equipe, exibindo seu talento nos jogos.  No dia 15 de março de 1943 Sastre assinou seu contrato com o tricolor. Sua estreia foi nas Laranjeiras em partida amistosa contra o Fluminense, o São Paulo perdeu por 3 a 1. No final de semana seguinte o São Paulo iniciaria sua jornada no campeonato paulista contra o Corinthians, e Sastre ainda desentrosado conheceu sua segunda derrota, 2 a 1 no clássico “Majestoso”! A imprensa, que até então reconheciam apenas Palmeiras e Corinthians como grandes proclamou, com letras garrafais: deSastre! Este fato marcou Sastre que desde então calou a todos aqueles o criticaram.
Sastre com Leônidas ao fundo na vitória de 4 a 0 contra o Corinthians


Após isto foram várias partidas memoráveis, contra o Santos o São Paulo venceu por 6 a 1! Voltou a enfrentar o Fluminense, em novo amistoso, SPFC 3 a 0. Contra a Portuguesa Santista foi 8 a 1. Contra o poderoso Vasco da Gama e seu “expresso”, outra vitória 3 a 1. O “maestro” Sastre e o tricolor paulista então já era temido e respeitado.

Em um jogo pelo campeonato paulista de 1944, contra a Portuguesa Santista em que o São Paulo venceu por 9 a 0, Sastre deu show e marcou seis gols, sendo o recordista de gols marcados em uma só partida pelo tricolor paulista. 

Em certa partida o São Paulo perdia para o Corinthians por 1 a 0. Sastre marcado pela sua estreia e pela história do “deSastre” já os goleara por 4 a 0 por duas oportunidades, mas não estava satisfeito nunca. O Corinthians fez outro e ampliou, 2 a 0 no primeiro tempo! Queriam mostrar ao São Paulo que jamais seria um grande, e o jogo era deles! Então Remo diminuiu para o São Paulo, Teixeirinha empatou o jogo e no minuto final do jogo o Corinthians veio com tudo para o ataque, a boa foi rebatida pela defesa e caiu nos pés mágicos de Don Antônio Sastre que partiu do meio campo com categoria de cabeça levantada, passou por um, dois, três, quatro, defensores e ficou frente a frente com o goleiro Bino, aplicou-lhe um drible estonteante e entrou com bola e tudo, foi um dos gols mais lindos que o Pacaembu já viu até hoje!

Outros jogos ficaram marcados na história como a vitória sobre a equipe do Jabaquara por 12 a 1. 

Disputou pelo São Paulo 129 partidas, com 89 vitórias, 18 empates e 19 derrotas, marcando neste período 58 gols.

Sastre foi um gênio do futebol. O “El Maestro Tricolor” era um jogador de raríssima habilidade além de ser um grande goleador. Ele gozava de tanta popularidade na época, que um dirigente tricolor o lançou ao Prêmio Nobel.

O então técnico Oswaldo Brandão, um visionário afeito a inovações táticas, declarava abertamente que "Sastre foi quem nos ensinou a jogar o verdadeiro futebol". Para ele a presença de Sastre no Brasil foi pioneira e fenomenal. 

Sastre despediu-se dos gramados em 15 de dezembro de 1946, numa partida disputada pelo São Paulo contra o River Plate da Argentina, no estádio do Pacaembu.  A festa foi toda para Sastre que com seu belo futebol, que levou o São Paulo a conquistar três títulos em quatro anos. 

“El maestro” faleceu em Buenos Aires, no dia 23 de novembro de 1987. Sobre seu féretro havia uma bandeira do São Paulo Futebol Clube.


A este gênio do futebol a homenagem do blog Força Tricolor de hoje.

FORÇA TRICOLOR!!!